O rei de Havana

O rei de Havana Pedro Juan Gutiérrez




Resenhas - O Rei de Havana


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Andre.28 18/12/2020

Um relato cru sobre a pobreza...
Resenha completa nos links abaixo:

Instagram literário: instagram.com/p/CI8npE2j2iB/?igshid=e4r0lbges3kl

Meu blog: osmoseliteraria.blogspot.com/2020/12/um-relato-cru-sobre-pobreza-sexo-e-as.html?m=1
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Marlonbsan 04/07/2023

O Rei de Havana
Pode conter gatilhos.

Nos anos 1990, em Cuba, Reinaldo, após fugir do reformatório, vaga pelas ruas em busca de abrigo e comida. Sozinho, sem família, amigos ou qualquer rumo, vive o momento e luta para sobreviver. Milhares de outras pessoas se encontram em situação parecida, existindo.

O livro é narrado em terceira pessoa e acompanhamos o que acontece com Reinaldo, a linguagem é bem simples, mas possui uma densidade considerável em vários pontos.

Começo dizendo que esse não é um livro para todas as pessoas, assim como o fato de ser para maiores de idade, no mínimo. Pessoas mais sensíveis ou que se impressionam facilmente, podem ter problemas com a leitura e crueza das palavras.

Os temas abordados, a pobreza, violência, interação social e as situações vivenciadas por Rei, assim como toda a ambientação, mostra pessoas à margem da sociedade, buscando formas de sobreviver. A fome e sede são constantes, assim como as chuvas, sol escaldantes e todos os demais problemas.

A linguagem crua demonstra toda a brutalidade e animosidade das ações, a forma de tratamento entre os humanos, que se usam, se exploram, em um nível que gera incomodo, choca.

Porém, senti que há uma repetição grande de certas ações básicas, sempre ocorre as mesmas coisas, há um ciclo, e isso deixou a minha experiência um pouco cansativa, incluindo a densidade de escrita.

Tudo é muito pesado, os acontecimentos iniciais, a interação dos personagens, a apatia em certos momentos e a brutalidade em outros, o final é daqueles que mostram a animosidade humana no seu mais alto nível. Com certeza um livro diferente do usual, mas não é uma leitura para todos.
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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

O rei de Havana, Pedro Juan Gutiérrez – Nota 10/10
Uma das grandes surpresas deste ano! Um livro completo, que alcança com maestria a intenção pelo autor. Por meio de uma narrativa forte e de uma linguagem crua e sem frescuras, o leitor acompanha a vida de Reinaldo, menino pobre, morador da periferia de Havana e vítima de um ambiente familiar caótico. Depois de um incidente, do qual não teve qualquer culpa, o protagonista é mandado para um reformatório, onde fica alguns anos - os mais importantes para sua formação - e consegue fugir. Uma criança que desde o começo precisa desconfiar de qualquer um para poder sobreviver e enfrentar a dura realidade de uma sociedade que o abandonou. É chocante, mas também compreensível, a frieza e o desapego de Reinaldo com tudo e com todos. O autor também constrói de maneira impecável o cenário da Cuba da década de 80 e 90, cercada de miséria, drogas, álcool e prostituição. Uma obra intensa e muito cativante! Fiquei com vontade de ler outras obras do autor... alguém tem indicação?

site: https://www.instagram.com/book.ster
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Rafa 21/06/2020

Visceral
O livro entrega ao leitor uma riqueza de detalhes perturbadora. Assim, de forma crua, vai desvelando a atmosfera caótica e sebenta dos submundos de Cuba, nesta obra, retratada no final dos anos 90.
Mattheus Moraes 22/06/2020minha estante
Já quero ler!!!


André Caracas 23/06/2020minha estante
Tb adorei




Rodrigo 04/10/2020

PQP, que p**ra de livro foi esse!
Bem... fazendo uma resenha sincerona desse livro, no formato padrão estudantil:

1 - Introdução:
Era uma vez um garoto de 13 anos, morador de Havana, que perdeu sua família da forma mais bizarra e idiota que poderia acontecer. Aí, vai parar num reformatório para adolescentes, mas conseguir fugir 3 anos depois. Então começa a pedir esmola pra sobreviver, mas acaba virando cafetão de uma sra de 50 anos, de um travesti e de uma moça que vende amendoim de dia e se prostitui de noite. Entre uma transa e outra, ele faz uns bicos e uns roubos pra manter seu estoque de rum e maconha. Com tempo, vai encontrando outras mulheres pra explorar, até que pimba! vem o final, que é uma merda. Sim, é só isso.

2 - Pontos fortes:
2.1 - Leitura ultra rápida, li em 3 dias; e
2.2 - Mostra Cuba como ela é (ô lugarzinho feio...)

3 - Pontos fracos:
3.1 - linguagem chula demais;
3.2 - história fraquinha, um protagonista cujo único dom (e o autor narra como se fosse algo sobrenatural) é ser bem dotado e, aos 16 anos, querer transar a toda hora (pô véi, na moral...)

4 - Conclusão:
Se for ler, use o kindle. Poupe uma árvore.
Tícia 05/10/2020minha estante
Nossa, Rodrigo....

Pelo que vc tá falando, esse é o tipo de livro que eu ou abandonaria alegremente ou esculhambaria de maneira vastamente mais cruel.
Sim, livro bosta desperta meu lado bosta.
Vc foi até bonzinho. kkkkkkkk

Mas, convenhamos... uma história que foca num moleque com um pinto que desafiou a ciência e, por tal feito, elevou-se ao status transcendental só pode ser avacalhação com minha boa vontade.

Adorei o ?Cuba é uma bosta? e ?Se for ler, use o kindle. Poupe uma árvore de um final tão indigno.? kkkkkkkkkkkkkkk
Ótima resenha, continue por esse caminho. :D


Rodrigo 05/10/2020minha estante
Rsrsrs agradecido!!! Toda vez que eu encontrar um livro meia boca vou me lembrar do seu incentivo!


Tícia 05/10/2020minha estante
Pode mandar ver no esculacho, basta ser sincero. rs




Cristiane 28/09/2021

O rei de Havana
É difícil eu considerar um livro ruim, mas este conseguiu. Esta é a história de Rei, um adolescente muito pobre de Havana. Perde a família num acidente estúpido. Vai para um reformatório... Foge e você se gabando de seus dotes sexuais. O autor poderia ter abordado a pobreza e o vazio da vida deste e dos outros personagens, mas optou pela questão sexual. Detestei.
priscyla.bellini2023 09/03/2023minha estante
Concordo plenamente!




Letícia 01/02/2022

Visceral, indigesto, cru, cruel
Mal tenho palavras para descrever o socão no estômago que é esse livro. Meu primeiro contato com a obra do Pedro Juan Gutiérrez e como a realidade é cruel. O ser humano consegue viver numa situação muito mais degradante do que muitos animais. Essa sensação de falta de esperança é sufocante. Afinal, a pessoa que cresceu atolada na merda, é difícil uma perspectiva para além disso... A escrita é incomparável, mas se eu pudesse dar uma referência, parece uma mistura de Bukowski com Jorge Amado. Pela crueza e pela crueldade da realidade. É massacrante e sufocante. Precisamos mesmo viver assim? Como desafogar de toda essa merda? Onde existe esperança? Existem formas de ao menos olhar para o que está acontecendo? Olhar e agir contra toda decadência humana. A gente tem a obrigação moral para uns com os outros de sermos maiores que isso. Afinal, pra que viver? Se é pra permitir que isso aconteça, viver não faz sentido!
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Vanessa 31/10/2009

Convenhamos, Pedro Juan mata a cobra e mostra o pau, com exibicionismo, claro.

A parte da história, digamos, fantástica de Ray, o que se vê é um vômito de críticas a sociedade socialista cubana, que bebe merengue embalada por rum e sexo. Desde a obrigatoriedade da escola, onde os professores são mostrados como "obrigados a ensinar de qualquer maneira" até a cultura de Havana, abandonada ás traças e aos vândalos, com prazer.



Claro, poderia ser apenas um livro xingando Fidel Castro e exibindo as entranhas de Cuba expostas numa mesa cirúrgica, se não fosse o tom maléfico, cruel e sarcástico da escrita de Gutierréz, que transforma tudo numa grande orgia.



Se no Brasil tudo acaba em pizza, Na Cuba de Gutierrez, tudo acaba em sexo, ou pelo menos, ele tenta.

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Andrade 12/05/2020

Sexo, álcool, desigualdade social.
Nessas páginas vamos nos deparar com a decadência do ser humano e o quão a ?aceitação? do seu presente faz com que a gente concorde e não faça nada para mudá-lo. É com essa narrativa que nos é apresentado o Reinaldo (um rapaz pobre, que ao perder sua família em um trágico ?acidente?, é levado ao reformatório, onde passa a maior parte de sua infância/adolescência preso ? até ter a oportunidade de fugir) ? que seria o personagem principal e a sua caminhada por Havana (cidade de Cuba) ? onde ele vive, passando por tragédia, prisão, desigualdade social, muito sexo e drogas. ?O ser humano se acostuma com tudo. Se todos os dias nos derem uma colherada de merda, primeiro a gente reage, depois a gente mesmo pede ansiosamente a colherada de merda e faz de tudo para comer duas colheradas e não só uma.? Na citação, é notório como o personagem se entrega ao caos onde ele vive, fazendo com que o atual momento dele fosse o que o destino reservou. Quantas vezes, nós, seres humanos, pensamos como o Reynaldo? Nós somos responsáveis por nosso presente e só a gente pode mudá-lo. E é isso que o escritor nos mostra ? a gente acaba sendo a nossa própria ruína.
Até quando, vamos deixar que o presente interfira no nosso futuro? Desigualdade social existe, sim, mas podemos criar oportunidades para melhorar de vida, sim e isso o escritor joga na nossa ?cara? ? ao colocar diversas pessoas na vida do personagem e ele, mesmo assim, voltando a estaca zero ? para a pessoa que ?atrasa? a vida dele.
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Carol B. 20/09/2020

"Magda devia estar com os cartuchos de amendoim no ponto de camelô. E foi pra lá. Deviam ser umas cinco da tarde. A seu lado passou um sujeito correndo elegantemente. Loiro, branco, alto, bem alimentado. Um excelente espécime de ariano fazendo jogging entre os escombros. Com a melhor roupa esportiva e tênis caros da melhor marca. Evidentemente não tinha entendido porra nenhuma."

Muitas coisas são marcantes em relação a esse livro, mas essa frase me falou um pouco da minha relação com ele. O livro é perturbador, visceral, causa asco, você não consegue largá-lo. A princípio não entendi porque o livro ser assim, porque tão cruel, sexualizado, animalesco? Fui pesquisar. O livro e o seu autor são do Realismo Sujo. mostra o lado de uma Havana dos anos 90, que poderia ser qualquer lugar não muito longe. O livro é sujo e no início me senti o ariano loiro lendo-o: essa não entendeu nada. Incômodo, impactante e provavelmente necessário.
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Isabella 22/12/2021

Escassez
Um livro marcado pela escassez. Rei e Magda, casal protagonista da história, compartilham histórias marcadas pela pobreza, sujeira, abandono e fome, muita fome.

Difícil não ficar embrulhada durante alguns trechos do livro, em que o autor, descreve uma verdade nua e crua, narrando as necessidades mais básicas e instintivas dos seres humanos. Uma realidade palpável, mas difícil de alcançar.
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MachadiAninha 08/05/2023

Parece que eu estava lendo Henry Miller, mas em Cuba ao invés da França. num geral, a crueza da narrativa e da vida da personagem são bastante brutais. é preciso ter muito estômago para embarcar nessa obra e não sentir tanto amargo na boca. é difícil dizer se gosto desse livro. acredito que muitas coisas são demasiada surreais.
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Maria Júlia Comin 25/05/2021

?
Haja estômago pra ler esse livro!
A história se passa em Cuba, nos anos 90, e retrata a miséria da época através de Rei, um adolescente que foge de um reformatório e passa a viver nas ruas de Havana.
Foi difícil terminar o livro, apesar das poucas páginas. Os detalhes acerca da pobreza e da prostituição são marcantes. De qualquer forma, prendeu minha atenção! Gostei!
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Beto.Farias 06/07/2020

Cativante , viciante e prazeroso..
O autor aborda de forma nua e crua as dificuldades extremas de vida, vivenciadas por um jovem pobre de Havana ..
Sob um ?dialeto de rua?, raso e fluente , o leitor vai se esbaldando com as peripércias , as aventuras sexuais e marginais vividas pelo protagonista ...
Livro Excepcional, extremamente válido
para leitura relaxante ..
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AleixoItalo 11/04/2020

Tá aí uma obra bastante intragável. Não por causa da qualidade, mas da perversão, nojeira e escatologia que compõe o livro.
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A trama acompanha o adolescente Rey, que após presenciar uma morte trágica, vai para um reformatório de onde foge e passa a viver nas ruas de Havana, em meio a sujeira, podridão e ao sexo desenfreado.
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A narrativa é composta basicamente de Rey vivendo na sujeira e transando com toda mulher (ou não) que aparece , com descrição bem clara das nojeiras do ato. Simples e cru assim. Numa história onde tudo dá errado, pessoas vem e vão, são assassinadas e ninguém se importa.
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"O Rei de Havana" é um pouco de "Capitães da Areia" sem o romantismo idealizado de Jorge Amado e com muito pau duro e boceta fedorenta, é isso. Toda essa obscenidade rouba um pouco o foco da própria jornada de sobrevivência de Rey, as vezes parece uma ferramenta forçada, mas serve pra tornar mais visual o inferno vivido pelos personagens.
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Com relação à essa aversão pela obra, é como o próprio autor diz, as pessoas torcem os olhos porque não querem ver e aceitar aquilo, mas essa é a realidade de muitas pessoas que vivem aquela vida marginal e miserável , queira você que seja real ou não!
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