72 Horas Para Morrer

72 Horas Para Morrer Ricardo Ragazzo




Resenhas - 72 Horas Para Morrer


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Rita Nunes 29/05/2013

Excelente!
Gostei demais deste livro. O personagem principal, Júlio, é um policial implacável e nada ortodoxo, especialmente quando percebe que um assassino cruel está atacando as pessoas à sua volta. Os crimes são horrendos e o mistério perdura até o final. Muita ação, reviravoltas e revelações. Tudo o que tem em um bom livro.
Recomendo!
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Rogerio 29/05/2013

72 HORAS PARA MORRER
Inicialmente devo dizer que se você não tem estômago para sangue, assassinatos grotescos, violência, tortura e coisas desse tipo, não leia esse livro.

O título me atrai logo de cara, por quê? Bom, 72 horas para morrer, o título indica que a narrativa será rápida, sem perder tempo em enrolar o leitor e é exatamente o que acontece, cada palavra é posta com um sentido, todos os mistérios do livro são explicados com veracidade, algumas coisas no começo são bem confusas, mas no fim entendemos tudo, o autor, Ricardo Ragazzo, conta um pouco aqui, planta a curiosidade, para desvendar o segredo em outro momento.

A história gira em torno de Júlio Fontana, delegado da cidade fictícia de Novo Salto. O delegado Fontana é um anti-herói. Ele usa métodos nada ortodoxos para tentar descobrir a verdade. É um cara mau, eu penso nele como um cherife do Texas, brutamontes, muitas vezes impulsivo, mas ele luta pelo seu ideal, luta pela vida da sua filha. Em alguns momentos o delegado também nos apresenta um lado emocional, família. É o meu personagem preferido de todo o livro.

Como a sinopse diz, tudo começa quando o carro da namorada de Júlio, Agatha, é encontrado abandonado em um posto de gasolina, no carro Júlio encontra um pendrive com conteúdo desagradável: Agatha amarrada a uma cadeira, sequestrada. Alguém busca por vingança contra o delegado e as pessoas ao seu redor começam a ser brutalmente assassinadas e ele tem que impedir que sua filha Laura entre para a lista.

Deixem-me falar de Laura: É uma menina bem chata, sério, a convivência com o pai é difícil devido à morte da mãe em um acidente. Contudo, o que mais me irritou nela foi sua personalidade influenciável, em alguns momentos ela até se mostra firme como o pai. Um pequeno spoiler, me permitam isso, em um rodeio a garota se apaixona perdidamente apenas com uma troca de olhares por um homem muito mais velho e o pior um velho inimigo de seu pai. O nome dele é Miguel e acabou de sair da cadeia, ele viveu quase trinta anos trancafiado na prisão por ter cometido um crime que tem alguma relação com Júlio, é um dos mistérios iniciais do thriller.

Também somos apresentados nas páginas iniciai ao padre Paulo, ao policial Jaime, aos irmãos Teotônio e Getúlio Fonseca, todos são peças importantes neste intricado quebra-cabeça macabro.
O livro é dividido em dias 4, 5, 6 e 7 de outubro e narrado por Júlio Fontana (1ª pessoa) e em 3ª pessoa, algo difícil, penso eu, de ser feito. Eu me perguntava ao final de cada dia se o autor teria ainda mais cartas na manga, a resposta veio logo, pois, o clichê “o livro irá prender o leitor até o fim” se faz real, eu devorei esse livro.

As últimas peças são assustadoras. Com um toque sobrenatural o enredo se encaminha para o fim.

http://uma-dose-de-palavras.blogspot.com.br/2013/05/resenha-72-horas-para-morrer.html
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Máh Bracho 23/05/2013

Essa é uma história cheia de suspenses,
mortes e situações inusitadas, e conforme a leitura vai passando achando que o mistério está sendo solucionado aparecem outros acontecimentos...

Trás como personagem principal Júlio Fontana o delegado da pequena cidade Novo Salto, um homem turrão, e com um temperamento explosivos sendo esses uns dos motivos por ocorrência de outras ações violentas por parte de um grupo misterioso que busca vingança, de algo que ele desconhece, para o grupo não importa quem tenha que matar para atingir e chegar até ele.

Toda correria começa após sua namorada Agatha ser brutalmente assassinada de uma crueldade sem igual, o delegado tem que correr contra o tempo para proteger seu bem mais precioso sua filha Laura, uma moça com personalidade tão forte quanto o pai, e que não se relaciona bem com ele desde a morte da sua mãe.

Também iremos ler sobre Pedro que se tornou padre e Miguel um ex- presidiário, o próprio Júlio o colocou atrás das grades, outrora os três eram grandes amigos, porém pelo acontecimentos que vão sucedendo essa amizade hoje não existe mais, o mistério sobre isso também é constantemente presente no livro.


Em alguns momentos fiquei um pouco irrequieta e achei a leitura cansativa com muitas informações e assuntos para serem resolvidos, mas no geral o livro prendeu e é mais que indicado para quem gosta de suspense policial cheio de reviravoltas.
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Alessandra.Mofatto 17/05/2013

72 Horas Para Morrer - Ricardo Ragazzo
72 Horas Para Morrer é um livro cheio de ação, mistério e perigos sempre à espreita.

Júlio Fontana é delegado da pequena cidade de Novo Salto. É viúvo, pai de Laura, uma jovem de 18 anos e responsável por manter a ordem na cidade, mas em uma manhã vê sua vida mudar radicalmente quando ao pegar o jornal encontra um bilhete com os seguintes dizeres “ QUE TAL UM CINEMINHA?” e é a partir daí que os jogo começam. Logo após o bilhete Júlio é chamado ao posto de gasolina da cidade, o carro de sua namorada foi encontrado abandonado sem quaisquer dica de onde ela possa estar, isso até ele encontrar mais um bilhete juntamente com um vídeo. Vídeo este que ele não estava preparado para ver...

Continue lendo aqui:
http://publicidadeliteraria.wordpress.com/2013/05/17/72-horas-para-morrer-ricardo-ragazzo/
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Luiza Cintra 17/05/2013

Ei você aí! Me diga, você gosta de um bom thriller? Se sim, senta aqui e vamos conversar!

Você nunca leu um? Ah, então se enquadra na mesma categoria que eu, senta aqui também que você precisa ler isso!

72 Horas para Morrer foi o meu primeiro thriller e estou satisfeita em dizer a vocês que foi uma experiência e tanto!


Júlio Fontana é o delegado da pacata cidade de Novo Salto. Um belo dia ele recebe uma chamada dizendo que o carro de sua namorada foi encontrado abandonado em um posto de gasolina. Pronto, essa é a parte sem emoção do livro. Daí em diante a vida de Júlio torna-se uma completa loucura. Um serial killer está assassinando todas as pessoas de sua vida e Júlio precisa correr contra o tempo antes que sua filha, e única família restante, seja também uma vítima desta pessoa sádica.

“Enquanto você estiver bem, outras pessoas não estarão. A decisão sobre quem vive ou morre é sua.”

Cenas fortes te aguardam neste livro! Crimes bárbaros, hediondos até o útimo fio de cabelo, de arrepiar! Este assassino assombroso está conseguindo enlouquecer a todos e, sempre que pensamos estar perto de uma pista boa, puuuf! Voltamos à estaca zero.

"Eu o espanquei impiedosamente. Chutei seu rosto, suas costelas, seu estômago. Todo e qualquer lugar que pudesse ter sido tocado por sua mãe. Depois, quando ele perdeu a consciência, amarrei-o a uma árvore pelos braços. E lá ele ficou pendurado como carne no açougue. E continuei batendo nele. Cada vez mais. E mais. Toda vez que ele desmaiava, eu o acordava usando o acendedor de cigarros do carro. Então, começava tudo de novo."

Após ver a sua namorada morta, esquartejada e seu filho, que era apenas um embrião, dentro de um pote de vidro, Júlio compreende que o assassino não está de brincadeira. Mas quem será esta pessoa que deseja tanto se vingar de Júlio a ponto de provocar tais mortes assombrosas, com tanto sangue frio e repletas de brutalidade? Será uma das pessoas que Júlio prendeu e condenou? Impossível saber!

E no meio a tantos acontecimentos inesperados, o desespero de nosso delegado só aumenta. Ele sabe que o assassino está perto, muito perto de atingir seu objetivo, mas Júlio precisa desvendar esse crime antes que tenha que enterrar sua própria filha!

Mesmo com toda essa pressão, Júlio ainda tem que lidar com sua impertinente filha, Laura, que parece estar completamente apaixonada por um ex-presidiário, Miguel, com idade para ser seu pai, que assassinou brutalmente o primeiro amor de Júlio, e pagou por isso durante 30 anos na prisão. Será possível? Uma adolescente inconsequente e completamente revoltada com a vida e com o pai, a quem ela culpa eternamente pela morte da mãe.

“Não sei descrever o que senti quando vi seu rosto. Primeiro veio o torpor, a sensação de ter tomado uma anestesia geral, seguido por terríveis lembranças [...] Da minha boca só saiu uma palavra: ‘Miguel’.”

Este é o cenário onde se passa toda a trama. Júlio fazendo de tudo para salvar a filha e descobrir quem é esse serial killer. As pessoas ao redor de Júlio sendo assassinadas cruelmente para chamar a sua atenção. Laura tentando o tempo todo se aproximar de Miguel e enfrentando o pai (irritante!). E o assassino estando sempre um passo a frente de Júlio, trapaceando a todos e chegando cada vez mais perto de seu objetivo.

E lógico, eu surtando para saber quem é!!!! E você, quer descobrir???

"A unica coisa pior que se suicidar, é tentar e não conseguir. Você é envolvido por uma sensação de impotência mortificante. Mais insignificante que um animal."



Pois bem, antes desse livro eu nunca tinha lido nada do tipo. Sou daquelas que não assiste filme de terror, pois fica a semana inteira tendo pesadelos. Óbvio que esperei ter uma síncope com essas cenas brutais de assassinato, mas a escrita do autor é TÃO envolvente que não conseguia parar de ler!

Acreditem, este assassino não está para brincadeira! As cenas são FORTES, com mutilações, torturas, membros decapitados e por aí vai. Mas é tudo tão bem escrito que você se prende muito mais à história em si do que às cenas em particular. Até porque, não dá nem tempo de ficar chocado! A história faz realmente jus ao título: “72 Horas..”, as coisas vão acontecendo tão rápido que não dá nem pra curtir o luto pelos que morreram rsrsrs.

"Fincada no quintal havia uma grande cruz de madeira. Pregada a ela, estava o corpo mutilado de um homem; aquela visão fez a bile em seu estômago ser despejada com a força de uma mangueira de bombeiro. O homem tinha os braços costurado no lugar onde deveriam estar as pernas e vice- versa. Um verdadeiro show de horror."

Apesar de ser um livro curto e a história se passar em apenas três dias, aproximadamente, é possível se conectar aos personagens e sentir suas emoções, de tão bem construída que foi a história. MORRI de raiva da Laura, filha do Júlio. Ô garota irritante! Sério, eu estava torcendo pro serial killer pegá-la logo! rsrsrs O pai o tempo todo querendo protegê-la e ela o tempo todo o desafiando e irritando a todos! Estúpida! Estúpida! Estúpida!

"— Conheço tipinhos como você que dizem que o mundo e a sociedade lhe devem alguma coisa, que são injustiçados, humilhados. A verdade é que se o mundo o trata assim, as chances são de que você mereça exatamente o que está recebendo."

E é dela que vem a minha primeira e única crítica ao livro. Hey meninas, me digam: você é uma adolescente revoltada com a vida e revoltada com o pai (e acha que ele é o responsável pela morte de sua mãe), e aí você conhece um SENHOR, com idade para ser seu pai. Atraente, boa pinta e com bom papo, MAS, você descobre que ele é num ex-presidiário, condenado pela morte da primeira namorada de seu pai, por um assassinato cruel e brutal (com direito a tortura e etc). O que você faria???

Opção 1 Ué, eu sou revoltada mesmo, eu ficaria com o cara sem nem pensar duas vezes! Perdoaria tudo que ele fez no passado e, mesmo sem quase conhecê-lo, me declararia e fugiria do meu pai para ficar com ele! (Lógico, sabendo que neste mesmo momento tem um serial killer querendo me matar, não acharia nada suspeito esse ex-assassino se aproximar de mim).

Opção 2 CORRERIA!!! E GRITARIA POR AJUDA!!!

Pelo amor né?!?! Essa paixonite repentina da Laura pelo Miguel é de dar nos nervos!

“Mas o que é o amor senão o mais passageiro dos sentimentos? Dedicar-se a ele é tão inútil quanto tentar plantar algo no deserto. Cedo ou tarde o sentimento vai embora, deixando com a gente um tremendo vazio.”

Por outro lado, o livro te mostra muito a realidade por dentro das pessoas. Não há um mocinho completamente definido. Todos cometeram seus delitos por motivos que consideraram justificáveis. O próprio protagonista teve muitos fatos de seu passado expostos, pondo em julgamento quem é o criminoso de verdade e quem deve ser perdoado. E isto vai muito do pensamento de cada um. O que você pode achar totalmente condenável, eu posso achar totalmente compreensível e passível de perdão. E para isto, só lendo meus amores! Todo esse questionamento moral nos faz refletir muito sobre nossos valores e o que consideramos perdoável em numa situação de vida ou morte. Vários filósofos já disseram : “você só conhece verdadeiramente uma pessoa quando aponta uma arma para a sua cabeça ou para a de alguém que ela ame”. Portanto, é difícil julgar sem estar no lugar da pessoa!

“Todas as pessoas respiravam segredos e transpiravam mentiras. Até as mais próximas de nós. Não por maldade, mas por ser algo intrínseco à natureza humana.”
O final do livro foi completamente inesperado, eu assumo. Fiquei de olhos arregalados, eu assumo. Mas acho que fugiu um pouco do contexto da história. Porém, percebi que muitos suspenses (livros ou filmes) acabam indo por este caminho no final, mas mesmo assim imaginei que não seria tão louco!

Finalmente, minhas conclusões sobre a história são:

- É uma narrativa muito boa, sem lenga lenga, repleta de fatos e acontecimentos, um atrás do outro. Não dá nem tempo de um cadáver “esfriar” e já tem outra descoberta emocionante!

- Adrenalina pura. Foi essa a minha sensação. A leitura flui sem nem você perceber e depois que você se conecta com a trama é impossível parar! Não leia à noite, pois você não vai querer dormir. É um livro daqueles certos de te fazer virar a noite, rsrsrs.

- Eu desafio vocês a descobrir quem é o serial killer e quais seus motivos!!! Nossa, nunca li um livro em que todos os meus palpites estavam errados, rsrsrsrs. Teve horas em que eu achava uma coisa, e tinha certeza que estava certa, o autor me convencia que estava completamente errada, só pra depois, no final, me mostrar que eu inicialmente estava certa! Quem lê as minhas resenhas sabe que eu odeio livros previsíveis e este é um dos maiores motivos que me fizeram adorar 72 Horas Antes de Morrer. É completamente imprevisível e eu aposto que todos os seus palpites estarão errados e que você nunca acertará o final antes de lê-lo rsrsrs.

- Ao mesmo tempo em que nos choca, o livro nos mostra muitas verdades sobre o ser humano, e nossa concepção de caráter. Não se pode prever o que faríamos em determinadas situações e Ricardo Ragazzo nos desafia a julgar aquele que fez o que achava certo, mesmo sendo cruel e injusto. Não atire a primeira pedra até estar no lugar desta pessoa.

“— Toda história tem mais de uma versão, pois toda história tem mais de um ponto de vista. Depende tão somente daquele que a conta. Esta não é diferente. Qual versão você quer ouvir?”

Quer saber mais??? LEIA!!! Surpreenda-se, arrepie-se e depois me conte!

“Pior do que morrer é não conseguir viver consigo mesmo.”

Resenha postada em: http://www.everylittlebook.com.br/2013/05/resenha-72-horas-para-morrer.html
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MiCandeloro 17/05/2013

Aterrorizante
Olá pessoal, aproveitei minha fase viciada em thrillers e resolvi ler 72 Horas para Morrer, do parceiro do blog Ricardo Ragazzo.

Numa cidade pacata do interior uma mulher é encontrada morta dentro de um freezer. Ela está oca, todos os seus órgãos lhe foram extirpados e em suas mãos ela carrega um vidro preenchido com formol e um pequeno embrião, seu filho.

É assim que começa esse thriller eletrizante cheio de mortes e suspense, e a única pessoa capaz de desvendá-los é Júlio Fontana, delegado local e indiretamente responsável por todos os crimes. Júlio descobre que se tornou alvo de uma arquitetada vingança e que todos ao seu redor se transformaram em vítimas em potencial.

O único objetivo do assassino é atingi-lo e fazê-lo sofrer e Júlio precisa correr contra o tempo para pará-lo e salvar seus amigos e sua filha Laura, sua maior preciosidade.

Mas nem tudo é o que parece ser. Júlio está prestes a enfrentar o pior dos seus pesadelos. Será que ele irá conseguir sair vivo?

***

72 Horas para Morrer é um livro curtinho e rápido de ler, tão cheio de mistérios que nos deixa vidrados do início ao fim, desesperados para que as pontas soltas sejam conectadas para que entendamos, afinal, o porquê de todos esses assassinatos.

O livro para mim foi extremamente pesado porque as mortes ali descritas têm um requinte de crueldade tão grande que tive a impressão de estar assistindo um filme de terror. Fiquei tensa do início ao fim e li o livro na madrugada passada, então em alguns momentos meu marido fez uns barulhos mais fortes mexendo em algo ou andando pela casa e eu acabei levando vários sustos.. hehe Estava mega compenetrada na leitura.

Gostei do desenvolvimento dos capítulos. A grande maioria foi narrada em primeira pessoa pelo delegado, mas existem várias quebras na estrutura do enredo, pois alguns capítulos apresentam cenas protagonizadas por outros personagens e outros, lembranças do passado. Eu particularmente adoro isso. Acho que deixa a leitura muito mais emocionante. Gosto quando o enredo não tem uma linearidade.

Aos poucos vários fatos vão vindo a tona e vamos descobrindo os responsáveis por trás das mortes. Mas quanto mais vamos avançando, mais confusos ficamos, mais dados são levantados e mais longe estamos de descobrir os reais criminosos. E posso dizer, sim, fui totalmente pega de surpresa no final e adoro essa sensação.

O livro é bom, mas poderia ser excelente. Não quero tirar o mérito do autor nem da obra, mas vocês sabem o quão sincera eu sou e não poderia deixar de falar do frustrante final que foi para mim. Novamente gosto de alertá-los para a minha impressão pessoal. Cada um tem um gosto e uma opinião e sempre incentivo cada um a ler os livros e tirarem suas próprias conclusões, mas quanto mais me aproximava do final, mais decepcionada eu ficava. Não porque o final é ruim, até acho que o autor conseguiu satisfatoriamente conectar todas as pontas soltas e dar uma explicação para a trama, mas talvez porque eu esperasse por outra coisa.

Mas o que mais me incomodou é que exatamente no final o autor transformou um thriller policial muito promissor em uma história de terror sobrenatural. Não sei se essa foi a ideia dele desde o início, se toda a trama simplesmente serviu de base para o que ele já imaginava para o fim ou se isso apenas lhe ocorreu mais para frente, mas não gostei da mudança de rumo na história.

Se de repente eu tivesse sido alertada sobre isso não tivesse criado expectativas e me decepcionado tanto. Acho interessante quando autores misturam gêneros literários, como a Camila Dornas fez em A Linhagem, só não achei que essa mistura valeu a pena em 72 Horas para Morrer. O final me lembrou muito o filme A Chave Mestra, e olha que curto muito esse filme, só simplesmente não achei que colocar sobrenatural só no final de um livro predominantemente policial foi interessante. Se talvez a história toda tivesse tido um toque de sobrenatural desde o início não tivesse sido tão chocante e estranho. Dá para entender?

Mas como disse o livro não é ruim, pelo contrário. Tirando a frustração com o final, adorei a escrita do Ricardo e o quão tensa ele me deixou, e também admirei muito a sua criatividade ao criar cenas de morte tão mórbidas e reais a ponto de sentirmos o cheiro de putrefação no ar.

Só posso dizer, leiam e tirem suas próprias conclusões, depois venham me contar o que acharam.

Resenha originalmente publicada em: http://www.recantodami.com/2013/05/resenha-72-horas-para-morrer.html
Bruno 23/05/2013minha estante
Olha, eu até concordo em muitos pontos, mas o foto é que você deveria marcar a sua resenha como spoiler!


MiCandeloro 23/05/2013minha estante
Posso saber por que Bruno? Ao meu ver eu não revelei nada sobre a história. Beijos




Dressa Oficial 14/05/2013

Resenha - 72 horas para morrer
A capa por si só já me deixou com certo receio pois não tenho o costume de ler livros assim, então tudo foi surpresa do começo ao fim do livro.

Esse livro é aquele tipo que nos prende do começo ao fim, eu fiquei até com medo e nervosa em muitos momentos, ele relata cenas fortes de assassinatos e cheguei até a passar mal em alguns momentos foi inacreditável ... tive parar a leitura respirar e continuar rsrsrs

A história é boa e me surpreendi com meus sentimentos ao ler esse livro.

Bom a história conta a vida de Julio Fontana delegado de policia da cidade de Novo Salto ele mora com a filha Laura que vivem brigando pois os dois tem um temperamento muito forte.

Júlio recebe uma informação de que o carro de sua namorada Ágatha foi encontrado abandonado e sua namorada não está no carro encontrado, ele recebe um vídeo do possível sequestrador com imagens de sua namorada revelando que espera um filho dele, Julio fica transtornado e sai em busca de informações que o levem até a sua namorada.

Aos poucos o mesmo identifica uma tatuagem de duas cobras cruzadas que a principio acha que se trata de algum grupo de ex-presidiários que acabam de serem soltos, então através de um outro policial que conhecia essa tatuagem consegue chegar ao lugar onde se encontra Ágatha junto com o policial e um ex amigo jornalista que brigaram tempos atrás e infelizmente encontra ela e seu filho mortos.

Logo no começo do livro já fico impressionada pois ele descreve o assassinato com muitos requintes de crueldade e fiquei bem aflita ao ler o relato.

Veja um trecho do livro:

Pág. 35

Ao ver Ágatha, meu desespero foi tamanho que nem percebi o jarro de vidro grudado nas palmas de suas mãos, quase todo cheio de formol. Lá dentro, algo que parecia uma pequena semente de lentilha boiava na solução. No fundo do jarro, uma etiqueta trazendo a macabra revelação: Bebê Fontana". Aquela pequena semente dentro do líquido era meu filho. Pouco mais que um embrião. Algumas semanas bastaram para que conhecesse a crueldade do nosso mundo.
Sentei-me no chão. E comecei a chorar.Como nunca havia chorado antes na vida.

Após esse episódio Júlio começa a ficar preocupado com sua filha Laura que agora se tornou a única pessoa viva e mais importante de sua vida e manda alguns policiais para vigia-la.

Nesse momento Laura conhece Miguel e logo se apaixona por ele, que por sinal é quem seu pai sente tremenda raiva por ter matado uma ex namorada da adolescência e o primeiro suspeito de ter matado Ágatha.

Quando Julio fica sabendo desse relacionamento dos dois parte para cima de Miguel batendo nele quase até a morte, o que faz sua filha sentir ainda mais raiva de seu pai.

A partir daí começam várias mortes de pessoas conhecidas de Júlio fazendo com ele fique cada vez mais preocupado com sua filha.

O assassino então acaba convencendo a filha de Julio a se entregar a ele e coloca toda a culpa das mortes em cima dela, que não aguenta mais a pressão e acaba se entregando ao assassino.

Então as partes do quebra-cabeça começam a se encaixar e tudo acaba tendo uma explicação.

Conta que a mãe de Laura que morreu em um acidente de carro após uma briga com Júlio que na época a encontrou no quarto de casa com o jardineiro saindo pelado de seu quarto fazendo Julio acreditar que se tratava de uma traição o que na verdade seria uma tentativa de estupro fazendo com que o mesmo sinta muito remorso.

O livro acaba envolvendo algumas coisas de magia negra inclusive aquela famosa brincadeira do copo por isso a tatuagem das cobras entrelaçadas no começo que na verdade pertence um ritual e não a uma facção criminosa.

Eu vi muitos comentários desse livro e muitas pessoas dizendo que não gostou do final do livro eu confesso que o livro me surpreendeu do começo ao fim, e não achei o final ruim pelo contrário fez eu sentir ainda mais tensão e ficar ainda mais nervosa com o final.

Creio que se fosse feito um filme desse livro eu não teria coragem de assistir pois particularmente não gosto de filmes de terror e que façam sentir medo, mas ao ler um livro com esse tema achei interessante os sentimentos que me despertaram

Para quem gosta de livros assim é uma ótima dica de leitura e outra por ser um livro brasileiro que normalmente é difícil ter esse tipo de literatura eu gostei muito e acho que o Ricardo só vem para agregar ainda mais valor a literatura brasileira.

Veja mais alguns trechos do livro:

Página 65

"Pior que morrer é não conseguir viver consigo mesmo".


Página 254

"A unica coisa pior que se suicidar, é tentar e não conseguir. Você é envolvido por uma sensação de impotência mortificante .Mais insignificante que um animal."


E vocês gostam dessem tipo de literatura ou preferem algo mais leve ?

Mais resenhas visite meu blog:

http://livrosechocolatequente.blogspot.com.br/
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Oliveira 28/04/2013

Blog | Literatura: Um Mundo Para Poucos
Não sei resenhar esse livro. Então vou começar com um aviso. O livro promete um thriller policial, com ação e mistério. Isso até acontece, porém no fim ele comete o erro de meter o sobrenatural no meio.

Falemos disso depois. O trabalho da editora foi ótimo, exceto por pequenos erros de revisão. Nada que mereça dramaticidade. O livro, por se passar (na maior parte das vezes) dentro e durante "72 horas", possui algumas datas e frequentemente horários. Pessoas fiquem atentas a isso.

A escrita é um pouco (muito) fria e misteriosa, dando a impressão de que algo importante vai acontecer a qualquer momento e ele faz com que tudo seja imprevisível. Ele consegue lhe manter grudado no livro sem ao menos respirar enquanto tenta sem sucesso ler mais rápido para saber o desfecho. Essa maneira diferente de narrar é embriagante.

Os personagens são diferentes, digamos assim. Improváveis, soaria melhor. Ou não. Todos evoluem, para melhor ou pior, apesar de que muitos estavam apenas encenando durante todo o livro e suas mascaras apenas caíram. Seja em 1° pessoa, com o personagem Júlio ou em terceira, com todo o resto, todos parecem ser movidos a sentimentos, ou melhor, a caráter e explosões emocionais.

Porém, eu nunca pensei que me apegaria a um personagem, mesmo não gostando dele. Queria entendê-lo e ajudar em seus passos, entretanto não queria seu bem. Vai entender.

O caso é que Júlio Fontana é um exemplo do que eu acredito que exista no interior das pessoas. Sim, minha visão de mundo realmente é horrível e o Ricardo só me fez pensar mais, pois em tudo o que escreveu, ou ao menos em uma parte cujos acontecimentos se desenrolam dentro da delegacia, próximo as celas... E quem leu vai saber qual, ele demostrou não domínio, mas certeza e razão.

Com cada palavra ele me fez mudar em algo, me manipulou não só com os personagens, mas com meu ponto de vista também.

Quanto ao enredo, ele vai voando.Vai mudando de rumo; sua proposta vai mudando, as coisas ficam tensas, nossa confusão mental começa, as pistas surgem, os lados se trocam, as máscaras caem. Tudo como devia ser, até...

O final horrível! Toda a revolta que tive todo o sentimento que eu formei as ideias, teorias, tudo foi por água abaixo com aquele final. Fico com raiva só de lembrar. Se eu ainda pudesse dizer "ah, ele não soube acabar", porém não. Quando tudo começa a se encaixar vemos as pistas largadas principalmente depois da página 190, demonstrarem que aquele caminho já estava traçado.

Sinceramente, a decepção foi e está sendo enorme. Não sei ao certo porque, porém creio que quanto mais inteligente e bem escrito um livro se mostrar, os erros do autor tornam-se alarmantes aos meus olhos. Ricardo tinha tudo para fazer de "72 Horas Para Morrer" um dos melhores livros que eu já li. Porque sim, eu admiro aquele escritor que expõe os podres de seus personagens aparentemente sem se importar com o que os outros vão pensar, aquele autor que põe minhas ideias a prova, me tira noites de sono com a morbidez do que escreve. Porém, com a conclusão da história, o principio mínimo de um final feliz, foi impossível.

Como alguém que passa por tudo aquilo que passou, merecendo a meu ver, pode acabar sendo (quase) feliz? Onde está todo o rumo da história?

O autor nos deu explicações. Foi a primeira vez na minha vida que eu preferia ficar sem saber. Ele estragou tudo. Talvez quando construiu a história em sua cabeça, tudo parecesse perfeito e pode até ser. Porém, aos meus olhos de leitora, que viveu com os personagens e ficou perturbada de forma intensa pela realidade que o autor nos mostra sem piscar ou fraquejar, digo: Não devia ser assim.

Não, o livro não é ruim. Todo o sentimento e carga emocional que ele traz, o desconforto e apreensão são sensações incríveis de se sentir. Acho que é isso que chamam de ressaca literária, só que pelo lado ruim. Tenho vontade de dar cinco estrelas para o livro só por me sentir assim.

Não é algo como: Ah, é ruim. É muito mais forte, é algo que não consigo explicar.
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alex_fsi 21/04/2013

Execelente trama policial
Ótima história e ótimos personagens! Recomendo a leitura!
Diversão garantida!
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Jess 20/04/2013

Ricardo Ragazzo - 72 Horas Para Morrer
Blog: http://worldbehindmywall.fanzoom.net
Blog: http://twilightbrasilfanfics.com/blog/

Todos que me conhecem sabem o quanto sou fascinada por aqueles romances estupidamente doces e dramáticos (para mim quanto mais drama tiver melhor). Porém já estava passando da hora de enxergar novos horizontes e quando tive tal oportunidade a agarrei com unhas e dentes.
É com grande alegria que anuncio que este é o primeiro thriller ao qual leio. Nada como estréia com este maravilhoso autor que é Ricardo Ragazzo, não acham? Quem já leu um de seus livros sabe o quanto ele tem uma mente brilhante, é mais que perceptível que há pesquisas bem feitas para que cada fato descrito na estória se encaixe perfeitamente, não é como um daqueles livros em que o autor cria e não quer saber se aquilo se encaixa com o certo ou não.
Os personagens fora bem trabalhados, descritos e suas personalidades seguiram o que o autor havia moldado desde o começo, claro que chegado ao final alguns foram se mostrando de uma forma a qual não nos era esperado, porém fora extremamente necessário para o desfecho impressionante deste livro.
Neste momento vou lhes contar um pouco do enredo para que possam sentir o quanto é intenso.
Júlio Fontana é um delegado – como se espera para quem vive em meio a tantas mortes e ameaças no seu dia a dia – um tanto bruto de Novo Salto, ele tem uma filha Laura de 18 anos, a qual a relação não anda nada bem desde a morte de sua mãe há anos atrás. Cada dia mais Júlio se vê passando menos tempo com sua filha, principalmente por está impor uma barreira entre eles, ela não é uma garota nada fácil, porém o delegado também não facilita em nada.
O que era para ser uma noite agradável com Padre Paulo – seu amigo de infância – se torna um mar de discussões, pelo padre está estendendo a mão para o homem a qual lhe causara muito mal no passado; Miguel. Este se diz cumprir uma pena a qual não fora sua culpa, porém não é o que as provas indicam, sendo assim depois de 30 anos finalmente ele pôde ser solto para tentar refazer sua vida. Mas a paz não poderia reinar tão rápido assim. A namorada de Júlio acaba sendo seqüestrada o que leva o delegado a crer totalmente que fora culpa de Miguel, afinal de contas, era muita coincidência o homem que por sua culpa fora colocado atrás das grades está solto no mesmo momento em que sua namorada sumira.
É neste momento em que todo o enredo começa a se desenvolver nos trazendo gritos de horror com tais brutalidades descritas, lágrimas aos olhos pelas perdas que não desejamos e raiva por várias vezes o psicopata escapar, nunca ser descoberto.
Para mim, que faço direito, um livro onde contém psicopata é um prato cheio. Sou extremamente fascinada pela cabeça dessas pessoas, sua inteligência, seu sangue frio, suas habilidades... Vi-me realmente entretida com o enredo, observando bem a profissão a qual quero futuramente exercer, tentando me colocar no lugar daquele delegado e decifrar cada pista lhe dada, assim como também me vi várias vezes me perguntando se tais atitudes eram corretas e se eu as tomaria.
Vou lhes dizer uma coisa a mais; você pode até tentar descobrir quem é o assassino, mas te garanto que não vai conseguir. Quer comprovar isto? Então corra para adquirir seu exemplar e o leia!
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Marmaid 19/04/2013

72 Horas Para Morrer
Embrutecido pelos anos na policia, Júlio é o chefe na força policial de Novo Salto. De temperamento forte e gênio difícil, tem que cuidar de sua filha, Laura, desde que a mãe morreu há alguns anos. Laura também não é uma pessoa fácil. Uma jovem de 18 anos, que sente falta da mãe todos os dias e culpa o pai por sua morte, não faz da vida do policial nem um pouco fácil com sua língua afiada e teimosia.

Quando Miguel cumpre sua pena na prisão por um crime que desfez os laços de amizade entre ele e Júlio, o policial não aceita que este volte para Novo Salto – muito menos que fique hospedado na Igreja aos cuidados de Padre Paulo, seu amigo. Mas a tensão com Miguel se intensifica quando Agatha, namorada de Júlio, é sequestrada sem deixar pistas – a não ser um bilhete ameaçador escrito pelo sequestrador desconhecido. E Miguel é o primeiro (se não o único na mente de Júlio) suspeito.

Regado de suspense e tensão do começo ao fim, 72 Horas Para Morrer é mais que uma simples trama policial passada no interior.

Ricardo expõe o homem da forma mais nua e crua, o homem primitivo que há dentro de cada um de nós, através de sentimentos como raiva, vingança, ambição. Uma forma bem bruta e quase cruel de nos apresentar um lado que tentamos ignorar – e que está bem presente, é só assistir aos noticiários.

Apesar de pingar sangue e violência das páginas, não é uma trama perdida e sem base. Há toda uma rede de histórias encontrando histórias, passado e presente se misturando que, honestamente, não sei como o autor não se perdeu em meio há tantas coisas ocorrendo ao mesmo tempo. Foi um trabalho muito bem pensado e estruturado, sem dúvidas.

Quase levou nota máxima, se não fosse certo detalhe importante nas páginas finais que me deixou balançada: o sobrenatural. Durante toda a leitura, não houve indícios de que haveria algo do tipo. Fui presa à narrativa página por página tentando, junto a Júlio, descobrir quem que arquitetara tamanha vingança e por que. No último capítulo, quando os envolvidos se revelaram, foi um misto de surpresa e contentamento – “Claro que seriam eles, quem mais? Como não pensei nisso antes!?” – e então, quando as pontas começam a serem ligadas vem a surpresa de que o que parece, na verdade não é; de que não era bem aquela pessoa ou bem aquele motivo. Achei que ficou deslocada essa inserção, apareceu “do nada”. Saiu do ritmo que o livro manteve até então. (Uma observação: não gostei desse final sobrenatural no livro, mas não significa que tenha sido ruim na essência. Foi muito bem escrito e situado, só não achei que combinou com o que havia lido até então nas páginas pregressas).

Muito bem escrito e elaborado, 72 Horas Para Morrer é escrito tanto em 1ª pessoa na visão de Júlio quanto em 3ª pessoa para relatar acontecimentos em que ele não estava presente. Cheio de ação, suspense e descobertas, o livro surpreende com cada reviravolta inesperada e desenvolvimento das personagens que nem pensaríamos que poderiam ter a ver com a trama.
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Blog PL 02/04/2013

Resenha postada em http://palaciodelivros.blogspot.com.br/2013/02/resenha-72-horas-para-morrer-ricardo.html

Uma mulher indefesa fora raptada e morta para atingir seu namorado, o delegado Julio. Seus órgãos foram encontrados fora de seu corpo, e seu corpo, dentro de um freezer. Mas a brutalidade não parava por aí. Julio encontrou sua amada Agatha segurando um pote e dentro dele encontrava-se um minúsculo embrião; o filho que o delegado jamais veria nascer.
A cena chocou nosso protagonista, acreditando que o próximo alvo do misterioso assassino seria sua filha, o único ente que lhe sobrara. Nas investigações, tudo que descobriram fora uma imagem de duas cobras entrelaçadas formando o símbolo do infinito, e que esse símbolo pertencia à uma gangue de presidiários. Será que os homens que Julio havia colocado atrás das grades agora queriam se vingar?
Paulo, um padre e amigo de infância do delegado, informara-lhe que Miguel saíra da prisão e que estava mudado, podendo ser um homem reformado. Miguel foi o assassino do primeiro amor de Julio. Será que também matara Agatha? Mas através das informações que o delegado buscava, descobriu que Felipe Diniz, o homem que fora amante de sua esposa – já morta – e o qual Júlio torturara, também saíra da prisão há poucos dias... Em quem acreditar? Em desconfiar?
Será que Julio conseguiria manter sua filha à salvo? Será que Júlio conseguiria encontrar o autor de tais crimes? O delegado tinha 72 horas para resolver todo o caso, antes que fosse atraído para a grande armadilha. Somente 72 horas.

Esse livro, sem sombra de dúvidas, é o livro mais impactante que já li. Repleto de cenas fortes, uma narração envolvente e viciante, personagens reais que você admira e se decepciona, 72 Horas Para Morrer tornou-se meu livro policial favorito logo nos primeiros capítulos.
Quem não gosta de um enredo surpreendente? Mal posso lhes contar o quanto me surpreendi nessa trama, pois ela estava longe dos clichês tão importantes dos livros policiais, os quais o autor conseguiu superar.
Mas também me senti triste, frustrada e com compaixão da maioria dos personagens envolvidos. Não houve um começo feliz; nem um meio, mas um final dolorido e admirador. Esta é uma grande obra, uma história de fazer os pelos do braço arrepiarem.
As cenas são pesadas demais para um estômago fraco: mortes de deixá-lo de boca aberta e a respiração presa. Não indico esse livro à quem não consegue lidar com atrocidades, pois elas são constantes em 72 Horas Para Morrer.
Devido ao título desse livro, imaginei que os acontecimentos seriam exageradamente rápidos. Contudo, a narração conseguiu equilibrar o livro. Todos os personagens me conquistaram, todos os personagens me decepcionaram de alguma forma. Nunca me deparei com sentimentos tão fortes que estavam em conflito à todo momento. Suspeitei diversas vezes de um personagem e errei diversas vezes. Normalmente, erro somente duas...
O final me deixou paralisada, refletindo sobre as soluções e explicações apresentadas. Tudo estava detalhadamente arquitetado, todas mentiras, todas as ações, todas as mortes... Não pude deixar de estar confusa ao descobrir que as únicas certezas que tinha com relação ao livro estavam equivocadas. Essa história foi para uma direção inesperada, e continuei a amá-la e admirá-la.
Todo o passado que assombrava nosso protagonista e antagonistas foi lentamente apresentado ao leitor, deixando-nos no escuro por diversas vezes, curiosos e imaginando coisas que nunca vieram a acontecer.
Um livro de poucas páginas, mas de tantos acontecimentos que é fundamental a concentração. Indico, sem duvidas, 72 Horas Para Morrer. Os livros policiais de autores famosos nem chegam aos pés dessa impactante obra!

Primeiro Parágrafo: Assim que acordou, Agatha foi tomada pelo desespero. Não era sempre que alguém abria os olhos e percebia-se amarrado a uma cadeira e com a boca tapada por uma fita adesiva.

Melhor Quote: Jaime esta certo. Fazer justiça com as próprias mãos não passava de um ato criminoso, camuflado pela ideia de fazer o que é certo. Só que, para isso, existem leis. Para determinar o bem comum, não apenas o desejo individual.

Por Letícia Lançanova
Blog Palácio de Livros
http://palaciodelivros.blogspot.com.br/
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Geeh 31/03/2013

http://livrosdeelite.blogspot.com.br/
Qual seria a sua reação ao descobrir que um assassino louco esta a solta, e a sua maior determinação é acabar com todos que você se importa?
Bom, esse é o drama vivido pelo delegado Julio Fontana.
Júlio é o delegado da cidade de Novo salto a muito tempo, e todo a cidade conhece a sua historia, o viúvo de pouca conversa e pai de uma adolescente.
A vida de Júlio mudou drasticamente a muitos anos atrás, quando ao chegar em casa depois de um dia longo de trabalho e ver um homem nu correndo em seu jardim. Ligando os fatos, ele logo teve certeza que estava sendo traído por sua amada esposa, e tomado pelo orgulho, a expulsa de casa.

(...)Uma sensação contraditória de querer saber o que realmente havia acontecido e o medo da resposta.(...)

É também, logo após a esse malfadado episodio que sua esposa (na época já ex-esposa) sofre um terrível acidente de carro após uma discussão, e acaba por falecer.
Mas o que Júlio não sabe, é que nem tudo é o que parece, e todo acontecimento tem uma explicação, mesmo parecendo muito improvável e até mesmo mentirosa.
Mas quem disse que as tragedias na vida de Júlio terminariam por ai?
Policial com fama de implacável, ele acumula desafetos, e quando misteriosamente o carro de sua atual namorada aparece abandonado a beira de uma estrada, ele nunca poderia imaginar a trama que estava sendo elaborada para destruir a sua vida e acabar com todos a sua volta.
O que dizer sobre esse livro?
Sinceramente, fiquei com muito receio de ler, não sou chegada a esse gênero policial, e os que já li sempre me decepcionaram! Mas, o Ricardo Ragazzo criou uma trama completamente envolvente, é emoção do inicio ao fim, o livro já começa a todo gás, e devo confessar que o livro é até meio macabro, as cenas elaboradados pelo assassino é de chocar o leitor, somada a quantidade de detalhes que o autor te passa, vc consegue criar a cena em sua cabeça, o que não é muito agradável se vc não tem um estomago forte,
O ponto ruim: O final!! o final é completamente sem logica. Depois de o autor criar todo esse mistério, essa trama magnifica, no final ele tentou introduzir um tema sobrenatural, o que ficou completamente sem sentido, pois ao longo de todo o livro ele não aborda esse tema,ficou apenas para o final. E foi nessa tentativa de juntar dois gêneros que o autor perdeu o leitor, pois a explicação e o modo como o tema é colocado em uma estoria que estava perfeita, é no minimo sem logica, eu particularmente fiquei esperando o momento em que eles iriam cair na gargalhada e afirmar que aquilo tudo era mais um truque para confundir o Júlio, pois como justificar causa dos assassinatos de um serial Killer com possessão e magia negra? Simplesmente eu não consigo entender o que levou o autor a esse final, depois de todo o potencial apresentado, esperaria um final estilo "seven - os sete crimes capitais", tudo seria perfeito, se a historia tivesse seguido o ponto "do melhor amigo, com distúrbios de personalidade que volta para uma vingança."
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Juli.ana 29/03/2013

O Ricardo Ragazzo nos presenteou com uma estória surpreendente do início ao fim. Forte. Bem escrita. Que expõe as feridas a nossa frente sem nos esconder nada. Talvez por ser narrada em primeira pessoa, foi fácil me envolver com o sofrimento de Julio Fontana. E como poderia ser diferente? Confesso logo no início, ainda na página 35, parei a leitura e chorei. Chorei, tremi, chorei. Acho que por perceber que fatos como esses acontecem na vida real, o ser humano é capaz de uma crueldade sem tamanho.

Continuação da resenha aqui: http://www.reticenciando.com/2013/03/resenha-72-horas-para-morrer.html
Nilson 29/03/2013minha estante
Interessante...
Sua resenha me deixou muito curioso, acho que nunca li algo assim...
Com certeza vou adiciona-lo a minhas intenções de leitura.




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