72 Horas Para Morrer

72 Horas Para Morrer Ricardo Ragazzo




Resenhas - 72 Horas Para Morrer


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danilo_barbosa 24/02/2012

Vingança Brutal
Veja mais resenhas minhas no Literatura de Cabeça:
http://literaturadecabeca.com.br

Assumo que sou apaixonado pelo mistério. Principalmente pelos livros que envolvem um cruel e inteligente serial killer... Aqueles crimes violentos criados pela mão de um assassino que parece desafiar os nossos limites.

Já li muitos livros assim e sei que para conseguir manter os olhos do leitor preso a trama tem de ser muito bom.
E Ricardo Ragazzo, em seu primeiro livro, consegue dar conta do recado. 72 horas para morrer (Novo Século, 254 páginas), nos apresenta o delegado Júlio Fontana, um cara que, para mim, vai entrar com certeza na posição de anti-herói. Grosso, mal educado e sempre se achando o dono da razão, ele vê sua vida virar de pernas para o ar quando o carro de sua namorada é encontrado vazio, jogado em uma esquina.

A partir daquele instante, uma onda de mortes hediondas cerca o delegado. As pessoas que ele mais ama começam a morrer e ele não sabe onde começar a procurar pistas. Será que esse maléfico vingador seria um dos homens que ele já prendeu ou a verdadeira resposta está em fatos do passado que ele não quer se lembrar?

Começa então uma corrida frenética em busca do verdadeiro culpado? Antes que a morte o encontre ou pior ainda, alcançar sua filha adolescente, a coisa que ele mais preza no mundo.

Numa trama alucinada, vamos chegando com Júlio cada vez mais perto da verdade. Nada é o que parece ser. Mocinhos se tornam vilões, segredos são desvendados e o rastro de sangue aumenta a cada página. A violência das mortes não poupa ninguém e te choca muitas vezes pelo toque macabro que as vítimas são tratadas. Tiveram cenas que fiquei de cabelo em pé:

O corpo da mulher havia sido estripado. Estômago, instestinos, pulmões, coração, rins, tudo havia sido arrancado de dentro dela. E no lugar, o corpo tinha sido preenchido com o corpo do filho em posição fetal. Só que os braços e as pernas do garoto haviam sido esquartejados e colocados juntos a ele. Uma sórdida paródia de uma gravidez.


Por isso, não recomendo aos literatos de estômago fraco. É sério...
Júlio, para mim, foi um personagem complexo para lidar. Sua mania de agir sem pensar e tentar resolver sua dor com os punhos me irritava em certas horas. Mas com o tempo vamos vendo que são as únicas formas que ele podia lidar com seus próprios demônios. Aqueles que, graças as páginas do livro, por um momento também se transformam nos nossos.

O livro me surpreendeu em vários trechos, pela criatividade do autor em criar uma obra rápida e tensa. Os gêneros literários se fundem durante o correr da trama, criando as mais diversas situações e atingindo o clímax com um desfecho completamente diferente de outras obras do gênero.

Real e fantástico. Vida e morte. Crimes brutais e um assassino que parece estar onipresente.
As dicas perfeitas para um bom livro de suspense.
E ai? Vai correndo pegar o seu ou vai esperar que as 72 horas acabem?
Viviane Oliveir 18/06/2012minha estante
Vou ler!!


Simone 18/06/2012minha estante
Vou ler!


Quesia 18/06/2012minha estante
vou ler




Psychobooks 31/07/2011

Bom, ao ver indicações de hora e datas logo no início do livro imaginei que teríamos muita ação ao estilo 24 horas.
A história já começa de forma eletrizante. A namorada do delegado Júlio Fontana - Agatha - está desaparecida e seu carro foi encontrado na pacata cidade onde vive. Ao se deparar com um bilhete dentro do jornal, Júlio Fontana não fazia ideia de que sua vida a partir daquele momento se tornaria um inferno. Com sua namorada desaparecida nosso protagonista se encontra numa corrida contra o tempo para encontrá-la viva…
O enredo se desenvolve de forma instigante prendendo completamente o leitor. Senti que a narrativa forçada algumas vezes, mas entendo que é preciso relevar algumas coisas, por se tratar de ficção.
Apesar de ter um temperamento beeeem explosivo, algumas atitudes do delegado são absurdas, sabe dessas que a gente só vê em algum telejornal? (oi Datena!) .Não achei que foram condizentes com sua personalidade... As coisas desencadeiam de forma absurda, uma atitude atrás da outra, sempre impune, justificável.
A leitura me prendeu até certo ponto, mas um acontecimento quase no final do livro me desanimou... Achei que o enredo perdeu um pouco do foco... Me surpreendi, não esperava a reviravolta e fiquei, digamos, beem desanimada com o rumo que a história tomou.
Tal ‘desvio de história’ foi justificado no final do livro, mas ainda acho que não merecia tanta atenção assim. Acredito que a história vinha fluindo superbem, com todos os elementos necessários e indispensáveis para um bom thriller.
No final, ficou impossível para mim não assemelharr a história com a do filme “O Apanhador de Sonhos” do Stephen King – por conta da mistura de tópicos.

No geral o livro me agradou bastante, pena que o final não foi bem o que eu esperava.


Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2011/07/resenha-72-horas-para-morrer.html
Kátia 19/06/2012minha estante
vou ler


Loki Schwartz 08/02/2013minha estante
Tive a mesma opinião que você e concordo que tal desfecho foi desnecessário para o livro. O autor poderia ter trabalhado muito mais nessa história já que essa reviravolta mudou completamente o estilo do livro.




MiCandeloro 17/05/2013

Aterrorizante
Olá pessoal, aproveitei minha fase viciada em thrillers e resolvi ler 72 Horas para Morrer, do parceiro do blog Ricardo Ragazzo.

Numa cidade pacata do interior uma mulher é encontrada morta dentro de um freezer. Ela está oca, todos os seus órgãos lhe foram extirpados e em suas mãos ela carrega um vidro preenchido com formol e um pequeno embrião, seu filho.

É assim que começa esse thriller eletrizante cheio de mortes e suspense, e a única pessoa capaz de desvendá-los é Júlio Fontana, delegado local e indiretamente responsável por todos os crimes. Júlio descobre que se tornou alvo de uma arquitetada vingança e que todos ao seu redor se transformaram em vítimas em potencial.

O único objetivo do assassino é atingi-lo e fazê-lo sofrer e Júlio precisa correr contra o tempo para pará-lo e salvar seus amigos e sua filha Laura, sua maior preciosidade.

Mas nem tudo é o que parece ser. Júlio está prestes a enfrentar o pior dos seus pesadelos. Será que ele irá conseguir sair vivo?

***

72 Horas para Morrer é um livro curtinho e rápido de ler, tão cheio de mistérios que nos deixa vidrados do início ao fim, desesperados para que as pontas soltas sejam conectadas para que entendamos, afinal, o porquê de todos esses assassinatos.

O livro para mim foi extremamente pesado porque as mortes ali descritas têm um requinte de crueldade tão grande que tive a impressão de estar assistindo um filme de terror. Fiquei tensa do início ao fim e li o livro na madrugada passada, então em alguns momentos meu marido fez uns barulhos mais fortes mexendo em algo ou andando pela casa e eu acabei levando vários sustos.. hehe Estava mega compenetrada na leitura.

Gostei do desenvolvimento dos capítulos. A grande maioria foi narrada em primeira pessoa pelo delegado, mas existem várias quebras na estrutura do enredo, pois alguns capítulos apresentam cenas protagonizadas por outros personagens e outros, lembranças do passado. Eu particularmente adoro isso. Acho que deixa a leitura muito mais emocionante. Gosto quando o enredo não tem uma linearidade.

Aos poucos vários fatos vão vindo a tona e vamos descobrindo os responsáveis por trás das mortes. Mas quanto mais vamos avançando, mais confusos ficamos, mais dados são levantados e mais longe estamos de descobrir os reais criminosos. E posso dizer, sim, fui totalmente pega de surpresa no final e adoro essa sensação.

O livro é bom, mas poderia ser excelente. Não quero tirar o mérito do autor nem da obra, mas vocês sabem o quão sincera eu sou e não poderia deixar de falar do frustrante final que foi para mim. Novamente gosto de alertá-los para a minha impressão pessoal. Cada um tem um gosto e uma opinião e sempre incentivo cada um a ler os livros e tirarem suas próprias conclusões, mas quanto mais me aproximava do final, mais decepcionada eu ficava. Não porque o final é ruim, até acho que o autor conseguiu satisfatoriamente conectar todas as pontas soltas e dar uma explicação para a trama, mas talvez porque eu esperasse por outra coisa.

Mas o que mais me incomodou é que exatamente no final o autor transformou um thriller policial muito promissor em uma história de terror sobrenatural. Não sei se essa foi a ideia dele desde o início, se toda a trama simplesmente serviu de base para o que ele já imaginava para o fim ou se isso apenas lhe ocorreu mais para frente, mas não gostei da mudança de rumo na história.

Se de repente eu tivesse sido alertada sobre isso não tivesse criado expectativas e me decepcionado tanto. Acho interessante quando autores misturam gêneros literários, como a Camila Dornas fez em A Linhagem, só não achei que essa mistura valeu a pena em 72 Horas para Morrer. O final me lembrou muito o filme A Chave Mestra, e olha que curto muito esse filme, só simplesmente não achei que colocar sobrenatural só no final de um livro predominantemente policial foi interessante. Se talvez a história toda tivesse tido um toque de sobrenatural desde o início não tivesse sido tão chocante e estranho. Dá para entender?

Mas como disse o livro não é ruim, pelo contrário. Tirando a frustração com o final, adorei a escrita do Ricardo e o quão tensa ele me deixou, e também admirei muito a sua criatividade ao criar cenas de morte tão mórbidas e reais a ponto de sentirmos o cheiro de putrefação no ar.

Só posso dizer, leiam e tirem suas próprias conclusões, depois venham me contar o que acharam.

Resenha originalmente publicada em: http://www.recantodami.com/2013/05/resenha-72-horas-para-morrer.html
Bruno 23/05/2013minha estante
Olha, eu até concordo em muitos pontos, mas o foto é que você deveria marcar a sua resenha como spoiler!


MiCandeloro 23/05/2013minha estante
Posso saber por que Bruno? Ao meu ver eu não revelei nada sobre a história. Beijos




Leonardo 01/02/2013

Nada mais clichê
Disponível em http://catalisecritica.wordpress.com/


Já escrevi diversas vezes que estou sempre disposto a conhecer autores brasileiros contemporãneos. Os textos aqui no blog sobre obras de Antonio Xerxenesky, Marcelo Mirisola, Mário Ribeiro da Cruz, Milton Hatoum, Marçal Aquino, Rafael Sperling, Cristóvão Tezza (aqui e aqui), João Paulo Cuenca, Francisco J. C. Dantas, Rubens Figueiredo, além de outros autores como Sérgio Rodrigues, Patrícia Melo e Ronaldo Correia de Brito, sobre quem acabei não escrevendo, testemunham em favor disso.
Foi por esse motivo que comprei o livro 72 horas para morrer, de Ricardo Ragazzo. Não sei como, mas acabei seguindo as atualizações do autor no Facebook. Ele está sempre se utilizando de diversos artifícios para promover este que é seu primeiro livro publicado. Apesar de a sinopse não me agradar muito – não sou um fã em particular de histórias de mistério, investigação ou suspense – resolvi comprar o livro, diretamente das mãos do autor. Esperava uma obra comercial, uma história de serial killer clássica, com o objetivo – não condenável – de vender e tornar seu autor conhecido, firmando a sua carreira literária.
Uma das estratégias utilizadas pelo autor para promover 72 horas para morrer é a divulgação de depoimentos de leitores seus. Claro que eu não deveria me fiar somente nessas opiniões, já que autor nenhum divulgaria depoimentos negativos. Mas alguns dos textos me fizeram criar algumas expectativas positivas, como os destacados a seguir:
“O seu livro é algo como um entorpecente,ele
te vicia,te provoca,você sente ódio,compaixão e depois culpa.”
"Menino do céu, que mente louca é essa tu tens? Terminei teu livro. Curti muuuuito o desenrolar da história e o final me surpreendeu.”

72 horas para morrer conta (mais ou menos como está na quarta capa) a história de Julio Fontana, delegado da pacata cidade de Novo Salto, que tem a vida transformada em um inferno a partir do momento em que alguém começa a executar uma fria e sórdida vingança contra ele. Tudo começa com o assassinato de sua namorada, e agora o delegado terá que descobrir a identidade do responsável por esses crimes bárbaros, antes que sua única filha se torne o próximo nome riscado da lista.
“72 horas para morrer é uma corrida frenética contra o tempo, que irá prender o leitor do início ao fim”.

O livro chegou logo pelo correio, bem antes do que eu havia pensado. Infelizmente, esta é o único ponto positivo que tenho a dizer acerca de 72 horas para morrer.

Ao ler as primeiras linhas, percebi que algo não ia bem:

Assim que acordou, Agatha foi tomada pelo desespero. Não era sempre que alguém abria os olhos e percebia-se amarrado a uma cadeira e com a boca tapada por uma fita adesiva.
Lembrei-me, imediatamente, do fraco O Vendedor de Armas, de Dr. House, digo, Hugh Laurie (http://catalisecritica.wordpress.com/2011/05/26/o-vendedor-de-armas-hugh-laurie/), que parece mesmo ter sido escrito com o humor ácido característico de House, porém em doses cavalares, insuportáveis. Só que à medida que você avança em 72 horas para morrer, vê que o clima restante é bem diferente dessa observação irônica. Esse desequilíbrio narrativo já me incomodou, mas se fosse só isso, não seria nada de mais. Há diversos problemas no livro. A narrativa é um amontoado de clichês, sobre os quais falarei ao final do texto. Os personagens... É... Desculpem-me o momento nerd, mas os personagens lembraram-me do tempo em que eu mestrava RPG de super-heróis para um grupo de amigos dentre os quais tinha um advogado e uns três com coração de advogado. Eles faziam as fichas de personagens e escolhiam desvantagens diversas para aumentar os pontos de personagens disponíveis. O personagem ficava, por exemplo, com as desvantagens Introspectivo e Preguiça. Na hora da interação social, quando lhe convinha, entretanto, o jogador, que era expansivo, carismático e comunicativo, ignorava completamente as características do personagem, para “lembrar” delas quando lhe fosse vantajoso. Em nenhum momento, portanto, aqueles personagens ganhavam vida. Eles não eram autênticos, e sim personagens de videogame ou apenas fichas de papel preenchidas com nomes e números.
Assim são os personagens em 72 horas para morrer. Júlio Fontana, o personagem principal e, consequentemente, o mais desenvolvido, é um homem que traz no coração a culpa pelo acidente que provocou a morte de sua esposa anos antes. Ele tem um senso de justiça bem definido (ou melhor, diz ter, mas esquece disso o tempo todo) e é esquentado pra burro, perdendo as estribeiras com a maior facilidade. Ele passou sete anos sem falar com um amigo jornalista que traiu a sua confiança. Reencontra esse amigo e desconfia que ele está novamente interessado em se promover em cima do seu drama pessoal. Bastam cinco minutos para se convencer do contrário. Depois desconfia de novo. Depois deixa de desconfiar. Outro exemplo: Júlio passou os últimos trinta anos de sua vida odiando outro ex-amigo com todas as suas forças. Depois de enfrentarem algumas situações, a desconfiança vai dando lugar a uma quase ternura, a ponto de Júlio praticamente aceitá-lo como parte da família. O problema aí não é exatamente a mudança – as pessoas mudam – mas é a forma como essa mudança se processa. As situações não são convincentes, as motivações não são fortes.
Laura, a filha de Júlio Fontana então... Essa não existe. Se eu estivesse vendo um filme no qual a “mocinha” se comportasse como Laura, eu mudaria de canal imediatamente. Não tenho certeza se levantaria da cadeira do cinema e sairia, já que o ingresso é caro...
É praticamente impossível descrever um só aspecto da personalidade de Laura. Melhor dizendo, é possível sim: ela é bipolar.
Em um momento, é até doce com o pai, fazendo um charminho, preparando café da manhã para agradá-lo como agradecimento por uns ingressos para ver um rodeio. Depois, odeia-o e despreza-o, deixando claro como perdeu o respeito por ele. Em seguida, volta a manifestar o contrário, para poucas páginas depois mudar novamente e novamente e novamente.
Ela se apaixona por um sujeito improvável e parece fazer questão de se mostrar estúpida, não entendendo quando corre e quando não corre perigo. Mas aí vem o final do livro, quando ela toma uma atitude que não cabia, não tinha em seu universo, ao menos no universo explicitado nesse livro.
O tempo inteiro eu tinha a impressão de estar assistindo a algum daqueles filmes genéricos de serial killer que parecem ser sempre protagonizados por Ashley Judd e Samuel L. Jackson. Sabem aqueles filmes que você nunca consegue distinguir um do outro e fica sempre pensando “Aquela cena era de Tempo de Matar ou de O Colecionador de Ossos ou de A Marca?”
Entro então no enredo. Quando se fala em histórias de serial killer, é impossível não pensar em Seven, de David Fincher. Como de costume, você espera pessoas mortas e o serial killer sempre um passo à frente da polícia. No caso deste filme em particular, o toque de mestre acontece quando o assassino provoca um verdadeiro envolvimento emocional dos policiais com um caso, num dos mais eletrizantes finais de filme de que consigo me lembrar.
72 horas para morrer conta uma história que se passa em três dias, como fica fácil perceber. Em três dias, a vida de Júlio Fontana vai mudar e ele vai começar a perder pessoas queridas. A namorada morre, e ele começa a investigar. Busca pistas aqui, acolá, encontra um pequeno indício que se revela uma boa ajuda. Novos personagens vão entrando na trama, e até parece que no final das contas ao menos a narrativa, apesar de óbvia, vai se sustentar.
Aí entra a parte final da trama, quando se espera que aconteça alguma reviravolta. E ela acontece em 72 horas para morrer. Mas a impressão que dá é que o autor se esforçou tanto em surpreender que perdeu o fio da meada. A história torna-se um legítimo samba do crioulo doido. Situações forçadíssimas aparecem e as pontas não fecham. O relacionamento entre os envolvidos na vingança não é convincente (acho que já é a segunda vez que uso esta palavra no texto, sinal de que a trama custa a convencer). Há alguns furos no roteiro, se posso chamar assim, escandalosos. Um deles diz respeito a uma memória caríssima ao delegado Júlio Fontana, do tempo em que era criança, quando ele e seus amigos fizeram uma travessura. Anos depois ele vê uma figura que evoca diretamente a situação outrora vivida e não consegue associar uma coisa com a outra.
Outro exemplo de fragilidade diz respeito às mortes, todas com requintes de crueldade e no melhor estilo Seven ou Jogos Mortas: exigindo extrema perícia e uma série de equipamentos. Assim, há uma morte em que todos os órgãos do corpo são extraídos; outra envolve uma crucifixão no quintal do delegado (!), e uma que envolve, vejam só!, colocar o corpo de uma criança dentro do corpo da mãe e ambos dentro de um armário dentro da cozinha dentro da casa onde dormem umas quatro ou cinco pessoas!
Como foi possível essa crucifixão e esse corpo no armário eu não consigo visualizar na prática. Seria necessária uma equipe de especialistas para providenciar toda essa estrutura... Bem, acho que estou pedindo demais.
72 horas para morrer foi uma leitura frustrante para mim sob todos os aspectos. Narrativa fragilíssima, enredo ruim, personagens rasos e inverossímeis. Às vezes acontece de a gente errar na escolha. Encaro terminar o livro como parte do processo, por isso fui até o final.
Infelizmente, não recomendo este primeiro livro de Ricardo Ragazzo. Há, contudo, muita gente que gosta, assim como há quem goste dos filmes de serial killer de Ashley Judd.
Para terminar, volto, como prometido, aos clichês. Não li com o espírito destrutivo, crítico. Li para me divertir, por isso comprei o livro. Mas ao avançar nas páginas, fui vendo se repetirem clichês que tornam a leitura um suplício. Não me dei ao trabalho de catalogar tudo, mas anotei alguns que não puderam escapar à vista. O que está entre aspas é a citação literal (ou tão literal quanto minha memória permitiu):
“As coisas não são tão simples assim... Tão preto no branco”.
“Ele mudou da água para o vinho”.
Uma vilã mal cheirosa que gosta de gatos!
Um torturado que sabe que vai sofrer muito mas tem tempo de fazer uma gracinha: “Se vocês tratam assim quem é bem vindo, imagine o que fazem com quem não é...”
“Nos conhecemos há apenas algumas horas, mas é como se fossem décadas...”
Isto ou aquilo é a cereja do bolo (pelo menos três vezes ao longo do livro!!!!)
Situação de adultério com o jardineiro (!) justamente no dia em que o marido desatento e que só pensa no trabalho resolveu surpreender, pela primeira vez, sua mulher chegando mais cedo em casa com um buquê de flores.
“Adorava brincar de Deus”.
“Perseguir meus fantasmas”.
“Silêncio ensurdecedor” (esse é inacreditável, não é mesmo?)
“Drástica virada de cento e oitenta graus na minha vida” (não mais que essa, garanto)
“Esvaiu-se ao vento, tal qual um castelo de cartas”.
“Lugar errado, hora errada. Nada mais clichê”.

Essa última frase está no livro e, na minha opinião, resume bem o que esperar de 72 horas para morrer.
John 24/06/2013minha estante
Que ridiculo, o livro é muito foda. Você que é infantil demais.


Tainã Almeida 31/12/2013minha estante
ainda nao li o livro , mas se a menina é adolescente ,isso nao seria normal ? :p essa foi a unica resenha ruim que vi, e me fez pensar . mas vou ler so por curiosidade




CooltureNews 17/07/2011

Por: thiago Ururahy
Postado no CooltureNews
“Sentia um calafrio toda vez que o filme terminava. Uma sensação contraditória de querer saber o que realmente havia acontecido e o medo da resposta. Seriam aquelas ameaças verdadeiras ou apenas parte de um jogo psicológico que pretendia me enlouquecer?”

Olá senhores (as) (itas), e não é que hoje eu fui brindado com a possibilidade de resenhar um livro nacional! É o tipo de coisa que geralmente me traz certa angústia, pois, como sou escritor (ou caminho a passos largos para tal), nem sempre as pessoas aceitam as críticas como elas devem ser feitas – de forma profissional e técnica. Sempre vai parecer que eu estou denegrindo um trabalho na expectativa de exaltar o meu. Qual a minha regra para evitar isso? Resenhe apenas livros nacionais de um estilo literário que você não é grande fã e, CLARO, que você não escreve.

E foi com esse pensamento que surgiu a possiblidade de resenhar o livro “72 Horas para Morrer” do paulistano Ricardo Ragazzo. Recebi o livro diretamente do autor e da editora, em pdf, antes mesmo de seu lançamento. Antes de qualquer coisa, obrigado aos envolvidos pela confiança depositada em mim. Em tempos de pirataria, não dá pra ignorar o risco das editoras ao tomarem uma atitude como essa. Por outro lado, não poderei falar sobre a diagramação, por motivos óbvios.

O livro saiu pela Novo Século, em formato 16×23 e será lançado oficialmente no dia 28 de Julho de 2011 na FNAC da Paulista, em São Paulo, a partir das 19h. No entanto, o livro já se encontra em boa parte das livrarias do país. (PS: procurei o livro aqui em Santos ontem – 14/07, data em que a resenha foi escrita – e na Livraria Saraiva está confirmado para chegar no dia 25/07).

Começando pela arte, a capa é impactante. Nada de imagens muito fancy ou os clássicos espirros de sangue que vemos costumeiramente na capa dos thrillers policiais. “72 Horas para Morrer” apresenta uma capa que emana angústia em sua simplicidade. Ficou estranho ou confuso? Também achei. Vou tentar de novo. A capa traduz todas as sequelas do protagonista, seu medo e atitudes rústicas de um delegado trabalhando em uma pequena cidade do interior, viúvo, pai de uma menina naquela idade “perigosa” (quem é pai de adolescente vai me entender… hehe). Ponto para a editora. Certamente é um livro que não passará despercebido nas estantes das livrarias.

Passando por breve briefing da história, Júlio (o protagonista) é o delegado de uma cidade pequena e, do dia para a noite, torna-se o pivô de um assassino serial que busca vingança contra ele. Porém, e a genialidade do livro está exatamente nesse ponto; Júlio sequer faz ideia de quem pode ser esse homem (mulher?), mas o assassino demonstra, capítulo após capítulo, saber muito bem os detalhes da vida do delegado. E a forma como o autor colocou as palavras – mais um ponto positivo para o domínio da linguagem – joga o leitor dentro dessa espiral de não poder confiar em ninguém e ao mesmo tempo precisar da ajuda de todos à sua volta, dado o envolvimento pessoal do protagonista no caso. Júlio transpira através das páginas; é um homem real, como muitos dos pais durões que conhecemos na vida.

Tecnicamente, o autor optou por um ritmo frenético. Capítulos curtos, cenas quebradas em micro narrativas e constantes reflexões do protagonista (que é o Ponto de Vista durante todo o livro). A sensação é de frenesi e estômago embrulhado. Por esse ponto, o autor poderia ser colocado na lista daqueles comparáveis a Dan Brown, mas eu discordo. Até pela ideia central do livro, que nos joga dentro de um clima um tanto quanto Jogos Mortais (Saw), eu faço um paralelo do Ricardo Ragazzo com James Patterson e Chuck Palahniuk (Clube da Luta). Ricardo criou seu estilo, mesclando um thriller investigativo clássico com a angústia psicológica de autores menos explorados no Brasil.

Estruturalmente o livro é moldado para mantê-lo na história e sendo surpreendido tanto quanto o protagonista. É uma técnica antiga e muito inteligente para livros desse estilo, que mescla o leitor com o protagonista, dando uma sensação de imersão na história ainda mais intensa.

“Miguel. Só o som desse nome já havia sido suficiente para arruinar meu humor. Minha noite também. E, em breve, arruinaria a viagem dos três garotos sentados na mesa ao lado.”

Resumindo, para quem estava esperando que a safra de autores nacionais que escrevem thrillers desabrochasse, tenho ótimas notícias. A “classe” de Ricardo Ragazzo veio para ficar.
Terê 08/09/2011minha estante
Li e gostei!
Suspense, tensão, ação... Alívio imediato. Suspense, tensão, ação... Alívio imediato. Tudo outra vez. Assim eu defino o livro "72 horas para morrer", de Ricardo Ragazzo.
... Por meio de uma linguagem super arranjada, o escritor consegue prender a atenção do leitor de um jeito curioso e instigante, já que tudo acontece de forma marcada e acelerada. O personagem principal, Julio Fontana, precisa agir rápido, muitíssimo rápido. Razão pela qual sua única filha, Laura, corre sério perigo de vida. Embora Julio desconheça a razão, as evidências de que uma vingança cruel se aproxima da menina, são marcadas por inúmeras mortes. Acostumado com a jornada agitada de delegado, desta vez, ele se vê diante de uma situação inusitada, incapaz de perdoar-se caso fraquejar. Em defesa da filha, Julio terá que triplicar suas forças físicas e psicológicas. Os segundos, os minutos, não podem ser desperdiçados. Nada, nem ninguém, poderão fazê-lo parar, junto à busca incansável de descobrir por que e quem é o vingador. Quem sabe, a vingadora? Nesta corrida contra o tempo, as crueldades acontecem com intensidade e mistério, com ardentes sofrimentos, obrigando Julho tomar medidas brutais.
Assim que o leitor se põe a ler o livro, não há como deixá-lo de lado. Pois, à medida que os suspeitos vão surgindo, você quer, a todo custo, descobrir quem é o grande causador dos assassinatos bárbaros. Todos com uma única razão: Vingança.
Por mais que Julio tenta proteger a filha, a perseguição e as mortes continuam, exceto se Laura sacrificar a própria vida em função de outras vidas.
Ainda que seja um romance de ficção (suspense), o autor possibilita refletir sobre diversos conceitos polêmicos.
Durante a leitura, com muito esforço, mantive-me equilibrada emocionalmente. Até o momento que as lágrimas deslizaram no meu rosto. Motivo? Segredo. O que foi emoção incontrolável para mim, pode não ser para outrem. Leia o livro. Com certeza, altas emoções acompanharão você.
Terê O. Bagatini





RUDY 28/07/2013

RESUMO SINÓPTICO:
Júlio Fontana é policial na pacata cidade de Novo Salto.

Laura é filha de Júlio e após a morte da mãe, não tem um bom relacionamento com ele, pois o culpa por ela ter morrido.


Agatha Telles é a atual namorada de Júlio. Gostava de chamar atenção e morava na capital. Viajou para Novo Salto feliz, pois estava grávida de Júlio e iria dar a notícia a ele, porém nem chegou a encontrá-lo...


Paulo é amigo de infância de Júlio e padre da cidade.

Guarda um segredo terrível.


Miguel Romero foi amigo de Júlio, entretanto, matou o primeiro amor de Júlio na adolescência e passou 30 anos na cadeia pagando por seu crime, ao sair, se apaixona por Laura e Júlio não aceita o relacionamento.


Pessoas começam a ser assassinadas de forma brutal e tudo leva a crer que as mortes fazem parte de uma vingança fria e sórdida contra Júlio Fontana e ele terá de descobrir que está cometendo as atrocidades porque tudo indica que sua filha é a próxima da lista e ele quer evitar.

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2013/07/resenha-22-72-horas-para-morrer-ricardo.html
Michelle 25/11/2022minha estante
não faz meu estilo




Juli.ana 29/03/2013

O Ricardo Ragazzo nos presenteou com uma estória surpreendente do início ao fim. Forte. Bem escrita. Que expõe as feridas a nossa frente sem nos esconder nada. Talvez por ser narrada em primeira pessoa, foi fácil me envolver com o sofrimento de Julio Fontana. E como poderia ser diferente? Confesso logo no início, ainda na página 35, parei a leitura e chorei. Chorei, tremi, chorei. Acho que por perceber que fatos como esses acontecem na vida real, o ser humano é capaz de uma crueldade sem tamanho.

Continuação da resenha aqui: http://www.reticenciando.com/2013/03/resenha-72-horas-para-morrer.html
Nilson 29/03/2013minha estante
Interessante...
Sua resenha me deixou muito curioso, acho que nunca li algo assim...
Com certeza vou adiciona-lo a minhas intenções de leitura.




ricardo_22 09/08/2011

Resenha - Blog OverShock
72 Horas para Morrer, Ricardo Ragazzo, 1ª Edição, São Paulo: Novo Século, 2011, 254 páginas

O paulista Ricardo Ragazzo lançou no último mês, pela nossa parceira, Editora Novo Século, o seu thriller de estreia, e sem dúvidas, os amantes desse estilo literário irão se surpreender com a escrita empolgante de um dos fundadores da República dos Escritores, e mais, irão guardar esse nome por um bom tempo e esperar por outros livros do autor, afinal, ele tem capacidade para continuar surpreendendo seus leitores.

O livro 72 Horas para Morrer já começa de uma maneira arrasadora, quando logo nas primeiras páginas conhecemos Júlio Fontana, delegado da cidade de Novo Salto. A vida de Júlio poderia estar normal, porém diversos acontecimentos passariam a atormenta-lo e fariam com que ele tivesse uma verdadeira luta contra o relógio, onde o objetivo seria continuar vivo. Para começar, Miguel, um homem que Júlio não suporta, deixa a prisão, e dias depois disso acontecer, uma morte abala o delegado emocionalmente. A situação piora, pois a pessoa por trás disso deixa recados, e ao seguir as mensagens deixadas nos mesmos, Júlio passa a ter surpresas desagradáveis. Logo o delegado percebe que o assassino quer atingi-lo, e para isso, as pessoas que têm alguma relação com ele acabam sendo as envolvidas e correm risco de vida. O principal medo de Júlio, é que sua filha Laura seja uma das vítimas, e por isso a luta frenética contra os assassinos ganha uma importância ainda maior.

Como o próprio nome já diz, o livro é contado em apenas 72 horas, sendo elas de muita emoção, reviravoltas e principalmente assassinatos bárbaros, o que pode muitas vezes desagradar aos não fãs desse estilo de leitura, porém os fãs, irão se deliciar e devorar as 254 páginas em questões de horas, afinal, a forma com que Ricardo conduz a sua estória, faz com que o leitor não queira mais desgrudar do livro. A vida de cada uma das personagens é muito bem retratada e acontecem fatos reais, porém que nunca imaginaríamos acontecer no inicio da leitura.

Conforme o livro vai chegando ao seu final, temos quase certeza de como toda essa aventura vivida por Júlio chegará ao fim, e é aí que Ricardo Ragazzo nos surpreende com um final que confesso que nunca passou pela minha cabeça, sendo esse o motivo de Ricardo ter entrado para a lista dos autores nacionais que espero continuar lendo por um bom tempo. Apesar de saber desde o inicio, que tudo não passa de vingança, o final é o único que pela surpresa causada, chega a desagradas, mais nada que tire o brilhantismo que encontramos nessa obra. "-A vingança move, alimenta, energiza. É água no deserto. Uma amargura doce que dá sentido à vida. O ódio, diferente do amor, permanece conosco. Para sempre. Enquanto o amor é efêmero, o ódio enraíza na alma, modifica, transforma. Odiar, meus amigos, é a essência da vida!" (pág. 229).

O que mais me chamou a atenção em 72 Horas para Morrer, além das aventuras e a história que os personagens viveram até que chegasse o dia, foi a forma que o livro é contada, temos algumas partes contadas me primeira pessoa, pelo delegado, e em determinadas páginas, contada em terceira pessoa, fazendo que ao mesmo tempo possamos saber os sentimentos de Júlio e o que está acontecendo em outros lugares, sendo importantíssimos no decorrer do livro.

Enfim, quem, assim como eu, gosta de aventuras, mistérios, mortes sinistras e uma pitada de sobrenatural, não pode deixar de ler 72 Horas para Morrer, pois o que Ricardo Ragazzo nos mostra é simplesmente incrível.

por www.overshock.blogspot.com
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Susy Ramone 10/08/2011

Quem degusta o primeiro parágrafo de 72 horas para morrer, já não consegue mais largá-lo.

O terror psicológico predomina no enredo que é repleto de surpresas a cada página virada.

Acontecimentos deliciosamente imprevisíveis cumprem a promessa de prender o leitor do início ao fim.

Esta obra de Ricardo Ragazzo me remeteu a algumas características semelhantes de funções de personagens de Dean Koontz. A narrativa frenética, os tipos de assassinatos, os bilhetes deixados pelo serial killer e sempre um elemento surpresa de tirar o fôlego me levou a fazer tal comparação.

Sem dúvida, uma trama muito bem elaborada que vale muito a pena ler.

Muito me alegra encontrar livros de qualidade como este entre a literatura nacional. Porém, devo dizer que 72 horas para morrer tem um sério defeito. Ao começar a sua leitura, meu caro, esqueça de todo o resto. Você não desgrudará do livro enquanto não terminá-lo e os seus afazeres, mesmo que sejam importantes, ficarão em segundo plano.
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Karin 03/04/2024

Surpreendente
O livro é excelente, me prendeu do começo ao fim.
A estória tem reviravoltas e emoção, é um suspense cheio de surpresas.
Gostei demais!
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Pablo Arcáry 21/11/2011

Resenha: 72 horas para morrer - Ricardo Ragazzo
Em 72 horas para morrer conhecemos Julio, um delegado que ao longo da profissão conseguiu juntar um bom número de inimigos. Laura (sua filha) é uma garota jovem, bonita e com uma personalidade um tanto forte. Todo o terror começa quando Julio encontra o carro da sua namorada Aghata abandonado em uma loja de conveniências. Aparentemente um sequestro. Depois de encontrar um bilhete muito estranho na cena do crime ele decide investigar para descobrir o paradeiro de sua namorada. Todas as pistas levam Julio a uma casa "abandonada". Com certo receio ele invade a casa em busca de Aghata e dos seus sequestradores. Julio encontra Aghata morta de uma maneira brutal. Justo quando seu pior inimigo, Miguel acaba de sair da cadeia. Julio se encontra no meio de uma organização estritamente voltada para fazê-lo sofrer. Muitas mortes direcionadas a pessoas próximas (ou não tão próximas) de Julio começam a acontecer. Com a ajuda da filha e de alguns "amigos" Julio tenta solucionar esses crimes misteriosos e deter esse psicopata antes que mais alguém saia ferido.

Pior do que conhecer um Serial Killer, é um Serial Killer conhecer você!

Essa foi uma resenha muito difícil de fazer, porque o livro é cheio de detalhes e eu tentei dar o mínimo de Spoiler possível. A capa é linda, muito mas bonita no livro físico. O autor consegue criar uma atmosfera aterrorizante. As descrições dos crimes são chocantes. Super bem escrito e totalmente diferente de algo que eu já tenha lido. Cada cenário é tão bem descrito que você consegue visualizar perfeitamente o local. O livro te surpreende muitas vezes durante a leitura. Quando você tem certeza de quem é o Serial Killer o autor muda o rumo da história e você percebe que estava errado. Mais uma vez eu digo que fiquei de boca aberta com os crimes cometidos, são muito chocantes. O único ponto "negativo" que achei foi no final. Parece que o autor se perdeu um pouco. Mas fora isso o livro é Muito Assustador. Eu Indico a leitura. Vale à pena.
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juliorocha 04/10/2011

Para quem é fã de Jogos Mortais
Muito bom o livro de Ricardo Ragazzo. Em um ritmo alucinante, somos apresentados a uma série de eventos violentos e surpreendentes. Muito bem escrito e estruturado. Parabéns, Ricardo! Que venham os próximos.
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Kyanja 13/10/2011

"Suspense e Tensão para Ninguém botar Defeito"
Se há algo que o apreciador de um bom thriller sabe reconhecer é quando está diante de uma trama convincente, que o envolva desde as primeiras linhas. Assim é “72 Horas para Morrer”, que mantém o leitor preso às páginas, fazendo-o se esquecer das horas, de compromissos, do mundo à sua volta. Preso ao drama de Julio Fontana, delegado da pacata cidade de Novo Salto, que, de súbito, se vê enredado numa conspiração contra a sua própria sanidade, ao ter pessoas próximas brutalmente assassinadas. Para piorar mais ainda a sua situação, o próximo alvo do serial killer em ação é sua filha adolescente, com quem tem um relacionamento estremecido, desde a morte da esposa. E para alucinar mesmo o delegado mais frio do mundo, ele tem apenas 72 horas para se safar ou descobrir quem é o serial killer que o ameaça.

O autor, Ricardo Ragazzo, conhece as técnicas para obter tensão máxima de uma cena, judiando de seu leitor, confesso masoquista. Sim, pois apenas um masoquista para querer deliberadamente ler eventos dramáticos, cuja tônica são a imprevisibilidade e incerteza com que se deparará nas páginas seguintes. Nesse ponto, Ragazzo é generoso com seu leitor. Prepare-se para sustos sucessivos, como se numa sessão de filme de terror.

Não é um gênero fácil de dominar, embora Aristóteles já o defendesse como importante construção literária. Deve ser um mix de impacto pelos perigos que o protagonista sofre; mais a incerteza de se tudo acabará bem; somada à esperança de que haja um desfecho favorável ao protagonista, para o leitor, então, relaxar dos efeitos da tensão narrativa. Ufa! Nesse ponto, Ragazzo não faz feio aos melhores mestres de suspense.

Vale a pena conferir este livro de um dos mais proeminentes expoentes da boa literatura nacional, independente de rótulos ou gêneros.

Kyanja Lee (13/10/11)
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