A Vida em Tons de Cinza

A Vida em Tons de Cinza Ruta Sepetys




Resenhas - A Vida em Tons de Cinza


336 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Monica Sobrinho 10/07/2021

Penso que o livro poderia ter mais páginas para dar um desfecho melhor para a história. É um bom livro que conta a dor, a lua e a força de um povo massacrado por Stalin.
comentários(0)comente



Queilinha 19/06/2021

Cinzas na Neve?
Ainda estou sem palavras com esse livro. O seu conteúdo e sua temática histórica foram arrebatadores.

Pensar que tudo relatado no livro foi o mais próximo possível de um relato real, me traz tanta reflexões e tantos questionamentos.

O livro é fantástico. Sou suspeita para falar de livros históricos. E sinceramente, trouxe à luz diversos fatos que não conhecia e com certeza vou pesquisar.

Recomendo muita a leitura.
comentários(0)comente



Luskieny 15/02/2020

Tocante, amei demais
Um livro com um tema pesado porém que todos deveriam saber, uma história marcante que faz seu coração se partir em mil pedaços! Precisamos levar a verdade ao mundo, precisamos que todos saibam.
comentários(0)comente



Cris Moraes 13/01/2021

Um relato sobre um outro lado da Guerra
Cinzas na Neve - Ruta Sepetys

Este livro é uma história de ficção baseada em fatos reais. Conta a história das famílias lituanas deportadas pela NKVD (polícia secreta soviética), para vários gulags, na Sibéria, a partir de junho de 1941. A narrativa é feita da perspectiva da protagonista Lina Vilkas, uma garota doce e sonhadora, dotada de um raro talento artístico e que viu seu mundo ruir totalmente de uma hora para outra, no meio dos horrores da guerra. Através de desenhos, Lina consegue enviar mensagens codificadas ao pai (também preso pelos soviéticos, em outro campo de concentração) e alertar o restante do mundo para a crueldade que eles estão sofrendo nos gulags siberianos.

Mensagens
Em uma guerra, sempre há várias facetas da mesma crueldade humana.
Sempre é preciso dar valor à liberdade e à vida.

Eu ganhei este livro de presente no Natal do ano passado justamente porque eu tinha uma vontade imensa de conhecer a escrita da autora Ruta Sepetys. Eu sabia que era uma narrativa de fatos situados na Segunda Guerra Mundial mas, como não sou de ler sinopses, desconhecia o fato de que Ruta escreveu sobre os horrorres provocados pelo governo de Stálin e não o de Hittler. Realmente, é uma parte da História que pouco conhecemos, pois o sofrimento das muitas famílias do Báltico que foram levadas aos gulags siberianos (verdadeiros e cruéis campos de concentração dentro da Sibéria) é um fato quase totalmente silenciado para o mundo. A autora realmente foi à Lituânia a fim de ouvir o relato de sobreviventes desses gulags durante o reinado de horror de Stalin. E contou toda a trajetória de quase quinze anos dessas famílias, que viveram em condições totalmente desumanas e foram massacradas, através do olhar de uma menina chamada Lina Vilkas, cuja inspiração artística maior eram as pinturas do artista norueguês Munch. A narrativa é cheia de referências às obras desse pintor, a começar pelo título. É uma narrativa de um tema denso, mas que a autora conseguiu relatar com uma certa dose poética, evocando o mesmo sentimento de esperança e de luta pela sobrevivência de pessoas que viveram as atrocidades de uma guerra.
Recomendo para quem aprecia narrativas relacionadas à SGM e outros fatos históricos.
comentários(0)comente



Cilleni 19/03/2020

Livro conta a história da Lina e sua família ao serem deportados da Lituânia
comentários(0)comente



Wilma.Suely 14/12/2020

Famílias lituanas enviadas para a Sibéria sob o governo de Stálin. Ficção baseada em pesquisas locais pela autora. Marcante.
comentários(0)comente



Sani Melo 13/04/2021

Perfeito!
"Ficaram felizes em ajudar alguém, em conseguir realizar alguma coisa, mesmo que não fossem tirar nenhum proveito disso. Nós estamos no fundo do oceano, mas ainda assim tentávamos alcançar o céu. Percebi que, se erguessemos uns aos outros, talvez conseguimos chegar um pouco mais perto."

Completamente destruída com essa leitura! ??
comentários(0)comente



Edy 24/05/2020

O amor nos revela a natureza realmente milagrosa do espírito humano.
Uma história de ficção com relatos de sobreviventes. Chocante imaginar as maldades cometidas contra pessoas inocentes, vítima de uma guerra que não era delas..
comentários(0)comente



wrcaca0 06/06/2023

LEIAM!!!!!!
É um livro excelente. A escrita da autora faz a leitura ser super tranquila, a forma como a história foi contada, chama bastante atenção, e de certo forma comovente. Está na lista dos mais vendidos do The New York Times e não é atoa, tem seu valor. APENAS LEIAM!!!!!!
comentários(0)comente



Ribeiro 30/11/2021

Foi uma história muito tensa e triste quando fiz a leitura deste livro porém eu gostei muito da história e super recomendo.
comentários(0)comente



Katia 30/10/2021

Amei
Sempre odiei aulas de história, mas amo absurdamente livros históricos, onde posso conhecer a história através da perspectiva de personagens que trazem mais realidade as histórias... e essa dura história contada aos olhos de uma menina de 15 anos faz toda a diferença...
Maravilhosamente bem escrito, bem contada a dura realidade mesmo com toda leveza da escrita.
comentários(0)comente



Van 21/02/2022

Quando o inverno chega, o que escondemos sob a neve?
Guerras, roubos, assassinatos, genocídios, esperanças, resiliência, empatia... Na história temos inúmeros acontecimentos capazes de mostrar o pior e o melhor da humanidade.

Em 1939, o mundo acompanhava horrorizado os desdobramentos da Segunda Guerra e o extermínio dos judeus dos parte dos nazistas. O que pouca gente sabe/comenta, em especial aqui no Ocidente, é que nos países bálticos – Estônia, Letônia e Lituânia, milhões de pessoas foram raptadas e transportadas a força para os Gulags russos, numa empreitada orquestrada pela União Soviética de Stalin e que culminou em pelo menos 20 milhões de mortos.

Para trazer à tona parte desta história triste e horripilante, a escritora Rita Sepetys, após um intenso trabalho investigativo que envolveu psicólogos, historiadores, funcionários do governo, sobreviventes dos Gulags, entre os quais estão muitos parentes; nos presenteia com o livro Cinzas na Neve, lançado pela editora Arqueiro. Nele somos apresentados a Lina Vilkas, uma jovem de 15 anos que narra a história de deportação de sua família - da Lituânia para os Gulags soviéticos, na Sibéria.

O livro é dividido em 3 blocos. Na primeira parte, conhecemos Lina e sua família. Filha do reitor da universidade, Lina tinha uma vida confortável na Lituânia, com muitos sonhos e projetos em vista. Ainda nessa parte do livro, acompanhamos os primeiros passos da deportação, no qual muitos professores, médicos e advogados, foram taxados de ladrões e prostitutas para justificar o injustificável, sendo sequestradas e despachadas em trens, com condições piores do que animais. Já na parte seguinte, a maior da obra, Lina e sua família, se estabelece nos campos de trabalhos forçados, nos quais passam a conviver com a fome, doenças, mortes e outras variedades de violências. Aqui, também vemos a resiliência e a bondade, como elementos chaves para manter as esperanças e a própria identidade, além de ser o impulso da sobrevivência. Por fim, vimos Lina lutando pela sobrevivência no Gulag da Sibéria, em temperaturas extremas e em condições cada vez mais adversas, agora com uma fome inumada e perdas que marcarão para sempre a sua vida.

A escrita de Rita Sepetys é ágil e muito fidedigna, o que releva o cuidado minucioso de seu trabalho de pesquisa. O fato de ter tido parentes sobreviventes dos campos da Sibéria, contribui para que seu texto tenha coração e envolva os leitores numa gama de emoções que vai variando na medida que os personagens entram em cena. A leitura também nos permite adquirir conhecimentos geográficos de uma região pouco abordada na literatura Ocidental; históricos, já que quase nunca se fala da perseguição russa aos povos bálticos na Segunda Guerra e, ainda, faz justiça as milhões de vítimas do regime soviético, que tiveram sonhos interrompidos e vidas ceifadas por simplesmente não compactuarem com uma ideologia estranha aos seus costumes e valores.

Cinzas na Neve é um livro poderoso e emocionante sobre um dos acontecimentos mais tristes da humanidade, no qual pudemos acompanhar o melhor e o pior dos homens. É, também, uma obra importantíssima pelo seu caráter informativo, em especial, por vermos o surgimento e o fortalecimento da extrema-direita em várias partes do planeta, e que precisamos estar vigilantes e combater a todo momento. E acima de tudo, um livro que nos faz refletir sobre como reagimos as mazelas do mundo e que respostas deixaremos para a geração futura.


site: http://aartedelervan.blogspot.com/2022/02/resenha-cinzas-na-neve-ruta-sepetys.html
comentários(0)comente



May ;) 24/01/2021

Uma historia que te proporciona tantos sentimentos...A cada pagina que eu lia, eu sentia esperança. Em certos momentos conseguia sorrir junto com os personagens. Lina Vilkas é uma lituana de 15 anos, com um talento inato para desenhar. Em junho de 1941, Lina foi deportada pela policia secreta soviética junto com sua família. Lina, a mãe e o irmão de 10 anos, foram jogados em um trem com condições totalmente desumanas. Junto com todos os deportados do trem, Lina sofre maus-tratos e precisa trabalhar arduamente para conseguir uma ração de pão para se manter viva e não morrer de fome. Lina usa sua arte e tenta mandar mensagens ao pai, também preso pelos soviéticos. Uma história que mostra o horror da época de Stalin, mas tambem a esperança, dignidade, união e o amor por pessoas que amamos.
Dayane235 24/01/2021minha estante
Parece muito bom... cheirinho de que vou chorar




Ana 22/09/2020

As palavras travam pra falar sobre esse livro. O livro termina, mais o nó no peito fica.
Não importa quantos livros sobre a guerra eu leio, sempre fico angustiada e incrédula em ver como o ser humano pode ter a capacidade de destruir uns aos outros.
Esse livro nos leva a olhar a guerra de outra perspectiva. Pessoas que sofreram e nem são lembradas.
O que eu tenho a dizer? Leiam! Todos, leiam esse livro. Todos precisam saber!!
comentários(0)comente



Nedina 14/08/2012

É difícil começar essa resenha, estou aqui há meia hora e não consegui uma linha sequer. Simplesmente estou atordoada ainda, a história não deixou minha cabeça...

Imagine que você é uma menina de 15 anos com uma vida boa, seu sonho é ser artista e tudo diz que você poderá estudar Artes e ser uma grande pintora. Agora imagine que numa madrugada homens estranhos invadem sua casa e te dão 20 minutos para você juntar suas coisas se não você morre. Depois disso, você, seu irmão de 10 anos e sua mãe são jogados num caminhão junto com outras pessoas que você nunca viu. Seu pai não voltou do trabalho, você não sabe dele. O caminhão para na frente de um hospital. Os homens estranhos chegam com uma menina pouco mais velha que você que acabou de dar a luz, o bebe dela é arremessado em seus braços. Ninguém sabe o que esta acontecendo. E depois disso você é jogado num vagão de trem usado para transportar bois e porcos, junto com mais umas dezenas de pessoas que você nunca viu. No vagão está escrito: ‘Ladrões e prostitutas’. Como você se sentiria?

Assim começou A vida em tons de cinza. Não sei vocês, mas eu não poderia viver em um país em guerra. Eu não teria a coragem que a mãe da Lina teve. Eu não sobreviveria um dia em um campo de concentração ou em um campo de trabalhos forçados.

Quando li A menina que roubava livros pensei nessas coisas, mas a guerra nesse livro era mais longe. Agora não. Eu vi o horror que a Lina viu. Como o livro é contato em 3 1º pessoa, dá para sentir todas as duvidas, pensamentos, esperanças e desespero da menina de 15 anos. Eu não derramei uma lágrima, simplesmente não me permiti. Se eu tivesse deixado uma que fosse escapar, não estaria escrevendo essa resenha agora, estaria na cama, enrolada chorando ainda. E nunca mais ia parar!

O livro é tão forte que em certo ponto pensei: ‘Por que não matam logo essas pessoas? Por que fazer tudo isso? Seria misericórdia matá-los. ’ Uma voz me respondeu: ‘Eles merecem a chance de tentar sobreviver, de suportar isso. Não deixe a esperança abandonar seu coração. ’ Depois outra voz respondeu: ‘E quem vai cultivar os campos? Quem vai catar a lenha? Quem vai trabalhar para manter os soldados confortáveis, aquecidos e fortes para torturar essas pessoas?’

Ainda estou tentando entender como um ser humano pode fazer certas coisas com outro. Mas a intolerância religiosa, a corrupção, a sede de poder e muitas outras coisas estão ao meu redor me dizendo que não é tão difícil assim cuspir em alguém, jogar o corpo morto de seu filho nos trilhos do trem...

Tem uma ‘Nota da autora’ em que ela menciona: ‘Ainda hoje, muitos russos negam ter deportado uma pessoa sequer. ’ Bem, eu também negaria que meus antepassados foram capazes de tantas atrocidades... Não os culpo por isso.

Dou parabéns à autora, ela escreveu uma historia real. Tão real que eu tenho vontade de dizer ‘Obrigado’ a um dos personagens e dizer que acreditei na bondade dele desde o inicio. Que agradeço tudo que ele fez pelos deportados, e que sei que não é culpa dele tudo o que aconteceu.

Recomendo esse livro a quem quiser ter uma idéia do que os homens são capazes, mas atenção! Só leia se você estiver bem, quero dizer, nunca leia esse tipo de livro se você estiver mal. Estou com vontade de ler O diário de Anne Frank e Olga, mas sei que no momento eu não conseguiria agüentar.

Mais resenhas em http://blogmundodetinta.blogspot.com/
Flávia 24/09/2012minha estante
Nedina, é exatamente isso... Tb não chorei por praticamente boa parte do livro, mas a partir da menção final ao pai, não tive como segurar-me mais. Porque ali eu perdi a esperança...Sobre o personagem que vc menciona, acho que sei de quem vc está falando... Mas, confesso que tive receio dele em boa parte... Me apaixonei pela família Vilkas, por todos, sem exceção, pela coragem e absurda, sim, absurda esperança!! Esperança por tanto tempo...




336 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR