Angústia

Angústia Graciliano Ramos




Resenhas - Angústia


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Priskila 18/07/2023

Angústia
Me surpreendeu, honestamente, que um livro cobrado em Vestibulares pudesse ser falar tão alto para mim. Sou particularmente contra leituras obrigatórias, por mais que dos livros seja uma entusiasta.
Com um quê de Crime & Castigo, Angústia esmiúça com maestria os sentimentos de um homem comum: amor, inveja, desespero e, obviamente, angústia, ao mesmo tempo valorizando os cenários e a cultura.
O final inesperado e grotesco dá ao leitor um choque de realidade em meio à poesia em que é inserido durante a narrativa.
Obrigatoriamente ou não, esse é um livro que vale a pena se ler.
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Millalud 15/07/2023

Faz jus ao título
Livro publicado em 1936 pelo escritor brasileiro Graciliano Ramos, a narrativa permeia toda a vida e as memórias de Luis da Silva, um funcionário publicado, marcado dolorosamente por recordações de uma infância hostil e de um "amor" perdido.
Sem dúvida, Luis da Silva é uma das ilustrações mais humanas que eu já vi, ainda que seja um livro difícil, por não possuir linearidade, toda a experiência de estar sempre retomando memórias, torna o livro cativante e definitivamente angustiante.
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Maddu 13/07/2023

Amei a metade pro final, mas o resto foi só pensamentos e mais pensamentos? quem pensa muito (eu) às vezes procura a leitura para parar de pensar, mas como a fuvest obrigou essa leitura, fui até o fim, com muita procrastinação.
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Dyllan.Johnny 11/07/2023

Bom, mas não me pegou
Realmente esse formato de fluxo de consciência é para ser lido com calma. Achei um livro bom mas não me apresentou nada, nenhum sentimento, nenhuma reflexão e quando o único conflito do livro começa ele logo termina em 5 páginas.
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Sueli94 10/07/2023

Tá mas?
Aí gnt, eu achei o começo mto melhor que o meio/fim. Sem contar que esse homem é crazy, não levava nada q ele falava a serio. E oq aconteceu com a Marina mano, alguém me dá a continuação
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Nayara 08/07/2023

Autopsicografia
Na real esse livro é mais pra ser sentido.
Graciliano escreveu esse livro quando ele estava preso pela Ditadura do Getúlio vagas, com isso ele queria passar essa sensação pro leitor, de angustia pra fazer sentir o que ele estava vivendo. E acaba que é um biografema, pequenos fragmentos da vida do autor presentes na história, alguma memória reescrita, alguma história da vida dele misturada a do personagem, algum sentimento que os dois têm em comum, o personagem e o autor. A leitura é densa, maçante e confusa. Tpo ele te da muito mas ao mesmo tempo não te da nada e tu fica ali perdido. Mas ao decorrer da história vc vai se encontrando e entendendo.
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Jorge Luiz da Silva 05/07/2023

Agradável
Uma leitura agradável e cativante.
Valeu a pena o tempo que disponibilizei para ler todas as páginas.
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biacesario 04/07/2023

Faz jus ao título.
Graciliano não poderia ter escolhido título melhor para esse livro. Angústia é a melhor definição para todas as palavras, recheadas de pura ansiedade e pessimismo, que compõe essa obra. É muito interessante acompanhar a jornada de Luiz, estando dentro de seus pensamentos. Pensamentos loucos, descompensados, ansiosos e angustiantes.
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Lauana.Figueiredo 04/07/2023

Outra vez, angústia
Angústia é escrito na década de 30 em meio à ditadura varguista do Estado Novo. A partir disso, graciliano constrói um romance que brinca com o meio objetivo e o consciente subjetivo. Nisso, existe o fluxo de consciência ( narrativa marcada pela não linearidade); a esfericidade dos personagens ( tipico de realismo) e a relação circular entre começo- fim, na qual o início só se inicia pelo que ocorreu no final.


Daí Luiz trás o passado( marcado pelo engenho estruturado no patriarcalismo) em que passa sua infância, e o presente ( na metrópole de Maceió, feita sob a estrutura da urbanização e divisora de classes).


Com isso tem se os personagens do passado ( seu avô, pai, a avó e a escrava Quitéria). A decadência dos nomes na família representa a decadência do engenho; a escrava é uma negra retinta que teve filhos "ilegítimos" com o avô através do estupro ( Gilberto freyre, vc nunca foi tão massacrado). E os do presente: Moisés ( o judeu comunista) seu ivo ( o mendigo que dá a corda) vitória ( a emprega que é submissa e sofre de transtornos de toque, semianalfabeta) marina e JULIAO TAVARES.



Luiz da Silva ( narrador- personagem) se apresenta por meio da inconstância!!! ele não tem um psicológico definido, não se encaixa no mundo, não tem uma definida posição política... recorte pra necessidade dele ( obsessão) pelo Julião justamente por ser tudo o que ele queria ser. LUIZ QUERIA SER UM RATO CAPITALISTA.


o relacionamento com mulheres é baseado na misoginia ( já que sua visão de esposa é a da avó, do século Xix) e isso se mostra legítimo, uma vez que ele não gosta de mulheres que não sejam submissas e representem um ideário " Eva". Marina( aqui não acho que ela seja a vítima, na verdade era uma interesseira) mas Luiz também não bancou o feministo de época.


A verdade é que a questão entre Luiz e Julião não se faz por meio de Marina, necessariamente, visto que o protagonista já se ressentia do "capitalista meritocrático" mesmo antes da ruiva aparecer. Ela foi na verdade o estopim pra gerar o problema ( não que ela seja o problema).


A construção é psicológica, um tanto regionalista, contém os polos políticos de época, bem como as mazelas que a compunham, reforçando uma forte crítica ao fascismo brasileiro.


graciliano consegue transpor da realidade pra ficção muitas denúncias necessárias pra epoca e tão presentes ainda hoje, no país que colhe as mazelas do fascismo bolsonarista( outra vez?)
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Juliana 04/07/2023

Angústia, pulgas e obsessão
Depois de meses, acho que finalmente consigo escrever uma resenha sobre esse livro. Ele é verdadeiramente angustiante! As vezes eu ando por uns becos escuros da minha cidade e só consigo lembrar da cena em que Luis persegue Julião para matá-lo. É bizarro como eu consegui me identificar com o personagem em alguns delírios que ele tinha (não que eu delire, só penso demais) e ao mesmo tempo eu consegui sentir total repúdio por ele. No fim eu não sei se gosto ou desgosto do Luis, só sei que Graciliano Ramos conseguiu escrever uma obra verdadeiramente angustiante.
Meu professor de literarura passou essa obra pois ela é uma das obrigatórias da fuvest e só eu e mais uma amiga minha leu da minha sala, mas nossos debates sobre o livro foram incríveis. Acho que é uma obra que todo mundo deveria ler um dia.
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Maria Isa 03/07/2023

Graciliano eu te amo
"Angústia" foi o primeiro contato que tive com Graciliano Ramos. A complexidade das personagens e a narrativa com fluxos de consciência me fizeram imergir na mente de Luís da Silva.

Com um tom de crítica social típico de Graciliano, você sente todas as raivas, as dores e as - claro - angústias do protagonista.

Não tenho palavras para descrever a genialidade de Graciliano, pois sinto que seria reducionista se ao menos o ousasse. Só direi que com certeza as suas demais obras acabaram de entrar para a minha TBR!

Apenas adentrem nesse romance com a ideia de que tudo vai fazer sentido no final.
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