A Vida em Tons de Cinza

A Vida em Tons de Cinza Ruta Sepetys




Resenhas - A Vida em Tons de Cinza


338 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Thays 17/04/2024

Um final que não foi feliz
Não espere um final feliz neste livro. Ele trás a realidade do genocídio durante a segunda guerra mundial nos países bálticos.
As cenas são tão reais!
A dor é tão real!
O frio é tão real!

Que livro...
comentários(0)comente



Mila F. @delivroemlivro_ 08/04/2024

A Vida em Tons de Cinza foi uma leitura fluída, mas nem por isso deixou de ser dolorosa devido a temática que aborda
De antemão quero comentar que já sabia que a escritora escrevia livros de ficção histórica e, portanto, muita da história contada neste livro é baseada em fatos reais e em relatos verdadeiros. A propósito, o volume foi relançado no Brasil com o título Cinzas na Neve, pois a edição anterior tinha esgotado. Tem mais, o livro ganhou (em 2020) uma adaptação intitulada no Brasil Retratos de uma Guerra, filme ao qual pretendo assistir.

Agora vamos ao que realmente interessa: aqui vamos acompanhar de pertinho uma história muito série e de denúncia sobre o que realmente acontecia nos gulags soviéticos, que eram uma espécie de campo de concentração, porém de trabalhos forçados.

Certamente você já ouviu falar de Stalin, mas conhece a história dele contra o povo da região Báltica? Acredito que os horrores de Hitler com os judeus são bem mais propagados, certo? Pois então, ao mergulhar em A Vida em Tons de Cinza saberemos um pouquinho mais sobre os horrores que Stalin proporcionou para um grande número de pessoas, sendo que suas ações foram camufladas e, podemos dizer, pouco reveladas porque as pessoas não são autorizadas a falar livremente sobre o que de fato aconteceu, o que torna este volume extremamente necessário e com poder de denúncia.

Mas o que isso tem a ver com A Vida em Tons de Cinza? TUDO. Neste volume vamos acompanhar os relatos de Lina Vilkas (personagem fictícia, mas que poderia ser real) sobre toda a tragédia que aconteceu com ela e sua família e uma grande parcela da população dos países Balísticos (Estônia, Letônia e Lituânia).

Lamentavelmente, no volume não temos muitos detalhes dos fatos históricos sendo narradas pois nossa protagonista vai nos relatar apenas aquilo que sabe e o que está vivendo, mas tudo o que li no livro gerou uma vontade de pesquisar sobre o ocorrido (é assustador! Pois após se livrarem da tirania da União Soviética os países Balísticos caem nas garras de Hitler). Além disso, temos Lina fazendo sutis revelações que podemos encontrar na internet como fatos que ocorreram.

Dessa maneira, ficamos a par que Stalin fez uma lista com os nomes de todas as pessoas influentes da época como advogados, estudiosos, professores, engenheiros, etc. e os deportou, juntamente com suas famílias, acusadas de crimes que - obviamente - não cometeram. Essas pessoas iam para os gulags trabalhar em condições inacreditáveis e impossíveis de sobreviverem, sem alimentação suficientes e sem cuidados médicos.

Lina é uma adolescente bastante forte e viu os horrores de ter sido deportada, com sua mãe e seu irmão de 10 anos para os gulags soviéticos, enquanto não sabia o paradeiro de seu pai, um professor influente. Lina e sua família passam muito tempo em uma viagem terrível para chegar ao gulags, na Sibéria, onde muitas pessoas morreram e após chegar ao gulags muitas outras morreram nas condições precárias de trabalho, de fome, frio e outras doenças.

A Vida em Tons de Cinza é uma história desoladora, mas que nos prende e nos transporta para essa situação tão trágica, fazendo sentir asco, pena, medo, impotentes. É desesperador saber que milhares de pessoas sofreram nessa situação e é ainda mais absurdo quando vemos as estimativas de que Stalin matou mais de 20 milhões de pessoas e hoje ainda não se fala muito desse genocídio. Fico pensando que talvez nesse mundo tão grande algo aterrorizante assim possa acontecer novamente ou esteja acontecendo. Dói.

Estou dando um review de maneira bem mais superficial, porém a proporção do que de fato aconteceu é gigantesca: pessoas em pele e osso, pessoas morrendo de doenças que tem cura, mas que não foram tratadas, crianças morrendo, pessoas sendo assassinadas, mulheres estupradas, mães, pais e filhos em depressão e tem muito, muito mais que aconteceu na época.

O fato é que Ruta Sepetys deixou muita coisa de lado, mas a proposta era contar a história de vida e luta de Lina e sua família, nos fazer refletir e denunciar os acontecimentos históricos pouco propagados e isso ela faz extremamente bem, pois é impossível não sair do volume - ou durante a leitura - não irmos fazer pesquisas e investigar sobre tão tenebroso período histórico.

Pra finalizar, deixo aqui minha recomendação para quem gosta de ficção histórica, pois esta é uma excelente obra, no entanto, o volume não aborda só essa temática específica, mas traz muitas outras camadas como a fé, o amor incondicional de uma mãe, os sacrifícios que todos podem fazer, a empatia que todos merecem, entre muitos outros tópicos. Foi lindo ler que, mesmo diante de toda a perversidade humana, a esperança não se apagou dos corações das pessoas que foram torturada e que o amor foi capaz de brotar no meio desse horror.

site: www.delivroemlivro.com.br
comentários(0)comente



Cláudia 17/02/2024

Por que é tão difícil morrer?
"Seria mais fácil morrer ou sobreviver?"

O livro é um romance histórico que se passa durante a Segunda Guerra Mundial e se concentra na deportação de Lina Vilkas, uma jovem lituana de 15 anos, e sua família pelo regime soviético de Stalin.

Lina, uma aspirante a artista, é arrancada de sua casa em Kaunas, na Lituânia, junto com sua mãe e seu irmão mais novo, e enviada para um campo de trabalho siberiano. O livro descreve vividamente as condições brutais, a luta pela sobrevivência e a esperança que sustenta Lina e os outros deportados nas circunstâncias mais desesperadoras. Através dos olhos de Lina, Sepetys explora temas de amor, resistência, arte como forma de resistência e a capacidade do espírito humano de superar adversidades extremas.

" Cinzas na Neve" me fez conhecer um pouco mais sobre um lado menos conhecido da história do século XX: a deportação de milhões de pessoas dos países bálticos, Polônia, e outras partes da União Soviética para campos de trabalho forçado durante o regime stalinista. Ruta Sepetys conduz uma pesquisa extensiva para trazer autenticidade e profundidade emocional à narrativa, tornando o livro uma leitura poderosa e educativa, além de emocionante.

Este livro é um testemunho do poder da literatura para trazer à tona histórias esquecidas.
comentários(0)comente



Thatað 01/02/2024

A Anne Frank Lituana
Comecei a ler esse livro através de uma recomendação do avô do meu namorado e achei o livro bom. Tem uma leitura de fácil entendimento e sabe situar o leitor muito bem, mas como nem tudo é perfeito... o livro tem um defeito: o final é muito raso, o final poderia ter sido mais desenvolvido.
Gostei muito do modo de escrita da autora que soube mesclar com detalhes precisos sobre momentos históricos com romance. Adorei o fato da autora ser filha de um refugiado lituano e ter buscado outras informações na própria Lituânia, isso influenciou a fazer com que as falas dos personagens se tornasse muito mais realista. Meu único descontentamento foi com o final, ao final da história acabou não ficando muito claro o que aconteceu com Lina e Jonas, deixando muito a desejar.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Marcia 20/01/2024

Minhas impressoes sobre o livro
"Quando a voz de uma garota quebra o silêncio da historia." Que livro incrível! Escrita que nos envolve durante toda leitura. A protagonista Lina e sua família sao da Lituânia, país que foi invadido pela URSS. Stalin prende e deporta para Sibéria todos que são contra ou podem ser contra seu governo, os que ele considera que são antissoviéticos. A protagonista Lina e sua família estão nesse grupo e junto com ela conheceremos esse cenário difícil e a luta dessas pessoas. Vamos acompanhar desde a retirada deles de casa, o trajeto de trem , em vagões que transportam animais, por 5 semanas e tudo que viveram, ou melhor lutaram para se manterem vivos, na Siberia.
Sinopse: "Lina Vilkas é uma lituana de 15 anos cheia de sonhos. Dotada de um incrível talento artístico, ela se prepara para estudar artes na capital. No entanto, a noite de 14 de junho de 1941 muda para sempre seus planos. Por toda a região do Báltico, a polícia secreta soviética está invadindo casas e deportando pessoas."
Me emocionei em diversos momentos e o final me surpreendeu bastante.
Valeu!!
comentários(0)comente



Tamara176 04/01/2024

Um dos meus livros preferidos
Este é um dos meus livros preferidos, sempre indico sua leitura.
História triste porém relativa a realidade da época, escrita simples e de fácil entendimento.
Fatos históricos contados através do enredo dos principais personagens, vale muito a pena ler!
comentários(0)comente



Ricardo256 19/11/2023

Uma história da Segunda Mundial
Terminei de ler esse livro há alguns minutos e não sei muito o que dizer. Chorei bastante nas últimas páginas. Um livro muito emocionante, um livro que me tocou muito. Um dos livros mais emocionantes que já li. Vale muito a pena ler, quem gosta de livros sobre as atrocidades cometidas nessa parte da história mundial.
comentários(0)comente



Lineee.oliver 06/11/2023

Boa leitura
Gostei muito do livro.
Primeira leitura que fiz quer aborda a Segunda Guerra Mundial sobre uma outra vivência.
Apenas achei que o final acabou sendo um tanto "apressado".
comentários(0)comente



Paola 05/11/2023

Mais um pouco de dor e sofrimento histórico
Escolhi esse livro para saber mais sobre os ?gulags?.

Acompanhamos a família de Lina ser deportada para uma prisão na Sibéria por serem considerados antissoviéticos. Nesse período a URSS ocupava os países bálticos.
A partir daí começam a viver o que só pode ser considerado o verdadeiro inferno.

Na prisão são obrigados a trabalhar em troca de pequenas porções de pão ou ração. Muitas pessoas morreram de frio, fome ou doenças que não tinha controle algum.

É um sofrimento que não sei descrever mas que a autora faz com maestria, conseguiu me tocar mesmo contando coisas terríveis.

O que mais me chocou foi saber que mesmo após serem libertadas essas pessoas não podiam comentar a respeito do que sofreram com ninguém, mesmo após terem perdido tudo e ainda serem tratados como criminosos.


E a mensagem principal do livro é o oposto do que eles viveram, como a autora explica em sua nota ao final do livro:

[?] Há guerras feitas de bombardeios. Para os povos bálticos, essa guerra foi feita de crenças. Em 1991, após 50 anos de uma ocupação brutal, os três países reconquistaram sua independência, com paz e dignidade. Eles escolheram a esperança em vez do ódio e mostraram ao mundo que, mesmo na mais escura das noites, existe luz.
[?] Por favor, pesquisem a respeito. Contem a alguém. Esses três minúsculos países nos ensinaram que o amor é a mais poderosa das armas. Pode ser o amor por um amigo, por um país, por Deus, ou até mesmo pelo inimigo?o amor nos revela a natureza realmente milagrosa do espírito humano.

Por um mundo com mais compaixão.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Livian.Sara 27/09/2023

Esse livro é como um raio de sol nascendo depois de um dia de temporal intenso, ele é triste, feliz em alguns momentos e o principal: trás aspectos importantes sobre a guerra e o poder que ela tem de mudar a vida de inúmeras pessoas... sonhos abandonados, vidas perdidas...
comentários(0)comente



@livrosdeanna 28/08/2023

Incrivelmente triste e necessário
Em 1939 a União soviética invadiu a Estônia, Lituânia e Estônia.
Stalin fez listas de pessoas consideradas antissovieticas para serem assassinadas, presas ou deportadas para Sibéria nos famosos Gulags.
.
A população ficou encurralada entre os nazista e os soviéticos, não tinham para onde correr.
.
A autora baseou a história em relatos reais dos sobreviventes que ficaram de 10 a 15 anos na Sibéria vivendo situações inimagináveis.
.
Stálin matou mais de 20 milhões de pessoas. Estônia, Lituânia e Estônia tiveram um terço da população destruída.
.
Os sobreviventes viviam vigiados pela KGB, por isso o pesadelo que viveram fora guardado por muito tempo. Até hoje os russos negam que isso tenha ocorrido.
.
O livro narra a história de uma família que foi capturada e foram passando de campos em campos até chegarem na Sibéria.
Viveram atrocidades que doi só de imaginar.
.
Um livro brilhante, triste e necessário para que verdade seja exposta.
.
Todo mundo conhece muito bem o Hitler fez com os judeus que foi exatamente nessa mesma época, mas os russos esconderam muito bem o que Stálin fez, que foi igual ou até pior do que Hitler. Na verdade não dá para comparar, ambos demônios que torturavam e mataram milhões de pessoas inocentes.
comentários(0)comente



Juliana2623 16/08/2023

Mais que perfeito!
Que livro lindo ?. No estilo do Diário de Anne Frank, mas muitoooo melhor. Ri e chorei, fiquei angustiada, cansada, triste e pensativa, esse livro causa diversos sentimentos. Indico demais a sua leitura. Parabéns a autora pelo seu primeiro romance que com toda certeza é um sucesso.
comentários(0)comente



Marcianeysa 26/07/2023

Triste demais
O livro trata da prisão dos povos bálticos durante a Segunda Guerra pelos soviéticos.
É preciso muito estômago para ler histórias tão tristes e dolorosas.
comentários(0)comente



338 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR