A mulher de trinta anos

A mulher de trinta anos Honoré de Balzac




Resenhas - A Mulher de 30 anos


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Raquel.Furchinetti 03/04/2024

Balzac entrou para meu coração
Apesar da estória ter muitas incongruências (de modo proposital e vai entender o porquê), ser meio doida, eu simplesmente amei. Achei sinceramente que iria odiar esse livro e fui positivamente surpreendida. A escrita tão sóbria, incisiva e ao mesmo tempo poética do Balzac me conquistou. A estória também apesar de trágica e talvez por causa disso, vai te arrastando pelo livro e até que você chegue ao final, não consegue parar de ler. Eu amei muito e já quero ler outros livros dele.
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Tamires Felix 19/01/2024

Surpresa!
Confesso que demorei um pouquinho a me sentir conectada a leitura, mas acabei gostando muito, principalmente da parte em que Balzac retrata a protagonista aos 30 anos. Pois, apesar do título, o livro nos apresenta a vida de Júlia desde a juventude até a velhice. Porém, de uma maneira não muito convencional.
Em suma, eu, uma mulher de 31 anos fiquei positivamente surpresa por perceber que um escritor/homem conseguiu colocar em palavras muito do que nós mulheres sentimos e enfrentamos. Obviamente, não concordo com tudo e nem me sinto representada, pois é preciso levar em consideração a época em que a obra foi escrita, mas confesso que Balzac me impressionou muito e pretendo ler mais obras dele.

"O casamento, instituição sobre a qual se apoia hoje a sociedade, impõe seu peso somente a nós, mulheres: para o homem a liberdade, para nós os deveres. Dedicamos a eles toda a nossa vida, eles dedicam a nós apenas raros instantes."
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completamenteavoada 31/12/2023

Onde foi parar o Marquês de Vandenesse?
Gostei do Final? Gostei! Achei assustador? Achei. Mas tipo, o Balzac esqueceu o Charles Vandenesse no churrasco e ainda não assimilei o título ser "mulher de 30 anos" se ele desenvolveu as atitudes femininas além dos 30. Mas enfim, terminei essa leitura nos 45 do segundo tempo kkkkkkk
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AnaP14 02/06/2023

.
A leitura exige atenção: em algumas partes o tempo passa lentamente, logo em seguida passam-se décadas de uma só vez; o narrador também muda em determinadas partes da obra. O autor faz uma crítica pertinente à uma sociedade de aparências, sendo esta a mais presente e forte no decorrer da obra.
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Livrônica 02/06/2023

Não me lembro muito do conteúdo do livro, mas sei que, para Balzac, aos meus 40 anos, eu seria uma velha quase perto da morte.
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livxzz 26/02/2023

?os melhores corações são às vezes bem cruéis?
esse foi meu primeiro contato com um livro do Balzac, e sinceramente, não sei como começar a falar o que achei dele.
o romance me prendeu totalmente do início até a metade, mas depois eu senti que começou a ?desandar?, as informações ficaram confusas, como se apenas tivessem sido ?jogadas? ali pra tentar dar um encerramento, o que não me permitiu aproveitar tanto assim a leitura.
por outro lado, a maneira como o escritor aborda a feminilidade, sentimentalismo, maternidade e casamento no século XIX - ainda mais com uma protagonista feminina - me deixou simplesmente encantada, até perdi a conta de quantas marcações eu fiz enquanto lia.
eu recomendaria esse livro se você também é fascinado nessas questões assim como eu, mas não esperem um enredo totalmente coerente e nexo.
a história como um todo não é ruim, apenas mal encerrada, se não fosse por esse fator, com certeza teria favoritado!
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Manu5 08/11/2022

Tinha tudo pra ser 5 estrelas até...
Eu fiquei muito curiosa pra ler Balzac depois da aula de um curso, então fui ler, achei o começo do livro muito bom, chorei com a metade do livro e o final não gostei, as partes finais ficou arrastada, mais com certeza vou ler outras obras do Balzac pois a escrita é muito boa.
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Fernanda 29/05/2022

A ilusão e sua consequência: a agonia nas relações
Obra impactante de perfis femininos (embora perfis masculinos não fiquem de lado, o foco é no que sentem, pensam, em como se iludem e como sofrem as mulheres destacadas em seus estereótipos da obra) do século XIX. A protagonista Julia tem sua história contada e recortada (interrompida) quando a narrativa se volta especialmente para sua filha Helena. Esta também é analisada psicologicamente, diante do que vive ao sair de casa, em busca do que acredita ser a felicidade conjugal de um modo que a sociedade julgava inapropriado e indevido. Entre agonias, desesperos e réstias de satisfação que logo se dispersam por receio da crítica social burguesa, as personagens transformam suas vidas num pesar ainda mais profundo e irremediável, diante dos fatos e das situações que ocorrem, indo de encontro ao que era esperado e almejado por corações ingênuos e influenciados por uma noção ilusória do que é o amor numa convivência diária de conhecimento das fraquezas e misérias dos seres envolvidos. Há um looping emocional que prevê os horrores que ocorrerão e que passa de geração para geração, ele começa numa situação entre pai e filha e termina numa ação entre mãe e filha. Balzac foi genial criando e analisando personagens tanto física quanto psicologicamente. As descrições dos cenários são fabulosas e auxiliam deveras na composição da obra como um todo.
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Queridolivro0 05/05/2022

Leitura reflexiva e agradável ?
Gostei muito da história, acho que Balzac quis nos mostrar com esse romance todas as imperfeições do ser humano, sua vulnerabilidade e inclinação para os prazeres do mundo.

Acredito que tudo na vida é questão de escolha e temos que conviver com as consequências e foi isso que percebi na trajetória da Julie, ela começa o livro como uma moça mimada sem conhecimento de mundo que vive em um casamento infeliz, uma vida totalmente futil, mas termina como uma mulher madura que tem que lhe dar com erros do passado e redenção no presente.

Enfim para aqueles que tem certo receio em ler Balzac, digo que leia sem medo, sua linguagem mesmo sendo filosófica é também fluida.
Super recomendado com certeza?
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Amanda2676 03/11/2021

Gostei, mas achei o enredo bem jogado em algumas partes. No geral oq faz a obra ser interresante, para mim, é o retatro que Balzac faz das mulheres - em pleno séc 19 .
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Rod. 22/09/2021

Apesar de não criar uma identificação pela personagem, é uma bela obra e nos traz uma ótima reflexão sobre os infortúnios de ser mulher.
Muito interessante como o autor apesar de homem e de viver no século XIX, conseguiu retratar tão bem os dilemas da alma feminina.
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Erica 26/08/2021

Transformador
Li este livro em 2021, aos 29 anos, no ano em que completo 30 anos. Por favor, mulheres de 29, leiam! Apesar da época em que foi escrito, considerei os dramas vivenciados por Julia muito compatíveis com os dramas da mulher de 30 anos contemporânea. Impossível não se identificar. Certamente este é um livro que contribui para nossa evolução enquanto mulher. Balzac nos compreendeu como ninguém!
Well 26/08/2021minha estante
Como dizer a idade de forma sútil, para que poucos entendam? "sou uma mulher balzaquiana" hahaha
um ótimo livro!




Luhbeka 05/08/2020

O primeiro do Balzac que li na vida e que me fez perceber como perdi tempo lendo coisas inferiores
A primeira vez que ouvi falar de Balzac foi por meio de uma conversa num restaurante com amigos mestres em literatura. Eles falaram com tanta admiração da obra de Balzac que pensei "Uau! Quero ler isso um dia".
Pois bem, chegou meu próprio aniversário de 30 anos e me propus a ler uma de suas obras mais famosas e que apelidou as mulheres dessa década como "Balzaquianas". Vi que era relativamente curto, então achei que em menos de uma semana leria.
Ingenuidade. Quão surpreendente é a riqueza e a densidade analítica dessa obra e que ainda foi escrita de forma tão acessível! Me senti com 15 anos de novo, quando li Machado de Assis pela primeira vez.
Não à toa Balzac ser considerado um dos grandes pioneiros do Realismo Literário, quem já leu e se apaixonou por Machado de Assis e Dostoiévski precisa se dar a chance de conhecer o homem que fundamentou o caminho deles.

Quanto ao livro em si: não vou nem tentar resumir tudo que se pode aprender em tão poucas páginas. Por mais que desaprove vários dos comportamentos das mulheres retratadas nessa obra, como mulher, senti minha alma sendo tão cruamente exposta nas angústias e pensamentos secretos das personagens que quase duvidei se o autor dessa obra de fato era um homem. A trajetória da vida de Júlia para se tornar a marquesa D'Aiglemont expõe a fragilidade quase universal de tantas mulheres de depositarem a redenção de suas vidas aos ombros do amor romântico obtido por meio de homens falhos. Arrisco dizer que qualquer mulher, em qualquer período histórico, vai se identificar com o luto do príncipe encantado que Júlia passa.
Tantas problemáticas da alma feminina são tão honestamente reveladas nessa obra: a relação mãe-filha, que infelizmente em algumas de nós nos gera tão profundas marcas; o constante jugamento social contra as "mulheres com impetuosidade masculina" me fez perceber que a mulher de força sempre foi mal quista, em detrimento da moça adolescente e ainda iludida, "que tem uma docilidade absolumaente desejável", como é visto muitas vezes de várias formas diferentes na obra. Talvez a face da alma feminina que mais me apaixonou ter sido retratada por Balzac foi o sofrimento existencial solitário da mulher que percebe logo na juventude que o mundo ao seu redor não lhe cabe.

Balzac com esse livro conseguiu tirar o título de autor favorito do meu coração, até então ocupado por Machado de Assis e, logo em seguida, Dostoiévski.
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Luh 18/01/2018

Ideias Reunidas Que formaram um livro clássico
Ao contrário dos livros tradicionais, A Mulher de 30 anos não foi concebida pra ser um livro. São publicações sucessivas para um jornal, que compiladas formaram o clássico.
É um livro muito legal pra gente ler aos 30 anos, pois logo de cara a gente se identifica com muitos dos anseios da protagonista ali expressos.
Balzac, como grande mestre da palavra sabe entrar no universo feminino e trazer à tona muitos sentimentos que mós mulheres trazemos bem escondidos no íntimo de nosso ser.
Não significa que concordo com muitas das atitudes da mulher, mas eu a entendo perfeitamente e a respeito.
Recomendadíssimo!
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