O Estrangeiro

O Estrangeiro Albert Camus




Resenhas - O Estrangeiro


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Igor (@igormaneiro_) 29/03/2024

Como se esta grande cólera me tivesse purificado do mal, esvaziado de esperança, diante desta noite carregada de sinais e de estrelas eu me abria pela primeira vez à terna indiferença do mundo. Por senti-lo tão parecido comigo, tão fraternal, enfim, senti
Um dos meus livros favoritos. Foi bom reler depois de mais velho, pois tive uma visão bastante diferente.

Desta vez o Mersault não se tratou de um depressivo, ou um psicopata. Ele gosta de café, não gosta de prostíbulos, e percebeu, talvez tarde demais, que sua vida era feliz.

Tarde demais pra ele, mas talvez não seja para nós.

No final das contas, Camus é um grande otimista, e amava a vida, apesar de não ter nenhum sentido em si própria.
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Lanny 29/03/2024

Tanto faz?
"mas não via razão alguma para mudar minha vida. Pensando bem, não era infeliz. Quando era estudante, tinha muitas ambições desse gênero. Mas quando tive de abandonar os estudos compreendi muito depressa que essas coisas não tinham real importância."

Muito tanto faz, até não ter pra onde correr e o desespero realmemte bater. Meu primeiro contato com Camus! Gostei bastante.
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Cristiane 28/03/2024

História meio filosófica, meio confusa, fiquei na dúvida se estava pronta para esta leitura.
No geral, livro bom.
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Ehkew 27/03/2024

Leitura interesante. Personagem melancólico, me recorda O apanhador no campo de centeio, mas já adulto e sem perspectivas.
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Catarina 26/03/2024

Muito bom
O história cumpre muito bem o seu papel de deixar claro que nada importa ou faz sentido. É o tipo de livro que me faz parar e repensar todas as coisas.
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sunlight the 25/03/2024

é camus, a vida é um absurdo.
amei a escrita e me diverti horrores com o personagem principal. estou ansiosa pra ler as outras obras dele.
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tally_mour 25/03/2024

O livro escrito em primeira pessoa narra com uma escrita tão seca quanto o próprio protagonista um homem totalmente apático a tudo.
Como sempre, me adentrei no livro e senti profundamente a apátia de Mersault. Você também conhece esse sentimento, todos conhecem a sensação de estarmos distantes do que acontece a nossa volta, a sensação de se sentir um visitante nesse mundo e apenas isso, apenas uma visita a um lugar onde as coisas não nos despertam o interesse.
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Luca70 25/03/2024

"?Também eu me sinto pronto a tudo reviver."
Começarei essa resenha mencionando como Albert Camus é um gênio.
O protagonista descrito se torna absorto em uma vida de absurdos, porém, o interessante de sua construção é justamente a forma como ele lida com tal absurdismo.

ele usufrui da indiferença.

acompanhando os ideais deturpados de Meursault, somos intrigados sobre sua dualidade (a ignorância e as sensações). O protagonista (em minha interpretação) torna-se refém de dois extremos; ele possui aversão à qualquer sentido sobre a vida, pois seria a única coisa que quebraria seu ceticismo dogmático e...o emocionaria. por consequência, o mesmo prefere se agarrar em sua falta de sentido, tornando-se impulsivo ao ter uma visão egocêntrica sobre seu presente, sem pensar em futuras consequências.

livro maravilhoso para quem quiser iniciar a leitura dos livros de Camus (vulgo, minha figura paterna).
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melbernardoo 25/03/2024

Mersault, Sr. Anticristo.
Em ?O estrangeiro?, a desgraça não é capaz de abalar quem é indiferente a tudo.
Mersault é um homem que, em alguns momentos parece difícil de decifrar, mas que na realidade, é genuinamente simples em seu absurdo indiferente. Inexpressivo diante do falecimento da mãe, nada parece o abalar.

Ainda que, quando diante de uma situação irremediável em relação ao próprio futuro Mersault se mostre angustiado, nada o faz abandonar sua convicção de que nada importa demais.

Para mim, o ponto alto do livro está na forma que o Camus coloca o sol como um personagem ativo na primeira parte do livro, ao ponto que, na segunda parte do livro eu senti falta da presença direta do sol, apesar dele estar presente de forma indireta.
Durante o julgamento inclusive, Mersault afirma que assassinou o mouro por causa do sol, o que não justifica os tiros que ele dirigiu a um homem que já estava morto.
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Fernanda 23/03/2024

Nem aí com nada
Adorei, leitura curta que você lê em uma tarde. Meursault é uma personagem que me deixou bem desconfortável, mas me fez pensar muito tbm. Um verdadeiro passivão
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Wolpim 23/03/2024

O preço da indiferença diante do absurdo que a sociedade nos impõe!
Com atmosfera pesadíssima, a escrita de Camus nos concede um drama intenso e absurdo!

Meurseault é um personagem estranho que parece sempre ausente e indiferente, e isso, terá um preço que o livro discorre até um fim, talvez poético? Não sei. Depende da perspectiva. O fato é que sua angústia talvez venha do déficit de sentimento, do vazio emocional que carrega dentro de si e que retira todo sentido, todo propósito de sua vida. A primeira observação, após a indiferença sentimental, que posso descrever é a recusa da possibilidade da mudança. Porém, não é um romance comovente, dificilmente tive empatia com o protagonista, obviamente temos pena dele, especialmente no desfecho final, mas nada que traga uma grande emoção. Camus conseguiu com O estranho ilustrar seus ensaios e suas observações sobre a natureza absurda da vida e da existência. Para finalizar, Meurtsault é um estrangeiro porque a sociedade não o compreende e como não corresponde aos critérios desta sociedade, é eliminado.

Sim, a vida é absurda e todos os dias algo nos prova isso. Mas tenha cuidado, é apenas um absurdo para nós, humanos, que pensamos e buscamos significado nisso.
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Caetano.Fernandes 22/03/2024

Sei que é um livro filosófico, mas, para mim, foi como uma crônica. percebi que não seria praticante do absurdismo por diversas razões, mas a principal delas seria minha alma romântica (mais especificamente da 2a geração, com um ascendente gótico)
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