72 Horas Para Morrer

72 Horas Para Morrer Ricardo Ragazzo




Resenhas - 72 Horas Para Morrer


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estantedasuh 16/08/2013

72 Horas Para Morrer - Blog Era Uma Vez o Livro
O delegado Julio Fontana, vê sua vida virar de cabeça pra baixo, quando uma série de assassinatos começam a acontecer com pessoas ligadas a ele. E cada vítima é encontrada com um bilhete com mais ameaças. Numa manhã Julio, recebe um telefonema informando que acharam o carro de Agatha sua namorada, em frente a um loja de conveniência. Ele fica desesperado, pois ele nem sabia o que ela tinha vindo fazer na cidade, ela sempre o avisava antes. Dentro do veículo eles encontram uma pista, um vídeo que deixa o delegado desesperado. A partir dai, começa uma busca pelo paradeiro de Agatha, só que infelizmente quando ele a encontra, a cena não poderia ser pior, ela foi assassinada,com requintes de crueldade, que você imagina ser impossíveis a um humano. E o pior ela estava grávida.

O problema todo, é que às ameaças não param e o próximo alvo pode ser Laura, sua única filha. O que deixa ele desesperado para encontrar o culpado. Algumas outras mortes começam a acontecer uma pior que a outra, e o principal suspeito de Julio, é Miguel, um homem que ele ajudou mandar pra cadeia, porém o mesmo está diferente, e Paulo amigo dos dois resolveu ajudá-lo, e mostrar a Julio que ele pode ter mudado.

Será realmente, que às pessoas podem mudar, será que Julio está cometendo um erro em colocar Miguel como principal suspeito? Mas se não foi Miguel, quem poderia odiar tanto assim Julio???

O autor conseguiu me prender do início ao fim com a sua escrita. Um dos melhores livro que já li esse ano, ele mistura um policial com sobrenatural, o que dar um "q", a mais ao livro. No começo não vou mentir fiquei totalmente desinteressada pelo livro, e já estava me perguntando como iria ler e resenhar. Porém, minhas dúvidas e unhas foram embora logo nas primeiras páginas, e acabei lendo ele em 3 horas.

O escritor consegue nos levar às cenas dos crimes sem nenhuma dificuldade, causando em mim até um pequeno mal estar na hora de dormir, às cenas em que às vítimas aparecem, e o tipo de mortes que elas têm, são dignas de um psicopata, sanguinário. Para quem gosta de tentar desvendar a mente de pessoas doentes e de tentar encontrar pistas, esse livro é uma ótima pedida.

Eu cheguei a ler em algumas resenhas que não tinham gostado muito do lado sobrenatural que a história levou. Mas se pararmos para analisar o sobrenatural, já estava no livro, só esperando para ser descoberto. A relação conturbada de Júlio com sua filha, e a união de três ex amigos de infância, mexe totalmente com nossos instintos, nos fazendo pensar em quem ou o que devemos acreditar. Nem tudo pode ser o que parece. Uma brincadeira, ou mal entendido, pode desencadear uma série de acontecimentos inexplicáveis.

Depois de ler 72 horas para morrer, mudei totalmente minha imagem de livro policial, e com certeza qualquer outro livro do escritor, será bem recebido por mim, na próxima vez. O dia que vocês, tiverem dúvidas se vão gostar ou não do livro.

Pessoas morrendo de forma brutal, com requintes de crueldade que deixariam Jason de boca aberta. E todos esses crimes se encaminham a um único caminho, na realidade se encaminham a uma única pessoa Julio Fontana delegado da pequena cidade de novo salto.

Bom, galera não deixem de conferir 72 horas, para morrer, chego a comparar o autor com Harlan Coben, um escritor que eu amo, e o único até agora que tinha me feito gostar tanto de um livro dessa estilo. Dêem uma chance ao novo.

site: http://www.eraumavezolivro.blogspot.com.br/2013/08/resenha-72-horas-para-morrer-de-ricardo.html
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John 12/08/2013

Resenha 72 horas para morrer.
Resenha: Já vou logo avisar, esse livro não é como qualquer thriller, esse livro é sanguinário, se você quiser ler um thriller esse ano, leia "72 horas para morrer."

O livro começa quando Agatha – atual namorada do protagonista – acorda desesperada ao ver que estava amarrada em uma cadeira, com a boca tapada por uma fita adesiva, e ela está em um lugar que fede, como se fosse um necrotério. Um homem no segundo andar dessa casa, desce as escadas com o rosto coberto, com um tripé e uma filmadora na mão. Agatha sentiu tanto medo nessa hora que se urinou, afinal um homem que escondia o rosto não traria boas noticias. E o homem pretende “gravar um filminho” com ela.

No outro dia, Julio Fontana acorda com o grito de sua filha o chamando para tomar café. Pouco mais de 10 minutos bastaram para se recompor da noite anterior, enquanto ele bebia várias doses de uísque, lembrava de Débora e de seu carrasco Miguel (ao longo do livro entendemos melhor quem são esses). Ele desce para tomar café com a sua filha, e Laura tenta ser o máximo possível com seu pai, porque no auge da adolescência eles dois sempre discutiam. Isso piorou com a morte da mãe de Laura, Silvia que foi expulsa de casa por Julio – ao longo do livro, sabemos o motivo porque ela é expulsa, é uma das partes mais chocantes do livro e legal – e Laura sempre culpa o seu pai pela morte de sua mãe, e por isso eles não tem uma relação normal entre pai e filha. E enquanto ele toma café, recebe um telefonema de Jaime pelo radio.

- Chefe, você está aí? Câmbio.
- Na escuta. Câmbio
- Temos uma situação aqui... Um carro está abandonado aqui desde ontem.
- Jaime, eu estou no meio do meu café... Passe a placa para a central...
- Chefe isso não será necessário.
- E qual é o problema policial?
- Esse carro pertence a sua namora.

Depois desse dialogo o mundo de Julio Fontana vira de cabeça para baixo, ele descobre que (opa, não posso revelar) depois dessa descoberta, ele tem que proteger a vida da sua filha, a vida dos amigos e conhecidos. Nem ele nem as pessoas ao seu redor estão seguras, pessoas começam a morrer e ele tem que descobrir, que está querendo isso e porque. E no desenrolar nós descobrimos que Julio, não é um delegado santinho como muitos imaginam. Muitas pessoas estão querendo ver o seu sangue rolar, e seu pescoço fora do corpo. O que acaba dificultando o seu trabalho para descobrir quem quer a cabeça dele. Bem eu não sei mais o que contar da história, pois se eu prosseguir vai rolar spoiler.

Vamos falar um pouco do final desse livro que deu muita dor de cabeça, para muitas pessoas. Bem o desfecho do livro é perfeito – pelo menos eu achei – mas tem gente que não gostou muito, não posso falar o porque. É um final um pouco triste, mas com tudo que acontece durante o livro, não da nem tempo para ficar triste.

A edição desse livro está perfeita, umas das capas mais lindas que eu já vi, a diagramação é muito bem feita, não encontrei nenhum erro de revisão. Folhas amarelas. As palavras não estão apagadas, pelo menos no meu não. Geralmente a Novo Século faz um trabalho incrível, a gente lê os livros e parece que nem saiu da livraria. A narrativa do livro é super fácil, super rápida, você acaba de ler o livro e nem vê que já acabou. É de tirar o folego do começo ao fim.


Pontos negativos: Acho que a Laura, filha do Julio Fontana e alguns outros personagens, forçaram muito na idiotice, a Laura principalmente foi tão idiota que chega a cansar as partes que ela aparece. Na hora de dar a nota eu fiquei entre o 4 e o 5, por causa desse ponto negativo e por causa do final (misturou muita ficção) e então eu vou dar uma nota quebrada. 4 e meio u.u.

site: http://momentoliterario1.blogspot.com.br/
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Luciane 04/08/2013

Mais um talento nacional despontando na literatura brasileira.
72 horas é um livro policial, com cenas fortes e eletrizantes.
Achei o final um pouco fantasioso, mas não tira o brilhantismo da obra.
Este livro é do Grupo Livro Viajante.

site: http://www.skoob.com.br/topico/grupo/1284
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Jéssica 28/07/2013

Eu li 72 Horas Para Morrer por meio do Book Tour realizado pela Ka do blog Cinco das Artes. A história é um thiller psicológico e policial.

“Pior do que conhecer um Serial Killer, é um Serial Killer conhecer você!”

Essa frase representa bem toda a história, o que o nosso protagonista, Júlio Fontana, sofre é bem intenso. Ele tinha uma vida sossegada à medida do possível, como delegado da pequena cidade Novo Salto ele levava uma vida tranquila. Júlio sofreu algumas perdas na vida e teve que criar sua filha, Laura, sozinha. Mas isso não é nada comparado o que ele vai sofrer na trama.

“Talvez, se tivéssemos um banco de dados com o nome dos criminosos que queriam ver minha caveira, tudo ficaria mais fácil. Ou não. Afinal, a lista seria grande.”

O que você faria se todos ao seu redor fossem mortos? O que faria se seus piores pesadelos se tornassem reais? Júlio conhecerá isso da pior maneira. Um Serial Killer irá atrás de todas as pessoas que se importam com ele e irá matar das piores maneiras. A sua vida se torna um inferno, literalmente.

“Sentei-me no chão. E comecei a chorar. Como nunca havia chorado antes na vida.”

Como delegado ele participa das investigações dos crimes e tenta impedir que essas pessoas fiquem morrendo, mas a loucura do Serial Killer é intensa. Essas pessoas que morrem sofrem as piores torturas que alguém pode passar, e teve cenas que eu fiquei enojada em ler, de tão forte que eram.

Pior do que vê as pessoas que ficam ao seu lado morrerem e saber disso é não poder fazer nada. O Serial Killer deixar recados para Júlio, e ele nunca sabe quem será a próxima vítima. A única coisa que ele tem em mente, além de tentar solucionar o caso e descobrir a identidade desse psicopata, e manter sua filha em segurança.

“Isso ainda não acabou, Júlio. Quem será o próximo?”

O livro possui cenas fortes e bem detalhadas. Nas primeiras páginas já temos um lembrete de que a história não é de amor, e sim de dor. As perdas, as mortes das pessoas que estão ao seu lado são horríveis de se pensar e imaginem essas mortes fossem por causa de uma vingança contra você? Júlio se sente tão perdido e acabado, que faz o leitor torcer muito para que no final ele possa ter uma vida melhor. Ele nunca será o mesmo e nem, mas pelo o menos que ele tenha capacidade de seguir em frente e lutar a cada dia para sobreviver.

Laura é uma personagem bem chata, com uma capacidade de irritar bastante, além de ser uma pessoa insensível. Sim, eu sei que ela também passa por muitas coisas, mas trata seu pai com descaso e mesmo que a relação deles não é de amor ela devia ter o respeito e a sensibilidade de entender o que ele estar passando. Para uma garota de 18 anos Laura é muito imatura e se deixa influenciar por muito pouco.

“Já disse para não me chamar de “filha”! Tudo isso é culpa sua!”

Júlio é um personagem impulsivo, deixa suas frustrações o consumirem e fez muitas coisas da qual se arrepende. Algumas pessoas acham ele muito arrogante e bruto - sim, ele é -, mas nada justifica o que ele passou na trama. Nada. Porque ninguém merece sentir um terço da dor que ele sentiu.

“Há certas coisas na vida que nos marcam para sempre. Situações que penetram nossa pele criando crostas duras e ásperas como as que aparecem nas pedras banhadas pelo oceano – do tipo que nos fazem acordar, no meio da madrugada.”

Infelizmente, o que o protagonista sofreu acontece na vida real. Só que também tem um toque de sobrenatural nele. Um livro que trás os piores medos de um homem, assuntos fortes e complexos, a vingança de um Serial Killer, a tristeza de perdas de pessoas importantes e descobertas de um passado revelador.

Quotes:
“Laura olhava pra mim como se eu fosse a carniça apodrecida de um animal atropelado na estrada. Como se eu exalasse algum cheiro fétido, pútrido.’’

“Não queria mais ver a crueldade daquela cena. Era demais pra mim. Fui acometido por um sentimento de culpa, subitamente.”

site: http://leitorasempre.blogspot.com.br/2013/07/resenha-72-horas-para-morrer-ricardo.html
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RUDY 28/07/2013

RESUMO SINÓPTICO:
Júlio Fontana é policial na pacata cidade de Novo Salto.

Laura é filha de Júlio e após a morte da mãe, não tem um bom relacionamento com ele, pois o culpa por ela ter morrido.


Agatha Telles é a atual namorada de Júlio. Gostava de chamar atenção e morava na capital. Viajou para Novo Salto feliz, pois estava grávida de Júlio e iria dar a notícia a ele, porém nem chegou a encontrá-lo...


Paulo é amigo de infância de Júlio e padre da cidade.

Guarda um segredo terrível.


Miguel Romero foi amigo de Júlio, entretanto, matou o primeiro amor de Júlio na adolescência e passou 30 anos na cadeia pagando por seu crime, ao sair, se apaixona por Laura e Júlio não aceita o relacionamento.


Pessoas começam a ser assassinadas de forma brutal e tudo leva a crer que as mortes fazem parte de uma vingança fria e sórdida contra Júlio Fontana e ele terá de descobrir que está cometendo as atrocidades porque tudo indica que sua filha é a próxima da lista e ele quer evitar.

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2013/07/resenha-22-72-horas-para-morrer-ricardo.html
Michelle 25/11/2022minha estante
não faz meu estilo




Ju 26/07/2013

Resenha: Book Tour - 72 horas para morrer
Sinopse:

Pior do que conhecer um Serial Killer, é um Serial Killer conhecer você! “O Carro pertence à sua namorada.” Com essas palavras, Júlio Fontana, delegado da pacata cidade de Novo Salto, tem a vida transformada em um inferno. Pessoas próximas começam a ser brutalmente assassinadas, como parte de uma fria e sórdida vingança contra ele. Agora, Júlio terá que descobrir a identidade do responsável por esses crimes bárbaros, antes que sua única filha se torne o próximo nome riscado da lista. 72 Horas para Morrer é uma corrida frenética contra o tempo, que prenderá o leitor do início ao fim.

Editora: Novo Século

Autor: Ricardo Ragazzo

72 horas para morrer conta a história de Júlio Fontana, delegado da cidade Novo Salto e pai de Laura, uma adolescente mimada. A vida de Júlio muda quando sua namorada Agatha é sequestrada e outras pessoas começam a morrer. Tudo indica que é um serial Killer por trás disso.

Esse livro é o tipo de leitura que faz o leitor ter muitas reações. Primeiramente temos o protagonista, uma figura muito polêmica. Júlio é aquele tipo de delegado que se acha o dono da cidade e superior a todos porque carrega um distintivo e uma arma. Eu odiei Júlio de cara, o protagonista está muito longe de ser bom ou santo. Júlio ameaça as pessoas ao seu redor sem mais, nem menos e parte pra violência com qualquer um que entre em seu caminho. Júlio está muito longe de ser um delegado de verdade. É como Laura diz ao longo do livro em diversos momentos de formas diferentes: "Você nem ao menos parece um delegado, mas sim um bandido". Eu tive a mesma impressão.

E ainda temos Laura, a filha adolescente de Júlio que tem 18 anos e uma péssima relação com o pai. Desde a morte da mãe os dois se afastaram o que faz com que os dois briguem o tempo inteiro. E por mais que Laura não se dê bem com o pai, discordei dela do início ao fim. Laura é uma daquelas adolescentes que se sentem adultas quando não são nada mais do que crianças carentes de atenção. Ela se mete em furadas, não enxerga as coisas como realmente são e dá o pontapé inicial para as coisas piorarem de vez. Laura é uma adolescente mimada e muito, muito chata. Eu odiei essa personagem também e tive reações fortes com esses dois. Ou ame ou odeie.

E quando você acha que o livro esta indo para um determinado caminho, a história vai lá e muda de curva. Fique bastante surpresa com a reviravolta dos acontecimentos. O livro possui uma linguagem simples, direta e alterna os narradores. Uma ora é narrada por Júlio e outra em terceira pessoa (para que os leitores fiquem por dentro dos outros acontecimentos). Mistério, suspense e sobrenatural misturam-se em uma história arrepiante, O livro possui algumas cenas fortes que fez meu cabelo ficar em pé - eu sou fresca, é - porém com o rumo eletrizante para todos aqueles que não dispensam um bom thriller.

Para quem curte um thriller com direito a suspense, mistério e sobrenatural. 72 horas para morrer é uma ótima pedida.

Postado originalmente em: http://novosescritores.com/profiles/blogs/resenha-book-tour-72-horas-para-morrer?xg_source=activity
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Danielle 23/07/2013

Resenha – 72 horas para morrer – Ricardo Ragazzo
72 horas para morrer, de Ricardo Ragazzo, é o primeiro thriller do autor.
O livro inicia com o sequestro de Agatha e seu carrasco grava um filme com ela para enviar a seu namorado Julio, protagonista da trama. Julio é avisado por um de seus amigos de trabalho na delegacia que sua namorada foi sequestrada e ao chegar ao local onde o carro foi abandonado descobre um pen drive deixado pelo sequestrador constando um vídeo onde ele acaba encontrando uma pista para localizá-la.
Antes do sequestro de Agatha,um amigo de infância de Júlio chamado Miguel havia sido solto da prisão onde cumpriu pena por matar o primeiro amor de Júlio. A partir desse momento começam acontecer assassinatos com pessoas ligadas a Julio, que irá correr contra o tempo para descobrir quem está por trás de tudo isso e evitar que peguem a única pessoa que ama na vida, sua filha Laura.
Falando de Laura, não simpatizei com ela, uma menina que não se dá bem com o pai por culpá-lo pela morte de sua mãe, e faz de tudo para atazanar sua vida.
A história me prendeu desde a primeira página com muito suspense e reviravoltas. Ao final do livro temos uma mudança de estilo indo para o sobrenatural, que não me agradou muito, mas foi bem coerente.
Adorei a narrativa de Ricardo mesclando primeira e terceira pessoa, dando uma visão global e ao mesmo tempo conseguimos entrar ao fundo dos sentimentos do protagonista.
O livro tem muitas cenas fortes de assassinato, não recomendo para os que não têm estômago forte, porém recomendo a todos que gostem de suspense de tirar o fôlego.


site: www.facebook.com/minhasresenhas
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lazarorenatinho 17/07/2013

72 horas para morrer
Oi pessoal, aqui trago a resenha da minha última leitura(uma das melhores leituras do ano), o livro: 72 horas para morrer , do autor Ricardo Ragazzo.
Bom, eu estou organizando um Book Tour desse livro e quem me mandou o livro foi o próprio  autor(Ricardo Ragazzo), para divulgar a história do seu livro, que é  MUUUITO boa, sério mesmo, vale muito a pena lê-lo.
Se você te algum preconceito com autores ou livros nacionais, STOP NOW! (Pare agora!), e  corra para ler este livro, que além de ter uma história cativante, a escrita do autor é muito, mas  muito deliciosa... Com este livro consegui fazer 2 amigos meus lerem livros nacionais, e 3 amigos a pegarem o gosto pela leitura, e pelo que eles me falaram -  `` Deveria ter um filme desse livro!``- e eu concordo plenamente, pois é um livro que deve ser bastante investido...

Resenha:

Logo no começo da história, conhecemos  o Julio(que é o personagem principal) um delegado de uma pequenina cidade, em uns anos atrás ele teve um sério problema com sua ex-esposa,  uma suposta traição, e desde esse dia  a sua vida  começa a ser um GRANDE inferno( tanto pelos problemas da cidade , quanto o seus problemas pessoais), depois que sua ex-mulher foi embora, ele ficou só com a filha, mas depois que conheceu Agatha de mais uma chance ao amor.
Em um certo dia Agatha acorda amarrada em uma cadeira, por uma corda, certmente tomou um ENORME susto,  e o pior era que ela estava sem poder reagir, por está toda amarrada e e com fita adesiva em sua boca, mas principalmente por estar GRÁVIDA(Julio não sabia)...assim que o cara percebeu que Agatha tinha acordado bota uma filmadora na frente dele, para ela falar tudo que estava acontecendo naquele momento, e que estava esperando um filho ou filha de Julio...
Depois que Julio recebe o comunicado, fica em estado de choque e quer de toda maneira, achar quem fez essas mortes... a da sua namorada...  e do seu filho, que nem teve a oportunidade de vir ao mundo, e Julio que matá-lo com suas mãos.
Nessa aventura percebemos que o Julio fica muito desconfiado, de tudo e de todos, e contudo o leitor começa a perceber que Julio vai ficando meio maluco, principalmente de suas reações, que  são bem preocupantes, mas isso  não faz ele ser um personagem ruim.
Bom, para falar a verdade o Julio foi o herói da história, para mim, e o personagem que mais me deu raiva foi a sua filha(Laura), que para falar a verdade ela era uma grande besta, que preferia fazer a coisa errada ao fazer o que o pai aconcelha.
Se você quer saber mais sobre a história, compre o livro, ele vende nas melhores livrarias online, e também pode se encontrar em e-book. De qualquer maneira... leia o livro!




site: http://momentoliterario1.blogspot.com.br/
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Fabiano Lobo 11/07/2013

Resenha (sem resenha) do livro 72 horas para morrer
Que livro! Foi o que falei logo nas primeiras páginas. Não sei se é porque nunca tinha lido suspense e nada relacionado (o único “suspense” que eu já li e posso considerar é Drácula – de Bram Stoker) ou se é porque me identifiquei com a história me lembrando dos filmes que assisti e morri de medo na minha infância.

Segue a sinopse pra deixar um gostinho:

“Pior que conhecer um Serial Killer, é um Serial Killer conhecer você!

‘O carro pertence à sua namorada.’

Com essas palavras, Julio Fontana, delegado da pacata cidade de Novo Salto, tem a vida transformada em um inferno. Pessoas próximas começam a ser brutalmente assassinadas, como parte de uma fria e sórdida vingança contra ele. Agora, Julio terá que descobrir a identidade do responsável por esses crimes bárbaros, antes que sua única filha se torne o próximo nome riscado da lista.
72 horas para morrer é uma corrida frenética contra o tempo, que irá prender o leitor do início ao fim.”

Ah! E não se preocupem! Não haverá nenhum spoiler nessa minha resenha, portanto, qualquer pessoa que não tenha lido o livro pode ser atiçada a ler só por causa dos comentários que eu fizer aqui! E cá entre nós, seria o maior saco você ficar sabendo o final de um livro de serial killer, não é mesmo?

Por favor, quem já leu suspense me responde se é normal ficar assim: Eu devorei o livro em 4 dias, que pra mim não é normal, pois até algum tempo atrás, tinha o hábito de demorar mais de um mês pra ler um livro de 300 páginas. Fiquei totalmente intrigado com tudo, chegando a imaginar durante quase todo o tempo o que iria acontecer a seguir, ficando louco pra chegar a hora em que iria ler mais uma parte. O livro é dividido em capítulos, mas os capítulos são de uma forma diferente, pois são divididos em horas. Como o nome já diz, o livro conta a história ocorrida em 72 horas. Gostei do tamanho da orelha da capa do livro. Ficou bem interessante, pois tem o prólogo escrito logo na capa, talvez como uma forma de despertar a curiosidade. O layout é bonito e chamativo, a capa é muito legal e admiro especialmente esse tipo de folha, levemente amarela, dando uma impressão de algo manuscrito que esteve guardado por muito tempo (vi isso nos livros do Assassin’s Creed e em especial no livro de poesias do Fernando Ribeiro, vocalista dos Moonspell – Como Escavar um Abismo), simplesmente adoro ler livros impressos nessa folha e quero muito que os meus (sim! os meus!) sejam impressos da mesma forma.

Sobre a história:

Enfim, o que pode acontecer envolvendo um ex-presidiário, um padre e um delegado, habitantes de uma minúscula cidade pouco desenvolvida e com costumes arcaicos? Resposta: O pior possível!

Acontece que encontram um carro abandonado no posto de gasolina da cidade e esse carro pertence à namorada do delegado Julio, que nesse mesmo dia fica sabendo que a sentença de um antigo inimigo chamado Miguel, que estava na cadeia, tinha acabado e ele tinha sido solto. Ele recebe cartas com mensagens estranhas escritas com recortes de jornais e descobre que tudo aquilo é uma armação pra satisfazer uma doentia vingança contra ele. A partir daí, vários acontecimentos estranhos começam a ser descobertos. Segredos são revelados e aqueles que achávamos que eram os mocinhos, podem se tornar os vilões de uma página para outra, através de simples declarações e descobertas que são feitas durante a história. O suspense e o medo pairam no ar. Os personagens são bem detalhados e às vezes imagino pessoas reais, com todos os seus problemas, medos, inseguranças. Em algumas partes a narrativa é em primeira pessoa e em outras na terceira, dando um ar interessante ao livro por alternar entre esses dois estilos, muitas das vezes colocando-nos no lugar do personagem em questão: O delegado Julio.

As ações do delegado Julio chegam a dar nojo em algumas partes, enquanto em outras ficamos com pena dele. Sua filha Laura é um belo exemplo de rebeldia, Miguel é mistério, aliás, todo o passado deles é puro mistério. Tudo vai sendo revelado bem lentamente, como se aquilo só causasse o maior impacto possível se fosse revelado naquele exato momento. O autor faz comparações interessantes até pra entendermos o que os personagens estão sentindo naquele momento, e isso causa um impacto no leitor, que absorve cada palavra e cada sensação. A escrita é bem simples, sem muitas palavras difíceis, sempre indo direto ao ponto, sem rodeios. A história é totalmente imprevisível, emocionante! Nunca fiquei tão intrigado com um livro quanto fiquei com esse. E você só vai entender realmente o jogo, a vingança, o passado, ligar os fatos, quando chegar às últimas páginas do livro, que nem são muitas.

O final:

Confesso que a partir de certo momento já tinha entendido e imaginava o que iria acontecer adiante. Certamente isso foi proposital pra que o leitor observador percebesse. Como eu disse, me lembrou de filmes de suspense que eu assistia quando criança. Filmes baseados em histórias do Stephen King e outros autores consagrados. Achei interessante, apesar de eu achar que quebrou um pouco do clima quando vi a revelação bombástica, pois tinha imaginado algo totalmente diferente (totalmente mesmo!). Estou começando minha lista de livros de autores brasileiros e esse livro aumentou meu apetite por mais deles, tanto do tipo de leitura quanto da nacionalidade do autor. Parabéns a Ricardo Ragazzo, que conseguiu me deixar apavorado, com medo, com ódio, com pena e com muita curiosidade, tudo isso em 96 horas!

site: http://reminiscencialobo.blogspot.com.br/2013/07/que-livro-foi-o-que-falei-logo-nas.html
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RLeitora 03/07/2013

Resenha RLeitora - 72 horas para morrer
Li este livro em razão de uma participação em um Book Tour, promovido pela querida Sam do Biblioteca Empoeirada. E tenho que dizer que este livro me surpreendeu – em vários sentidos.
Júlio é o delegado de uma pequena cidade chamada Novo Salto, pai de Laura. Sua vida ia muito bem até que sua namorada foi sequestrada. Então ele tem que encontrar o local para onde ela foi levada, achar o psicopata por trás disso e impedir que peguem seu bem mais precioso: sua filha.

Vou começar com esta capa que chega a dar medo. Sério, não consigo olhar para esta foto. Estas letras desgastadas, esta base verde, tudo me deixa angustiada, esperando que a história seja aquele thriller terrível, certo? Bem, mais ou menos...
Quando peguei este livro, imaginei que fosse algo como alguém lutando contra a morte e teria apenas 72 horas para conseguir seu objetivo, mas não é por aí que a coisa anda. 72 horas refere-se ao tempo levado para a resolução do caso, não que alguém tenha este tempo exato para algo. É como uma contagem do tempo, mas sem a pressão que pensei que teria – por isso eu fiquei meio “assim”.

O livro é escrito em terceira pessoa quando se fala em personagens secundários, alternando os pontos de vista; quando o personagem principal entra em cena, a narrativa é escrita em primeira pessoa. Os personagens nos surpreendem muitíssimo. Você espera uma coisa e eles fazem outra – às vezes sem noção, mas isso deu um charme para a narrativa. Além disso, são movimentados pela vingança. Todos eles são movidos pelo passado, e querem se vingar de alguma coisa, sempre. Júlio é esquentado demais e a filha, Laura, é mimada – e não me convenci com as atitudes e sentimentos repentinos demonstrados por ela.

O início é contagiante e o ritmo segue até metade. Após, o ritmo cai um pouco, mas não de forma exagerada. Uma coisa que me impressionou muito, foi a crueldade de alguns personagens. O autor deixou uma coisa um pouco bruta e, então, achei que ficou ideal. Assim como a repugnância que senti em alguns momentos. Por alguns instantes tive que deixar o livro de lado para engolir o que ficou entalado na garganta – muito nojo em determinadas cenas.

O final me decepcionou um pouco, já que esperava outra explicação para o que acontecia na história. E me desculpem se estou sendo um pouco vaga, mas é que se eu contar mais, vou acabar falando demais e vou estragar a leitura de vocês. É um livro bacana, que eu indico para quem gosta de histórias policiais. Se não fosse aquele final nada a ver, seria muitíssimo bom. Então vou classificá-lo como bacana – que é melhor que bom, mas não chega a muito bom.

Boa leitura!

“Pior do que morrer é não conseguir viver consigo mesmo” (p.65)
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Marcia Lopes 01/07/2013

Bom demais!!!
"... Aquelas foram as últimas palavras que disse a ela antes de usar a faca para atravessar, de ponta a ponta, o seu pescoço."(Pág 247)

72 Horas para morrer chegou até a mim através do Book tour realizado pelo blog Sangue com Amor.
Quando comecei a ler este livro não consegui fazer uma pausa, mas quando cheguei nessa parte aí de cima, essa é a última frase dessa página que já é quase o final, parei de ler... Só consegui continuar no dia seguinte! Pensei logo que o autor fosse estragar a história e fiquei com muito medo de continuar. Mas gente! Perfeito, adorei!
É um tríler puro adrenalina, tem de tudo, romance, muitas mortes, muita crueldade, muita ação, diversão,"transtornos de preferência sexual" e uma dosezinha sobrenatural, alguém quer mais? Provavelmente vai achar!

Julio Fontana não é uma pessoa que desperta ternura, tem um temperamento explosivo e suas grosserias as vezes nos leva a irritação e as vezes até nos diverte. Porém acarreta-lhe sérios problemas de relacionamento com sua filha Laura, uma garota de 18 anos que desde que sua mãe morrera, não vive de amores pelo pai.

Quando Julio chega ao local onde está o carro de sua namorada e encontra o vídeo produzido pelo criminoso, o que vê lhe deixa louco de desespero e a partir desse momento as próximas horas serão de um pesadelo sem tempo de acordar. Agora ele precisa encontrar o assassino e proteger seu maior tesouro, Laura!

De acordo que segue a investigação, fatos do passado de Julio que se achavam enterrados vão surgindo...
Miguel é o assassino de uma pessoa muito próxima de Julio, é solto após cumprir pena e para piorar ficará hospedado na igreja com Paulo.
Padre Paulo, pode se dizer que é o melhor amigo dele, por algum motivo é um homem que sofre e paliativamente sente alívio em um bom copo de cerveja...

Eu não vou passar para outros personagens para não cometer spoilers, basta saber que em 72 horas o leitor conhecerá a crueldade e a maldade que o deixará horrorizado.

Ao final do livro senti como se tivesse assistido um filme. Eu recomendo e desafio a não gostarem! (risos)

site: http://www.mundoliterando.com.br/mundo-literario-resenha-72-horas-para-morrer/
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 18/06/2013

Um livro que me prendeu do início ao fim
Resenha completa aqui:http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2013/06/resenha-72-horas-para-morrer-ricardo.html .
Meu blog foi um dos selecionados para participar do book tour desse livro promovido pelo blog Livros e Chocolate Quente; "72 horas para morrer" chegou na minha casa na última quarta-feira e na quinta eu já tinha terminado de ler. Não costumo ler livros tão rápido, mas a história me prendeu de tal forma que eu não podia deixar para depois, a curiosidade para saber quem era o assassino me fez devorar as 254 páginas.
O livro é narrado sob o ponto de vista de vários personagens, gostei disso, a maior parte da história acontece em 72 horas. Pessoas próximas do delegado Júlio são assassinadas por alguém que quer se vingar dele, o delegado precisa descobrir quem é o criminoso antes que sua única filha seja morta.
A relação de Júlio com sua filha não é muito boa por causa de coisas que aconteceram no passado, mas ele a ama e quer protegê-la. Júlio Fontana tem um temperamento forte e algumas atitudes não adequadas para um delegado, atitudes que desencadearam parte da vingança contra ele.
Morre muita gente no livro, tem muito sangue e violência (algumas mortes tem requintes de crueldade que me embrulharam o estômago e me deram medo de ter pesadelos na hora de dormir); mas a cada página acontece uma coisa nova, são várias reviravoltas, desde a primeira página eu tentava descobrir quem era o vilão (ou os vilões, por que não dá pra confiar em ninguém nesse livro) mas não tive sucesso.
Tudo ia bem (para mim, porque para o delegado a situação só piorava) até as últimas páginas, o autor deu um desfecho para a história que acho que não fez sentido, ficou irreal demais, ele poderia ter dado um final melhor. Em resumo, odiei o final (fui dormir revoltada, pensando "Como que o Ricardo Ragazzo escreve um final desses? Tão sem noção?"), não gostei das mortes e da violência mas gostei do suspense. Não é uma história leve.
Sobre a parte estética do livro: o tamanho das margens é ótimo, o tamanho da letra é bom, as folhas são amareladas, a capa é legal.
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Leila 14/06/2013

72 horas para morrer
O delegado Júlio tem a missão de investigar as mortes brutais de pessoas próximas a ele. Em meio ao sofrimento e a revolta por causa dos assassinatos, é necessário manter a lucidez para descobrir a identidade do assassino e o motivo por trás de tudo. Enquanto Júlio investiga, teme pela vida de sua filha, que pode ser o próximo alvo do assassino. O pai tenta desesperadamente protegê-la.

Ao leitor cabe tentar descobrir não somente quem é o assassino, mas também o motivo que o leva a cometer os crimes. O livro me surpreendeu muito, porque a trama se desenrola de uma forma totalmente inesperada. Quando leio um suspense, tento adivinhar quem é o assassino, às vezes acerto. Neste livro, acertei em parte, mas não tinha nem ideia do motivo. O motivo é uma surpresa que o autor reserva para o final.

É um thriller de suspense, indicado para quem gosta de mistério, investigação, pistas, serial killers. Contem cenas fortes. Não sou muito chegada em histórias de terror, mas adoro suspense policial, por isso gostei muito do livro.

Resenha publicada no blog www.meuslivrosesonhos.blogspot.com.br

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Driely Meira 03/06/2013

72 horas para morrer
Li esse livro através do Book Tour realizado pela Andressa Menezes, do blog Livros e Chocolate Quente (http://www.livrosechocolatequente.blogspot.com.br).

Nunca li um livro com uma história tão real e assustadora. Júlio é um delegado que perdeu a esposa e uma amiga há muito tempo atrás, e que tem uma filha de dezoito anos chamada Laura, que já tem aquela revolta adolescente dentro de si, e eles mal se falam. Há pouco tempo, uma mulher foi encontrada morta dentro de um freezer na cidade onde eles moram, todos os seus órgãos foram retirados, até mesmo o embrião que logo se tornaria um bebê foi arrancado do útero da mãe e colocado num pote. Logo em seguida, mais pessoas vão morrendo, pessoas próximas á Júlio.

Júlio então precisa desvendar o mistério e encontrar o responsável dessas mortes, uma pessoa com sangue frio e mente perturbada, mas mal sabe ele que pode ser indiretamente responsável por isso tudo, já que todas as mortes são de pessoas próximas. Ricardo Ragazzo nos mostra a mente de um psicopata que faz de tudo para conseguir se vingar ou se divertir, e é assustador, principalmente quando temos detalhes de torturas e etc. Mas isso não me impediu de continuar a leitura...

Não há partes cansativas, o autor faz o leitor duvidar de vários personagens, até que finalmente nos mostra a verdade. Devo ter ficado contra todos os personagens, achando que eles eram os culpados. Acabamos até “confiando” naqueles que não devemos, e isso acontece com todas as pessoas, seja em filmes, livros ou até mesmo na vida real, e o autor nos mostra isso através do livro.

Não parecia que eu estava lendo um livro, e sim vendo um filme de terror, e eu não conseguia largar o livro até tê-lo terminado. Uma personagem que me irritou bastante foi Laura, (tinha que ser feminina não?) muito mimada pro meu gosto, e bem boba também. Júlio é um dos melhores personagens, com um temperamento muito forte, perde a paciência e já parte para a agressão (ok, isso não é certo), mas também é um pai que se preocupa com a filha e com a cidade onde mora.

O livro estava maravilhoso, até que chegou no final, e ai, bem, já viu. Não gostei muito, sinceramente, acho que o autor podia ter seguido outro caminho, sem mudar o que já estava meio que previsto, mas ainda assim ficou um final bom, mas não espetacular.
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anacarolines_ 01/06/2013

Um romance alucinante.
72 horas para morrer chegou até nós por meio do booktour coordenado pelo blog 5 das artes. A narrativa nos apresenta a história de Julio Fontana, delegado em uma pequena cidade do interior, que vê a sua vida de cabeça para baixo quando uma série de assassinatos brutais, completamente ligada a ele, começa a acontecer.

O livro é eletrizante do começo ao fim e essa ação implacável deixa o leitor ligado a mil volts. Porém há um ponto que bastante incômodo: a postura do personagem principal.

Julio Fontana é o tipo de cara “machão”, que quer sempre as coisas do jeito dele e, quando a situação foge do seu comando, perde o controle – ainda que suas ações se justifiquem no decorrer da trama.

Tais comportamentos geram no leitor vontade de matá-lo! Por vezes surge o desejo que ele morra no lugar das outras pessoas. Nota-se certa semelhança entre o protagonista e o Capitão Nascimento, de Tropa de Elite fato que induz os leitores a acreditarem que o autor tenha se espelhado em tal personagem para criar o Julio. Vale ressaltar que cada ação do delegado era premeditada, fazendo com que sua frieza desperte o ódio de quem o conhece logo nas primeiras linhas.

Por ser o primeiro livro do autor Ricardo Ragazzo, 72 horas para morrer pode-se dizer que a narrativa é bem escrita e elaborada: ele faz uma jogada incrível entre a narração em 1ª pessoa, onde o foco é apenas Júlio Fontana, seus pensamentos e suas ações - que dão um toque cruel a trama -, até nos conduzir a algumas partes narrada em 3ª terceira pessoa - passagens que são capazes de causar arrepios em qualquer um, pois envolve muito o assassino e seus atos.

Embora novato, é importante falar que o autor não se perde em momento algum. Sabe-se que são poucos aqueles que conseguem balancear dois tipos de narrativas em uma só obra, e Ricardo Ragazzo consegue fazer isso muito bem, sem deixar nada cansativo ou fora do contexto.

As personagens são muito bem construídas, e a narrativa traz uma breve reflexão, um alerta: por trás de alguém muito bonzinho, existe um demônio avassalador, um mentiroso de verdade.

Para quem gosta de livros policiais, 72 horas para morrer é uma ótima pedida e, o melhor, é de um autor brasileiro que sabe como fazer um livro eletrizante do início ao fim.
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