O estrangeiro

O estrangeiro Albert Camus




Resenhas - O Estrangeiro


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linaekiet0 02/02/2024

O abismo do absurdo
Essa é minha primeira leitura do Albert Camus, apesar de já tê-lo conhecido e ser encantada pela sua pessoa, inicialmente precisamos admirar suas obras.

O estrangeiro, um dos clássicos que abordam o absurdismo de Camus e que dizem valer a pena ser lido e relido.

Segue com um protagonista distante de si próprio, alheio diante suas emoções e normas impostas pela sociedade.

Mersault é um personagem apático, o ser condenado por um crime que não cometeu.

Devo confessar que de imediato pensava que apenas era apresentado como um protagonista indiferente, adotando a forma de viver alheia. Angustiante como esse personagem se vê apático a tudo que lhe é apresentado a sua vida, o cotidiano, cansativo e constante.

Algo que nos deixa envoltos a estarmos ligados no piloto automático.

Uma leitura curta, que trás reflexões precisas.
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jusousan 02/02/2024

O estrangeiro Camus
Fleumático. É assim que eu descreveria o personagem principal, Mersault. No mais, passivo quanto a tudo e a todos. Nos poucos livros que já li, ainda não tinha me deparado com um enredo igual.

O autor Albert Camus brinca com o leitor e nos oferece reflexões baseadas principalmente na ética filosófica de vida que nos incomodam e, ao mesmo tempo, nos estimulam. Dualidade sensacional.

Mersault se mostra um forasteiro diante da sociedade. Ao mesmo tempo que o protagonista sente-se liberto das convenções sociais, talvez, para a sociedade, o mesmo esteja preso na sua própria caverna de Platão.

Mersault vive sua vida. De acordo com o seu próprio entendimento. É algo tão ruim assim?

No decorrer da história nos deparamos com o adentro do outro, de pouco em pouco, na vida do protagonista. É perceptível, entretanto, que quanto mais o outro se espreme para adentrar o mundo de Mersault, temos a falsa percepção que o personagem esteja, enfim, compreendendo a sua própria existência, a dos outros e, além disso, libertando-se da sua própria ignorância. Porém, o que vemos é seu próprio declínio.

A partir disso, temos o começo do ápice da história. O protagonista é obrigado a conformidades e emoções forjadas para o agrado social. E o final fica ao seu critério. Mersault sai mesmo, afinal, da sua caverna interior?
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selene111 01/02/2024

?
Ele é uma pessoa muito distante de si mesmo, por isso ele é estranho. Para ele tanto faz como tanto fez.
E o que causa mais essa estranheza é o fato de coisas absurdas acontecerem e a narrativa continuar no mesmo ritmo.

O livro é bom e muito interessante, me fez enxergar coisas que passava despercebido antes.
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mariaexp 31/01/2024

É muito fácil se identificar com o personagem e sua ignorância quando olhamos para como lidamos com muitas situações do cotidiano
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Clara 30/01/2024

O absurdismo em "o estrangeiro"
"Do fundo do meu futuro, durante toda esta vida absurda que eu levara, subira até mim, através dos anos que ainda não tinham chegado, um sopro obscuro, e esse sopro igualava, à sua passagem, tudo o que me haviam proposto nos anos, não mais reais, que eu vivia."

O estrangeiro, de Albert Camus, retrata a vida de Mersault, um cidadão médio da cidade de Argel, apático e alheio ante os acontecimentos ao seu redor. Assiste indiferente ao velório da sua mãe e, no dia seguinte, inicia um relacionamento irregular com Marie, sua ex-colega de trabalho, até que os acontecimentos o levam a matar um árabe na praia: sem qualquer premeditação, quase que inconscientemente, esse homem culpa o sol escaldante pelo crime que cometeu. A meu ver, a obra delineia com rigor a vida do homem que se depara com o absurdo e creio que esse seja o objetivo do Camus: apresentar o pensamento camusiano em forma de narrativa.
Mersault, por sua falta de escrúpulos e sua indiferença, é moralmente condenado em seu julgamento pelos atos pregressos ao crime cometido, recebendo a pena capital. Para mim, a segunda parte do livro é a mais interessante. O clímax é o absurdo dando "quatro batidas secas na porta da desgraça"... As reflexões ficam cada vez mais intrigantes e nem mesmo a condenação parece abalar Mersault, na verdade, ele parece aceitá-la; para ele, a partir do momento em que se morre, não importa como e quando, o destino é o mesmo, e aceitar isso o torna livre num mundo não livre, onde todos parecem buscar amparo nas religiões, ideologias... (Por isso ele enfrenta o capelão e por isso eu acho essa parte tão legal)
Acredito que estou longe de compreender por completo a filosofia de Camus, mas meu grande desejo é a entender por inteiro. Inclusive, escrevo estas notas a partir da releitura da obra. Filosofia costuma travar um pouco meu cérebro XD
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Yuri.Nogueira 30/01/2024

And now I'm allowed to live once again
Fantástico!

Uma esplendorosa digressão acerca da absorção dos estímulos do mundo, do propósito & reação, causa & efeito, tomada de decisão, atribuição de sentido. Ser o estrangeiro, no fim das contas, talvez signifique ser, dentre todos, o menos ausente.
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Fernanda.Burkert 29/01/2024

Sem palavras!
Meu primeiro livro do Camus e a história me prendeu tanto que devorei o livro em horas. Uma leitura fluida, envolvente e muito bem construída.
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Marina516 29/01/2024

Esse é um livro que resume como eu acho que os homens pensam, universalmente (tirando o grande acontecimento do livro, isso tá reservado pra um nicho de outra ordem)
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yasm1m_ 28/01/2024

Reflexões
Esse livro mexeu muito comigo, em parte porque vivencio a apatia do personagem principal dia após dia. A escrita é fluida, e o autor consegue colocar em palavras expressões e sentimentos que todos nós, em menor ou maior grau, já vivenciamos. Recomendo muito.
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Bia 28/01/2024

Achei angustiante como o personagem se vê apático a tudo que lhe passa, a sua vida. Refleti nesse aspecto, vamos seguindo uma rotina constante, que nos deixa anestesiado a tudo a nossa volta. Livro espetacular, quero reler depois de um tempo
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Emille Dias 28/01/2024

O livro é bem curto, de leitura rápida, mas muito interessante!

Você se pega a todo momento tentando desvendar algum padrão psicológico na mente do protagonista, por mais complexos e desconexos que sejam seus pensamentos (pelo menos pra mim, uma pessoa ignorante na área da psicologia).

Camus consegue te deixar angustiado com toda a confusão mental do personagem principal. É um livro que te leva a refletir sobre o pior da natureza humana.

Um clássico recomendadíssimo!
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