O Estrangeiro

O Estrangeiro Albert Camus




Resenhas - O Estrangeiro


1625 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


carlosmanoelt 22/03/2024

?O absurdo é a razão lúcida que constata os seus limites.?
?O Estrangeiro", de Albert Camus, é uma obra profundamente existencialista que desafia as convenções sociais e questiona os valores tradicionais da moralidade. Narrado de forma direta e desapaixonada, o livro mergulha na mente do protagonista, Meursault, um homem apático e alheio às expectativas sociais. A crítica social e a reflexão sobre a alienação humana são temas centrais, evidenciados pela frieza com que Meursault enfrenta a vida e a morte. Camus utiliza a história para explorar a desconexão entre o indivíduo e a sociedade, levantando questões sobre o sentido da existência e a busca por significado em um mundo absurdo e indiferente. Sendo esse o norte da filosofia absurdista, uma interpretação do existencialismo e exploração da falta de sentido aparentemente aleatória da vida. Em suma, "O Estrangeiro" tem argumentos sólidos e uma história aterradora, que permanece fascinante e provocativa, qualificando-se como um manifesto existencialista do absurdo.
Bia Calixto 23/03/2024minha estante
Amo esse livro! É um dos meus favoritos da vida.


carlosmanoelt 23/03/2024minha estante
também favoritei




rafamassagardi 22/03/2024

"Eu me abria pela primeira vez à terna indiferença do mundo"
O Estrangeiro nos apresenta um homem completamente alheio e estranho ao andamento da vida. Nesse contexto, todos os absurdos cometidos pelo protagonista se conectam à perspectiva que ele mesmo carrega de que o viver não têm sentido nenhum.
O desenvolvimento do enredo é bastante inteligente e reflexivo, tratando do absurdismo e existencialismo. Ademais, eu particularmente achei muito interessante o uso da primeira pessoa para representar quão frio e distante é o personagem principal. Plus, a obra inspirou Killing An Arab, do The Cure! Recomendo muuuito!!
comentários(0)comente



Bonkis 21/03/2024

Talvez por eu ter esperado algo diferente eu não consegui gostar tanto. É um livro um pouco difícil de entender tudo. Mas bom livro.
comentários(0)comente



Cami 21/03/2024

A falta de fé em Deus e na vida
Diante de tanta angústia e reflexões que esse livro pode nos causar (até porque nos identificamos com muitas reflexões e indagações trazidas pelo personagem principal), a pior coisa foi a indiferença que o personagem lida com as coisas de seu cotidiano. Ele vive no automático.
É triste viver sem acreditar em algo divino, em algo Supremo ou Maior (independentemente de religião). Passamos a viver sem sentido, sem orientação, sem motivação.
Obra clássica e famosa. Ao mesmo tempo que me provocou angústia, me provocou também felicidade ao saber que além de acreditar no Divino, consigo ver beleza e sentir emoções nas coisas simples da vida?
comentários(0)comente



Mariana Rodrigues 20/03/2024

O Estrangeiro
O Estrangeiro narra a história de um homem comum que se depara com o absurdo da condição humana depois que comete um crime quase inconscientemente. Meursault, que vivia sua liberdade de ir e vir sem ter consciência dela, subitamente perde-a envolvido pelas circunstâncias e acaba descobrindo uma liberdade maior e mais assustadora na própria capacidade de se autodeterminar. Uma reflexão sobre liberdade e condição humana que deixou marcas profundas no pensamento ocidental. Uma das mais belas narrativas deste século.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



leticia2037 18/03/2024

Muito difícil fazer uma resenha sobre esse livro.

meu primeiro contato com as obras de Camus, achei uma escrita incrível e cheia de emoção, mesmo com a "falta de emoção" de nosso protagonista.

no começo interpretei sua apatia como algum sinal de depressão, mas agora acredito não se tratar disso. Estrangeiro, nesse contexto do livro, vai ser alguém que não se encaixa no que a sociedade propõe, que não entende ou não liga para o dito como "moralmente social".

sua mãe morreu, mas, enquanto todos esperam por rios de lágrimas, ele não chora em momento algum, não quer ver o corpo, só quer terminar o dia.

seu patrão lhe oferece uma vaga na filial em Paris, ele não liga, não se anima, poderia ir se fosse obrigado, mas não "desgosta" de sua vida atual então não vê porquê mudar.

em determinado momento ele diz só enxergar o hoje e o amanhã, ele não para para sentir remorso de algo do passado.

mas, na minha percepção, ele não quer que as coisas que faz sejam "por acidente", ele cometeu um crime sem querer, então fez com que seu ato não fosse mais apenas um acidente.

toda essa fase em seu julgamento, toda essa melancolia de não ser permitido de falar, de não quererem escutá-lo, essa visão dele de se sentir fora de sua própria vida, de ter tanta gente falando sobre seu futuro e ele não ser uma dessas pessoas, ao ponto que depois de todo o desconforto e as esperanças frustradas ele apenas aceita seu destino sem querer mais ser escutado...

terminei essa semana, e já sinto vontade de lê-lo novamente.
comentários(0)comente



bluerised 17/03/2024

Ele é muito fd-se pra tudo. é vazio. o mundo pode cair e ele simplesmente não tem reação nenhuma, chega a ser insensível, mas alguma coisa faz você criar alguma espécie de sentimento bom sobre ele, seja pouco ou muito pouco. enfim, é difícil descrever esse livro, mas é muito bom e te deixa preso até o fim.
comentários(0)comente



Gustavo666x 16/03/2024

Hoje, mamãe morreu. Ou talvez ontem, não sei bem. Recebi um telegrama do asilo: "Sua mãe faleceu. Enterro amanhã. Sentidos pêsames." Isso não esclarece nada. Talvez tenha sido ontem.

Assim, somos introduzidos à nossa viagem ao absurdismo de Albert Camus.
Para Camus, a vida não tem sentido, e a busca de um sentido transcendental é uma tentativa absurda. Mas, se o sentido é criado por nós em nossas cabeças e, quando morrermos, deixará de existir junto conosco, então por que dar tanta importância às coisas?
Esse vazio é vivido na pele por Meursault, que leva uma vida ausente de sentido e perspectivas, não se sentindo afetado em momento algum pelas situações deprimentes ao seu redor, sendo somente um hedonista que só se vê prejudicado ao ser distanciado de seus prazeres carnais, como o sexo e seu vício em cigarros.
O personagem constantemente regido pelo "tanto faz", como se nada tivesse tanto peso assim em sua vida, e ao ser submetido a perguntas sobre alguma situação sensível, não hesita em dar uma resposta fria, sem senso empático ao próximo.
Camus disse que, na sociedade, todo homem que não chora no enterro da mãe pode ser condenado a morte. Meursault não demonstra mais do que ele sente, e por isso, podemos sentir empatia em alguns momentos ou até mesmo nos identificar.
Senti uma semelhança absurda entre Meursault e o personagem Travis do filme "Taxi Driver" de 1976, dirigido por Martin Scorsese. Quando pesquisei, descobri que Paul Schrader, escritor do filme, usou o existencialismo de Camus como inspiração. Muito interessante!

No mais, melhor do que um filósofo criar apenas um conceito, é ter a proeza de conseguir torna-lo também um clássico literário fantástico! Muito bom!
comentários(0)comente



Daniel 16/03/2024

Me senti burro
Confesso: não sei se entendi o final do livro. Não que eu não tenha ficado satisfeito com a conclusão, mas acho que as camadas mais filosóficas passaram voando e eu não consegui registrar.
Daí eu relí o último capítulo. E gostei ainda mais. Mas continuo achando que alguma coisa me passou desapercebida. Quase como se o sentido último da angústia e plenitude do existencialismo do personagem estivessem na minha frente mas eu não conseguisse enxergar. Estranho esse sentimento, mas é justamente por ele, e por ter acompanhado a melhor construção de um protagonista que já li, que este é um dos melhores livros e não foge ao título de "um clássico".
comentários(0)comente



Ricardo 16/03/2024

Estranho/estrangeiro
Cara, que escrita envolvente e que livro fantástico.

O estrangeiro é a história de um homem estranho/estrangeiro/apático/indiferente em relação a tudo e a todos. Até que acontece uma epifania?

É um livro potente, intenso e, sinceramente, muito difícil de resenhar. Recomendo demais.
comentários(0)comente



Bruna 15/03/2024

Com certeza um dos livros mais difíceis para se fazer uma resenha que já li, talvez por ser um texto que gere uma comoção muito pessoal, com diversas formas de ser interpretado e absorvido. É uma literatura do absurdo, mas ao mesmo tempo tão próximo e real. Mersault, o protagonista é absolutamente perturbador na sua forma indiferente de existir, beirando ao psicopatismo. Por outro lado, isso gera no leitor um efeito contrário, um excesso de sensações por esse ?não sentir? do protagonista. Para mim fica claro nesse texto que o autor quer nos fazer pensar sobre o ser humano como ser racional, mas não muito, certo? Racionalizar demais é estranho, esquisito e você pode ser julgado por pensar demais e sentir de menos.
comentários(0)comente



Marcelo 15/03/2024

Absurdo que nos mobiliza
Acho que é a segunda vez que leio o livro? já faz tanto tempo que li a primeira vez e a sensação é que foi outra leitura? por isso essa quase vertigem do ?acho?.
Um livro de impacto .. óbvio? o potente Camus. Mas um livro que hoje me perguntaria : se Camus fosse reescrever ?O estrangeiro? trazendo em tela o homem do século XXI, o que será que viria? Sim? porque o nosso absurdo hoje é outro? não é mais a possível indiferença (aquela) do de outrora ?
Uma outra coisa é sobre o sentido mesmo do ?estrangeiro?? quem é o estrangeiro? Aquele que não pertence ao lugar onde está e não pertence mais ao lugar de onde veio? mas o que fazer com isso!? Embora me sinta um herdeiro da influência desses existencialistas? para mim brincar e sorrir parecem-me mais aprazíveis hoje.. mais existencialista lúdico divino?
comentários(0)comente



hanul_ 13/03/2024

O Estrangeiro é uma obra muito rápida de se ler, o que contrariou minhas expectativas. Achava que, mesmo pela pouca quantidade de páginas, seu conteúdo seria mais denso. Ledo engano. Ao menos, se nos prendermos só a escrita das páginas.

A história de Meursault é muito simples. Após a morte de sua mãe, uma série de eventos o levam a ser preso.
É engraçado que, a primeira vista essa história pareça muito complexa. Não tenho dúvida de que outros grandes escritores escreveriam 900 páginas com um enredo desse, enveredando para a psicologia criminal, social, talvez até mental. Quem sabe desenvolvendo um mistério, focando nas relações, na investigação. Quem sabe? Na realidade, usando a expressão favorita de Meursault, tanto faz. Quem escreveu o livro foi Albert Camus e, o protagonista de Camus, é um homem até que simples.
Um homem comum. Tem trabalho, um apartamento, alguns colegas, algumas garotas. A verdade na minha visão é que, ele provavelmente passaria a vida toda sem nenhum problema, se não tivesse feito o que fez. Mas, quem sabe o que teria acontecido também? Tanto faz.

A verdade é que é muito mais difícil resenhar esse livro do que parece. De início, eu achava que o protagonista seria alguém verdadeiramente detestável no sentido mais literal da palavra. Mas não me deparei com isso, na realidade, senti grande grau de simpatia pelo mesmo, conforme a trama avançava. Dei até risada com algumas de suas reações e de como as pessoas reagiam a ela, como o juiz o chamando de "sr. anti-cristo". Na realidade acho que Meursault é alguém mais feliz do que qualquer pessoa que virá a existir na Terra.

Da mesma forma, é ímpar, como, em suas palavras, ele é julgado por não ter seguido o que a sociedade espera das pessoas em um determinado papel, não por ter realmente cometido um crime. Acho que, apenas esse aspecto da obra renderia outro livro completo.

Achei uma obra particularmente espetacular, mas, se me perguntarem publicamente qual minha opinião, direi a eles, que, no fundo, tanto faz.
comentários(0)comente



1625 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR