A Vida em Tons de Cinza

A Vida em Tons de Cinza Ruta Sepetys




Resenhas - A Vida em Tons de Cinza


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Dani Fuller 02/09/2011

Impressionante!
Acredito que seja um livro que não chame atenção logo de cara para a maioria das pessoas. Aquela leve impressão que será algo maçante, mesmo com uma sinopse interessante. Quando vi que ele não era tão grosso, confesso que deu uma animada... e mal sabia que isso voltaria contra mim rs rs rs.

"É preciso defender o que é certo sem esperar gratidão nem recompensa."

Acompanhamos uma parte da vida de Lina, exatamente como vemos na sinopse, fica impossível não se emocionar ao passar as páginas desse livro. Capítulos curtos, de um livro curto, mas uma história intensa, de personagens profundos, muita história, emoção, sofrimento. E também com muita luta e esperança. Além das descrições marcantes, dos agonizantes meses passados por ela, a família e demais deportados. E pensar que realmente alguém (muitos na verdade) presenciou e sentiu na pele aquilo. É aterrorizante!

Às vezes tento fugir desses relatos, mas não podemos fugir da verdade. Parece ficção, mas aconteceu... e apesar de termos muito mais notícias (eu pelo menos) sobre o terror de Hitler, não tivemos só ele de tirano no mundo e até na mesma época. Como pode ter acontecido? Como podem ter deixado acontecer? E como ainda alguém conseguiu sobreviver? De onde vem essa força e coragem?

"Mas não havia lógica alguma. A psicologia de terror de Stalin parecia ter por base o fato de nunca se saber o que esperar."

No livro temos as várias facetas e reações que um humano poderia refletir... a mais aceitável/comum seria de revolta ou injustiça ou egoísmo e até a descrença (ou tudo isso junto) que podemos observar na 'mulher ranzinza' e 'homem careca'. Apesar de serem irritantes em vários momentos, realmente não podemos culpá-los, né? Mas também temos o outro lado, o da esperança, amor e principalmente solidariedade. Todos esses traços percebemos em Elena, mãe de Lina. Incrível a força e bondade da mulher.. por mais que nem tivesse o suficiente para ela e os filhos, ela jamais deixava de dividir com os até então desconhecidos. Talvez por saber que ninguém pediu para estar naquela situação e que o importante era ficarem unidos e garantir a sobrevivência do todo. E não passará em branco isso.. acabará gerando frutos onde menos se espera.

"Não dê nada eles, Lina, nem mesmo seu medo."

Você fica preso na leitura até o fim.. eu li em 1 dia!! Quando acaba, você quer mais. Um livro com uma adolescente vivendo uma história séria e adulta. Precisando amadurecer cedo e aprendendo a lutar pela vida. Ainda sim sobrando espaço para mostrar um possivel romance (fofo!) e as dúvidas que cercam uma jovem de 16 anos. Nem tudo foi pesado, tinha os momentos sutis que nos colocavam um sorriso no rosto.

"Espero que levem você a fazer alguma coisa, a contar a alguém. Somente então poderemos ter certeza de que esse tipo de mal jamais voltará a se repetir."

Mas é tudo muito real, sem cortes, como de fato um relato sobre a Guerra deve ser. Não adianta tentarmos mascarar e romancear o inferno...ele precisa ser mostrado da maneira mais fiel possível, assim sempre ficará vivo em nossos olhos, memória e coração. Não permitindo jamais o seu retorno. Preciso destacar também a explicação da autora no final, orientando aos que não conhecem a história e contando sobre a realidade existente no contexto do livro. Imperdível!

"Mas a maioria dos povos bálticos não guarda mágoa nem rancor. São gratos aos soviéticos que mostraram compaixão. Valorizam sua liberdade e estão aprendendo a viver com ela."
Júnior 04/09/2011minha estante
Amei a sua resenha, me deu vontade de lê-lo agora!


Cris 02/01/2013minha estante
Li esse livro recentemente e é IMPRESSIONANTE mesmo! Eu amei. É uma história intensa, sofrida, verdadeira e que nos faz pensar que somos medíocres por reclamar de algo até mesmo fútil, se comparado a isto. A vida podia ser pior. Devemos valorizar a que temos.




Mile 21/07/2020

O LIVRO QUE CONQUISTOU MEU CORAÇÃO
Bom, esse livro se passa na época em que a União Soviética, sob o comando de Stalin, ocupou os países bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia), onde as pessoas que eram consideradas antissoviéticas passaram a ser deportadas para trabalhar de forma escrava em campos da Sibéria, alguns era levados para prisões e outros eram brutalmente assassinados. 


Esse livro é considerado um livro de ficção histórica, porém muitos trechos são baseados em fatos reais. A autora Ruta Sepeteys, que é filha de um lituano refugiado, fez duas viagens a Lituânia para realizar pesquisas, nessas pesquisas ela ouvia relatos de pessoas que sobreviveram ao genocídio. 


E, além disso, esse livro foi adaptado para o cinema em 2018 (assistirei em breve, com toda certeza). 


Gente, o porquê estou divulgando tanto esse livro? Porque tudo o que essas pessoas passaram, todas as torturas, as condições precárias que viviam, ficaram por muito tempo ocultas, sem que outros países soubessem o que estavam acontecendo com elas. 


E é isso gente. Super recomendo esse livro, leiam.
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Ester~ 26/10/2020

Não sei se sou capaz de fazer uma resenha desse livro

acho que ainda estou em estado de choque sobre tudo que eu li e pesquisei
é uma leitura extremamente necessária e dolorosa com uma mensagem que concerteza devemos passar a diante
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Li Petersen 30/07/2022

Muito bom
A história é triste, mas não é aquele tipo de história que eu choro muito, é uma tristeza, mas que não dá vontade de chorar. É aquela história incômoda.
Nesse livro temos o contesto da segunda guerra mundial, mostrando um pouco das atrocidades feitas pelo lado comunista, o lado de Stalin. Onde muitas pessoas foram mortas, torturadas, abusadas, estupradas, escravas, servis e que não tinham nem o direito a alimentação e um ambiente aceitável de moradia.
Acompanhamos a história de muitas pessoas aprisionadas, contada pelo ponto de vista de uma personagem feminina, ela é uma artista e expressa muitas de suas emoções em seus desenhos.
Um livro curto, mas que mesmo assim não consigo ler rápido. Todas as histórias pesadas eu não leio rápido.
Um livro excelente e pra quem gosta de história, um ótimo livro pra pensar em guerras passadas e em consequências das decisões dos governos.

Esse livro me foi recomendado, eu enrolei pra ler, mas ele é ótimo.
Kadja 01/08/2022minha estante
Obrigada, de nada ahsudhau


Li Petersen 01/08/2022minha estante
Kkkkk. Muito bom.




Juliaribeiro.01 13/07/2021

Cinzas na neve - Ruta Sepetys
Apesar de não gostar da matéria História, livros baseados em acontecimentos históricos eu sou apaixonada, principalmente quando relatam sobre o período da 2ª Guerra Mundial. E esse foi um livro que desde o inicio eu imaginei que gostaria muito.

Uma coisa que eu achei diferente é que todos os livros desse gênero que já li, traz a luta contra Hitler e os alemães, mas nesse é com Stalin e os soviéticos. E o que mais me chocou, foi muitos deles pensarem que se Hitler tivesse invadido a Lituânia, as coisas teriam sido melhores.

Eu acho muito incrível, e ao mesmo tempo muito triste essas histórias. Triste pelos motivos óbvios. Relembrar todos os absurdos que o povo que era deportado sofreu naquela época, tudo o que eles tiveram que passar e abrir mão. Mas incrível por ver a força que muitos deles tinham, e mesmo quando achavam que não tinham mais força, eles se motivavam com a esperança de um dia conseguir se libertar. A Lina e sua família com certeza foram os maiores exemplos dessa força.

Sinopse:

Lina Vilkas é uma lituana de 15 anos cheia de sonhos. Dotada de um incrível talento artístico, ela se prepara para estudar artes na capital. No entanto, a noite de 14 de junho de 1941 muda para sempre seus planos.

Por toda a região do Báltico, a polícia secreta soviética está invadindo casas e deportando pessoas. Junto com a mãe e o irmão de 10 anos, Lina é jogada num trem, em condições desumanas, e levada para um gulag, na Sibéria.

Lá, os deportados sofrem maus-tratos e trabalham arduamente para garantir uma ração ínfima de pão. Nada mais lhes resta, exceto o apoio mútuo e a esperança. E é isso que faz com que Lina insista em sua arte, usando seus desenhos para enviar mensagens codificadas ao pai, preso pelos soviéticos.

Cinzas na neve conta a história de um povo que perdeu tudo, menos a dignidade, a esperança e o amor.
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Janise Martins 26/09/2022

Cinzas Na Neve
Um livro de dor e sofrimento, fujo desses temas, mas nem sempre consigo resistir. Não é uma leitura para pessoas sensíveis. Eu por exemplo li o tempo todo com o “coração na mão”, e tive que pausar várias vezes.

Até onde pode ir a maldade do ser humano? Em meio a dor, sofrimento e injustiça, a maldade e bondade do homem é revelada.

Muito difícil de comentar e, por estranho que pareça, ao mesmo tempo que é um livro bonito, ele é horrível.

Apesar da minha agonia durante toda a leitura, eu amei ler. Apeguei-me a cada personagem e gostei da forma como ele foi desenvolvido.

E foi isso.
Bjoo.


site: https://janiselendo.blogspot.com/2022/09/cinzas-na-neve.html
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Thainá @thaii.limab 04/06/2021

Um livro que nos faz pensar. Uma história sofrida. Extremamente difícil.. de ler com lágrimas nos olhos.. e ao mesmo tempo traz uma lição de solidariedade e esperança inexplicáveis.
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Laura Regina - @IndicaLaura 28/09/2020

Infelizmente, não entrega tudo que promete...
Em 1941, Lina e outros milhares de lituanos são presos em campos de trabalhos forçados no interior frio da Rússia.

Eu particularmente não sabia que a União Soviética havia anexado a Estônia, a Letônia, a Lituânia e a Finlândia através de uma jogada política tão baixa: invadir os países no meio da Segunda Guerra, não por causa desta e sim para aniquilar diversas comunidades e suas culturas.

Para tal, os campos de trabalhos forçados nas regiões frias da Rússia eliminavam os fracos e doentes e fortalecia a URSS pra Grande Guerra - às custas de sangue inocente.

Uma história real tão rica, tão cheia de nuances políticas e emocionais! ... Mas infelizmente, para mim, a autora ficou muito aquém do material nas suas mãos. 😔 A narrativa é atropelada, sem tempo para desenvolver as ações e os personagens (somente Lina é melhor construída), e as descrições são pobres e preguiçosas (eu não senti frio nem empatia nem nojo nem fome nem nada! 😣).

Não conheço esta autora, não sei se essa escrita apressada é um ‘estilo’ dela, mas eu não curti. Li rapidamente e compulsivamente, queria saber o que aconteceria com Lina e sua família, mas me incomodei por achar que a história teve uma potência desperdiçada.

Mais indicações no Instagram @indicalaura

site: https://www.instagram.com/indicalaura/?hl=pt-br
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Márcia Camargo 22/03/2021

História emocionante
É uma história emocionante de uma garota que perdeu seu sonhos, e triste ler e ao msm tempo bom em saber oque realmente aconteceu na queda época, quando vc começa a ler não quer para essa leitura e para vc refletir na sua vida e dar mais valor no que vc é corre para seus sonho ser realizado pois que um dia foi roubado os sonhos hoje podemos realizar em fim....
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@zurcenila 09/12/2020

Resenha (Livro) - Cinzas na Neve - Ruta Sepetys
?? Este foi meu primeiro livro no grupo de Leitura Coletiva Livros pelo Mundo que tem como objetivo ler um livro por país.
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??A autora que Americana, também é descendente de Lituanos e decidiu resgatar a história do país de seus pais para nos emocionar e chocar.
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??Está é a história de Lina Vilkas, uma menina de 15 anos, Lituana, dona de um incrível dom de desenhar que se prepara para aprimorar seu dom em uma escola de arte na capital, mas no dia 14 de junho de 1941 muda sua vida para sempre.
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??Os agentes da NKVD (militares soviéticos) invadem casas de pessoas que julgam ?ser contra o governo soviético? para deporta-los. Lina, sua mãe e o irmão de 10 anos e outros cidadãos são conduzidos pelos militares de forma cruel até um trem que ninguém sabe o destino.
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??Muitas pessoas não conhecem esse episódio real da nossa história onde Stálin instaurou medo e terror, ocupou a Estônia, Lituânia e Letônia, forçou-os em trabalho escravo, privou-os de comida e da mínima condição de sobrevivência.. mas contrariando todas as possibilidades, houveram sobreviventes e os relatos foram utilizados por Ruta para construir esse romance.
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??Ainda na estação, Lina encontra o pai e acredita que se desenhar o que vê, poderá mandar mensagens para que o pai reencontre a família e todos possam sair desse pesadelo.
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??Lina, sua família e os novos amigos conquistados no trem, vao para um primeiro campo de concentração onde são humilhados, ameaçados, obrigados a cortar lenha, cultivar beterrabas. Muitos adoecem e temem o frio, mas começam a adaptar-se àquela situação quando recebem a notícia que viajarão novamente, alguns serão transferidos para outro campo.
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??Helena, mãe de Lina é uma personagem forte, bondosa e otimista. Sempre gentil, benevolente. Jonas, irmão de Lina cativa a todos com sua doçura e a hombridade que enfrenta toda essa via crucis. Há ainda o jovem Andrius por quem Lina (e nós) se apaixona.
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??Uma longa viagem os leva agora para Sibéria onde mais uma vez são privados de condições básicas de higiene, comida, liberdade. Passam frio extremo e ainda assim precisam continuar trabalhando. A esperança os abandona muitas vezes.
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??É uma história chocante e emocionante. Estima-se que Stálin tenha matado mais de 20 milhões de pessoas. Um terço da população báltica foi dizimada nesse período.
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??É um livro para refletir a imensidão da maldade humana, da dor de uma guerra. Este livro ganhou o prêmio Golden Kite e virou filme em 2018.
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??Conta pra mim se você conhecia esse episódio histórico onde a Alemanha e a Rússia tomaram países Bálticos e escravizaram sua população, se já conhecia o livro ou assistiu o filme. Livros com plano de fundo históricos te interessam?
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??Livro Favoritado. Nota 10
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Mila F. @delivroemlivro_ 08/04/2024

A Vida em Tons de Cinza foi uma leitura fluída, mas nem por isso deixou de ser dolorosa devido a temática que aborda
De antemão quero comentar que já sabia que a escritora escrevia livros de ficção histórica e, portanto, muita da história contada neste livro é baseada em fatos reais e em relatos verdadeiros. A propósito, o volume foi relançado no Brasil com o título Cinzas na Neve, pois a edição anterior tinha esgotado. Tem mais, o livro ganhou (em 2020) uma adaptação intitulada no Brasil Retratos de uma Guerra, filme ao qual pretendo assistir.

Agora vamos ao que realmente interessa: aqui vamos acompanhar de pertinho uma história muito série e de denúncia sobre o que realmente acontecia nos gulags soviéticos, que eram uma espécie de campo de concentração, porém de trabalhos forçados.

Certamente você já ouviu falar de Stalin, mas conhece a história dele contra o povo da região Báltica? Acredito que os horrores de Hitler com os judeus são bem mais propagados, certo? Pois então, ao mergulhar em A Vida em Tons de Cinza saberemos um pouquinho mais sobre os horrores que Stalin proporcionou para um grande número de pessoas, sendo que suas ações foram camufladas e, podemos dizer, pouco reveladas porque as pessoas não são autorizadas a falar livremente sobre o que de fato aconteceu, o que torna este volume extremamente necessário e com poder de denúncia.

Mas o que isso tem a ver com A Vida em Tons de Cinza? TUDO. Neste volume vamos acompanhar os relatos de Lina Vilkas (personagem fictícia, mas que poderia ser real) sobre toda a tragédia que aconteceu com ela e sua família e uma grande parcela da população dos países Balísticos (Estônia, Letônia e Lituânia).

Lamentavelmente, no volume não temos muitos detalhes dos fatos históricos sendo narradas pois nossa protagonista vai nos relatar apenas aquilo que sabe e o que está vivendo, mas tudo o que li no livro gerou uma vontade de pesquisar sobre o ocorrido (é assustador! Pois após se livrarem da tirania da União Soviética os países Balísticos caem nas garras de Hitler). Além disso, temos Lina fazendo sutis revelações que podemos encontrar na internet como fatos que ocorreram.

Dessa maneira, ficamos a par que Stalin fez uma lista com os nomes de todas as pessoas influentes da época como advogados, estudiosos, professores, engenheiros, etc. e os deportou, juntamente com suas famílias, acusadas de crimes que - obviamente - não cometeram. Essas pessoas iam para os gulags trabalhar em condições inacreditáveis e impossíveis de sobreviverem, sem alimentação suficientes e sem cuidados médicos.

Lina é uma adolescente bastante forte e viu os horrores de ter sido deportada, com sua mãe e seu irmão de 10 anos para os gulags soviéticos, enquanto não sabia o paradeiro de seu pai, um professor influente. Lina e sua família passam muito tempo em uma viagem terrível para chegar ao gulags, na Sibéria, onde muitas pessoas morreram e após chegar ao gulags muitas outras morreram nas condições precárias de trabalho, de fome, frio e outras doenças.

A Vida em Tons de Cinza é uma história desoladora, mas que nos prende e nos transporta para essa situação tão trágica, fazendo sentir asco, pena, medo, impotentes. É desesperador saber que milhares de pessoas sofreram nessa situação e é ainda mais absurdo quando vemos as estimativas de que Stalin matou mais de 20 milhões de pessoas e hoje ainda não se fala muito desse genocídio. Fico pensando que talvez nesse mundo tão grande algo aterrorizante assim possa acontecer novamente ou esteja acontecendo. Dói.

Estou dando um review de maneira bem mais superficial, porém a proporção do que de fato aconteceu é gigantesca: pessoas em pele e osso, pessoas morrendo de doenças que tem cura, mas que não foram tratadas, crianças morrendo, pessoas sendo assassinadas, mulheres estupradas, mães, pais e filhos em depressão e tem muito, muito mais que aconteceu na época.

O fato é que Ruta Sepetys deixou muita coisa de lado, mas a proposta era contar a história de vida e luta de Lina e sua família, nos fazer refletir e denunciar os acontecimentos históricos pouco propagados e isso ela faz extremamente bem, pois é impossível não sair do volume - ou durante a leitura - não irmos fazer pesquisas e investigar sobre tão tenebroso período histórico.

Pra finalizar, deixo aqui minha recomendação para quem gosta de ficção histórica, pois esta é uma excelente obra, no entanto, o volume não aborda só essa temática específica, mas traz muitas outras camadas como a fé, o amor incondicional de uma mãe, os sacrifícios que todos podem fazer, a empatia que todos merecem, entre muitos outros tópicos. Foi lindo ler que, mesmo diante de toda a perversidade humana, a esperança não se apagou dos corações das pessoas que foram torturada e que o amor foi capaz de brotar no meio desse horror.

site: www.delivroemlivro.com.br
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Thais645 24/01/2021

"Poucos livros são lindamente escritos. Pouquíssimos são realmente relevantes. Este romance é as duas coisas".
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Niájera 02/08/2020

Pesado e arrebatador
Que livro! Mais uma obra-prima dessa escritora que deveria ser mais valorizada: Ruta Sepetys. O seu empenho em estudar a história de sua família pra criar um universo real, colocando personagens "fictícios" que representasse todo o sofrimento de um povo foi absurdamente realista. Assim como em seu outro livro, O Sal de Lágrimas, em Cinza das Neves eu precisei parar muitas vezes para respirar e conseguir seguir em frente. Para quem gosta de romance histórico, aqui temos um irretocável.
Adriano F. Zwierzykowski 02/08/2020minha estante
Mesmo estilo de O Sal de Lágrimas?


Niájera 03/08/2020minha estante
Sim Adriano, vc precisa ler...2 super livros. A pesquisa que a Ruta fez em ambos foi sensacional.




CPF1964 29/01/2021

Opinião
Segundo livro que leio da autora.

Apresenta as barbáries sofridas pelos povos bálticos durante a Segunda Guerra Mundial.

Triste. Sensível. Emocionante.

E principalmente necessário.

Que o presente não repita o que ocorreu no passado.
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Marcianeysa 26/07/2023

Triste demais
O livro trata da prisão dos povos bálticos durante a Segunda Guerra pelos soviéticos.
É preciso muito estômago para ler histórias tão tristes e dolorosas.
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