Não Sou Este Tipo de Garota

Não Sou Este Tipo de Garota Siobhan Vivian




Resenhas - Não Sou Este Tipo de Garota


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tiagoodesouza 08/10/2011

Quando a editora Novo Conceito divulgou esse livro no Twitter, eu achei que a história fosse uma coisa completamente diferente daquela que eu li. Pensei, em primeiro lugar, que eu não ia gostar da história por parecer que ela é mais voltada para o público feminino. Mas quem disse que existe histórias que somente agradarão a meninos e meninas?

Natalie Sterling é uma garota incomum por vários motivos. Ela simplesmente não quer se destacar na sua escola apenas por sua beleza, a qual dá pouco valor. Seu talvez maior sonho é ser lembrada como a presidente do clube estudantil que fez algo para mudar o modo como os calouros eram recebidos para o primeiro ano do ensino médio.

Para os meninos, Natalie não queria explicar muita coisa. Apenas que eles tivessem a decência de usar camisinha, fazer suas lições de casa e passar desodorantes em seus sapatos. Para as meninas, ela queria que as garotas tivessem mais noção dos perigosos que os garotos representavam para não acabarem sendo uma "isca de peixe". Porque para ela os garotos apenas queriam pegar as meninas e ficar se gabando por aí, como se elas fossem troféus.

"É por isso que confiar em garotos era igual a beber e dirigir. Claro, alguns correm o risco. O fato de tomar uma ou duas cervejas nunca parece perigoso no começo." Pág. 11

O que eu mais me identifiquei com a personagem é essa determinação de se provar não pelo seu exterior e sim por suas capacidades intelectuais. Não que eu seja lindo, tesão, bonito e gostosão ou um nerd. Mas acho que o que falta muito nas pessoas hoje em dia é dar valor mais às pessoas pelo que elas intimamente são do que por seus corpos perfeitos (Feios, oi). Mas isso faz com que pessoas, como Natalie e eu, nos sentirmos sozinhos e agarrados a poucas coisas e pessoas para nos provar.

Natalie, no caso, tenta de todas as formas usar sua até então melhor amiga, Autumn, como exemplo do que as calouras não deveriam fazer. Mas ela não percebe como ser o bode expiatório fere os sentimentos da amiga. Até que "Atum", como eu a chamo, toma uma decisão que faz com que Natalie se sinta péssima.

"Para mim, chorar sozinha no corredor parecia algo completamente impossível." Pág. 170

Depois, Natalie começa a se envolver com um dos caras mais bonitos e populares da escola, às escondidas. Seu nome é Connor Hughes. Isso porque ela não tem certezas de seus sentimentos. Natalie muitas vezes é determinada e isso faz com que as pessoas tenham por ela uma imagem de durona. Talvez algumas pessoas não gostem muito dela, mas creio eu que muitas vão entender seu feminismo. Ela não se expoem fisicamente, ela não acha que uma mulher precise fazer isso para chegar a algum lugar.

Eu concordo com várias coisas que ela diz. Principalmente sobre o fato de que as pessoas que sempre fazem coisas certas não poderem errar uma única vez sem que alguém jogue uma pedra bem grande no meio da cara delas. E como a opinião a seu respeito pode ter uma mudança drástica.

"É com essa rapidez que a percepção das pessoas muda. Só é preciso errar uma vez, tomar uma decisão estúpida." Pág.214

Gostei muito mesmo do livro. Achei o final bem corrido, creio que a autora podia ter abordado um pouco mais da linha para a qual ela levou a história. Mas não é um final decepcionante. É um livro com uma leitura muito leve, mas não tanto quanto Anna e o Beijo. Enquanto Anna e o Beijo está mais para comédia romântica, Não sou este tipo de garota, querendo ou não, acaba dando algumas lições que servem para todo mundo, menino ou menina.
Lane @juntodoslivros 07/10/2011minha estante
Sua resenha foi ótima!
Ia comprar o livro hoje, mas desisti.
Vou compra-lo assim que puder.


Dand 03/11/2011minha estante
Comprei esse livro, to louca para ler.Chegaram mts pessoas e resenhas me fazendo me arrepender pela compra, mas ja tou amando pela sua resenha! Não vou me decepcionar!


Beatriz Lira 07/09/2012minha estante
também amei o livro, e concordo plenamente com você quando disse: o final foi bem corrido! Já estava ficando assustada rsrrs


Elza 24/03/2013minha estante
Mas o apelido isca de peixe não era por Autumn ter sido usada pelo menino, se tornando uma isca para ele e sim porque não quis transar com ele e ele espalhou para escola que ela fedia, que nem uma isca de peixe..


ingridll 27/06/2013minha estante
livro ridículo, é o cúmulo dos cúmulos, aff.


Mari | Triplo Books 02/09/2013minha estante
Adorei a sua resenha. Eu acabei de ler e me surpreendi também.
Até a página 100 achei que eu não ia gostar, mas tudo mudou.


Tícia 30/09/2013minha estante
Bem, este livro está aqui na minha estante faz tempos, mas com sua resenha, dei uma empolgada.
Ótimo texto.
; )


Giovana 31/10/2013minha estante
Gostei muito da sua resenha, se eu não tivesse lido o livro e achado bem ruinzinho talvez me incentivasse a comprar também... Achei um pouco infantil demais e sem história ou conteúdo algum :(( é só a minha opinião, não precisam concordar.


Rosângela 31/07/2015minha estante
?


Bah 09/09/2015minha estante
Depois de ver muitas resenhas negativas, finalmente uma que expressa exatamente como me senti no livro! Eu gostei muito, adorei o feminismo dela, tudo isso de o interior vir antes do exterior, o medo dela de ser julgada... tudo isso me chamou muito a atenção! Assim como você, a única coisa que achei foi que o fim foi corrido demais, ela poderia ter colocado mais umas 50 páginas nesse fim. Mas fora isso não sei porque as pessoas reclamam tanto dele! :( Parabéns pela resenha!


TeddyBunny 01/10/2018minha estante
Cara eu gostei bastante de sua resenha, lembro-me de ler o livro na 6 ª serie e de não ter gostado nem um pouco por que para mim a personagem estava mais para insuportavel e chata do que para revolucionista feminista. comecei lendo na maior animação esperando "agora ela vai fazer algo foda" depois continuava chato, chato, chato, ela pega o bonitão da escola, "é serio? so isso?" fiquei bastante frustrada agradecendo por não ter comprado o livro real.
mas hoje penso que se eu lesse hoje, teria entendido muito mais qual seria o verdadeiro enredo do livro e talvez gostado. Mas na minha cabeça ainda é um ranço por ela que provavelmente se eu ler não vai ser desconstruido.


Mayara 27/04/2022minha estante
Verdade ! Também ameiii demais esse livro




Elza 24/03/2013

Natalie Sterling é aquela nerd perfeccionista que todos nós alguma vez na vida já viu. Autoritária, arrogante e machista é focada na sua auto imagem.
Depois de um reencontro com a menina que era cuidada aos 12 anos, Spencer de 14 anos agora mostraria uma personalidade e conceito totalmente diferente do que Natalie era acostumada a alimentar.
Natalie tinha uma melhor amiga chamada Autumn que tinha sofrido uma humilhação, e era chamada constantemente pelo o apelido "isca de peixe" por se envolver com um garoto e não querer passar os seus limites, ele por sua vez inventou que não tinha conseguido por ela ser "fedida", o que se espalhou pela escola toda e durou 3 anos. Natalie desde o dia culpava a Autumn por ter se envolvido nessa situação. Tanto que quando Spancer chegou já aprontando na escola, Natalie inventou uma palestra ensinando a como a as meninas se comportarem e nesta palestra queria que Autumn falasse do que aconteceu a ela, e mostrasse para as outras meninas como foi totalmente errado... Mas o tiro saiu pela culatra. Spance indomável, fez o que deu na telha, mostro o seu lado feminista, que o corpo era dela e só ela teria o direito sobre ele e que podia sim exalar sexualidade.
O que era totalmente diferente da Natalie, que acreditava que se a mulher usasse uma roupa mais sensual se dava o direito de a falta de respeito, e ela criticava tão fortemente, julgava as roupas e tudo mais, sempre usando a desculpa que não precisa de beleza e se expor pra se sentir bem, mas vamos combinar que o que ela queria dizer que meninos poderiam te tratar assim, porque voces não podem fazer isso. Puro e nítido machismo, muito diferente do que vi na resenha mais curtida daqui. Como que esses pensamentos dela são feministas?
Ser feminista é buscar direito iguais e não limites e pudores. Mas voltando ao livro...
Natalie se envolve com um jogador de futebol, Connor Hughes, que apesar da estereotipo ele é um bom garoto. De uma forma bem clichê acaba gostando da nerd boca dura, por ela o tratá-lo indiferente. Ao começar a sair com ele Natalie já acaba no depósito da casa dele, rolando no chão cheio de farpas e montando nele. Claro que nas escondidas, porque acabar com a imagem de nerd, cabaça e machista ão estava nos planos dela. Fez sexo, perdeu a virgindade antes mesmo de namorarem, e alías ela tomou a iniciativa. Começou a entender que o que pensava das outras não era bem assim, claro porque era o dela que ela estava pensando.
Depois de alguns boatos, brigas, abraços e voltas de amizades, ela tem tudo que quer, as amigas, a faculdade, a admiração inabalada da professora, e até um namoradinho.
O final foi muito corrido ao meu ver, como se a autora o tivesse apressado por está sem tempo.

Não engoli a personagem principal, egoísta não queria que sua amiga fosse feliz para não abandoná-la, com um sendo gritante de se achar superior, achando que seu namorado/ficante/ou qualquer porra louca não fosse a sua altura , machista e que julga muito fácil.

Vale duas estrelas, uma leitura fácil, descontraída, leve, porém só isso.
Elza 06/05/2013minha estante
Distorção grave do que é feminista.
Ela ainda conseguiu tudo que quis, eita vida fácil.




Lais.Alencar 24/03/2012

Natalie sabe bem o que quer e melhor ainda o que não quer: MENINOS! Não, ela não gosta de garotas. Mas pra que se envolver com eles se os indivíduos só trazem problemas pras meninas?! E de onde ela tirou essa informação? É só olhar um colégio de ensino médio e ver os cacos e estilhaços pra todos os lados.


Então é só ficar afastada e tudo vai dar certo! Peeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeen. ERRADO! Nós seres humanos precisamos nos relacionar, faz parte do que somos. Quem nunca se sentiu sozinho, precisando de um abraço, um beijo, um carinho... Os hormônios estão ai para comprovar o que estou dizendo!...

Confira o restante em: http://laisdoce.blogspot.com.br/2012/01/livro-nao-sou-este-tipo-de-garota.html
Nedina 24/03/2012minha estante
acho q vc postou no livro errado....


Lais.Alencar 24/03/2012minha estante
É verdade!! XD Obrigada, já concertei...




Alasca 29/11/2020

Talvez minha melhor leitura de 2020.
Ao olhar para esta capa a primeira coisa que me veio na cabeça foi que era uma história boba, clichê e de menininha. Eu nunca me surpreendi tanto em questão de expectativa para um livro como este. O assunto central da trama não é o romance e sim a amizade e muitos outros pontos atuais e importantes da atualidade. Arrisco dizer que esse livro deveria ter mais reconhecimento sim ele é perfeito e curtinho, com cenas que vão te tranquilizar e te fazer morrer de rir. Perfeito para sair de uma ressaca literária!
Yara Prado 28/12/2020minha estante
Eu comprei ele em pré venda pq me apaixonei pela capa, isso em 2012. Li no dia que chegou e me apaixonei. Terminei a releitura tem alguns minutos e estou chocada com o quanto ainda amo esta história. Li pela primeira vez quando tinha 17 anos e hoje, aos 25 e trabalhando em uma escola com adolescentes, acho que vi mais ainda a importância dele. Maravilhoso demais ??


Alasca 29/12/2020minha estante
@Yara deve ter sido uma experiência incrível!! Li aos 16.?




Lu 03/10/2011

Livro Bombom
Acho que o maior mérito do "Não sou este tipo de garota" está na sua narrativa, muito agradáve, apesar da autora não se determuito em descrições do ambiente ou mesmo dos personagens. As páginas passam com uma incrível rapidez, daí o apelido carinhoso de "livro bombom".

É um livro bem bonitinho, como propõe a capa. Lá pela metade, porém, comecei a sentir falta de uma certa consistência, de uma história. Tive a impressão de que a Siobhan se prendeu muito a detalhes sem tanta importância no início (como a relação da Natalie com a Srta Bee) e depois saiu disparou com os acontecimentos.

Isso afetou especialmente a construção dos personagens. Natalie, a caretíssima protagonista, consegue alternar entre o simpático e o extremamente irritante. No final, então, eu já tinha vontade de torcer o pescoço da garota.

Os outros personagens, porém, me pareceram mal explorados. Especialmente Autumn, Connor e até mesmo o Mike. Porque cada um deles lidava com tema da sexualidade e do feminismo de forma diferente. Na minha opinião, teria sido bem mais interessante se o livro fosse narrado em terceira pessoa e mostrasse o lado de cada um dos personagens, pois isso ampliaria a reflexão proposta pela autora.

Ao concentrar as atenções em Natalie e Spencer, o debate tornou-se simplista. Senti isso especialmente no final, quando a autora correu, com a história e apresentou um final bonitinho, mas burocrático. Uma pena.

Vou dar estrelinhas pela proposta e pela narrativa gostosa, mas ficou faltando algo.
Amanda.Cavalcante 09/04/2012minha estante
Simplista, exatamente.
Ótima resenha, penso muito parecido.




Russ. 12/01/2013

Eu esperava mais do livro, pois era um dos primeiros de minha INACABÁVEL lista. Quando consegui tê-lo em minhas mãos, eu comecei a ler e a leitura me decepcionou bastante. Mas ele depois ficou interessante e acabei gostando. O começo do livro que eixou muito a desejar.
Mari 14/02/2013minha estante
comecei a ler em pdf e nao consegui terminar, achei cansativo rsrs




Pam Gonçalves 23/08/2011

Para distrair
A princípio a sinopse do livro da autora Siobhan Vivian traria mais do mesmo. Ambiente escolar, pessoas populares e outras nem tanto, intrigas, fofocas aquela coisa que já conhecemos. Mas não é que o livro consegue destacar no meio da multidão?

A história é contada por Natalie. Aquela garota focada, que sabe bem o que quer para o seu futuro. É seu último ano no colégio e entrar para uma universidade bacana é uma de suas metas. Para isso ela quer se tornar a Presidente do Conselho Estudantil, garantir um dos melhores anos escolares e ficar na história da Academia Ross por esse motivo. Mas muita coisa acontece nessa trajetória.

Uma das calouras deste ano é Spencer, uma menina que conheceu há muito tempo atrás e da qual foi babá. A chegada dela provocará muitas mudanças em sua vida. Como ela se sente obrigada a cuidar da garota e prezar por sua reputação, acaba se metendo em sérias confusões. Natalie precisará colocar na balança o que é mais importante para ela. Decisões que podem custar uma mancha em seu futuro. Será que ela se tornará este tipo de garota? Ou continuará com seus planos para o futuro não importando o que as pessoas dizem?

O livro levanta a questão de quão importante é trabalhar desde cedo seu histórico, e o quanto isso pode depender de decisões que fazemos no ensino médio. E que se entregando somente a isso, custará os relacionamentos sociais. Que o poder de equilibrar ambos, pode ser a resposta para se dar bem. Natalie é uma pessoa muito focada em seu futuro, e acaba se virando contra as pessoas que estão perto dela. Os colegas do colégio se afastam pela proteção que ela cria ao redor de si mesma, não deixando que ninguém interfira. Tem a personalidade de não deixar ninguém usá-la, ela precisa estar no controle de tudo. Uma vez que ela perde o controle, não sabe como prosseguir.

Achei muito interessante a autora abordar esse assunto. Natalie aprende com seus atos, apesar de todos os momentos desesperadores. Ela é a mulher controladora, cabeça-dura, e muitas vezes com atitudes incrivelmente grossas, onde seus alvos principais são os garotos. Ela se fecha, e não admite que eles interfiram em seus planos, pois para ela eles são os culpados da maioria das catástrofes que pode acontecer na vida de uma garota no Ensino Médio. Então é aí que ela se apaixona. Só que por ela nutrir essa posição de defesa toda vez que lida com um garoto, o seu romance é meio conturbado. Chega ao ponto de ela receber conselhos das garotas que ela considera hm, assanhadas demais.

Eu adorei o livro. Como contei no vídeo passado, demorou um pouco para engrenar, mas a partir do momento que eu percebi o rumo que a história estava tomando não consegui larga-lo. O início é um pouco cansativo (uns quatro capítulos pelo menos), mas depois a leitura se torna muito legal.

Infelizmente a Novo Conceito continua com uma diagramação falha. Diversas vezes não houve uma separação para os diferentes cenários de narrativa. Sabe aquelas breves alternâncias de local ou tempo que há dentro de um capítulo, que um espaçamento perceptível já indica que isso ocorre? Não existe no livro. Daí quando você vai ler pensa que é uma continuação da passagem, mas não. Já muda totalmente. Deixando o leitor muito confuso. Isso já aconteceu em Beijada por um anjo e Anna e o Beijo Francês e estou com medo de encontrar em O céu está em todo lugar. =/
Beatriz 10/06/2013minha estante
Eu adorei o tema do livro, a autora soube explorar muito bem essa realidade. Apesar de tudo, algumas vezes, eu tive vontade de bater na Natalie! Ela exagera muito ou é muito orgulhosa.




Yasmin/Funhouse 10/08/2011

Um ótimo Livro!
MAIS RESENHAS EM :http://funhousesa.blogspot.com/

Desde que vi a capa do livro senti que a história seria boa, e a história não deixa a desejar em nenhum momento.

"É com essa rapidez que a percepção das pessoas muda. Só é preciso errar uma vez, tomar uma decisão estúpida." Pág.214

A história é simples e fácil de ler(Li em menos de um dia).
Os personagens não são muito detalhados então, o leitor terá de
imaginá-los sozinho,mas não sei se é uma coisa boa ou ruim.

Natalie é uma garota "certinha",não tinha uma vida social, que estava estudando muito para fazer um bom SAT ( Scholastic Aptitude Test).E assim entrar em uma boa faculdade.
Mas tudo começa a mudar quando Natalie faz uma nova amizade que vai lhe dar dor de cabeça porém irá também lhe salvar de uma enrascada.


Acho que Autumn ficou meio esquecida em algumas partes,mas a história também gira em torno dela.
Mike é o típico garoto machão(desprezível),que faz de tudo para prejudicar os outros.
Connor é irresistível,impossível não se apaixonar por ele.Ele vai chegando na história meio devagar, o que eu achei bem legal.
O livro nos traz uma lição muito bonita, maS não vou contar(Vocês terão que ler).

Eu só achei que o desfecho foi corrido demais, fora isso o livro é ótimo.
Recomendo para todos ,pois trata de vários temas: bullying, amizade ,sexualidade, adolescência, descobertas,perdão e amor.

Assim como Anna e o Beijo Francês, a Novo Conceito acertou ao publicá-lo aqui no Brasil. O número de fãs só tende a aumentar.


“Talvez eu tenha uma personalidade perfeccionista e obsessiva, mas isso salvaria uma garota de ter sua vida arruinada na escola. Pode acreditar !”

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Bianca 07/09/2011

Mais uma resenha do http://redomadecristal.com.br/blog/
“A linha entre o certo e o errado foi distorcida…”

Quando a editora Novo Conceito liberou a capa de Não sou este tipo de garota, de Siobhan Vivian, já me apaixonei e quis saber mais sobre a história.

O livro iniciou um novo selo da editora, o Novo Conceito Jovem.

Ele chegou em uma caixinha linda e nem preciso dizer que corri para ler, certo?

A diagramação é boa e adorei os arabescos que iniciam cada capítulo, belos e delicados.

A leitura começou de forma despretensiosa, não queria colocar muitas expectativas.

Devorei o livro. Li em algumas horas porque não conseguia parar. Queria saber mais e mais. Precisava descobrir como terminaria.

“Havia algo muito errado com as garotas que eu conhecia.”

Não sou este tipo de garota é um livro leve, apesar dos temas discutidos. A leitura é fluida e nada cansativa. É fácil começar a ler e sem perceber chegar ao final.

Natalie Sterling, 17 anos, é o tipo de garota considerado correto. Ela é estudiosa, está em várias aulas extras, pensa muito na faculdade e em ser um bom exemplo.

Spencer Biddle é seu oposto. Aos 14 anos é a menina que quer ser mulher. Sente prazer em chamar a atenção dos garotos e acredita que pode usar e abusar do poder que exerce sobre eles usando o seu corpo.

Natalie decide que precisa salvar Spencer e as outras garotas e é a partir daí que lidaremos com esses dois tipos de garota e as questões serão levantadas. Qual dos dois é o correto? E melhor ainda: existe realmente um tipo certo de garota?

Usando extremos e também o que permeia entre eles, a autora fala de preconceitos, bulling, insegurança, carência, egocentrismo, amizade, amor e muito mais. Ela desnuda a adolescência brilhantemente.

Apesar dos temas discutidos, como disse acima, a leitura é leve. Ao mesmo tempo, ela mexe com o leitor. Me vi muitas vezes no lugar de Natalie (fui a certinha da escola) e outras na pele de Spencer (tive minha fase rebelde).

“Spencer, por sua vez, demonstrava claramente possuir uma característica forte e magnética. (…) Por isso, intervir era uma necessidade.”

“Era bem provável que ela estivesse certa, mesmo assim aquilo me incomodava. Mais do que isso, me desapontava.”

Talvez encontrar um meio termo seja a lição do livro. Ser radical dificilmente dá certo.

A narrativa em primeira pessoa, através de Natalie, cria um laço entre leitor e personagem. Sabemos o que ela pensa, sabemos o que ela esconde atrás da máscara de garota perfeita.

“Ele sorriu, achando que estava conseguindo me convencer. Um fofo, de verdade. Mas ele obviamente nem imaginava que eu era uma das melhores debatedoras na Academia Ross. E aí, por mais que ele tentasse defender seu ponto de vista, eu sempre iria rebatê-lo.”

Para quem adora um mocinho, preparem-se porque vocês suspirarão durante a leitura. Em alguns momentos, me senti adolescente de novo, tamanha a aceleração do meu coração.

“Foi então que percebi que nunca tínhamos oficialmente nos abraçado antes. Havíamos tocado em muitas partes diferentes um do outro, partes independentes que completavam o todo, mas nunca algo assim tão abrangente. Apesar da necessidade de afastá-lo. Não fiz isso. Deixei que me abraçasse e acho que o segurei ainda mais forte.”

Não sou este tipo de garota entrou para a lista dos meus favoritos.

É uma história sobre descobrimento, aceitação e perseverança para lutar pelo que quer de verdade. A vida não pode passar em branco.

Recomendo muito!
Dand 03/11/2011minha estante
Awnn, fiquei suuper encantada, ja q muitas garotas da minha sala são como a Spencer, tem a msm idade, agem do msm jeito.Me vi nesse livro *-*




Blog MVL - Nina 16/08/2011

Minha Vida por um Livro | www.minhavidaporumlivro.com.br | Marina Moura

“Não sou este tipo de garota” é um livro que chega de mansinho, com sua premissa teen e capa totalmente mulherzinha,a obra acaba se revelando um conteúdo muito mais do que apenas entretenimento para jovens leitores. Em minha entrevista com Siobhan ela revelou que a estória continha muitas reflexões sobre os papéis pré determinados de garotas e garotos, e que o feminismo e o machismo se interligam neste processo.

Natalie, a nossa protagonista ambiciosa e feminista é um retrato exagerado de quem eu mesma fui quando adolescente. Extremamente preocupada com o desempenho escolar, e(assumo) um pouco revoltada em relação aos meninos em geral. Natalie tem boas qualidades para uma amiga, é leal e compreensiva, contudo também é oportunista e manipuladora,ela não pensa duas vezes em usar as pessoas para seus propósitos. É claro, ela não é perfeita. Uma personagem deliciosamente humana e identificável.

Este livro não é sobre relacionamento entre homens e mulheres, é sobre como costumamos agir individualmente, os julgamentos que cada sexo faz em relação ao outro. Spencer, a personagem que tem apenas quatorze anos e rouba a cena em vários momentos da trama, é quem inicia o debate no livro. Por que é permitido aos meninos exibirem e explorarem sua sexualidade e às meninas, não? Por que ser sexy é errado? Por que ser admirada pelos homens transforma as mulheres em objeto? Enfim, uma discussão antiga e que continua sendo, de certa forma, tabu em sociedades do mundo inteiro (mesmo as mais liberais). Siobhan trás a tona essa querela dos sexos de forma singular e bem original. Não vou dizer que acho correto certos comportamentos que as mulheres resolveram reproduzir dos homens, entretanto,é inegável o preconceito e machismo que as mulheres sofrem em geral. E sim, a questão é tão interessante e com grande potencial de debate que você, lendo esta resenha, já está começando a concordar ou discordar do que estou dizendo.

A referência à Amélia Eahart, que foi e ainda é um grande símbolo de conquista feminina, é uma passagem digna de nota e uma observação, já reservei o meu exemplar o livro que conta a história de sua vida.

Eu não esperava encontrar o meu diário escondido quando abri o livro, e acredito que todas as meninas se sentirão desta forma. Reencontrar aquele garoto irresistível que, contra todas as probabilidades,quis a garota certinha,rever amigas que me ajudaram a rir. E é claro, sentir a insegurança típica da adolescência: Será que estou maquiada demais? Aquela cantada foi para mim? Será que consigo tirar aquele nove em Matemática?

Enfim. Ler “Não sou esté tipo de garota” é olhar para trás, relembrar, e eu sou saudosista mesmo. Siobhan Vivian não só foi esperta os suficiente para dar seu toque especial na literatura jovem, como também conseguiu carregar o leitor de volta para a melhor época de todas. A época em que nós não sabemos exatamente que tipo de garota somos ou seremos.

Um retrato realista sobre os conflitos e prazeres da adolescência, narrado de forma bem humorada e inteligente. Siobhan Vivian acertou na mira.
Dand 03/11/2011minha estante
Wont *-* resenha super fofa.Livro super fofo
Já comprei,e é o proximo da minha lista de leitura




Rafaelle 04/04/2012

Não sou este tipo de garota
Não pensei que fosse gostar tanto, mas gostei muito. 4 estrelinhas para o enredo todo da história, mas incrível como gostei tanto da história, sendo que não gostei nada da personagem principal.
Nossa, não sei se todos viram como eu a vi, mas como pode uma garota tão jovem e tão cheia de preconceitos desse tipo. Natalie se acha totalmente superior as outras pessoas de sua idade, e não, não é por questões financeiras ou populares, ela apenas se acha melhor. Como se só ela fosse a perfeita, a brilhante. Sempre "etiquetando" as pessoas, achando que tudo que toda garota faz é coisa de vagabunda, sendo que as pessoas estão apenas vivendo, coisa que ela deveria ter feito a mais tempo. Desprezando os garotos de uma forma ridícula. Como se tudo que todos fizessem fosse errado e ela dona da verdade, a única que agia da forma certa. E se apossando mesmo da Autumn, que eu amei quando resolveu dizer umas verdades pra ela.
Mas engraçado como as coisas acontecem e ela acaba se envolvendo com alguém do tipo que ela despreza tanto, fazendo ela perceber que não tem isso de esse ou aquele jeito, e que por ela não um jeito isso a torna superior. As pessoas erram e acertam, e isso não as torna melhor ou pior.

Luana 30/05/2012minha estante
Eu amei esse livro!! Gostei de todos os personagens e me identifiquei com vários deles.




Lisse 24/06/2012

Que tipo de garota você é?
Poucos livros conseguem ficar martelando na minha cabeça por tanto tempo... ainda sinto isso mesmo depois de meses após lê-lo. E esse me fez continuar afirmando que sempre a leitura me ajuda de alguma forma quando estou passando por algum momento difícil. É sou muito sortuda!

Natalie sabe o que quer e não mede esforços para conseguir. Leva tudo muito à sério, é estudiosa; porém a considerei uma pessoa fria, calculista, que não tem nenhum entretenimento e diversão na vida. Até sua amizade com Autumn é estranha, o que contribui para ter uma reviravolta na história por causa do seu jeito mandona e controladora.

"Adorei ver como ela testava a si mesma. Autumn tinha muita coragem, mas estava escondida lá no fundo. Tudo aquilo que ela precisava era um empurrãozinho meu." (será?)

Spencer foi a personagem que ganhou minha afeição. Não que eu aprovasse/concordasse com suas atitudes, acho que simplesmente cada um deve ser o que é, e não uma edição perfeita do que você quer para que os outros possam aprovar. Porque entre querer ser e realmente ser há um abismo! Então por isso a admirei; ela era ela e não fazia nenhuma questão da aprovação de ninguém.

E ainda há o Connor *suspirosintensos*, que diferente do asqueroso do Mike, conquistou meu coração. Aquela voz linda (juro que eu o ouvi! rs), um jeitão calado, mas que é fofo e cavalheiro... pude viver uma experiência linda através da Natalie. Em vários momentos da trajetória deles fiquei com muito dó dela, porque no fundo ela não tinha a mínima ideia do que fazer com tudo aquilo que estava sentindo e acontecendo entre os dois. Era tudo novo. Para ambas as partes.

"Podia ter chorado. Tinha deixado Connor tão distante de mim por tanto tempo que ele não tinha a mínima ideia do quanto eu gostava dele. Meus sentimentos estavam trancados naquele depósito porque estava com medo demais de expressá-los. Só que agora, por alguma razão, não estava com medo de mostrar a ele o que eu sentia. Era a única coisa que queria."

Não importa quantas coisas faremos na vida, o que todo mundo quer é ter amigos, viver a vida da melhor forma possível. E no final de tudo se tornar uma boa lembrança para alguém.

Enfim, espero que esse livro te ajude a descobrir que tipo de garota você é, e agarre-se a isso!

P.S: Enquanto li... ouvi muito "Art of Love" da Jordin Sparks (http://youtu.be/n75lnqmcQrM)
Luana 24/06/2012minha estante
Adorei a sua resenha! Como eu amo os personagens desse livro, exceto, o Mike. #idiota.
Também me senti protetora em relação a Spencer, apesar de não concordar em nada com o que ela fazia. Ela sempre será o meu perfeito 10!! rsrsr
O Connor, ele é o máximo. Ainda me lembro dos potes de geleia!! Vou reler em breve!!




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