72 Horas Para Morrer

72 Horas Para Morrer Ricardo Ragazzo




Resenhas - 72 Horas Para Morrer


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Fernanda 21/03/2013

Resenha: 72 Horas Para Morrer - Ricardo Ragazzo
Resenha de 72 horas para morrer http://www.segredosemlivros.com/2013/03/resenha-72-horas-para-morrer-ricardo.html

Resenha: “72 Horas para morrer é um livro que te deixe em transe do início ao fim. A trama te prende de uma maneira que o leitor só fica satisfeito quando se dá o desfecho. Porém até chegar nessa parte, somos apresentados a uma história repleta de suspense e emoção. Este thriller é envolvente e ao mesmo tempo angustiante, pois você fica na expectativa que tudo se resolva o mais rápido possível e da maneira correta.
Nosso protagonista da vez se chama Júlio Fontana, um delegado atuante em Novo Salto, uma cidade pequena e calma. Mas em um piscar de olhos, sua vida dá uma reviravolta e ele acaba se envolvendo em um caso com um assassino em série. O problema é que Júlio não tem nem ideia de quem esteja envolvido, e o pior de tudo por que estão fazendo tais coisas. Por outro lado, o assassino demonstra conhecer muito bem a vida dele e em cada página deixa transparecer que tudo que está fazendo é simplesmente por vingança. Em quem confiar? Neste jogo psicótico, cada um pode ser suspeito.

“Mas nunca sabemos o que motiva uma pessoa, não é verdade? Ele tinha razão. Todas as pessoas respiravam segredos e transpiravam mentiras. Até as mais próximas de nós. Não por maldade, mas por ser algo intrínseco à natureza humana. Pelo menos, era dessa forma que eu enxergava.” Pg.137

Várias mortes começam a surgir e Júlio sabe que, precisa agir o mais rápido possível, mesmo por que sua filha Laura também pode estar correndo perigo de vida. Júlio está cada vez mais desesperado, diante de uma situação difícil e ameaçadora. Júlio tem vários motivos para ter inimigos, sendo que ele é um delegado, porém o problema está em saber em quem investiria em uma vingança pesada contra ele. Em cada página, uma revelação é apresentada e o medo toma conta dos leitores...Gostei bastante da diagramação do livro, assim como a capa que já demonstra ser bem enigmática. Os capítulos são curtos e a narração é dinâmica, ágil e instigante. O mais interessante é que o autor escreve de um modo bem descritivo, sem parecer cansativo e ainda coloca em cena certas reflexões para interagir com os próprios personagens, o enredo de forma geral e principalmente o leitor. O livro narra algumas cenas mais fortes, o que na minha opinião, só aumentaram o drama psicológico e todo o suspense contido.

“Estamos com Pedro. Se não quer vê-lo morto, encontre-nos em quinze minutos na praça central. Vá sozinha! Quantos inocentes ainda terão de morrer para você tomar a decisão correta?” Pg.156

A trama é realmente surpreendente, repleta de tensão, incertezas, perigos, e muita ação. Com certeza é um livro mais que recomendado.

"- Conheço tipinhos como você que dizem que o mundo e a sociedade lhe devem alguma coisa, que são injustiçados, humilhados. A verdade é que se o mundo o trata assim, as chances são de que você mereça exatamente o que está recebendo." Pg. 214

Resenha de 72 horas para morrer http://www.segredosemlivros.com/2013/03/resenha-72-horas-para-morrer-ricardo.html
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Psychobooks 31/07/2011

Bom, ao ver indicações de hora e datas logo no início do livro imaginei que teríamos muita ação ao estilo 24 horas.
A história já começa de forma eletrizante. A namorada do delegado Júlio Fontana - Agatha - está desaparecida e seu carro foi encontrado na pacata cidade onde vive. Ao se deparar com um bilhete dentro do jornal, Júlio Fontana não fazia ideia de que sua vida a partir daquele momento se tornaria um inferno. Com sua namorada desaparecida nosso protagonista se encontra numa corrida contra o tempo para encontrá-la viva…
O enredo se desenvolve de forma instigante prendendo completamente o leitor. Senti que a narrativa forçada algumas vezes, mas entendo que é preciso relevar algumas coisas, por se tratar de ficção.
Apesar de ter um temperamento beeeem explosivo, algumas atitudes do delegado são absurdas, sabe dessas que a gente só vê em algum telejornal? (oi Datena!) .Não achei que foram condizentes com sua personalidade... As coisas desencadeiam de forma absurda, uma atitude atrás da outra, sempre impune, justificável.
A leitura me prendeu até certo ponto, mas um acontecimento quase no final do livro me desanimou... Achei que o enredo perdeu um pouco do foco... Me surpreendi, não esperava a reviravolta e fiquei, digamos, beem desanimada com o rumo que a história tomou.
Tal ‘desvio de história’ foi justificado no final do livro, mas ainda acho que não merecia tanta atenção assim. Acredito que a história vinha fluindo superbem, com todos os elementos necessários e indispensáveis para um bom thriller.
No final, ficou impossível para mim não assemelharr a história com a do filme “O Apanhador de Sonhos” do Stephen King – por conta da mistura de tópicos.

No geral o livro me agradou bastante, pena que o final não foi bem o que eu esperava.


Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2011/07/resenha-72-horas-para-morrer.html
Kátia 19/06/2012minha estante
vou ler


Loki Schwartz 08/02/2013minha estante
Tive a mesma opinião que você e concordo que tal desfecho foi desnecessário para o livro. O autor poderia ter trabalhado muito mais nessa história já que essa reviravolta mudou completamente o estilo do livro.




Queria Estar Lendo 20/09/2013

Só mais um - 72 horas para morrer
Só mais um: 72 horas para morrer
Link oficial da resenha: http://goo.gl/0Ubsrl

Recebi o livro através do Book Tour organizado pela Danielle Peçanha. A história, uma trama de suspense psicológico trabalhada em cima de um assassino cruel e da caçada para alcançá-lo antes que cometa mais algum crime atroz me foi... Um pouco decepcionante.

Sou fascinada por livros de thriller policial, mas uma coisa que precisa me conquistar numa trama para que eu me veja envolvida nela são os personagens. E a construção dos personagens, nesse livro, falhou. E muito. Enquanto a tensão e as cenas de tortura, além das investigações policiais, corriam de maneira bastante emocionante, do tipo que consegue te deixar roendo as unhas para descobrir logo o futuro da história, os personagens ficaram muito rasos, e eu não consegui me vir torcendo por ninguém ali.

Seguimos o delegado Júlio Fontana durante um período extremamente curto e conturbado de sua vida. Um Serial Killer está atrás do policial e pretende transformar a vida dele num verdadeiro inferno; pessoas que Júlio conhece, que ele ama, serão assassinadas a sangue frio pelo louco perseguidor. O delegado precisará lidar com a pressão emocional e psicológica infligida a ele enquanto luta contra o tempo para encontrar o atroz vilão da história.

Vou falar sobre o Júlio, porque foi o personagem que mais me deixou decepcionada. Entendo que o cenário ao seu redor fosse caótico e que sua mente estivesse em um turbilhão de emoções, porque todos que conhecia estavam em perigo, mas as atitudes que ele toma são muito impensadas, na maioria das vezes. Impulsividade é compreensível até certo ponto, mas Júlio é um homem muito explosivo para lidar com o distintivo de delegado. Em momentos que ele deveria manter a racionalidade, víamos o homem agindo de maneira brutal; não consegui criar uma conexão com o personagem, pelo menos não de modo que entendesse o que ele estava fazendo ali.

Outra que me encheu as paciências foi a filha de Júlio, Laura. Ela tem dezoito anos, mas age como uma adolescente de treze. Ouso dizer que, vez ou outra, parece uma criança. Vemos o desespero e angústia que corroem a sanidade de seu pai e lá está ela, agindo tolamente, tratando o pai com estupidez enquanto tudo o que ele está fazendo é para mantê-la a salvo. Vontade de entrar no livro e lhe dar uns belos tapas na cara não me faltou!

Houve um determinado momento na trama em que a mudança de acontecimentos me surpreendeu, mas o final não foi bem o que eu esperava. Surpreendente, de fato, mas um pouco fraco comparado ao que eu esperava. Talvez não tenha me ligado tanto ao livro, por conta da falha nos personagens, a ponto de me embasbacar com o desfecho.

Recomendo 72 Horas para Morrer para fãs de livro no estilo de Stephen King. Há na obra aquele clima de suspense que se espera de livros do gênero, além, é claro, do assassino psicótico bem trabalhado na sagacidade e nos métodos de tortura pavorosos. Uma boa pedida regada a alguns clichês e a bons sustos.

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Gostou da resenha, quer mais? Então acesse o blog 'Só mais um' e venha viver este vício conosco! :)

Esta resenha foi feita por Eduarda Henker, membro do blog 'Só mais um', e a reprodução integral ou parcial da mesma é proibida. Plágio é crime.

Só mais um
http://migre.me/akZTi
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Ôcaravéio 01/12/2012

Ragazzo, ia fazer uma resenha de 72 horas, mas, como ainda não me recobrei das emoções, fiquei temeroso de cometer o que vocês chamam de "spoiler" (não sei se é assim que se escreve). O que posso falar de seu livro, é que em meus 58 anos não li UM FILME de ação tão adrenalinizado, onde cada sequência é um sufoco maior que a outra e que não permite ao leitor-expectador RESPIRAR de jeito nenhum. Daí, depois que sonado terminei, e entreguei o kindle pra minha mulher, disse-lhe: É a mesma coisa que colocar os dois dedos numa tomada e ficar com uma corrente de 220 pelo corpo durante o tempo de leitura, se perguntando o que porra fez o Júlio pra merercer tanta cacetada do destino. Assim, meu véio, respirando agora, espero seu novo livro com luvas de plástico, pois o"72 horas para morrer" foi numa palavra: ELETRIZANTE.
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Leonardo 01/02/2013

Nada mais clichê
Disponível em http://catalisecritica.wordpress.com/


Já escrevi diversas vezes que estou sempre disposto a conhecer autores brasileiros contemporãneos. Os textos aqui no blog sobre obras de Antonio Xerxenesky, Marcelo Mirisola, Mário Ribeiro da Cruz, Milton Hatoum, Marçal Aquino, Rafael Sperling, Cristóvão Tezza (aqui e aqui), João Paulo Cuenca, Francisco J. C. Dantas, Rubens Figueiredo, além de outros autores como Sérgio Rodrigues, Patrícia Melo e Ronaldo Correia de Brito, sobre quem acabei não escrevendo, testemunham em favor disso.
Foi por esse motivo que comprei o livro 72 horas para morrer, de Ricardo Ragazzo. Não sei como, mas acabei seguindo as atualizações do autor no Facebook. Ele está sempre se utilizando de diversos artifícios para promover este que é seu primeiro livro publicado. Apesar de a sinopse não me agradar muito – não sou um fã em particular de histórias de mistério, investigação ou suspense – resolvi comprar o livro, diretamente das mãos do autor. Esperava uma obra comercial, uma história de serial killer clássica, com o objetivo – não condenável – de vender e tornar seu autor conhecido, firmando a sua carreira literária.
Uma das estratégias utilizadas pelo autor para promover 72 horas para morrer é a divulgação de depoimentos de leitores seus. Claro que eu não deveria me fiar somente nessas opiniões, já que autor nenhum divulgaria depoimentos negativos. Mas alguns dos textos me fizeram criar algumas expectativas positivas, como os destacados a seguir:
“O seu livro é algo como um entorpecente,ele
te vicia,te provoca,você sente ódio,compaixão e depois culpa.”
"Menino do céu, que mente louca é essa tu tens? Terminei teu livro. Curti muuuuito o desenrolar da história e o final me surpreendeu.”

72 horas para morrer conta (mais ou menos como está na quarta capa) a história de Julio Fontana, delegado da pacata cidade de Novo Salto, que tem a vida transformada em um inferno a partir do momento em que alguém começa a executar uma fria e sórdida vingança contra ele. Tudo começa com o assassinato de sua namorada, e agora o delegado terá que descobrir a identidade do responsável por esses crimes bárbaros, antes que sua única filha se torne o próximo nome riscado da lista.
“72 horas para morrer é uma corrida frenética contra o tempo, que irá prender o leitor do início ao fim”.

O livro chegou logo pelo correio, bem antes do que eu havia pensado. Infelizmente, esta é o único ponto positivo que tenho a dizer acerca de 72 horas para morrer.

Ao ler as primeiras linhas, percebi que algo não ia bem:

Assim que acordou, Agatha foi tomada pelo desespero. Não era sempre que alguém abria os olhos e percebia-se amarrado a uma cadeira e com a boca tapada por uma fita adesiva.
Lembrei-me, imediatamente, do fraco O Vendedor de Armas, de Dr. House, digo, Hugh Laurie (http://catalisecritica.wordpress.com/2011/05/26/o-vendedor-de-armas-hugh-laurie/), que parece mesmo ter sido escrito com o humor ácido característico de House, porém em doses cavalares, insuportáveis. Só que à medida que você avança em 72 horas para morrer, vê que o clima restante é bem diferente dessa observação irônica. Esse desequilíbrio narrativo já me incomodou, mas se fosse só isso, não seria nada de mais. Há diversos problemas no livro. A narrativa é um amontoado de clichês, sobre os quais falarei ao final do texto. Os personagens... É... Desculpem-me o momento nerd, mas os personagens lembraram-me do tempo em que eu mestrava RPG de super-heróis para um grupo de amigos dentre os quais tinha um advogado e uns três com coração de advogado. Eles faziam as fichas de personagens e escolhiam desvantagens diversas para aumentar os pontos de personagens disponíveis. O personagem ficava, por exemplo, com as desvantagens Introspectivo e Preguiça. Na hora da interação social, quando lhe convinha, entretanto, o jogador, que era expansivo, carismático e comunicativo, ignorava completamente as características do personagem, para “lembrar” delas quando lhe fosse vantajoso. Em nenhum momento, portanto, aqueles personagens ganhavam vida. Eles não eram autênticos, e sim personagens de videogame ou apenas fichas de papel preenchidas com nomes e números.
Assim são os personagens em 72 horas para morrer. Júlio Fontana, o personagem principal e, consequentemente, o mais desenvolvido, é um homem que traz no coração a culpa pelo acidente que provocou a morte de sua esposa anos antes. Ele tem um senso de justiça bem definido (ou melhor, diz ter, mas esquece disso o tempo todo) e é esquentado pra burro, perdendo as estribeiras com a maior facilidade. Ele passou sete anos sem falar com um amigo jornalista que traiu a sua confiança. Reencontra esse amigo e desconfia que ele está novamente interessado em se promover em cima do seu drama pessoal. Bastam cinco minutos para se convencer do contrário. Depois desconfia de novo. Depois deixa de desconfiar. Outro exemplo: Júlio passou os últimos trinta anos de sua vida odiando outro ex-amigo com todas as suas forças. Depois de enfrentarem algumas situações, a desconfiança vai dando lugar a uma quase ternura, a ponto de Júlio praticamente aceitá-lo como parte da família. O problema aí não é exatamente a mudança – as pessoas mudam – mas é a forma como essa mudança se processa. As situações não são convincentes, as motivações não são fortes.
Laura, a filha de Júlio Fontana então... Essa não existe. Se eu estivesse vendo um filme no qual a “mocinha” se comportasse como Laura, eu mudaria de canal imediatamente. Não tenho certeza se levantaria da cadeira do cinema e sairia, já que o ingresso é caro...
É praticamente impossível descrever um só aspecto da personalidade de Laura. Melhor dizendo, é possível sim: ela é bipolar.
Em um momento, é até doce com o pai, fazendo um charminho, preparando café da manhã para agradá-lo como agradecimento por uns ingressos para ver um rodeio. Depois, odeia-o e despreza-o, deixando claro como perdeu o respeito por ele. Em seguida, volta a manifestar o contrário, para poucas páginas depois mudar novamente e novamente e novamente.
Ela se apaixona por um sujeito improvável e parece fazer questão de se mostrar estúpida, não entendendo quando corre e quando não corre perigo. Mas aí vem o final do livro, quando ela toma uma atitude que não cabia, não tinha em seu universo, ao menos no universo explicitado nesse livro.
O tempo inteiro eu tinha a impressão de estar assistindo a algum daqueles filmes genéricos de serial killer que parecem ser sempre protagonizados por Ashley Judd e Samuel L. Jackson. Sabem aqueles filmes que você nunca consegue distinguir um do outro e fica sempre pensando “Aquela cena era de Tempo de Matar ou de O Colecionador de Ossos ou de A Marca?”
Entro então no enredo. Quando se fala em histórias de serial killer, é impossível não pensar em Seven, de David Fincher. Como de costume, você espera pessoas mortas e o serial killer sempre um passo à frente da polícia. No caso deste filme em particular, o toque de mestre acontece quando o assassino provoca um verdadeiro envolvimento emocional dos policiais com um caso, num dos mais eletrizantes finais de filme de que consigo me lembrar.
72 horas para morrer conta uma história que se passa em três dias, como fica fácil perceber. Em três dias, a vida de Júlio Fontana vai mudar e ele vai começar a perder pessoas queridas. A namorada morre, e ele começa a investigar. Busca pistas aqui, acolá, encontra um pequeno indício que se revela uma boa ajuda. Novos personagens vão entrando na trama, e até parece que no final das contas ao menos a narrativa, apesar de óbvia, vai se sustentar.
Aí entra a parte final da trama, quando se espera que aconteça alguma reviravolta. E ela acontece em 72 horas para morrer. Mas a impressão que dá é que o autor se esforçou tanto em surpreender que perdeu o fio da meada. A história torna-se um legítimo samba do crioulo doido. Situações forçadíssimas aparecem e as pontas não fecham. O relacionamento entre os envolvidos na vingança não é convincente (acho que já é a segunda vez que uso esta palavra no texto, sinal de que a trama custa a convencer). Há alguns furos no roteiro, se posso chamar assim, escandalosos. Um deles diz respeito a uma memória caríssima ao delegado Júlio Fontana, do tempo em que era criança, quando ele e seus amigos fizeram uma travessura. Anos depois ele vê uma figura que evoca diretamente a situação outrora vivida e não consegue associar uma coisa com a outra.
Outro exemplo de fragilidade diz respeito às mortes, todas com requintes de crueldade e no melhor estilo Seven ou Jogos Mortas: exigindo extrema perícia e uma série de equipamentos. Assim, há uma morte em que todos os órgãos do corpo são extraídos; outra envolve uma crucifixão no quintal do delegado (!), e uma que envolve, vejam só!, colocar o corpo de uma criança dentro do corpo da mãe e ambos dentro de um armário dentro da cozinha dentro da casa onde dormem umas quatro ou cinco pessoas!
Como foi possível essa crucifixão e esse corpo no armário eu não consigo visualizar na prática. Seria necessária uma equipe de especialistas para providenciar toda essa estrutura... Bem, acho que estou pedindo demais.
72 horas para morrer foi uma leitura frustrante para mim sob todos os aspectos. Narrativa fragilíssima, enredo ruim, personagens rasos e inverossímeis. Às vezes acontece de a gente errar na escolha. Encaro terminar o livro como parte do processo, por isso fui até o final.
Infelizmente, não recomendo este primeiro livro de Ricardo Ragazzo. Há, contudo, muita gente que gosta, assim como há quem goste dos filmes de serial killer de Ashley Judd.
Para terminar, volto, como prometido, aos clichês. Não li com o espírito destrutivo, crítico. Li para me divertir, por isso comprei o livro. Mas ao avançar nas páginas, fui vendo se repetirem clichês que tornam a leitura um suplício. Não me dei ao trabalho de catalogar tudo, mas anotei alguns que não puderam escapar à vista. O que está entre aspas é a citação literal (ou tão literal quanto minha memória permitiu):
“As coisas não são tão simples assim... Tão preto no branco”.
“Ele mudou da água para o vinho”.
Uma vilã mal cheirosa que gosta de gatos!
Um torturado que sabe que vai sofrer muito mas tem tempo de fazer uma gracinha: “Se vocês tratam assim quem é bem vindo, imagine o que fazem com quem não é...”
“Nos conhecemos há apenas algumas horas, mas é como se fossem décadas...”
Isto ou aquilo é a cereja do bolo (pelo menos três vezes ao longo do livro!!!!)
Situação de adultério com o jardineiro (!) justamente no dia em que o marido desatento e que só pensa no trabalho resolveu surpreender, pela primeira vez, sua mulher chegando mais cedo em casa com um buquê de flores.
“Adorava brincar de Deus”.
“Perseguir meus fantasmas”.
“Silêncio ensurdecedor” (esse é inacreditável, não é mesmo?)
“Drástica virada de cento e oitenta graus na minha vida” (não mais que essa, garanto)
“Esvaiu-se ao vento, tal qual um castelo de cartas”.
“Lugar errado, hora errada. Nada mais clichê”.

Essa última frase está no livro e, na minha opinião, resume bem o que esperar de 72 horas para morrer.
John 24/06/2013minha estante
Que ridiculo, o livro é muito foda. Você que é infantil demais.


Tainã Almeida 31/12/2013minha estante
ainda nao li o livro , mas se a menina é adolescente ,isso nao seria normal ? :p essa foi a unica resenha ruim que vi, e me fez pensar . mas vou ler so por curiosidade




danilo_barbosa 24/02/2012

Vingança Brutal
Veja mais resenhas minhas no Literatura de Cabeça:
http://literaturadecabeca.com.br

Assumo que sou apaixonado pelo mistério. Principalmente pelos livros que envolvem um cruel e inteligente serial killer... Aqueles crimes violentos criados pela mão de um assassino que parece desafiar os nossos limites.

Já li muitos livros assim e sei que para conseguir manter os olhos do leitor preso a trama tem de ser muito bom.
E Ricardo Ragazzo, em seu primeiro livro, consegue dar conta do recado. 72 horas para morrer (Novo Século, 254 páginas), nos apresenta o delegado Júlio Fontana, um cara que, para mim, vai entrar com certeza na posição de anti-herói. Grosso, mal educado e sempre se achando o dono da razão, ele vê sua vida virar de pernas para o ar quando o carro de sua namorada é encontrado vazio, jogado em uma esquina.

A partir daquele instante, uma onda de mortes hediondas cerca o delegado. As pessoas que ele mais ama começam a morrer e ele não sabe onde começar a procurar pistas. Será que esse maléfico vingador seria um dos homens que ele já prendeu ou a verdadeira resposta está em fatos do passado que ele não quer se lembrar?

Começa então uma corrida frenética em busca do verdadeiro culpado? Antes que a morte o encontre ou pior ainda, alcançar sua filha adolescente, a coisa que ele mais preza no mundo.

Numa trama alucinada, vamos chegando com Júlio cada vez mais perto da verdade. Nada é o que parece ser. Mocinhos se tornam vilões, segredos são desvendados e o rastro de sangue aumenta a cada página. A violência das mortes não poupa ninguém e te choca muitas vezes pelo toque macabro que as vítimas são tratadas. Tiveram cenas que fiquei de cabelo em pé:

O corpo da mulher havia sido estripado. Estômago, instestinos, pulmões, coração, rins, tudo havia sido arrancado de dentro dela. E no lugar, o corpo tinha sido preenchido com o corpo do filho em posição fetal. Só que os braços e as pernas do garoto haviam sido esquartejados e colocados juntos a ele. Uma sórdida paródia de uma gravidez.


Por isso, não recomendo aos literatos de estômago fraco. É sério...
Júlio, para mim, foi um personagem complexo para lidar. Sua mania de agir sem pensar e tentar resolver sua dor com os punhos me irritava em certas horas. Mas com o tempo vamos vendo que são as únicas formas que ele podia lidar com seus próprios demônios. Aqueles que, graças as páginas do livro, por um momento também se transformam nos nossos.

O livro me surpreendeu em vários trechos, pela criatividade do autor em criar uma obra rápida e tensa. Os gêneros literários se fundem durante o correr da trama, criando as mais diversas situações e atingindo o clímax com um desfecho completamente diferente de outras obras do gênero.

Real e fantástico. Vida e morte. Crimes brutais e um assassino que parece estar onipresente.
As dicas perfeitas para um bom livro de suspense.
E ai? Vai correndo pegar o seu ou vai esperar que as 72 horas acabem?
Viviane Oliveir 18/06/2012minha estante
Vou ler!!


Simone 18/06/2012minha estante
Vou ler!


Quesia 18/06/2012minha estante
vou ler




Oliveira 28/04/2013

Blog | Literatura: Um Mundo Para Poucos
Não sei resenhar esse livro. Então vou começar com um aviso. O livro promete um thriller policial, com ação e mistério. Isso até acontece, porém no fim ele comete o erro de meter o sobrenatural no meio.

Falemos disso depois. O trabalho da editora foi ótimo, exceto por pequenos erros de revisão. Nada que mereça dramaticidade. O livro, por se passar (na maior parte das vezes) dentro e durante "72 horas", possui algumas datas e frequentemente horários. Pessoas fiquem atentas a isso.

A escrita é um pouco (muito) fria e misteriosa, dando a impressão de que algo importante vai acontecer a qualquer momento e ele faz com que tudo seja imprevisível. Ele consegue lhe manter grudado no livro sem ao menos respirar enquanto tenta sem sucesso ler mais rápido para saber o desfecho. Essa maneira diferente de narrar é embriagante.

Os personagens são diferentes, digamos assim. Improváveis, soaria melhor. Ou não. Todos evoluem, para melhor ou pior, apesar de que muitos estavam apenas encenando durante todo o livro e suas mascaras apenas caíram. Seja em 1° pessoa, com o personagem Júlio ou em terceira, com todo o resto, todos parecem ser movidos a sentimentos, ou melhor, a caráter e explosões emocionais.

Porém, eu nunca pensei que me apegaria a um personagem, mesmo não gostando dele. Queria entendê-lo e ajudar em seus passos, entretanto não queria seu bem. Vai entender.

O caso é que Júlio Fontana é um exemplo do que eu acredito que exista no interior das pessoas. Sim, minha visão de mundo realmente é horrível e o Ricardo só me fez pensar mais, pois em tudo o que escreveu, ou ao menos em uma parte cujos acontecimentos se desenrolam dentro da delegacia, próximo as celas... E quem leu vai saber qual, ele demostrou não domínio, mas certeza e razão.

Com cada palavra ele me fez mudar em algo, me manipulou não só com os personagens, mas com meu ponto de vista também.

Quanto ao enredo, ele vai voando.Vai mudando de rumo; sua proposta vai mudando, as coisas ficam tensas, nossa confusão mental começa, as pistas surgem, os lados se trocam, as máscaras caem. Tudo como devia ser, até...

O final horrível! Toda a revolta que tive todo o sentimento que eu formei as ideias, teorias, tudo foi por água abaixo com aquele final. Fico com raiva só de lembrar. Se eu ainda pudesse dizer "ah, ele não soube acabar", porém não. Quando tudo começa a se encaixar vemos as pistas largadas principalmente depois da página 190, demonstrarem que aquele caminho já estava traçado.

Sinceramente, a decepção foi e está sendo enorme. Não sei ao certo porque, porém creio que quanto mais inteligente e bem escrito um livro se mostrar, os erros do autor tornam-se alarmantes aos meus olhos. Ricardo tinha tudo para fazer de "72 Horas Para Morrer" um dos melhores livros que eu já li. Porque sim, eu admiro aquele escritor que expõe os podres de seus personagens aparentemente sem se importar com o que os outros vão pensar, aquele autor que põe minhas ideias a prova, me tira noites de sono com a morbidez do que escreve. Porém, com a conclusão da história, o principio mínimo de um final feliz, foi impossível.

Como alguém que passa por tudo aquilo que passou, merecendo a meu ver, pode acabar sendo (quase) feliz? Onde está todo o rumo da história?

O autor nos deu explicações. Foi a primeira vez na minha vida que eu preferia ficar sem saber. Ele estragou tudo. Talvez quando construiu a história em sua cabeça, tudo parecesse perfeito e pode até ser. Porém, aos meus olhos de leitora, que viveu com os personagens e ficou perturbada de forma intensa pela realidade que o autor nos mostra sem piscar ou fraquejar, digo: Não devia ser assim.

Não, o livro não é ruim. Todo o sentimento e carga emocional que ele traz, o desconforto e apreensão são sensações incríveis de se sentir. Acho que é isso que chamam de ressaca literária, só que pelo lado ruim. Tenho vontade de dar cinco estrelas para o livro só por me sentir assim.

Não é algo como: Ah, é ruim. É muito mais forte, é algo que não consigo explicar.
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Rodrigo Lessa 06/12/2013

PÉSSIMO
Entrou pra minha lista de livros odiados por mim.
Que livro ruim!
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CooltureNews 17/07/2011

Por: thiago Ururahy
Postado no CooltureNews
“Sentia um calafrio toda vez que o filme terminava. Uma sensação contraditória de querer saber o que realmente havia acontecido e o medo da resposta. Seriam aquelas ameaças verdadeiras ou apenas parte de um jogo psicológico que pretendia me enlouquecer?”

Olá senhores (as) (itas), e não é que hoje eu fui brindado com a possibilidade de resenhar um livro nacional! É o tipo de coisa que geralmente me traz certa angústia, pois, como sou escritor (ou caminho a passos largos para tal), nem sempre as pessoas aceitam as críticas como elas devem ser feitas – de forma profissional e técnica. Sempre vai parecer que eu estou denegrindo um trabalho na expectativa de exaltar o meu. Qual a minha regra para evitar isso? Resenhe apenas livros nacionais de um estilo literário que você não é grande fã e, CLARO, que você não escreve.

E foi com esse pensamento que surgiu a possiblidade de resenhar o livro “72 Horas para Morrer” do paulistano Ricardo Ragazzo. Recebi o livro diretamente do autor e da editora, em pdf, antes mesmo de seu lançamento. Antes de qualquer coisa, obrigado aos envolvidos pela confiança depositada em mim. Em tempos de pirataria, não dá pra ignorar o risco das editoras ao tomarem uma atitude como essa. Por outro lado, não poderei falar sobre a diagramação, por motivos óbvios.

O livro saiu pela Novo Século, em formato 16×23 e será lançado oficialmente no dia 28 de Julho de 2011 na FNAC da Paulista, em São Paulo, a partir das 19h. No entanto, o livro já se encontra em boa parte das livrarias do país. (PS: procurei o livro aqui em Santos ontem – 14/07, data em que a resenha foi escrita – e na Livraria Saraiva está confirmado para chegar no dia 25/07).

Começando pela arte, a capa é impactante. Nada de imagens muito fancy ou os clássicos espirros de sangue que vemos costumeiramente na capa dos thrillers policiais. “72 Horas para Morrer” apresenta uma capa que emana angústia em sua simplicidade. Ficou estranho ou confuso? Também achei. Vou tentar de novo. A capa traduz todas as sequelas do protagonista, seu medo e atitudes rústicas de um delegado trabalhando em uma pequena cidade do interior, viúvo, pai de uma menina naquela idade “perigosa” (quem é pai de adolescente vai me entender… hehe). Ponto para a editora. Certamente é um livro que não passará despercebido nas estantes das livrarias.

Passando por breve briefing da história, Júlio (o protagonista) é o delegado de uma cidade pequena e, do dia para a noite, torna-se o pivô de um assassino serial que busca vingança contra ele. Porém, e a genialidade do livro está exatamente nesse ponto; Júlio sequer faz ideia de quem pode ser esse homem (mulher?), mas o assassino demonstra, capítulo após capítulo, saber muito bem os detalhes da vida do delegado. E a forma como o autor colocou as palavras – mais um ponto positivo para o domínio da linguagem – joga o leitor dentro dessa espiral de não poder confiar em ninguém e ao mesmo tempo precisar da ajuda de todos à sua volta, dado o envolvimento pessoal do protagonista no caso. Júlio transpira através das páginas; é um homem real, como muitos dos pais durões que conhecemos na vida.

Tecnicamente, o autor optou por um ritmo frenético. Capítulos curtos, cenas quebradas em micro narrativas e constantes reflexões do protagonista (que é o Ponto de Vista durante todo o livro). A sensação é de frenesi e estômago embrulhado. Por esse ponto, o autor poderia ser colocado na lista daqueles comparáveis a Dan Brown, mas eu discordo. Até pela ideia central do livro, que nos joga dentro de um clima um tanto quanto Jogos Mortais (Saw), eu faço um paralelo do Ricardo Ragazzo com James Patterson e Chuck Palahniuk (Clube da Luta). Ricardo criou seu estilo, mesclando um thriller investigativo clássico com a angústia psicológica de autores menos explorados no Brasil.

Estruturalmente o livro é moldado para mantê-lo na história e sendo surpreendido tanto quanto o protagonista. É uma técnica antiga e muito inteligente para livros desse estilo, que mescla o leitor com o protagonista, dando uma sensação de imersão na história ainda mais intensa.

“Miguel. Só o som desse nome já havia sido suficiente para arruinar meu humor. Minha noite também. E, em breve, arruinaria a viagem dos três garotos sentados na mesa ao lado.”

Resumindo, para quem estava esperando que a safra de autores nacionais que escrevem thrillers desabrochasse, tenho ótimas notícias. A “classe” de Ricardo Ragazzo veio para ficar.
Terê 08/09/2011minha estante
Li e gostei!
Suspense, tensão, ação... Alívio imediato. Suspense, tensão, ação... Alívio imediato. Tudo outra vez. Assim eu defino o livro "72 horas para morrer", de Ricardo Ragazzo.
... Por meio de uma linguagem super arranjada, o escritor consegue prender a atenção do leitor de um jeito curioso e instigante, já que tudo acontece de forma marcada e acelerada. O personagem principal, Julio Fontana, precisa agir rápido, muitíssimo rápido. Razão pela qual sua única filha, Laura, corre sério perigo de vida. Embora Julio desconheça a razão, as evidências de que uma vingança cruel se aproxima da menina, são marcadas por inúmeras mortes. Acostumado com a jornada agitada de delegado, desta vez, ele se vê diante de uma situação inusitada, incapaz de perdoar-se caso fraquejar. Em defesa da filha, Julio terá que triplicar suas forças físicas e psicológicas. Os segundos, os minutos, não podem ser desperdiçados. Nada, nem ninguém, poderão fazê-lo parar, junto à busca incansável de descobrir por que e quem é o vingador. Quem sabe, a vingadora? Nesta corrida contra o tempo, as crueldades acontecem com intensidade e mistério, com ardentes sofrimentos, obrigando Julho tomar medidas brutais.
Assim que o leitor se põe a ler o livro, não há como deixá-lo de lado. Pois, à medida que os suspeitos vão surgindo, você quer, a todo custo, descobrir quem é o grande causador dos assassinatos bárbaros. Todos com uma única razão: Vingança.
Por mais que Julio tenta proteger a filha, a perseguição e as mortes continuam, exceto se Laura sacrificar a própria vida em função de outras vidas.
Ainda que seja um romance de ficção (suspense), o autor possibilita refletir sobre diversos conceitos polêmicos.
Durante a leitura, com muito esforço, mantive-me equilibrada emocionalmente. Até o momento que as lágrimas deslizaram no meu rosto. Motivo? Segredo. O que foi emoção incontrolável para mim, pode não ser para outrem. Leia o livro. Com certeza, altas emoções acompanharão você.
Terê O. Bagatini





chaany 02/11/2013

72 Horas Para Morrer foi mais um desses livros que eu não consegui largar desde o momento que abri a primeira página. O livro já te envolve desde a primeira cena, que relata o sequestro da namorada de Júlio Fontana, nosso personagem principal e delegado da fictícia cidade de Novo Salto

A partir desse momento Júlio descobre que algum ex-criminoso (ou seriam vários ex-criminosos?) decidiu executar um plano de vingança muito cruel contra o delegado com a intenção de assassinar todas as pessoas mais importantes de sua vida.

Agora Júlio precisa garantir que sua filha Laura esteja protegida enquanto corre contra o tempo para tentar descobrir quem está por trás de todos esses crimes. Um dos aspectos mais fortes da trama é que ela está em constante movimento - não existe absolutamente nenhum momento em que a narrativa fique lenta ou que falte ação. E foi isso que me fez passar a noite em claro até conseguir descobrir o final.

Em geral achei os personagens muito bem construídos, principalmente Júlio que não é nem de longe o típico mocinho dos livros, mas sim um homem com um passado bem obscuro que aparentemente voltou para assombrá-lo. A única personagem que achei pouco convincente em alguns momentos foi a Laura, filha adolescente do delegado. Apesar das mágoas e do rancor que ela guarda do pai serem totalmente justificáveis, sua personalidade foi um pouco contraditória em alguns momentos.

O desfecho conseguiu ser surpreendente como todo desfecho de thriller precisa ser, mas acho que faltaram elementos ao longo da trama para dar mais credibilidade a esse final. Em nenhum momento senti que o autor deu algum indício de que concluiria a história por esse caminho e isso me incomodou um pouco.
Tirando esse detalhe do desfecho eu só tenho elogios a fazer ao livro e a escrita de Ricardo Ragazzo. Fazia muito tempo que eu não lia um livro do gênero que me envolvia tanto e recomendo a leitura a todos os amantes do gênero, mas já aviso que é necessário um pouco de estômago forte para ler algumas cenas de tortura que recheiam a trama.

site: www.centraldaleiturablog.blogspot.com
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Jeh 03/03/2020

Começei a ler este livro com uma expectativa muito alta, imaginei que estivesse na linha de Dias Perfeitos de Raphael Montes, mas me enganei.
O enredo principal da história é Ok, porém para mim houveram muitas reviravoltas mirabolantes, estilo novela mexicana, o que estragou a leitura.
Os personagens começaram muito interessante porém, com o tempo, foram tomando atitudes "levadas" de mais, o cabeça quente só era cabeça quente quando convinha, perdendo suas personalidades ou nos fazendo bater a cabeça de tanta idiotice...
Enfim, infelizmente, não foi uma boa leitura para mim.
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Gustavo 06/02/2013

72 Horas Para Morrer - Leitores Compulsivos
Primeiro somos apresentados a Júlio Fontana, delegado da cidade de Novo Salto (acho que este é o nome mesmo) ele é aquele tipo de cara Grosso, e que sempre gosta de dar a ultima palavra para tudo...

Como fala na sinopse do livro, Depois do assassinato brutal de sua namorada, Júlio se vê em uma encruzilhada com um Serial Killer cego por vingança que é capaz de fazer as piores monstruosidades possíveis para atingir Júlio, e quando eu digo monstruosidades, não estou exagerando, se você é um daqueles leitores que não tem estomago forte, leia devagar este livro rsrs, pois as cenas de assassinatos são de assustar qualquer um, principalmente eu, que não sou acostumado a ler este tipo de livro, envolvendo ação, suspense e assassinatos...

Porém gostei muito do livro, a historia em si é muito interessante, Júlio fica sabendo que o Serial Killer quer atingi-lo matando pessoas inocentes, e ao mesmo tempo Júlio se vê tentando proteger sua filha, Laura, uma adolescente que nunca gostou tanto assim do pai, por pensar que ele foi o responsável pela morte de sua mãe, então Laura era revoltada com a pai, e mesmo quando Júlio consegue proteger Laura, ele faz uma idiotice e a menina fica com mais ódio do pai, mas este não é um dos pontos principais do livro , o ponto principal é : Quem é o Assassino ? esta pergunta nunca se cala em historias deste tipo kk

O que fez eu gostar do livro, foi o autor me surpreender cada vez mais, no começo do livro, a historia estava meia fechada, só naquilo de assassinatos e fuga, suspeitas, investigações, pistas e isto alongou um pouco a historia para nada kk, quer dizer, é porque no final eu não imaginaria que fosse acontecer o que aconteceu kkk

Este livro me surpreendeu demais, depois de uma parte do livro, era uma porrada atrás da outra kk, acontecia uma coisa e você ficava de boca aberta , depois de algumas paginas acontecia uma coisa ainda mais surpreendente que te deixava ainda mais abalado kk, eu sei, eu me envolvo muito fácil pelas historias, simplesmente por acontecer um fato que eu nunca imaginaria que fosse acontecer ...

Enfim, o livro inteiro me surpreendeu, porém o que mais me deixou de boca aberta foi a descoberta do assassino, que no começo eu achava que era uma pessoa, depois no meio do livro mudei de opinião, porem no final do livro, aquela pessoa realmente fazia parte daquilo tudo!

Resumindo o livro com uma frase : Uma grande caixa de surpresas!

kkk, isso mesmo, eu nunca imaginaria que o desfecho da historia fosse levar a isso, fiquei muito abalado, porque foi uma coisa de deixar a gente muito assim.. Meu Deus, Que Louco, Como Assim ? kkk

Eu sou assim para ler estes livros que envolvem investigação e tal, sempre quando descubro o mandante ou o assassino, eu fico de boca aberta, porque não era aquilo que eu imaginava kkk

Resumindo, Adorei o livro, tem uma historia de perder o folego e que tem um final muito surpreendente, porem para chegar no final, o livro se estendeu muito, demorei um pouco para ler ele, pois ate chegar na parte final, ele estava começando a ficar chato, porem isso foi compensado pelo final surpreendente kk

Espero que vocês tenham gostado, este livro fica como dica para quem gosta de Ação, Suspense, Surpresas e uma pitada de Terror kk

Confira mais em : http://vampleitores.blogspot.com.br/2013/02/resenha-72-horas-para-morrer.html
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RUDY 28/07/2013

RESUMO SINÓPTICO:
Júlio Fontana é policial na pacata cidade de Novo Salto.

Laura é filha de Júlio e após a morte da mãe, não tem um bom relacionamento com ele, pois o culpa por ela ter morrido.


Agatha Telles é a atual namorada de Júlio. Gostava de chamar atenção e morava na capital. Viajou para Novo Salto feliz, pois estava grávida de Júlio e iria dar a notícia a ele, porém nem chegou a encontrá-lo...


Paulo é amigo de infância de Júlio e padre da cidade.

Guarda um segredo terrível.


Miguel Romero foi amigo de Júlio, entretanto, matou o primeiro amor de Júlio na adolescência e passou 30 anos na cadeia pagando por seu crime, ao sair, se apaixona por Laura e Júlio não aceita o relacionamento.


Pessoas começam a ser assassinadas de forma brutal e tudo leva a crer que as mortes fazem parte de uma vingança fria e sórdida contra Júlio Fontana e ele terá de descobrir que está cometendo as atrocidades porque tudo indica que sua filha é a próxima da lista e ele quer evitar.

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2013/07/resenha-22-72-horas-para-morrer-ricardo.html
Michelle 25/11/2022minha estante
não faz meu estilo




Camila1856 09/02/2022

72 Horas Para Morrer
Meus caros, que livro! Se o seu gênero for thriller esse livro com certeza vai te prender do início ao fim.

Ele conta a história de Júlio Fontana, o delegado de uma cidadezinha, que vou sua vida virar do avesso após um serial killer começar a matar as pessoas próximas a ele.

O livro todo se passa em 72 horas desde a primeira morte, meus amigos, se preparem pois as reviravoltas nunca param e a casa página eu sentia meu coração disparar com a expectativa da revelação de quem era o assassino.

Pode conter gatilhos, pois em alguns trechos são relatadas as mortes em detalhes com requinte de crueldade e aborda um assunto bem delicado (esse me deu muito revolta).

Um dos melhores que li até agora e super indico, tem uma leitura fácil e empolgante!
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