Angústia

Angústia Graciliano Ramos




Resenhas - Angústia


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Ana Lu 03/01/2024

Que livro maravilhoso. eu o li em 2022, mas é um dos livros da literatura brasileira que eu mais gosto, e exprime justamente o que o próprio título nos traz: angústia. a angústia de uma vida triste que o personagem levou, as expectativas que foram por água abaixo, os hábitos e pensamentos insalubres? é uma leitura fluida que te mantém preso à história e faz você sentir na pele as coisas relatadas.
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Igaço 29/12/2023

Angustiante
Graciliano consegue fazer o leitor sentir a angústia do personagem. Seus períodos descritivos conseguem levar quem lê para dentro da cabeça de um homem perturbado. Me senti totalmente sufocado lendo o livro. Do começo ao final, livro perfeito.
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Giovanna.Takahashi 24/12/2023

366 páginas de Angústia
Esta é uma daquelas obras no qual é quase impossível oferecer uma classificação, visto que, tanto a maestria de sua execução quanto a proeza narrativa de seu autor são inquestionavelmente brilhantes. Contudo, não raro é o questionamento que essa leitura fomenta de ?por que cargas d?água esse livro existe em primeiro lugar??

Gostando ou desgostando, fato é que esta obra não pode em nenhum momento ser acusada de ?propaganda enganosa?. Ela narra, expõe e transpassa fielmente - e até demais, se me permite dizer - aquilo que foi proposto em seu título: Angústia. 

Graciliano, como um prosaico chef, serve ao leitor, em uma resplandecente bandeja de desgraça psicológica, a Angústia das mais variadas e inventivas formas: Angústias para todos os gostos e paladares, bem como para todos os estágios de deterioração mental imagináveis.

Portanto, foste avisado, caro leitor, e, se depois desta resenha, ainda escolheste adentrar o tortuoso labirinto, bem? não posso fazer nada além de desejar-lhe um pesaroso ?boa sorte?.

Claro que os ?Fuvestinos de plantão? não tiveram escolha se não abrir os braços e aceitar o abismo freudiano cavado por Graciliano Ramos e experimentar, em primeira mão, o pesadelo que atormenta a mente instável de Luís da Silva - o protagonista da narrativa. Aqui presenciamos uma das mais profunda submersões psicológicas já traçadas na literatura brasileira, acompanhando o afloramento da paranoia e da obsessão - sementes pequenas que germinam e rapidamente colonizam a psique com suas raízes puídas - e como estes sentimentos expandem-se e roem como ratos a consciência e o âmago do personagem. Com Luís da Silva vivenciamos delírios tão vívidos e mutáveis que passamos a encarar o mundo como uma tapeçaria confusa, cujas costuras entre o que separa a realidade da ficção, o presente do passado, - contido em uma memória gasta e difusa - misturam-se e sobrepõem-se, tornando por vezes impossível diferenciar o verossímil do inverossímil.

Uma obra de leitura difícil, densa e pesada, praticamente isenta de momentos prazeroso em meio às suas páginas.

Recomendaria este livro? Nunca! Arrependo-me da leitura? Não, mas imagino que eu teria sido uma pessoa mais feliz se não o tivesse lido.

Um sincero ?obrigado? para aqueles que chegaram até aqui! Boas leituras ;)
- Giovanna Takahashi
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Adamastor Portucaldo 25/12/2023minha estante
Estou na idade de fazer o que me dá prazer. Tua resenha foi muito boa pra mim. Dado que esse livro está numa pilha, vai mudar praquela outra: doação.




Leonardo Bezerra 21/12/2023

Um livro para se pensar sobre por dias a fio. Impossível não comparar com Dostoiévski, mas também seria uma injustiça porque Graciliano Ramos consegue fazer de uma maneira totalmente única e compatível com o cenário brasileiro. Gostei da ansiedade que me causou durante a leitura, porque sempre fiquei esperando por uma grande tragédia acontecer e quando aconteceu me senti entorpecido. A escrita é muito bonita e o posfácio da edição da Record ajuda a entender melhor a obra.
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Felipe1503 20/12/2023

Literalmente angustiante
Graciliano me pegou em cheio com esse livro. Foram incontáveis as vezes em que me
Peguei ofegante e angustiado com o fluxo de memória do Luís da Silva. O cara é extremamente ansioso e maluco.
Sem dúvidas um dos melhores que li no ano.
Ansioso para as próximas leituras do autor.
Karolaine 20/12/2023minha estante
Vidas secas super recomendo é o maior de tdssss sem dúvidas


Karolaine 20/12/2023minha estante
São Bernardo magnífico tbmmm


Felipe1503 20/12/2023minha estante
Já comprei Vidas Secas. Começo em breve




Jessica.valcaci 11/12/2023

Continua muito bom
O livro continua sendo muito bom, mas senti nessa releitura um pouco de angústia kkk para terminar logo, muitas coisas eu ainda recordo, creio que devo tirar mais tempo para reler as obras do graci
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ariel.paula 04/12/2023

?Os defeitos, porém, só me pareceram censuráveis no começo das nossas relações. Logo que se juntaram para formar com o resto uma criatura completa, achei-os naturais, e não poderia imaginar Marina sem eles, como não a poderia imaginar sem corpo?

É brilhante a forma como o Graciliano Ramos mergulha na psique do seu personagem atormentado por suas próprias contradições. A maestria da narrativa dessa história mergulha o leitor em um estado de melancolia compartilhada com Luís da Silva, o tal protagonista. O autor realmente urge uma teia de angústia nesse livro a cada acontecimento.
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Leticia Borges 28/11/2023

Uma leitura angustiante
Livros do Graciliano sempre me pegam pelas lembranças das histórias dos meus avós, que também são alagoanos e que têm tanto em comum com os personagens da ficção. Angústia não tem a mesma crueza da escrita dos outros livros que já li do autor, mas traz a brutalidade do cotidiano do sujeito pobre em uma capital durante o pós-independência. Tudo angustia: as lembranças, a descrição dos ambientes, as ações truncadas e os delírios que marcam a obra até o fim.
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osaif 23/11/2023

Talvez o maior desafio da vida seja lidarmos com nós mesmos.
Primeiramente: caso você queira ler o livro e seja sensível, toma cuidado por conta dos gatilhos e temas que o livro aborda ;)
?
li esse livro por recomendação de um professor, e estou extremamente grata porque esse é um dos melhores livros que eu já li.
?
Angústia é um romance circular que tem fim em si mesmo e definitivamente faz juz ao nome. Inclusive o fim do livro pode até mesmo soar confuso, mas cria um sentido quando você volta para o início da história. O leitor acompanha o narrador/personagem Luis da Silva, que após cometer um crime, começa a repensar sua vida e confundir a trama principal com memórias passadas que surgem sem muitas apresentações. Trancafiado na própria mente, o livro de início pode soar difícil pela sua escrita, porém nada mais é que o fluxo de pensamentos do protagonista, que como todos os humanos, acaba retornando para memórias e pensamentos soltos. Além disso, as sentenças se completam entre elas mesmas, algo que é resssaltado pelo posfácio e torna tudo ainda mais excepcional.

Durante minha leitura eu tive vários ritmos e sentimentos diante ao livro. O começo soava meio sem propósito, um romance que não ficava claro para onde ia chegar. Ao me aproximar quase que do meio, eu estava completamente frenética, queria terminar o livro, descobrir o desfecho, estava empenhada na história. Após isso, me deparei num ponto do romance em que eu sentia que tinha entrado num limbo, eu havia me envolvido com a história de uma forma surreal, porém não tão frenética. Por tocar em temas sensíveis eu não conseguia ler muitas páginas de uma vez, e tive que fazer diversas pausas para processar o que estava ocorrendo. Toda a história anterior havia se culminado em algo completamente complexo, bom e denso. Entrei em contato profundamente com os sentimentos de Luis e em certo ponto, também com os meus.

Agora, irei discorrer de um aspecto que eu amo nesse livro, a semelhança entre ele e meu livro quase favorito: crime e castigo do Dostoievski. A semelhança desde o começo é bem clara, protagonistas soberbos, egocentricos (inclua aqui diversos outros adjetivos negativos) e que idealizam a realidade; e o pior de tudo, é que em algum momento você vai se identificar com eles. Contudo, o ápice da semelhança encontra-se no momento do crime. Tal qual Ralskonikov, Luis martiriza-se, adoece e dá inicio há uma sequência de pensamentos perturbados. Sujeitos à própria mente desequilibrada, seus únicos contatos com a vida se tornam as pessoas que os visitam em seus quartos e suas memórias de quando ainda não haviam se rendido aos seus "instintos".

Igualmente vidas secas, o protagonista sonha em algo maior, em uma vida melhor, em que ele não se sinta tão oprimido pela sociedade que o cerca. Angústia apresenta uma aura de realismo pessimista, os sonhos e desejos da mente humana que ao entrarem em contato com uma vida seca, não se resumem a nada mais do que apenas ilusões. Ademais, ainda é possível extrair uma interpretação politica complexa do livro, porém não irei me estender aqui a respeito disso.

Basicamente, eu amo o graciliano Ramos! Suas obras são simplesmente impecáveis.

E por fim, essa obra magnífica nos traz as reflexões e desafios de viver em nossa própria mente complexa e as vezes, igualmente a de Luis, obssessiva, invejosa e problemática. Podemos tentar fugir da realidade mas nosso interior e pensamentos pertubadores sempre estarão lá. Para acabar com essa angústia Ralskonikov e Luis realizaram seus anseios mais violentos, que ficaram por muito tempo lá martelando na mente deles, até finalmente vir à tona. Realmente, talvez o maior desafio da vida seja lidar com o que não podemos escapar: nós mesmos.
Gerson 24/11/2023minha estante
"Crime e castigo" tem o elemento religioso bastante presente. "Angústia" idem?


osaif 24/11/2023minha estante
na minha visão, a religião não se apresenta tão presente nesse livro não


Sonic Judeu 18/03/2024minha estante
Adorei a resenha, é Luis, nossa mente é um lugar pertubador e estranho.




boni.gabis 22/11/2023

Angústia
Esse livro é literalmente angustiante, você se vê perdido em vários momentos e acha que está lendo tudo errado, mas tudo tem um sentido.
Luis da Silva é uma besta ao quadrado, ele vive uma vida horrível, uma trabalho chato, não possui amigos verdadeiros e aceita tudo quieto.
Marina é uma mulher de personalidade, não abaixa a cabeça pra nada, ela até pode parecer um pouco chata, mas eu consigo compreender ela em todos os sentidos.
O livro ronda numa onda de passado e presente, é até difícil de acompanhar em alguns momentos, muita coisa não faz sentido nesse livro e nem é pra fazer. O fluxo de consciência está presente em todo o momento, mas o final te deixa em dúvida do que realmente aconteceu (espero que sim), tava até duvidando do que meus olhos estavam lendo!!!!
É um bom livro, mas tem que ter paciência pra compreender as entrelinhas da escrita de Graciliano Ramos.



ps: Julião Tavares mereceu tudo o que lhe foi feito.
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nandasc 15/11/2023

Chato
Tive que ler por causa do vestibular da Fuvest, foi um dos livros que eu menos gostei.
A história é muito maçante, li li li e não saí do lugar.
Vendo por fora (lendo resumos, assistindo as aulas sobre) não parece tão insuportável, mas demorei muito mais que o necessário pra ler simplesmente pelo fato de ser muito chato
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bonfimpiva 13/11/2023

Essa é a versão do crime e castigo muito mais focada na miséria e no contexto social que causam o crime. ou seja, muito melhorrrr! ainda mais por ser brasileiro e regional!! graciliano nunca erra
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