O livro das citações

O livro das citações Eduardo Giannetti
Eduardo Giannetti




Resenhas - O Livro das Citações


7 encontrados | exibindo 1 a 7


morganuoos 11/12/2022

que livro bom meu deus!!!!! serio tem uns filósofos muoto fodas aqui, e te fazem refletir muito adorei tudo, desde as frases mais dimpçes ate as mais complexas
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cpedras 15/07/2022

Muito além das citações
As citações, escolhidas e organizadas cuidadosamente pelo autor ostentam uma coerência lógica em todos os capítulos. Há a todo tempo a sensação de que o autor nos guia à distância nos variados temas abordados por um sem-número de pensadores. Quem já tem por hábito selecionar aforismos poderá se surpreender com a vastidão dos assuntos objeto das citações. O livro é bastante enriquecedor e vai muito além da pretensão narcisística de sua utilização como fonte de informações para causar boa impressão em redes sociais. Há ideias muito profundas em muitas linhas que merecem detida reflexão do leitor. Trata-se de um livro muito enriquecedor para o autoconhecimento. Em uma palavra: excelente!
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martins 10/03/2021

!
um bom livro para ler antes de dormir e refletir... mas isso não faço. apesar de tudo, senti que meu cérebro cresceu em 60% GENIAIS!
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Biblioteca Álvaro Guerra 09/09/2019

À maneira de um cento ("mosaico literário") renascentista, este é um livro feito inteiramente de fragmentos de outros livros. O prefácio é uma coleção de citações sobre a inutilidade dos prefácios; a conclusão reúne passagens sobre a arte de concluir. Fruto de três décadas de garimpo, tudo nele é tomado de empréstimo - tudo foi cuidadosamente peneirado e pinçado de um patrimônio intelectual abrangendo distintas tradições e 25 séculos de contribuições à filosofia, ciência e literatura universais. Não se trata de uma simples coletânea de provérbios, aforismos ou ditos espirituosos. Trata-se, como define o subtítulo, de "um breviário de idéias replicantes": um livro que identifica um conjunto de feixes temáticos, junta pontos cruciais da árvore genealógica de cada um deles e ilustra com profusão de exemplos - verdadeiras famílias de indagações e conjecturas, reflexões e inquietações humanas - sua capacidade de propagação na história das idéias. O livro das citações está estruturado em quatro grandes temas: o uso da linguagem; a busca do saber; a conduta individual e a ética cívica. Ao longo de 36 capítulos, o leitor poderá perambular prazerosamente ao acaso, como na companhia de um amigo a quem se retorna, e encantar-se com coleções de citações encadeadas que nos levam da "ansiedade do tempo" ao "ponto de vista cósmico"; da "fome execranda do ouro" ao "feitiço da linguagem"; do "elogio do sono" a "amor, sexo, amizade"; de "a civilização entristece" aos "efeitos morais e intelectuais dos trópicos". Por que ler os clássicos? A resposta pode ser encontrada em cada página deste livro. Servindo-se com habilidade de milhares de fragmentos e fazendo da disposição ordenada dessa multiplicidade de trechos a matéria-prima de uma obra original, Eduardo Giannetti oferece ao leitor nada menos que um cosmos vivo de citações. Basta abrir O livro das citações ao acaso e desfrutar do prazer estético e cognitivo que emana do singular arranjo de peças deste luminoso mosaico.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535912432
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jota 14/02/2014

O selecionador no campo do pensamento
O Livro das Citações (subtitulado Um breviário de ideias replicantes) encerra ditos de inúmeros pensadores, economistas, escritores, artistas, cientistas, etc., desde antes da era cristã até os primeiros anos da década passada (a edição é de 2008).

É dividido em quatro seções ou partes. Na parte I as citações estão agrupadas sob Ler, Escrever, Ser Compreendido; a seção II se refere à Formação de Crenças e Busca do Conhecimento; na III elas dizem respeito a Ética Pessoal: Vícios, Virtudes, Valores; na IV trata-se a Ética Cívica: Economia, Sociedade, Identidades. Completam o volume: Coda: a arte de terminar, Notas, Glossário de nomes de pessoas, Índice onomástico e Sobre o autor.

Grande parte do conteúdo do livro tem a ver com filosofia. Tanto assim é que o autor mais replicado é Nietzsche (são 81 citações do filósofo alemão), seguido de outros grandes como Aristóteles, Sócrates (através de Platão), Schopenhauer, Montesquieu, Bertrand Russell, etc. Alguns textos de Nietzsche chegam a ocupar uma página inteira e pode acontecer de que quando você chega à última linha já nem se lembra mais do que leu na primeira (e desde quando filósofos tratam de alguma coisa com simplicidade?). Mas também encontramos aqui ditos de Carlos Drummond de Andrade, Goethe, Machado de Assis, Dostoievski, etc.

O volume pode ser bastante interessante para quem deseja fazer um contato inicial com a filosofia e disciplinas afins sem muito sofrimento mas também sem grande profundidade. Não se deve esperar nada parecido com, por exemplo, O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder: aqui são apenas citações mesmo, nenhuma historinha para embalar ideias, nenhum comentário do selecionador. Para quem busca recreação vai ser meio que certa perda de tempo ler o volume pois vai se divertir muito pouco: não é como naquelas conhecidas antologias de Ruy Castro, em que predominam humor e ironia acima de tudo.

Então o livro de Eduardo Giannetti tende a agradar mais quem busca alguma reflexão (ainda que o humor também faça pensar, não?) e a propósito lembro-me agora de uma citação em que o autor dizia que quando sonhamos somos exagerados, agimos como um rei ou algo assim, e quando temos de refletir, pensar, agimos como um mendigo. Gostei dela mas por um descuido não a anotei nem me lembro o nome do autor: não sei se é exatamente assim tampouco, mas a ideia é essa mesmo: refletir, meditar com profundidade sobre algo cansa, não é mesmo? Melhor sonhar...

Tem de tudo um pouco em O Livro das Citações e abaixo vão alguns exemplos do que se pode encontrar nessa leitura. Escolhi apenas citações curtas, aquelas que achei mais curiosas ou interessantes:

Uma pessoa comum maravilha-se com coisas incomuns; um sábio maravilha-se com o corriqueiro. (Confúcio; século IV A.C.)

Quanto mais bem formuladas estejam as ideias, quanto mais explícitas elas forem, menor será sua eficácia: uma ideia clara é uma ideia sem futuro. (E. M. Cioram; 1957)

Nada se pode dizer de tão absurdo que já não tenha sido dito por algum filósofo. (Cícero; século I A.C.)

Os filósofos (...) raramente, se é que alguma vez, convencem uns aos outros, e uma discussão entre dois filósofos lembra quase invariavelmente um diálogo de surdos. (Alexandre Koyré; 1957)

Quando dois seres humanos estão perfeitamente contentes um com o outro podemos assegurar-nos, as mais das vezes, que eles se enganam. (Goethe; sem data)

Se computarmos em termos de tempo, é possível que em cinquenta anos tenhamos tido meia dúzia de horas razoáveis. (Emerson; 1850)

Pergunte-se a si próprio se você é feliz, e você deixa de sê-lo. (John Stuart Mill; 1873)

Aquele que nega possuir vaidade normalmente a possui de forma tão brutal que instintivamente ele fecha os seus olhos diante dela para não se ver obrigado a desprezar a si mesmo. (Nietzsche; 1886)

Eu não consigo encarar sem desconforto a ideia da vida sem trabalho; o trabalho e o livre jogo da imaginação são para mim a mesma coisa, eu não derivo prazer de mais nada. (Freud; 1910)

Cem anos depois de Marx, sabemos da falácia de seu raciocínio; o tempo livre do animal laboruns [animal trabalhador] nunca é gasto em nada a não ser no consumo, e, quanto mais tempo ele adquire, mais gananciosos e vorazes se tornam seus apetites. (Hanna Arendt; 1958)

A última: Se você deseja uma descrição de nossa era, eis aqui uma: a civilização dos meios sem os fins; opulenta em meios para além de qualquer outra época, e quase para além das necessidades humanas, mas esbanjando-os e utilizando-os mal porque não possui nenhum ideal soberano; um vasto corpo com uma alma esquálida. (R. W. Livingstone; 1945). Isso foi escrito há quase setenta anos e permanece verdadeiro, não?

Bem, acho que ninguém deve ler o volume com muita pressa, tudo de uma vez (a leitura pode ficar monótona, você vai bocejar, certamente) e então aproveitar melhor todo o conhecimento que ele encerra. Seria mesmo interessante tê-lo sempre por perto para consulta de vez em quando e, se for o caso, até utilizá-lo em trabalhos escolares, reforçar um ponto de vista que temos, qualquer coisa assim. Fora as ressalvas, esse trabalho do Giannetti pode ser bastante útil para alguns leitores.

Lido entre 07 e 14/02/2013.
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Wallace 30/12/2012

Um bom livro de cabeceira
É um livro para consumir devagar, degustando cada citação, entendendo todo o contexto que o autor (se é que pode chamá-lo assim, já que não tem uma palavra própria) quis dar conforme a ordem que ele vai citando.
Achei muito interessante, embora não fosse isso que eu esperava. Se você está procurando um livro com citações interessantes, bonitas, inteligentes ou engraçadas para usar no seu dia-a-dia, não é isso que você procura. Esse livro trata-se de um monólogo do "autor" onde ele utiliza as palavras de outros personagens históricos e conhecidos. Logo, ele utilizou citações que pertençam ao contexto que ele quis dar ao seu livro e não um acervo de frases pra você postar no Facebook quando estiver sem o que dizer. Uma ideia bastante original, por mais contraditório que pareça!
Tanto é, que, conforme fui chegando ao final, fui ficando entediado, pois as citações se tornaram monótonas, como se o "autor" tivesse perdido o interesse em entreter o leitor... Mas recomendo mesmo assim!!
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Peterson Boll 04/11/2010

Fonte gigantesca para frases de subnicks
Se torna entediante bem antes da metade. Otimo apenas para usar as citações como subnicks de Rede Sociais.
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