Resenhas - O Monge e o Executivo

kassya 28/07/2009

Aprendendo
Como todo livro que chega aqui em casa eu leio, não foi diferente com esse, apesar de não ser a minha eitura predileta. Mas e importante diversificar e com esse livro aprendi muito.

"Se Jesus tinha tanta influência sobre as pessoas, nós devemos prestar atenção no que ele tinha a dizer sobre liderança. Por que ele era muito bom nisso."

Talita.Lobo 17/05/2021

O livro narra a história de um executivo de sucesso que vira monge e ministra aulas de liderança em um monastério. Alguns homens e mulheres de ?sucesso? em suas carreiras passam a semana neste ?retiro espiritual? para aprender na prática como podem orientar, liderar e inspirar as pessoas que estão sob seu comando nas mais diversas esferas de atividades da vida. A pretensão do livro é diferencias autoridade de relações de poder. Como é possível usar o amor e a doação de serviços e tempo na tarefa de liderar e conseguir cooperação e melhores resultados daqueles que trabalham (convivem) conosco? O livro pretende trazer pra prática ensinamentos filosóficos, pedagógicos e religiosos. É bastante presente a ideia de uma disciplina positiva e de uma linguagem não violenta.

Wellington.Vidal 24/01/2020

Liderança não tem nada a ver com poder!
Este livro trata-se de uma narrativa, que conta a história de Jonh Daily, um notável homem de negócios, que percebe a sua decadência como chefe, marido e pai. Na busca pelo resgate de seu status quo, decide participar de um retiro sobre liderança num mosteiro beneditino, sob o domínio do frade Leonard Hoffman, um influente empresário americano que abdicou de sua posição anterior em detrimento da conquista de novos ideais. Inicialmente, John Daily e os outros cinco alunos que também com alguns problemas de liderança participam do seminário demonstram uma certa dose de rigidez e ceticismo à filosofia apresentada pelo frade, mas depois chegam à conclusão de que a sua experiência é algo que não se pode desprezar. Uma das características notadas em Hoffman no mundo dos negócios foi a sua capacidade de analisar e reverter empresas que estejam em crise, transformando-as em experiências de grande êxito. Para o monge, liderança não é sinônimo de poder e sim a autoridade, conquistada com amor, empenho e sacrifício. A história traz implícita a importância da humanização quanto das relações no mundo dos negócios e como isso pode ser importante. A problemática remete ao conceito estereotipado da liderança. Há um paradoxo latente entre o racionalismo e humanismo no mundo dos negócios. A tese central é de que o “servir” é uma característica elementar na consecução dos objetivos pensados para um líder de excelência. O objetivo principal do texto é trazer conceitos fundamentais e viáveis que podem servir como parâmetro para reavaliar nossa capacidade de liderança e consequentemente, auxiliar na relação com os colaboradores, fazendo com que fique um clima de grande satisfação na empresa.

larissa leite 06/10/2022

o monge e o executivo
minha primeira impressão desse livro foi que muitos ensinamentos estavam por vir, tanto é que eu marquei diversas frases, que seria impossível escrevê-las todas aqui.
mas esse livro é recheado de ensinamentos, a palavra que é citada aqui como Jesus foi o melhor líder que já existiu, me cativou profundamente. e o melhor foi que não colocou nenhum tipo de religião, só simplesmente disse que Jesus sabia liderar, e esse é o ponto.
a parte mais interessante, para mim, foi os significados das palavras, e as ações a serem tomadas diante delas. como por exemplo, o amor. no livro, ele explicou que, ao pensar em amor, estava sendo confundindo sentimento com ação. você sabe, a partir do momento em que tenho sentimentos positivos a respeito de alguma coisa ou alguém, posso dizer que os amo. geralmente associamos amor com bons sentimentos. os gregos usavam o substantivo ágape e o verbo correspondente agapaó para descrever um amor incondicional, baseado no comportamento com os outros, sem exigir nada em troca. e o amor da escolha deliberada. quando Jesus fala de amor no Novo Testamento, usa a palavra ágape, um amor traduzido pelo comportamento e pela escolha, não o sentimento do amor. isso eu achei muito interessante, por assim dizer.
e uma das coisas que mais me interessou, foi a diferença entre liderança, poder e autoridade, isso eu frisei bastante.

Liderança: é uma habilidade que pode ser aprendida e desenvolvida por alguém que tenha o desejo e pratique as ações adequadas. liderar é influenciar.
se liderar é influenciar os outros, como desenvolver essa influência? como levar as pessoas a fazer o que desejamos ? como receber suas idéias, confiança, criatividade e excelência, que são, por definição, dons voluntários? esses são alguns pontos que fazem um líder se questionar.

Poder: é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer.

Autoridade: a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal.

outro modo de diferenciar poder de autoridade é lembrar que o poder pode ser vendido e comprado, dado e tomado. as pessoas podem ser colocadas em cargos de poder porque são parentes ou amigas de alguém, porque herdaram dinheiro ou poder . isto nunca acontece com a autoridade. a autoridade não pode ser comprada nem vendida, nem dada ou tomada. a autoridade diz respeito a quem você é como pessoa, a seu caráter e à influência que estabelece sobre as pessoas.

Senna Moreira 06/03/2021

Uma história sobra a essência da liderança
Um livro sobre liderança, ótima leitura para quem quer entender as características, atitudes e comportamento de um verdadeiro líder.
O livro conta de uma forma narrativa, a história de John, com problemas em liderar sua equipe na empresa e já afetando sua
vida pessoal, decide então passar uma semana em um monastério aprendendo sobre liderança com um monge que antes tinha sido um executivo de sucesso.
Leitura válida para todos, aplicando os ensinamentos do livro em seu dia a dia, te ajudará a quebrar crenças, atitudes negativas e ser uma pessoa melhor em seu trabalho, ciclos de amizades e família.

Frank Rayka 08/04/2020

Perfeito!
Já havia recebido muitas recomendações desse título, que eu considero um clássico da liderança, mas, nem de longe imaginei que era tão bom assim. Por diversas vezes durante a leitura me senti comovido e tocado pelos ensinamentos. Doar-se a alguém que nem conhecemos não é fácil mas, o livro faz isso parecer prazeroso e dificilmente você vai resistir a fazer ao menos um teste...
Leitura simples e impactante!

Marlon Teske 12/09/2013

Você já sabe o que fazer
Depois de uma longa maratona de livros de fantasia, passei pela biblioteca da empresa para buscar alguma não-ficção. Fracassei, pois dentre eles, foi justamente O Monge e o Executivo que me chamou a atenção.

Como é de praxe neste tipo de literatura voltada para pessoas sem tempo ou sem o hábito da leitura, ele tem um texto extremamente simples em suas poucas páginas, podendo ser vencido rapidamente. Aliás, se o autor tivesse ido direto ao ponto, duvido que o livro teria mais do que vinte laudas.

A história gira em torno de John Daily, um administrador que está passando por dificuldades no trabalho e na família. Por insistência da esposa (e por uma coincidência não explicada e que se torna irrelevante quanto ao nome "Simeão"), ele aceita participar de um retiro espiritual em um mosteiro onde irá rever seus conceitos sobre liderança e os rumos de sua própria vida.

Neste lugar pitoresco e isolado John se encontra com meia dúzia de personagens (que até possuem nomes, mas se o próprio autor James Hunter não faz questão de utilizá-los mais do que meia dúzia de vezes, não serei eu a fazê-lo) e com uma verdadeira lenda viva dos negócios, um guru da boa administração chamado Len Hoffman que optou pelo isolamento "quase completo" anos antes.

Len e John poderiam estar sozinhos no livro que o resultado seria o mesmo, mas talvez visando mostrar pontos de vista diferentes na história, foram incluídos vários outros personagens tão caricatos que na maior parte do tempo o autor se refere a eles simplesmente de acordo com as suas profissões: o pregador, a enfermeira, a treinadora, o sargento... E não tenha dúvidas: são estereótipos (bem forçados) de pessoas que atuam em cada uma destas áreas.

Vinte segundos depois do primeiro encontro entre eles, todos os envolvidos começam a lançar citações diversas de outros autores com pequenas pausas entre elas para que as personalidades (inconstantes) dos envolvidos guiem a conversa de John e Len. Esta fórmula se repete durante a semana inteira, até que enfim o final do retiro chega, todos os personagens desaparecem como chegaram e nenhuma das questões apresentadas no início é realmente resolvida.

É um livro de auto-ajuda para lideranças de equipes, e devido as citações (e algumas teorias extremamente resumidas mas que podem ser entendidas) cumpre razoavelmente este papel. A história não tem pé nem cabeça, mas não é por causa dela que (ao menos em teoria) você o estará lendo. Todas as conversas no curso e até mesmo as pequenas rixas entre os personagens caricatos só estão ali para fazer volume no texto, e nem assim ele chega na casa das 150 páginas. Tá fácil.

Lido em Setembro de 2013

Tábata 26/01/2021

Surpreendentemente bom
O livro é bem curto, mas tem uma leitura muito leve e dinâmica. Me surpreendi bastante pois achei que seria mais um livro de auto ajuda para o trabalho. Porém mesmo não trabalhando fora, tirei muito proveito do livro, que trata não somente sobre liderança, mas como podemos ser pessoas melhores em nossas relações com os demais. Recomendo e em breve lerei a continuação.

carolina 30/05/2020

Chato pra caralho. Espero ter realmente a paciência de um monge algum dia e conseguir terminar.

Cristine.MAller 24/01/2021

Tudo começa por uma escolha
"Tudo começa por uma escolha", acredito que essa frase sintetiza tudo o que esse livro traz sobre a essência da liderança.

Diversos conceitos são trazidos à discussão como o que é poder e autoridade. Ser líder não é inato, o líder se constrói através de ações e comportamentos desenvolvidos no dia a dia.

E o comportamento é uma escolha, ser líder é uma escolha. Tome suas decisões com sabedoria.

#reflexões

Alberto 02/03/2021

Bons ensinamentos, história fraca
O livro começa até com uma boa introdução da história, mas logo se transforma em um mero pano de fundo para colocar-nos em uma sala de aula, com alguns poucos e rasos personagens, recebendo lições de liderança, que são o foco total do livro ? o título poderia ser "O Coach e os Alunos" rsrs. Os aprendizados são bons, apesar de não muito profundos, mas dá para assimilar alguma filosofia dali.

Julia2797 13/02/2021

Revigorante...
"O Monge e o Executivo", de James C. Hunter, trata sobre um homem chamado John Daily. Um homem de negócios, bem sucedido, que certo dia, percebe que vem fracassando como chef, como marido e como pai.
Em uma tentativa desesperada de tomar o controle da situação, por influência de sua esposa, ele resolve participar de um retiro sobre liderança em um mosteiro. Lá, ele conhece outros cinco alunos e Len Hoffman, um influente empresário americano que abandonou tudo em busca de um novo sentido para a sua vida. No mosteiro, Len Hoffman recebe o nome de irmão Simeão.
O livro traz diversos ensinamentos sobre liderança. O verdadeiro líder, possui autoridade, ou seja, ele influencia as pessoas para trabalharem voluntariamente. Tudo isso requer uma enorme doação pessoal, ou seja, sacrifícios. Envolve o amor ágape, dedicação, paciência, bondade, humildade, dar atenção, valorização e incentivo às pessoas, ser sincero, respeitoso, honesto e comprometido. Em outras palavras, para liderar é preciso estar disposto a servir.
Recomendo a leitura. ;)

rain 05/05/2022

Um livro totalmente fora do contexto!!! Perfeito!
Ok, normalmente eu sou contra livros de autoajuda e afins, mas esse livro me pegou totalmente de jeito. No começo achava que seria mais um livro sobre Deus e religião, mas ai que me enganei lindamente. O livro tem como foco principal a liderança, mas não deixa de abordar outros tópicos como o amor ágape, felicidade e afins. Além de utilizar ótima referência de personas na história, eu realmente sai dessa leitura completamente como um novo objetivo, recomendo muito a leitura. É ótima até pra ressaca literária!

Dav 01/06/2021

O Servo - Como no título original
Temos aqui um best-seller de auto ajuda. Já adianto que não gosto de livros de auto-ajuda, mas este aqui até que não foi tão ruim assim.

O livro está dividido em 7 capítulos, cada um deles se passando em um dia da vida do protagonista enquanto ele está num monastério....

>Prólogo :
Resumo da vida adulta do protagonista, Jonh Daily. Um homem comum da classe média/alta que parece estar vivendo uma "maré de azar".
Uma série de coincidências na história de Jonh e algumas do presente o levam até o mosteiro cristão João da Cruz. Aparentemente, um líder famoso do mundo secular se tornou monge lá.
É neste ambiente, após a primeira noite de sono, que a história começa

>Capítulo Um - As definições:
Os outros personagens começam a aparecer. Junto à Jonh, outras seis pessoas estão presentes no monastério como visitantes. Todas são líderes. Uma coisa a pontuar: todos são esteriótipos, não só é suas profissões, mas em suas descrições físicas e mentais. Dá pra ver isso no protagonista, em especial.
Parece-me que os indivíduos apresentados são apenas um veículo oco pra carregar a mensagem do autor. Por sorte, o que foi passado até agora, tem sido positivo e construtivo.
A história contou sobre o primeiro dia na nova rotina e a primeira aula ministrada pelo Monge Simeão, Ex-CEO de mega sucesso. Aqui fica claro que diálogos inteligentes/interessantes não são as especialidade do autor.

>Capítulo Dois - O velho paradigma:
A narrativa segue girando quase completamente em torno dos diálogos de Simeão com os outros seis visitantes. Bem, não sei se dá pra chamar de diálogo, o que acontece é basicamente uma continuação ou um reforço de uma mesma forma. Mesmo quando Greg fala (que é quem geralmente apresenta um contra-ponto), é apenas uma colaboração pra retórica do autor.

>Capítulo Três - O modelo:
Óbvio que o modelo máximo de liderança seria Jesus Cristo. Nenhuma surpresa até agora, vinda do autor; É irônico o próprio autor usar a voz de um dos personagens para se auto-congratular por não ficar o tempo todo fazendo propaganda do cristianismo.... bom, é exatamente isso que ele faz
Em contra-partida, o processo que ele delineia traz as ações que não são exclusivas da doutrina cristã. A manifestação do sacrifício, da ética e da boa vontade são prerrogativas biológicas.
As próprias características utilizadas para descrever o modelo máximo vêem de toda parte do mundo secular. A própria construção da figura histórica de Jesus tomou muito emprestado do passado e de sua época, assim como os escolásticos também foram acrescentando com o mover dos anos. Não consigo entender a tendência centralizar tudo em torno de uma crença prévia, mas tudo bem. Perdoo o autor pois até agora estou conseguindo tirar proveito dos ensinamentos mais práticos

>Capítulo quatro - o verbo:
Sedimentação do amor Ágape como modelo de liderança. Simeão faz o exercício linguístico se escrever o ato de amar, não como puro sentimentalismo, mas categoriza todas as ações que o caracterizam.
Neste capítulo foi interessante a associação feita entre o que tem de comum nos atos de amor com os atos de liderança genuína. Em partes parecia um tantinho forçado

>Capítulo Cinco - O ambiente
Uma série curiosa de apontamentos sobre workspace. Este livro seria ainda melhor se fosse um "Não-ficção".
A dinâmica entre as personagens as vezes beira o infantil. Mais uma vez, o que salva o livro é o conteúdo em si. É inegável que possui ótimos conselhos e práticas.

>Capítulo seis - a escolha:
Comentários interessantes sobre a práxis. A apresentação da auto-responsabilidade e da criação dos hábitos/segunda natureza foi bem posta. Achei a abordagem sobre o determinismo e o behaviorismo um tanto superficiais.


>Capítulo sete - A recompensa
A conclusão lógica para tudo o que foi trabalhado. Me surpreendi por não ter um apelo cristão tão forte. O último encontro foi marcado pela iniciativa pessoal de cada membro e sua decisão de se tornar um líder pautado no Amor.

>O epílogo
Um final feliz, mas com uma perninha pra puxar uma continuação da história


No geral, diria que gostei do livro. A história em si é fraca, mas possui o seu valor intrínseco nas citações e conselhos que Simeão (e os outros personagens, as vezes do nada) fornecem. Não esperava nada fenomenal de um livro de auto ajuda. Pra quem gostou do pouco que foi citado aqui, recomendo buscar obras de não-ficção que tratam com mais seriedade (e até carinho) sobre liderança e etcs

Paloma Esteves 23/07/2020

Excelente
Um ótimo livro que ensina técnicas de como poupar dinheiro. Excelentes ensinamentos.
Recomendo.