O caderno rosa de Lori Lamby

O caderno rosa de Lori Lamby Hilda Hilst




Resenhas - O Caderno Rosa de Lori Lamby


148 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Jorlaíne 25/04/2023

Se poesia não vende, vamos vender put@ria!
Essa leitura causa um enorme choque! Esse é um livro que eu não sei que nota dar nem como analisar ??.
Temos uma protagonista de 8 anos que narra a forma como é prostituída pelos pais e como gosta disso. Esse é apenas o início do texto que tem um desenrolar surpreendente.
A linguagem é infantil, por ter uma narradora de oito anos, mas também é extremamente pornográfica.
O outro grande assunto na narrativa é a vida do pai de Lori que é considerado um grande gênio pela sociedade, mas que não consegue vender sua obra, pois o público que a lê é muito pequeno, então vê-se obrigado a escrever pornografia para sustentar a família. Aqui temos a crítica da autora que precisou percorrer esse caminho para que sua obra fosse consumida. Enfim, tem muita coisa pra analisar nesse livro.
Eu nunca senti tanto asco, repugnância, indignação, surpresa e choque com uma leitura. Recomendo!
Olha, Hilda, que nó você deu na minha cabeça!
aartemesalva-nat 25/04/2023minha estante
Jorlaíne, li o livro de Ovídio que é do Século 1 d.C. (especificamente 16 d.C) e me surpreendi, fiquei com vergonha de fazer a resenha. Pois, não teria coragem de colocar o título que eu realmente queria na resenha: "Um clássico da p*taria lírica". ?


Jorlaíne 25/04/2023minha estante
Seu título ficou ótimo, Natália ??


Heloísa 28/06/2023minha estante
Vou lê




Pseudokane3 02/10/2010

Glupt (em primeira pessoa):
Fui sexualmente molestado na infância e, para além de qualquer trauma psicológico que isto tenha me gerado ou não, na época em que os fatos aconteceram, eu me divertia, eu me excitava, eu QUERIA, considerando-se o que me restava de inocência pueril. Foi justamente isto o que eu percebi aqui, sendo-me inevitável e obrigatória a identificação, que não fica só no limiar conteudístico, mas extravasa a genialidade metalingüística, citacional e narrativa da autora. Genial, pura e simplesmente. Para se ler e passar para a frente! (WPC>)
comentários(0)comente



Lu Rodrigues 01/01/2023

Atordoante!!!
Não recomendo para quem não aceita bem o fator surpresa explícita.

No geral: gostei pela originalidade.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Rafael Bonfim 01/08/2022

Sujo, nojento... Atemporal.
Nas próprias palavras de Hilda, este livro é uma grande banana na cara dos editores. Editores machistas. Hilda já era grande mas não vendia. Seu editor a pede que escreva bandalheiras e ela vai além e vende muito. Este livro só é sensível para quem não entende as figuras que Hilda usa. Leia além.
Destaque para o conto "A moça e o jumento" que é um marco escrita erótica/pornográfica.
comentários(0)comente



Wags 12/02/2017

A famosa banana
Na minha entrevista favorita de Hilda Hilst, feita em 1990, pelo lançamento de "O Caderno Rosa de Lori Lamby" ela diz: "Não é um livro, é uma banana", satirizando o fato de agora sim fazer algo rentável, estou me apessoando muito com a obra da dona Hilda, e fico até meio triste, pois se ela fosse escritora em outro país talvez ela se saísse muito melhor em matérias de vendas e reconhecimento, mas quem sabe não teríamos as pérolas da Trilogia Pornográfica, que está longe de ser pornografia. A bandalheira fica em segundo plano, quando vimos a crítica refinada que Hilda joga ao mercado editorial, que durante quarenta anos de carreira só "cuspiu na sua cara", como ela mesma diz.
O livro é muito controverso sim, chocante, mas acima de tudo muito engraçado, eu consigo até pensar na Hilda escrevendo as páginas e rindo com um deboche imenso enquanto tecia sua pornografia pra crianças, como uma forma de vingança, ou simplesmente uma grande brincadeira pra assustar os falsos moralistas e cidadãos de bem, que tanto existem pelo Brasil afora.
Hilda é ferrenha, certeira e não deixa passar nada, além de ser muito flexível, mesmo sendo menos sério, esse trabalho ainda conserva a boa prosa hilstiana cheia de armadilhas para que o leitor se safe, e que obtenha sua recompensa ao final, final esse que é uma grande surpresa, e um alívio (eu pelo menos achei uhahuahau).
Lori Lamby é totalmente repugnante. Repugnantemente extrovertido, repugnantemente engraçado e repugnantemente bom. Agora entendo Alcir Pécora (meu bom amigos dos seiscentos ibéricos, e agora da obra hilstiana) quando ele dá motivos do porque ler Hila Hilst, e creio ser uma leitura obrigatória para manter viva a imagem de uma das maiores escritoras do século XX no Brasil, e também como uma forma de dar justiça a uma figura genial que tanto tempo foi escondida pelas crueldades do mercado editorial brasileiro. E, por fim, parafraseando Hilda: "Eu espero que dessa vez me leiam na cápsula, no bonde, no avião, nos banheiros também".
Érica Costa 12/02/2017minha estante
AMEI?!


Priscilla Akao 05/04/2017minha estante
Concordo! O livro é antes de tudo muito engraçado. Consigo imaginar as "tias" lendo e revirando os olhos ( de excitamento e nojo ao mesmo tempo!)




Ewerton35 01/07/2022

O escárnio de Hilda Hilst
Publicado em 1992, O caderno rosa de Lori Lamby deu início a fase obscena da carreira de Hilda Hilst. Pequeno, polêmico, subversivo e grandioso com críticas ácidas e bem humoradas.

Lori, uma menina de 08 anos decide se prostituir, com consentimento dos pais, e documentar TUDO. Descreve todas as experiências em detalhes, relata da forma mais crua e madura (eu diria) o desenrolar de suas relações e as recompensas de seu trabalho.

Como porta de entrada pra obra da autora foi excelente, em poucas palavras ela choca e consegue ser clara e enfática na mensagem que quer passar, o livro se encaminha para uma reviravolta que se faz mais notória e perceptível a intenção do material chocante, não é atoa que o livro segue dando o que falar mesmo após seus 30 anos de lançamento. BRILHANTE.
comentários(0)comente



Gi Santos 01/08/2023

A escrita da Hilda é fantástica, mas fiz confusão com esse livro, que é composto de fragmentos de um outro, que já havia lido previamente, por isso foi uma (re)leitura rápida.
comentários(0)comente



Marcelo217 12/02/2022

PESADO (!)
O livro passa dos limites do aceitável. É desconfortável pela forma como a personagem Lori descreve tudo que acontece com ela. A relação com a família, com os homens que tem contato com ela. Tudo é muito direto e chocante.
Tão chocante que eu nem percebi a crítica ao mercado editorial, só vim entender no posfácio.

Admirei a coragem da autora. A escrita é simples e direta, assim como o arranjo do livro. O assunto é pesado e muito dificil de se ler na calma. Não chega a ser bom nem ruim, apenas desconfortável.
savio.jacyntho 20/05/2022minha estante
confesso que essa resenha me deixou curioso pra ler




Nana 22/02/2023

O livro mais difícil que eu já li, e com certeza vou passar um longo tempo pra superá-lo. você passa a maior parte do livro com nojo e repulsa
comentários(0)comente



Arya4 20/05/2022

GENTE?
MORRI. TÔ CHOCADA. Tem que ter estômago pra ler esse livro hein....eu entendi a crítica do livro,mas é tão desconfortável de ler que você só entende bem no final.
comentários(0)comente



joaoggur 15/10/2023

O caderno rosa de Hilda
Julgar este livro parece-me estranho. Digo, definir minha nota é um trabalho árduo. Não pela ambiguidade da obra; e sim, tentando buscar o que ela representa.

Tenho pena daquele que le isto sem o devido contexto. Se for o caso, deparará com um texto grotesco (coisa que realmente vem ao caso), e taxará Hilda Hilst como, no mínimo, alguém mórbido. Este livro é, como a própria autora já definiu, uma ?banana ao mercado editorial?. Em suma, Hilda faz uma crítica (implícita; mas ferrenha) ao mercado editorial Brasileiro vigente no final da década de 80: por mais de cinquenta anos dedicou-se ferozmente a ?literatura séria?, sem o devido reconhecimento: talvez, apelando desta forma, pode ter algum reconhecimento. E não confunda ?apelação? com ?sensacionalismo?; a crítica ao falso moralismo perpassa toda a obra.

Se tende ao conservadorismo moral ou tende a ter estômago fraco, não vá. Se está disposto a ver a genialidade de Hilda Hilst, isto é um prato cheio.
comentários(0)comente



Flávio 03/07/2020

Que Hilda tem uma escrita incrível isso muitos já sabem, mas nesse livro em si, ela encarna um personagem de um jeito que não conseguimos pensar que não seja uma criança escrevendo. Os pormenores que ela consegue passar deixam tudo mais agoniante. Entramos na história mesmo sem querer.

Com certeza, fácil não é uma palavra que consiga ser atribuída a uma obra que a cada frase vai deixando tudo mais desconcertante.

Uma escrita crua. Uma leitura um tanto quanto desconfortável. Um fim intrigante.
comentários(0)comente



Marco Antonyo 23/07/2012

o repulsivo é cria de nosso descuido
Repulsa é o que qualquer humano sexual e mentalmente sadio sente ao iniciar a leitura deste livro. De alguma maneira ele retrata realidades. E tudo o que existe de vil na boçalidade humana nos incomoda e, por isso, preferimos não ver. Mas, não ver não faz com que o repugnante não exista. E algumas vezes o repulsivo é cria de nosso descuido e cresce dentro de nosso próprio lar.
comentários(0)comente



148 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR