O Estrangeiro

O Estrangeiro Albert Camus




Resenhas - O Estrangeiro


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iszbellz 22/04/2024

O Estrangeiro ??
Esse livro é o resumo da filosofia do absurdo, onde ao meu ver o protagonista tem um grande vazio emocional e vive de forma indiferente e sem nenhum propósito.


?Respondi que nunca se muda de vida; que, em todo caso, todas se equivaliam, e que a minha aqui não me desagradava em absoluto.?

?Sua vida agora mudara completamente, e não sabia muito bem o que ia fazer.?

?É que nunca tenho grande coisa a dizer. Então fico calado?

?Assaltaram-me as lembranças de uma vida que já não me pertencia.?

?Nem sequer tinha certeza de estar vivo, já que vivia como um morto.?

?Neste momento, e no limite da noite, soaram sirenes. Anunciavam partidas para um mundo que me era para sempre indiferente.?
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Bre 22/04/2024

Pouco a dizer
Esse livro é bom, gosto de como Camus é simplista e até cru, mas pensa num personagem merdeiro, o pior é que ele não tem motivos?? O protagonista aqui é pura indiferença e somente.
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Liu MingYan 21/04/2024

Não gostei muito, achei entediante. Gostaria de ter gostado mais, espero que outros livros do autor sejam melhores pra mim.
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Merlocky 21/04/2024

O estrangeiro - Albert Camus
A obra de Camus apresenta pautas desconfortáveis, nos lançando numa narrativa que causa tensão e desperta nosso olhar mais existencialista. Camus nos apresenta uma sociedade ríspida e podre aos olhos imparciais e de certo modo antipáticos de Mersault, desde que ele vai ao velório da sua mãe, que vive até então num asilo. Comumente obras nesse estilo me despertam curiosidade, principalmente pela narrativa, que, em seu todo, nos faz emergir na mente da personagem, de forma que entendemos bem suas ações, pormenores que sejam.

"Sacudi o suor e o sol. Compreendi que
destruíra o equilíbrio do dia [...]"
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Claudia164 20/04/2024

Killing an Arab
Um dos livros que também mais me marcou, simpelsmente o desenrolar da história é complexo porém tão fluido e divertido que cativa qualquer um
Também é um livro de interpretações e de reflexões filosóficas de como nós seres humanos se sentimos estrangeiros ao nos distanciarmos de ideias

?Pensando bem, não era infeliz. Quando era estudante, tinha muitas ambições desse gênero. Mas quando tive de abandonar os estudos compreendi muito depressa que essas coisas não tinham real importância.?

?Essa era a sua convicção, e se algum dia viesse a duvidar dela, sua vida deixaria de ter sentido.?

?Tudo se desenrolava sem a minha intervenção. Acertavam o meu destino sem me pedir uma opinião?. De vez em quando tinha vontade de interromper todo mundo e dizer: ? mas, afinal, quem é o acusado? É importante ser o acusado. E tenho algo a dizer. ? Mas, pensando bem, nada tinha a dizer

?A partir do momento em se morre, evidente que não importa como e quando.?

?Achava isso normal, assim como compreendia muito bem que as pessoas me esquecem depois da minha morte.?

?Nesse momento, no limite da noite, soaram sirenes. Anunciaram partidas para o mundo que me era para sempre indiferente. Pela primeira vez em muito tempo pensei em mamãe. Pareceu me compreender porque, ao fim de uma vida, arranjara um noivo, porque recomeçará. lá também? lá ao redor daquele asilo onde as vidas se apagavam, a noite era como uma trégua melancólica. Tão perto da morte, mamãe deve ter se sentido liberada e pronta pra reviver tudo. ninguém, ninguém tinha o direito de chorar por ela. Também me senti pronto a reviver tudo. Como se esta grande cólera me tivesse purificado do mal, esvaziado? de esperança, diante dessa noite carregada de sinais e estrelas eu me abria pela primeira vez a ter a indiferença do mundo. Por senti-la tão parecido comigo, tão fraternal, enfim, senti que tinha sido feliz e que ainda era. Para que tudo se consumasse para que me sentisse menos só, faltava me desejar que houvesse muito espectadores no dia da minha execução e que me recebesse com gritos de ódio.?
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Silvia87 20/04/2024

Traiçoeiro
Definitivamente, um livro que causa muitas emoções. Mersault passa longe de ser uma vítima de um mau julgamento, como muitos dizem. Ele é um cínico. Pinta-se como um defensor da verdade absoluta, mas passa o livro inteiro mentindo. Ele sabe muito bem o que escreveu na carta, sabe muito bem o crime que comete, sabe muito bem que mente simplesmente para fazer as pessoas se calarem quando não o agradam. A retórica utilizada é que é perigosa. Por passarmos a obra inteira dentro da cabeça dele (ao menos aparentemente), é um caminho mais fácil tomarmos o que ele diz por verdade. Mas quem disse que esse narrador é confiável?

É uma obra excelente, sem sombra de dúvida, ainda que o próprio autor, à época da escrita, acabasse concordando com a filosofia absurdista "pregada" pela narrativa. É uma história que transcende as páginas e faz um alerta: apesar de ter sido escrito como uma justificativa filosófica, o protagonista está errado, e o vilão não é o árabe ou o promotor, mas o próprio Mersault.
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clara 19/04/2024

Nunca tinha lido nada de camus e gostei bastante da escrita. a grande marca do livro é a indiferença do personagem em todas as situações, seja diante da injustiça ou diante do próprio destino sendo questionado. ele viveu a vida sem pensar em futuro, consequência, razão? foi só vivendo, sem maiores indagações. se acostumou a tudo
clara 19/04/2024minha estante
praticamente estrangeiro à própria vida




katrine25 16/04/2024

Foi uma leitura maluca, nunca tinha tido contato com os livros de Camus. Eu gostei da forma que ele escreve porém ás vezes ficava cansativo ler, o protagonista tem grande culpa nisso, mas não desgosto totalmente da construção dele, eu interpretei tudo como uma grande metáfora? foi uma leitura boa.
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Alessandra.Jungblu 15/04/2024

Minha primeira experiência com Camus
Pela primeira vez, fiquei em dúvida se deveria escrever uma resenha agora. Acabei de ler O Estrangeiro, minha primeira experiência com a obra de Camus e certamente um convite a ler novamente.
A história fala sobre Mersault, um trabalhador comum com uma forma bastante peculiar de ver a vida. No início ele é comunicado sobre a morte da mãe, que se encontra em um asilo, e vai até lá para participar do velório e do enterro. Ele se mostra completamente apático, como se fosse apenas cumprir uma formalidade. Não sabe nem a idade dela, embora tenham vivido juntos por boa parte de sua vida. É justamente essa apatia que permeia toda sua história, mesmo quando mata o árabe e enfrenta todas as consequências do julgamento, da prisão, da condenação. Pensando sobre a obra, penso que o estrangeiro é o próprio Mersault. A palavra "estrangeiro" remete a alguém que vem de fora, que não é de uma determinada região e não pertence a uma determinada cultura. E ele é justamente alguém que não pertence "ao mundo", que está à margem das emoções mais comuns ao ser humano e ao que se espera dele. Claro que ele "faz o que deve ser feito": trabalha, tem relacionamentos, tem amigos, cuida da própria vida e de seu sustento. Mas não "sente o que deve ser sentido", não "reage da maneira certa", não "pensa o que deve se pensar". Isso causa muita estranheza, principalmente no momento do julgamento: ele é julgado com base na cultura e na subjetividade daquelas pessoas, e pouco se compreende sobre quem realmente é aquele homem e o que o fez cometer aquele crime. Em algum momento esse livro me lembrou muito O Idiota, de Dostoiévski - tanto na estranheza que o personagem provocava quanto na passagem em que a questão da pena de morte é debatida.
De modo geral gostei da leitura e me fez querer conhecer mais sobre a obra de Camus. Comecei por este por sugestão de outras pessoas e fiquei bastante curiosa. A história de Mersault é impactante, e é considerada parte da fase do "absurdo" do autor.
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Mcavoy 14/04/2024

Tanto faz
Sinceramente, achei tão sla esse livro que agora, depois de um bom tempo que eu já li, não consigo lembrar de praticamente nada, enquanto tem livro que estão tão penetrados na minha cabeça a anos que eu não esqueço de jeito nenhum.
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Guilherme.Gomes 13/04/2024

Primeira obra do Camus que leio e a fiz buscando entender a ideia de "Absurdo" que o autor abordava. Mersault, o personagem, é um cara que não se implica em nada. Não demonstra sofrer perante a morte da mãe ou mesmo se indigna com o vizinho maltratando um cachorro. Nada. O cara simplesmente vive. Além disso, é um narrador que nada fala sobre si, na verdade, parece acompanhar o que acontece consigo "de fora". Tudo isso causa uma sensação estranha (pelo menos, me causou) durante a leitura, quase que uma revolta pela apatia do cara. E é esse desconforto, esse incômodo que seria O Absurdo, a constatação da total falta de sentido nas ações do nosso herói. Gostei muito, da história, da escrita e de como Camus expressou sua filosofia dentro da obra. Como diria uma pesquisadora do autor, "Meursault é estrangeiro ao mundo, a si mesmo e ao leitor, ?precisamente porque procuramos nesse personagem e em sua história um sentido que ele constantemente nos nega?.
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dudinhamakonha 12/04/2024

Absurdo
Camus consegue nos colocar frente ao absurdo da vida de uma maneira incomum. ao nos depararmos com um personagem tao indiferente à vida, percebemos que a experiência humana é, de fato, desprovida de sentido inerente. a trama inteira é construída para nos fazer refletir sobre o que é a vida sem dar a ela um sentido, sem pintá-la com nossas próprias cores. o resultado é uma vida inteira de "tanto faz".

essa posição pode ser muito confortável, já que as desgraças da vida parecem não ter tanto peso, afinal, podemos nos habituar a qualquer circunstância. por outro ponto de vista, nos tornamos limitados, frouxos e passíveis. e os momentos bons, aqueles que a maioria de nós anseia, se tornam apenas momentos comuns, indignos de serem apreciados e contemplados.

assumir a posição de mero espectador da própria vida nos torna deficientes de todo o espectro de sentimentos e vivências possíveis da experiência humana. em vez de uma vida repleta de cores de inúmeras tonalidades e intensidades, ficamos limitados a uma paleta cuja única cor constituinte é o cinza.
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