Não Sou Este Tipo de Garota

Não Sou Este Tipo de Garota Siobhan Vivian




Resenhas - Não Sou Este Tipo de Garota


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tiagoodesouza 08/10/2011

Quando a editora Novo Conceito divulgou esse livro no Twitter, eu achei que a história fosse uma coisa completamente diferente daquela que eu li. Pensei, em primeiro lugar, que eu não ia gostar da história por parecer que ela é mais voltada para o público feminino. Mas quem disse que existe histórias que somente agradarão a meninos e meninas?

Natalie Sterling é uma garota incomum por vários motivos. Ela simplesmente não quer se destacar na sua escola apenas por sua beleza, a qual dá pouco valor. Seu talvez maior sonho é ser lembrada como a presidente do clube estudantil que fez algo para mudar o modo como os calouros eram recebidos para o primeiro ano do ensino médio.

Para os meninos, Natalie não queria explicar muita coisa. Apenas que eles tivessem a decência de usar camisinha, fazer suas lições de casa e passar desodorantes em seus sapatos. Para as meninas, ela queria que as garotas tivessem mais noção dos perigosos que os garotos representavam para não acabarem sendo uma "isca de peixe". Porque para ela os garotos apenas queriam pegar as meninas e ficar se gabando por aí, como se elas fossem troféus.

"É por isso que confiar em garotos era igual a beber e dirigir. Claro, alguns correm o risco. O fato de tomar uma ou duas cervejas nunca parece perigoso no começo." Pág. 11

O que eu mais me identifiquei com a personagem é essa determinação de se provar não pelo seu exterior e sim por suas capacidades intelectuais. Não que eu seja lindo, tesão, bonito e gostosão ou um nerd. Mas acho que o que falta muito nas pessoas hoje em dia é dar valor mais às pessoas pelo que elas intimamente são do que por seus corpos perfeitos (Feios, oi). Mas isso faz com que pessoas, como Natalie e eu, nos sentirmos sozinhos e agarrados a poucas coisas e pessoas para nos provar.

Natalie, no caso, tenta de todas as formas usar sua até então melhor amiga, Autumn, como exemplo do que as calouras não deveriam fazer. Mas ela não percebe como ser o bode expiatório fere os sentimentos da amiga. Até que "Atum", como eu a chamo, toma uma decisão que faz com que Natalie se sinta péssima.

"Para mim, chorar sozinha no corredor parecia algo completamente impossível." Pág. 170

Depois, Natalie começa a se envolver com um dos caras mais bonitos e populares da escola, às escondidas. Seu nome é Connor Hughes. Isso porque ela não tem certezas de seus sentimentos. Natalie muitas vezes é determinada e isso faz com que as pessoas tenham por ela uma imagem de durona. Talvez algumas pessoas não gostem muito dela, mas creio eu que muitas vão entender seu feminismo. Ela não se expoem fisicamente, ela não acha que uma mulher precise fazer isso para chegar a algum lugar.

Eu concordo com várias coisas que ela diz. Principalmente sobre o fato de que as pessoas que sempre fazem coisas certas não poderem errar uma única vez sem que alguém jogue uma pedra bem grande no meio da cara delas. E como a opinião a seu respeito pode ter uma mudança drástica.

"É com essa rapidez que a percepção das pessoas muda. Só é preciso errar uma vez, tomar uma decisão estúpida." Pág.214

Gostei muito mesmo do livro. Achei o final bem corrido, creio que a autora podia ter abordado um pouco mais da linha para a qual ela levou a história. Mas não é um final decepcionante. É um livro com uma leitura muito leve, mas não tanto quanto Anna e o Beijo. Enquanto Anna e o Beijo está mais para comédia romântica, Não sou este tipo de garota, querendo ou não, acaba dando algumas lições que servem para todo mundo, menino ou menina.
Lane @juntodoslivros 07/10/2011minha estante
Sua resenha foi ótima!
Ia comprar o livro hoje, mas desisti.
Vou compra-lo assim que puder.


Dand 03/11/2011minha estante
Comprei esse livro, to louca para ler.Chegaram mts pessoas e resenhas me fazendo me arrepender pela compra, mas ja tou amando pela sua resenha! Não vou me decepcionar!


Beatriz Lira 07/09/2012minha estante
também amei o livro, e concordo plenamente com você quando disse: o final foi bem corrido! Já estava ficando assustada rsrrs


Elza 24/03/2013minha estante
Mas o apelido isca de peixe não era por Autumn ter sido usada pelo menino, se tornando uma isca para ele e sim porque não quis transar com ele e ele espalhou para escola que ela fedia, que nem uma isca de peixe..


ingridll 27/06/2013minha estante
livro ridículo, é o cúmulo dos cúmulos, aff.


Mari | Triplo Books 02/09/2013minha estante
Adorei a sua resenha. Eu acabei de ler e me surpreendi também.
Até a página 100 achei que eu não ia gostar, mas tudo mudou.


Tícia 30/09/2013minha estante
Bem, este livro está aqui na minha estante faz tempos, mas com sua resenha, dei uma empolgada.
Ótimo texto.
; )


Giovana 31/10/2013minha estante
Gostei muito da sua resenha, se eu não tivesse lido o livro e achado bem ruinzinho talvez me incentivasse a comprar também... Achei um pouco infantil demais e sem história ou conteúdo algum :(( é só a minha opinião, não precisam concordar.


Rosângela 31/07/2015minha estante
?


Bah 09/09/2015minha estante
Depois de ver muitas resenhas negativas, finalmente uma que expressa exatamente como me senti no livro! Eu gostei muito, adorei o feminismo dela, tudo isso de o interior vir antes do exterior, o medo dela de ser julgada... tudo isso me chamou muito a atenção! Assim como você, a única coisa que achei foi que o fim foi corrido demais, ela poderia ter colocado mais umas 50 páginas nesse fim. Mas fora isso não sei porque as pessoas reclamam tanto dele! :( Parabéns pela resenha!


TeddyBunny 01/10/2018minha estante
Cara eu gostei bastante de sua resenha, lembro-me de ler o livro na 6 ª serie e de não ter gostado nem um pouco por que para mim a personagem estava mais para insuportavel e chata do que para revolucionista feminista. comecei lendo na maior animação esperando "agora ela vai fazer algo foda" depois continuava chato, chato, chato, ela pega o bonitão da escola, "é serio? so isso?" fiquei bastante frustrada agradecendo por não ter comprado o livro real.
mas hoje penso que se eu lesse hoje, teria entendido muito mais qual seria o verdadeiro enredo do livro e talvez gostado. Mas na minha cabeça ainda é um ranço por ela que provavelmente se eu ler não vai ser desconstruido.


Mayara 27/04/2022minha estante
Verdade ! Também ameiii demais esse livro




Pam Gonçalves 23/08/2011

Para distrair
A princípio a sinopse do livro da autora Siobhan Vivian traria mais do mesmo. Ambiente escolar, pessoas populares e outras nem tanto, intrigas, fofocas aquela coisa que já conhecemos. Mas não é que o livro consegue destacar no meio da multidão?

A história é contada por Natalie. Aquela garota focada, que sabe bem o que quer para o seu futuro. É seu último ano no colégio e entrar para uma universidade bacana é uma de suas metas. Para isso ela quer se tornar a Presidente do Conselho Estudantil, garantir um dos melhores anos escolares e ficar na história da Academia Ross por esse motivo. Mas muita coisa acontece nessa trajetória.

Uma das calouras deste ano é Spencer, uma menina que conheceu há muito tempo atrás e da qual foi babá. A chegada dela provocará muitas mudanças em sua vida. Como ela se sente obrigada a cuidar da garota e prezar por sua reputação, acaba se metendo em sérias confusões. Natalie precisará colocar na balança o que é mais importante para ela. Decisões que podem custar uma mancha em seu futuro. Será que ela se tornará este tipo de garota? Ou continuará com seus planos para o futuro não importando o que as pessoas dizem?

O livro levanta a questão de quão importante é trabalhar desde cedo seu histórico, e o quanto isso pode depender de decisões que fazemos no ensino médio. E que se entregando somente a isso, custará os relacionamentos sociais. Que o poder de equilibrar ambos, pode ser a resposta para se dar bem. Natalie é uma pessoa muito focada em seu futuro, e acaba se virando contra as pessoas que estão perto dela. Os colegas do colégio se afastam pela proteção que ela cria ao redor de si mesma, não deixando que ninguém interfira. Tem a personalidade de não deixar ninguém usá-la, ela precisa estar no controle de tudo. Uma vez que ela perde o controle, não sabe como prosseguir.

Achei muito interessante a autora abordar esse assunto. Natalie aprende com seus atos, apesar de todos os momentos desesperadores. Ela é a mulher controladora, cabeça-dura, e muitas vezes com atitudes incrivelmente grossas, onde seus alvos principais são os garotos. Ela se fecha, e não admite que eles interfiram em seus planos, pois para ela eles são os culpados da maioria das catástrofes que pode acontecer na vida de uma garota no Ensino Médio. Então é aí que ela se apaixona. Só que por ela nutrir essa posição de defesa toda vez que lida com um garoto, o seu romance é meio conturbado. Chega ao ponto de ela receber conselhos das garotas que ela considera hm, assanhadas demais.

Eu adorei o livro. Como contei no vídeo passado, demorou um pouco para engrenar, mas a partir do momento que eu percebi o rumo que a história estava tomando não consegui larga-lo. O início é um pouco cansativo (uns quatro capítulos pelo menos), mas depois a leitura se torna muito legal.

Infelizmente a Novo Conceito continua com uma diagramação falha. Diversas vezes não houve uma separação para os diferentes cenários de narrativa. Sabe aquelas breves alternâncias de local ou tempo que há dentro de um capítulo, que um espaçamento perceptível já indica que isso ocorre? Não existe no livro. Daí quando você vai ler pensa que é uma continuação da passagem, mas não. Já muda totalmente. Deixando o leitor muito confuso. Isso já aconteceu em Beijada por um anjo e Anna e o Beijo Francês e estou com medo de encontrar em O céu está em todo lugar. =/
Beatriz 10/06/2013minha estante
Eu adorei o tema do livro, a autora soube explorar muito bem essa realidade. Apesar de tudo, algumas vezes, eu tive vontade de bater na Natalie! Ela exagera muito ou é muito orgulhosa.




Blog MVL - Nina 16/08/2011

Minha Vida por um Livro | www.minhavidaporumlivro.com.br | Marina Moura

“Não sou este tipo de garota” é um livro que chega de mansinho, com sua premissa teen e capa totalmente mulherzinha,a obra acaba se revelando um conteúdo muito mais do que apenas entretenimento para jovens leitores. Em minha entrevista com Siobhan ela revelou que a estória continha muitas reflexões sobre os papéis pré determinados de garotas e garotos, e que o feminismo e o machismo se interligam neste processo.

Natalie, a nossa protagonista ambiciosa e feminista é um retrato exagerado de quem eu mesma fui quando adolescente. Extremamente preocupada com o desempenho escolar, e(assumo) um pouco revoltada em relação aos meninos em geral. Natalie tem boas qualidades para uma amiga, é leal e compreensiva, contudo também é oportunista e manipuladora,ela não pensa duas vezes em usar as pessoas para seus propósitos. É claro, ela não é perfeita. Uma personagem deliciosamente humana e identificável.

Este livro não é sobre relacionamento entre homens e mulheres, é sobre como costumamos agir individualmente, os julgamentos que cada sexo faz em relação ao outro. Spencer, a personagem que tem apenas quatorze anos e rouba a cena em vários momentos da trama, é quem inicia o debate no livro. Por que é permitido aos meninos exibirem e explorarem sua sexualidade e às meninas, não? Por que ser sexy é errado? Por que ser admirada pelos homens transforma as mulheres em objeto? Enfim, uma discussão antiga e que continua sendo, de certa forma, tabu em sociedades do mundo inteiro (mesmo as mais liberais). Siobhan trás a tona essa querela dos sexos de forma singular e bem original. Não vou dizer que acho correto certos comportamentos que as mulheres resolveram reproduzir dos homens, entretanto,é inegável o preconceito e machismo que as mulheres sofrem em geral. E sim, a questão é tão interessante e com grande potencial de debate que você, lendo esta resenha, já está começando a concordar ou discordar do que estou dizendo.

A referência à Amélia Eahart, que foi e ainda é um grande símbolo de conquista feminina, é uma passagem digna de nota e uma observação, já reservei o meu exemplar o livro que conta a história de sua vida.

Eu não esperava encontrar o meu diário escondido quando abri o livro, e acredito que todas as meninas se sentirão desta forma. Reencontrar aquele garoto irresistível que, contra todas as probabilidades,quis a garota certinha,rever amigas que me ajudaram a rir. E é claro, sentir a insegurança típica da adolescência: Será que estou maquiada demais? Aquela cantada foi para mim? Será que consigo tirar aquele nove em Matemática?

Enfim. Ler “Não sou esté tipo de garota” é olhar para trás, relembrar, e eu sou saudosista mesmo. Siobhan Vivian não só foi esperta os suficiente para dar seu toque especial na literatura jovem, como também conseguiu carregar o leitor de volta para a melhor época de todas. A época em que nós não sabemos exatamente que tipo de garota somos ou seremos.

Um retrato realista sobre os conflitos e prazeres da adolescência, narrado de forma bem humorada e inteligente. Siobhan Vivian acertou na mira.
Dand 03/11/2011minha estante
Wont *-* resenha super fofa.Livro super fofo
Já comprei,e é o proximo da minha lista de leitura




Nandara 22/07/2020

Caí de paraquedas nessa leitura, não é um livro que leria normalmente..mas até que foi uma leitura rapidinha. Gostei em relação do livro passar essa mensagem adolescente sobre julgamentos e a busca constante por perfeição.
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Lu 03/10/2011

Livro Bombom
Acho que o maior mérito do "Não sou este tipo de garota" está na sua narrativa, muito agradáve, apesar da autora não se determuito em descrições do ambiente ou mesmo dos personagens. As páginas passam com uma incrível rapidez, daí o apelido carinhoso de "livro bombom".

É um livro bem bonitinho, como propõe a capa. Lá pela metade, porém, comecei a sentir falta de uma certa consistência, de uma história. Tive a impressão de que a Siobhan se prendeu muito a detalhes sem tanta importância no início (como a relação da Natalie com a Srta Bee) e depois saiu disparou com os acontecimentos.

Isso afetou especialmente a construção dos personagens. Natalie, a caretíssima protagonista, consegue alternar entre o simpático e o extremamente irritante. No final, então, eu já tinha vontade de torcer o pescoço da garota.

Os outros personagens, porém, me pareceram mal explorados. Especialmente Autumn, Connor e até mesmo o Mike. Porque cada um deles lidava com tema da sexualidade e do feminismo de forma diferente. Na minha opinião, teria sido bem mais interessante se o livro fosse narrado em terceira pessoa e mostrasse o lado de cada um dos personagens, pois isso ampliaria a reflexão proposta pela autora.

Ao concentrar as atenções em Natalie e Spencer, o debate tornou-se simplista. Senti isso especialmente no final, quando a autora correu, com a história e apresentou um final bonitinho, mas burocrático. Uma pena.

Vou dar estrelinhas pela proposta e pela narrativa gostosa, mas ficou faltando algo.
Amanda.Cavalcante 09/04/2012minha estante
Simplista, exatamente.
Ótima resenha, penso muito parecido.




nala 06/10/2021

ok né vamo lá
É um livro bem hipócrita e nele podemos analisar dois lados diferentes do que é ser "feminista" ou não. Existe aquele clássico feminismo liberal que é cheio de frases de efeito GIRL POWER, clube da luluzinha e afins, e existe aquele tipo de feminista que repete coisas que foram implantadas na cabeça dela como uma coisa feminista mas é o machismo puro... o patriarcado agindo! É de boa se a gente for analisar o ano e tals, a história é boazinha mas as personagens; Natalie e Spencer me deixaram real oficial intrigada e incomodada...
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Luci 11/11/2020

Esse livro traz uma mensagem errada!
Eu ODIEI esse final. Era pra ter uma mensagem tão bonita e acabou que as vítimas saíram como as erradas. O livro é legal até 3/4 dele (por que o final foi horrível pra mim). Uma coisa que me deixou um pouco irritada é que ele te faz achar que feminismo pode ser o mesmo que femismo! Acho errado o jeito que trataram uma garota de 14 anos como se tivesse 20, e que tudo que ela fazia era lindo... quando na verdade era errado!
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Bianca 07/09/2011

Mais uma resenha do http://redomadecristal.com.br/blog/
“A linha entre o certo e o errado foi distorcida…”

Quando a editora Novo Conceito liberou a capa de Não sou este tipo de garota, de Siobhan Vivian, já me apaixonei e quis saber mais sobre a história.

O livro iniciou um novo selo da editora, o Novo Conceito Jovem.

Ele chegou em uma caixinha linda e nem preciso dizer que corri para ler, certo?

A diagramação é boa e adorei os arabescos que iniciam cada capítulo, belos e delicados.

A leitura começou de forma despretensiosa, não queria colocar muitas expectativas.

Devorei o livro. Li em algumas horas porque não conseguia parar. Queria saber mais e mais. Precisava descobrir como terminaria.

“Havia algo muito errado com as garotas que eu conhecia.”

Não sou este tipo de garota é um livro leve, apesar dos temas discutidos. A leitura é fluida e nada cansativa. É fácil começar a ler e sem perceber chegar ao final.

Natalie Sterling, 17 anos, é o tipo de garota considerado correto. Ela é estudiosa, está em várias aulas extras, pensa muito na faculdade e em ser um bom exemplo.

Spencer Biddle é seu oposto. Aos 14 anos é a menina que quer ser mulher. Sente prazer em chamar a atenção dos garotos e acredita que pode usar e abusar do poder que exerce sobre eles usando o seu corpo.

Natalie decide que precisa salvar Spencer e as outras garotas e é a partir daí que lidaremos com esses dois tipos de garota e as questões serão levantadas. Qual dos dois é o correto? E melhor ainda: existe realmente um tipo certo de garota?

Usando extremos e também o que permeia entre eles, a autora fala de preconceitos, bulling, insegurança, carência, egocentrismo, amizade, amor e muito mais. Ela desnuda a adolescência brilhantemente.

Apesar dos temas discutidos, como disse acima, a leitura é leve. Ao mesmo tempo, ela mexe com o leitor. Me vi muitas vezes no lugar de Natalie (fui a certinha da escola) e outras na pele de Spencer (tive minha fase rebelde).

“Spencer, por sua vez, demonstrava claramente possuir uma característica forte e magnética. (…) Por isso, intervir era uma necessidade.”

“Era bem provável que ela estivesse certa, mesmo assim aquilo me incomodava. Mais do que isso, me desapontava.”

Talvez encontrar um meio termo seja a lição do livro. Ser radical dificilmente dá certo.

A narrativa em primeira pessoa, através de Natalie, cria um laço entre leitor e personagem. Sabemos o que ela pensa, sabemos o que ela esconde atrás da máscara de garota perfeita.

“Ele sorriu, achando que estava conseguindo me convencer. Um fofo, de verdade. Mas ele obviamente nem imaginava que eu era uma das melhores debatedoras na Academia Ross. E aí, por mais que ele tentasse defender seu ponto de vista, eu sempre iria rebatê-lo.”

Para quem adora um mocinho, preparem-se porque vocês suspirarão durante a leitura. Em alguns momentos, me senti adolescente de novo, tamanha a aceleração do meu coração.

“Foi então que percebi que nunca tínhamos oficialmente nos abraçado antes. Havíamos tocado em muitas partes diferentes um do outro, partes independentes que completavam o todo, mas nunca algo assim tão abrangente. Apesar da necessidade de afastá-lo. Não fiz isso. Deixei que me abraçasse e acho que o segurei ainda mais forte.”

Não sou este tipo de garota entrou para a lista dos meus favoritos.

É uma história sobre descobrimento, aceitação e perseverança para lutar pelo que quer de verdade. A vida não pode passar em branco.

Recomendo muito!
Dand 03/11/2011minha estante
Awnn, fiquei suuper encantada, ja q muitas garotas da minha sala são como a Spencer, tem a msm idade, agem do msm jeito.Me vi nesse livro *-*




manu 17/04/2023

Prometeu nada e entregou tudo
Eu amei muitíssimo!!
encontrei esse livro na biblioteca, e mesmo com capa e o título bem bregas, me convenceu e eu peguei pra ler.
a história é muito legal e cativante, geralmente demoro pra terminar um livro, mas dessa vez li em dois dias, umas 5 horas de leitura (eu acho).
é tão adolescente e dá pra se identificar em tantas coisas!!! eu amei e gostaria que tivesse mais reconhecimento ??
SIOBHAN VIVIAN ESCREVA UMA CONTINUAÇÃO SOBRE A NATALIE E O CONNOR, POR FAVOR!!!
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Queria Estar Lendo 13/09/2017

Resenha: Não sou este tipo de garota
Não Sou Este Tipo de Garota, da autora Siobhan Vivian e lançado no Brasil pela Editora Nova Conceito JOVEM, é uma história sobre como o julgamento alheio em relação às mulheres pode influenciar na vida de uma garota e no quanto ela sabe sobre si mesma.

Natalie Sterling é uma jovem metódica, planejadora e inteligente. Ela se orgulha de estar acima do contentamento comum, porque, diferente das outras meninas da escola, ela não se preocupa com garotos, festas e bebedeira sábado à noite. Tudo que Natalie quer é passar de estudante promissora a alguém que realmente realiza coisas, como ganhar a eleição para presidente estudantil e passar em uma boa faculdade para morar bem longe dali. Apesar disso, para ela é muito fácil julgar alguém que não pensa do seu jeito e que se preocupa exatamente com o contrário do que ela. As coisas começam a mudar depois que Natalie consegue sua vitória e ao tentar ajudar a menina de quem foi babá na infância, Spencer, se vê envolvida em coisas que jamais pensou que faria, mas que são o caminho para descobrir mais sobre um lado seu que nem sabia existir.

"- Garotos como o Sr. Domski sentem-se intimidados por mulheres poderosas, Natalie. A única forma que ele tem de diminuir você é simplesmente o fato de você ser mulher. Mas você deve se manter forte e equilibrada assim como tem sido nos últimos três ano do ensino médio. Não deve permitir que ele ganhe a eleição de você."

Natalie é uma boa protagonista, não é insegura e sempre tentar dar o melhor de si mesma, também não tem medo de falar o que pensa. Mas se preocupa imensamente com sua própria imagem e com o julgamento dos outros, e é caí que ela começa a decair (e evoluir). No início, é contado que sua amiga, Autumn, conheceu um menino do último ano e se apaixonou por ele, mas foi vítima de bullying quando se recusou a fazer sexo com ele no vestiário, que inventou coisas terríveis sobre ela. Natalie considerava isso uma estupidez, pois garotas inteligentes como Autumn não deveriam perder tempo se envolvendo com gente como aquele menino e que o que ocorreu a ela deveria servir como lição para as outras meninas. Óbvio que Natalie apoiava a amiga, mas ela não tinha o senso de que Autumn apenas teve o azar de estar no lugar errado com a pessoa errada, não foi uma escolha dela sofrer por isso. Esse tipo de percepção por parte da personagem principal começa a mudar quando ela reencontra Spencer, que tem uma maneira de pensar muito diferente da dela. E é logo depois que ela começa a conhecer melhor um dos garotos da escola, Connor, a quem julgava extremamente mal por ele andar com um bando de caras do mesmo tipo daquele que inventou as histórias ruins sobre Autumn. Mas justamente ao conhecê-lo, é que ela começa a mudar sua maneira de pensar sobre muitas coisas e sobre ela mesma. Ps: não quero dar spoiler, mas ele é um amorzinho.

Esse livro foi difícil de resenhar, porque tanto as minhas próprias opiniões, quanto as de Natalie, eram conflitantes. A história te faz pensar sobre o que é considerado certo e errado e o quanto nós, mulheres, temos dificuldades em saber se estamos em poder de nossa sexualidade, ou sendo vítima da objetificação. Por exemplo, uma menina que faz de tudo para atrair a atenção masculina utilizando da beleza física do seu corpo e tendo consciência disso, está mostrando o poder em si ao se aceitar ou sendo vítima das influências da sociedade de que a mulher só pode ser poderosa se mostrar o corpo? Esse é um dos dilemas que Natalie passa. Ela pensa que é errado uma garota ficar se mostrando assim, mas também não acha justo que a garota leve suspensão por tirar a blusa no meio da escola e um menino que compartilha fotos íntimas dela não. Natalie se vê no meio disso tudo, não sabendo se é sua opinião ou se é a influência alheia que a faz pensar de determinada forma. Em parte porque, por mais que a garota não se importasse de ter suas fotos espalhadas pela internet, Natalie se importaria e muito com o que pensariam dela, então quando algo assim acontece, ela tenta interferir não somente pela garota, mas sobre como as pessoas vão reagir a esse acontecimento.

Então é bem interessante ver esse conflito interno da personagem e como ela vai mudando ao longo da história. Precisa ser perfeita o tempo todo? Precisa realmente ligar para o que os outros dizem? Basicamente, ela aprende o famoso ditado “não se julga um livro pela capa” e que, ao aceitar a si mesma e aos próprios atos, tendo assim, certeza de quem é, não precisa realmente gastar tempo se preocupando com o julgamento alheio. Ela mesma julgava coisas que não entendia, apesar de sempre se mostrar contra as injustiças que aconteciam às meninas e ao quantos os meninos se safavam das coisas apenas por serem meninos. Mas talvez, Natalie julgava justamente por não querer se perder de si mesma, não querer se magoar e nem correr o risco de sair de seu caminho tão bem traçado. Ela se orgulhava tanto de estar onde estava, sendo quem era e diferente das outras meninas que não percebia de verdade o que estava acontecendo. Somente quando passou pelo que outras passaram que pode ver isso e mudou seu comportamento.

"Ele passou as mãos sobre os cabelos, ainda molhados do banho matinal.- Caramba! Só queria ouvir um obrigado.- Sabe de uma coisa, Connor? Aí vai uma lição importante. Nem sempre conseguimos o que queremos. Nem mesmo garotos como você - enquanto me observava desaparecer pelo corredor, amarelo, desnorteado, provavelmente como se sentia em suas aulas de reforço de matemática, Connor sorriu. Com certeza, nunca havia sido tratado daquela maneira por uma garota. Como muitas coisas na vida, me fez muito bem ser a primeira."

A leitura é muito rápida e fluída, o volume tem um pouco mais de 200 páginas, então, assim que você se acostuma, os capítulos se vão rapidamente. Devo dizer que o título não me agradou muito no início, mas depois que você lê compreende o significado dele e faz muito sentido. Tanto a capa brasileira, quanto a original não me agradaram muito, acho uma história dessas teria muito potencial para a capa, mas não souberam aproveitar isso. Queria ter o volume físico para mostrar mais detalhes, mas infelizmente só consegui o ebook.

Enfim, o livro aborda muito temas como bullying, sexualidade e feminismo e te deixa refletindo depois sobre todos esses assuntos e sobre a influência, não só do julgamento dos outros na sua vida, mas também o seu próprio. Quer dizer, até que ponto o que eu julgo é certo? E como saber se o que eu penso é ou não minha opinião própria? Se fosse pela Natalie, ela provavelmente te diria para deixar a mente aberta e ver o mundo com olhos mais compreensivos.

E você, acha que seria uma leitura interessante para ampliar seu modo de ver as coisas?

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2017/09/resenha-nao-sou-este-tipo-de-garota.html
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Tatiane.Nogueira 30/05/2023

Fofinho
O livro também ensina como temos que nos esforçar para chegar em lugares bons , muito lindo eu amei demais

site: https://www.wattpad.com/user/TatianeNogueira0
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Yasmin 26/11/2011

Não Crie Expectativas

Não ia ler esse livro, mas a sorte resolveu aparecer e ganhei o kit dele em uma promoção no blog da Nanie. Nem acreditei quando eu vi, afinal nunca ganho nem bala em promoção desde criança. O livro chegou e fui logo ler, afinal era pequeno e não ia atrapalhar a lista. Não foi aquilo que eu pensei, mas também não foi a pior leitura do ano.

O livro conta a história de Natalie, aluna exemplar, filha exemplar, sempre com as melhores notas e envolvida em tudo na escola ela nunca decepciona as expectativas. Recebe grande pressão da professora que vê nela uma mulher independente, feminista e que não precisa de garotos. Acontece que nem tudo são flores. Natalie se envolve com a pessoa mais improvável do mundo e tem medo de ser exposta. Em uma vida escolar onde aparência é tudo e qualquer coisa pode virar o assunto da vez Natalie tem medo do que pode acontecer. Ela pensa demais no que os outros vão pensar, por isso é vista como chata e para baixo. Afinal hoje em dia para muitas pessoas namorar e aluna exemplar não cabe na mesma frase. Em minha opinião isso é a maior besteira. Talvez por isso me irritei com o livro em algumas partes. Ou melhor, com a protagonista. Ô menina neurótica! Ao invés de assumir logo o namoro e mandar as pessoas as favas ficou enrolando. O plot é bom, mas nas primeiras páginas demorei a pegar o ritmo. Depois de umas 30 páginas comecei a gostar da história.

A narrativa da autora muitas vezes fluí bem, mas em certos pontos ela peca pela repetição (...)

Continue Lendo: http://cultivandoaleitura.blogspot.com/2011/11/resenha-nao-sou-este-tipo-de-garota.html

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ninie 21/10/2022

é um romance bem bobinho e clichê, mas com personagens maravilhosos e um bom ensinamento por trás. o tipo de livro que eu gostaria se fosse coleção.
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Paloma 23/03/2021

Leitura fluida e instigante
Livro com uma leitura fluida e instigante apesar de clichê. Ainda assim, consegui gostar bastante e, logicamente, me apaixonar pelo Connor. ??
Gostei do enredo tratar de um assunto tão significativo que é a relação de garotas versus sexualidade, e o que isso significa em nossa sociedade atual. Perguntas como: Qual o comportamento aceitável de uma "boa" garota? Ela pode ser uma boa garota e ser sexy? Quem define as regras? Tais assuntos foram discutidos no decorrer da historia. A única crítica que tenho é em relação ao final. Parecia uma grande construção e depois apenas um final aceitável. Eu estava procurando um final espetacular!!
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