O estrangeiro

O estrangeiro Albert Camus




Resenhas - O Estrangeiro


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Alessandra.Jungblu 15/04/2024

Minha primeira experiência com Camus
Pela primeira vez, fiquei em dúvida se deveria escrever uma resenha agora. Acabei de ler O Estrangeiro, minha primeira experiência com a obra de Camus e certamente um convite a ler novamente.
A história fala sobre Mersault, um trabalhador comum com uma forma bastante peculiar de ver a vida. No início ele é comunicado sobre a morte da mãe, que se encontra em um asilo, e vai até lá para participar do velório e do enterro. Ele se mostra completamente apático, como se fosse apenas cumprir uma formalidade. Não sabe nem a idade dela, embora tenham vivido juntos por boa parte de sua vida. É justamente essa apatia que permeia toda sua história, mesmo quando mata o árabe e enfrenta todas as consequências do julgamento, da prisão, da condenação. Pensando sobre a obra, penso que o estrangeiro é o próprio Mersault. A palavra "estrangeiro" remete a alguém que vem de fora, que não é de uma determinada região e não pertence a uma determinada cultura. E ele é justamente alguém que não pertence "ao mundo", que está à margem das emoções mais comuns ao ser humano e ao que se espera dele. Claro que ele "faz o que deve ser feito": trabalha, tem relacionamentos, tem amigos, cuida da própria vida e de seu sustento. Mas não "sente o que deve ser sentido", não "reage da maneira certa", não "pensa o que deve se pensar". Isso causa muita estranheza, principalmente no momento do julgamento: ele é julgado com base na cultura e na subjetividade daquelas pessoas, e pouco se compreende sobre quem realmente é aquele homem e o que o fez cometer aquele crime. Em algum momento esse livro me lembrou muito O Idiota, de Dostoiévski - tanto na estranheza que o personagem provocava quanto na passagem em que a questão da pena de morte é debatida.
De modo geral gostei da leitura e me fez querer conhecer mais sobre a obra de Camus. Comecei por este por sugestão de outras pessoas e fiquei bastante curiosa. A história de Mersault é impactante, e é considerada parte da fase do "absurdo" do autor.
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Mcavoy 14/04/2024

Tanto faz
Sinceramente, achei tão sla esse livro que agora, depois de um bom tempo que eu já li, não consigo lembrar de praticamente nada, enquanto tem livro que estão tão penetrados na minha cabeça a anos que eu não esqueço de jeito nenhum.
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Guilherme.Gomes 13/04/2024

Primeira obra do Camus que leio e a fiz buscando entender a ideia de "Absurdo" que o autor abordava. Mersault, o personagem, é um cara que não se implica em nada. Não demonstra sofrer perante a morte da mãe ou mesmo se indigna com o vizinho maltratando um cachorro. Nada. O cara simplesmente vive. Além disso, é um narrador que nada fala sobre si, na verdade, parece acompanhar o que acontece consigo "de fora". Tudo isso causa uma sensação estranha (pelo menos, me causou) durante a leitura, quase que uma revolta pela apatia do cara. E é esse desconforto, esse incômodo que seria O Absurdo, a constatação da total falta de sentido nas ações do nosso herói. Gostei muito, da história, da escrita e de como Camus expressou sua filosofia dentro da obra. Como diria uma pesquisadora do autor, "Meursault é estrangeiro ao mundo, a si mesmo e ao leitor, ?precisamente porque procuramos nesse personagem e em sua história um sentido que ele constantemente nos nega?.
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dudinhamakonha 12/04/2024

Absurdo
Camus consegue nos colocar frente ao absurdo da vida de uma maneira incomum. ao nos depararmos com um personagem tao indiferente à vida, percebemos que a experiência humana é, de fato, desprovida de sentido inerente. a trama inteira é construída para nos fazer refletir sobre o que é a vida sem dar a ela um sentido, sem pintá-la com nossas próprias cores. o resultado é uma vida inteira de "tanto faz".

essa posição pode ser muito confortável, já que as desgraças da vida parecem não ter tanto peso, afinal, podemos nos habituar a qualquer circunstância. por outro ponto de vista, nos tornamos limitados, frouxos e passíveis. e os momentos bons, aqueles que a maioria de nós anseia, se tornam apenas momentos comuns, indignos de serem apreciados e contemplados.

assumir a posição de mero espectador da própria vida nos torna deficientes de todo o espectro de sentimentos e vivências possíveis da experiência humana. em vez de uma vida repleta de cores de inúmeras tonalidades e intensidades, ficamos limitados a uma paleta cuja única cor constituinte é o cinza.
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lequeer 10/04/2024

?Hoje mamãe morreu. Ou talvez ontem, não sei bem?
Eu nao tenho nem palavras para descrever este livro?

?Para que tudo se consumasse, para que me sentisse menos só, faltava-me desejar que houvesse muitos espectadores no dia da minha execução e que me recebessem com gritos de ódio.?

Eu adoro clássicos pq eles são atemporais? E nesse, Camus nos apresentou, a meio século atrás, uma filosofia que ainda, e principalmente, nos dias atuais define a sociedade. A maneira que ele aborda a alienação, a falta de sentido da vida e o individualismo é muito humano, nao é atoa q esse cara ganhou um nobel!
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CaioEdu 10/04/2024

Um bom livro com algumas reflexões interessantes
Foi uma leitura bem diferente das minhas habituais, teve momentos que me perdia facilmente da leitura e senti que parecia um livro de mais de 300 paginas. Mas ao todo, eu considero um bom livro para leitura.
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Leandro137 09/04/2024

O estrangeiro
O livro é um pouco melancólico, o outro que li do autor também era, creio que esse seja o estilo de escrever de Albert Camus. Gostei bastante de O estrangeiro, a história é bem envolvente e conforme a leitura vai progredindo, tudo começa a fazer sentido. Muito bom.
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Vívian 09/04/2024

?No meio do inverno, eu finalmente aprendi que havia dentro de mim um verão invencível.? Demorei um pouco no início mas a partir do julgamento do personagem fica impossível parar.
Elianne.Franchella 09/04/2024minha estante
Preciso ler novamente.




Silver.Clara 08/04/2024

Acho que não me familiarizei com a escrita do Camus tanto quanto eu queria, mesmo assim, achei interessante os tópicos abordados e a forma que foram externados. O enredo da história é um acontecimento relativamente comum, mas a poesia envolvida em tais atos são muito loucas, te fazem pensar
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Beatriz2029 08/04/2024

Demorei a escrever essa resenha, porque foi um livro que mexeu realmente comigo. Ele de início não é um livro que te prende muito, mas quando chega na parte dois em que o protagonista é preso e acontece seu julgamento, você devora as páginas em segundos te causando um misto de sentimentos. A forma que Camus escreve essa obra é fenomenal, não é atoa que é considerado um clássico.

Após terminar o livro eu fiquei estática, porém em minha cabeça se passavam milhares de coisas, como; ?o que pode pesar mais? O julgamento interno? Ou o julgamento externo? E como cada um pode influenciar no outro?, porque o protagonista, a princípio não apresenta nenhum tipo de remorso a sua atitude, porém ao longo de seu julgamento ele começa a se questionar o que ele ?deveria? sentir e como as pessoas esperavam que ele agisse.

O protagonista passa por várias questões existenciais que te fazem pensar. O que é a liberdade? Como se libertar? Como criar coragem para se libertar? O que é a liberdade espiritual? Qual o peso de julgar alguém? E outra questão muito interessante apontada é a religião, o quanto ela pode nos libertar, ou não e do que vale a nossa crença.

Por fim, sai dessa leitura bem impactada, me questionando sobre muitas coisas, mas recomendo muito, pois mesmo que você não se impacte tanto como eu, pelo menos você terá uma boa leitura de um clássico.
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bella 07/04/2024

?Que me importavam a morte dos outros, o amor de uma mãe, que me importavam o seu Deus, as vidas que pessoas escolhem, os destinos que ad pessoas elegem, já que um só destino devia eleger-me a mim próprio e comigo milhares de privilegiados que, com ele, se dizem meus irmãos.?
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