Crônicas da Tormenta

Crônicas da Tormenta Leandro Reis (Radrak)...




Resenhas - Crônicas da Tormenta


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Diego 30/12/2023

Sempre fui apaixonado pelo mundo de Arton e o RPG Tormenta. Personagens carismáticos, cenas de perder o fôlego, deuses cruéis, dragões, magia e tudo que uma fantasia tem para entregar. Então qual a minha surpresa lendo As Crônicas da Tormenta? A surpresa foi ver um compilado de contos genéricos e "repetitivos". A minha sensação é que dos 14 contos, 11 estavam inacabados. Uma pena que não souberem nos trazer o que a Tormenta tem de melhor.
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SauloBtista 08/11/2023

Inconstância
Quando se trata de uma antologia de contos como essa, é inevitável que haja algumas oscilações de qualidade (já que existem vários autores), mas sinto que aqui essa oscilação ficou maior e mais prejudicial do que deveria.
O livro possui alguns contos bons, mas a maioria deles, para mim, variam de médio para baixo. O que para mim tornou a leitura bastante maçante.
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Wilson.Junior 26/08/2022

Crônicas da Tormenta Vol.1
Ótimo livro, descrições ricas e envolventes, cada um dos contos é bem ímpar e tenho certeza que terão um lugar especial nas memórias dos aventureiros que chegarem até aqui.
Meu único ponto negativo, e com isso deixando de ser um 5 estrelas, é que o livro contém erros de digitação, algumas momentos tem palavras faltando ou simplesmente palavras juntas umas às outras, dando a impressão de que não houve uma revisão?
No mais, recomendo a leitura a todo e qualquer fã de tormenta e de RPG?s no geral.
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pimet800 04/01/2022

14 contos sobre Tormenta
Os catorze contos que compõem o volume 1 de Crônicas da Tormenta apresentam histórias relacionadas a personagens, lendas e localidades dentro do mundo de Arton, cenário fictício de fantasia medieval. Os contos foram escritos por doze autores diferentes, o que traz pluralidade de ideias e concepções sobre como cada uma imagina este universo. Além dos autores que criaram o cenário na década de 1990, como Marcelo Cassaro, Rogério Saladino e JM Trevisan, que foi quem organizou a coletânea, outros escritores também contribuíram na criação desta antologia de contos, como Leonel Caldela, autor dos romances que ficaram conhecidos como Trilogia Tormenta, lançados nos anos 2000, em que, neles, descobrimos a origem da terrível tempestade rubra de sangue ácido, bem como aprendemos um pouco mais sobre o modo de combatê-la.
A seguir, listo brevemente cada um dos contos, sem entrar na área dos spoilers, e deixo minha impressão sobre cada um deles.

História de Herói: escrito por Leonel Caldela, este conto, ao lado de “O Cerco”, é o mais importante da antologia, uma vez que descreve o momento exato em que ocorre uma grande mudança no cenário onde se passam as histórias. Aqui, um paladino de Khalmyr, o deus da justiça, é convocado a retornar à sua terra natal, e assim que chega no vilarejo nota algumas coisas fora do lugar. O conto possui dois núcleos distintos, que num primeiro momento não aparentam ter conexão um com o outro, mas, à medida que se vai lendo, as duas histórias parecem ter algo bastante em comum. A forma como o conto foi escrito lembra a estrutura do romance “O Inimigo do Mundo”, do mesmo autor.

Teopatia: um aprendiz de açougueiro que vivia na capital do Reinado, Valkaria, passa a ter perturbadas visões em diversos momentos de sua vida. Com o passar do tempo, as visões passam a ter forte influência em seu modo de agir e acabam tendo impacto na vida das outras pessoas que o cercam. Apesar de o conto apresentar uma faceta relativamente pouco discutida no cenário de Tormenta como um todo, sua relevância para a história dos grandes personagens é ínfima. Penso que este conto poderia estar mais para a metade final do livro, pois não empolga o leitor que está no começo da leitura da antologia.

O Último Golpe de Javelin: um ladino experiente busca um plano que permitirá com que se aposente e tenha uma vida confortável longe das aventuras. Contudo, sua reputação o precede, e isso faz com que algumas coisas não saiam exatamente como ele planejara. As poucas páginas que contemplam esta história são fáceis e muito divertidas de se ler. Enquanto que nos contos anteriores a sensação ao se ler era mais sombria, aqui o leitor sente que está assistindo a um filme de aventura da Sessão da Tarde, o que não é algo ruim, pelo contrário.

Ária noturna: um pirata descobre que nas longínquas águas do oceano existe uma ilha contendo uma montanha de ouro e resolve preparar sua tripulação para chegar até lá. Este conto, em certa medida, lembrou-me a história do português Aleixo Garcia, que no século XVI, após ter passado anos vivendo entre os índios brasileiros, formou um exército de nativos e marchou em direção ao Império Inca em busca de ouro. Ária noturna, em que pese a pouca relevância para o arco principal de Tormenta, é um dos melhores contos da coletânea.

Canção para Duas Vozes: um bardo famoso e respeitado viaja em busca de inspiração para compor a sua masterpiece. Os desafios que servirão de base para sua obra, no entanto, podem se tornar assustadores. Felizmente, o bardo não está sozinho nesta viagem. Um conto emocionante, com reviravoltas e final emblemático. Além disso, possui relevância para a história de Tormenta no que se refere ao avanço da tempestade sobre os reinos.

Revés: uma garotinha que sonha acordada brinca com seu gato no momento em que se depara com uma construção abandonada na floresta. A meu ver, o mais fraco dos contos da coletânea. A uma, porque não traz absolutamente nada de novo para o cenário; a duas, porque a história é bastante genérica, podendo ser transportada para qualquer cenário de fantasia com pouquíssimos ajustes; a três, porque penso que hoje em dia este conto não entraria na coletânea, em razão de haver uma situação de violência desnecessária para a história que se estava contando e que era bem menos discutida há 11 anos, quando a coletânea foi formada. Hoje, não se encorajaria a criação deste tipo de história, pelo menos não da forma leviana como foi tratada.

O Perfil do Escorpião: Abdullah, um experiente guerreiro do deus-sol Azgher é contratado para guiar e proteger uma caravana que precisa atravessar o Deserto da Perdição. No caminho, diversos perigos vêm ao seu encontro. Conto escrito por um dos autores originais de Tormenta, Rogério Saladino. Uma excelente e fluida leitura, que narra uma história localizada numa região pouco explorada do cenário de Arton.

Lua de Trevas: um homem comum, entregue às bebidas, passa um tempo na taverna onde morreu seu irmão, no momento em que um caçador, trajando capa e armadura, com a orelha sangrando, entra no local e passa a contar o que se sucedeu até que ele chegasse ali. Um dos melhores contos da coletânea, que faz com que o leitor prenda a respiração em alguns momentos e fique angustiado para saber o desenrolar da história.

Hedryl: um paladino do deus da justiça, em sua missão sagrada, extrai de pessoas comuns força que elas não sabiam que possuíam. Ótimo conto, extremamente relevante, bem escrito e empolgante. Diz-se: “Como era ruim debater com paladinos”.

O Rouxinol e os Espinhos: no reino das intrigas, uma elfa aprisionada possui um dom raro, e muitos desejam se aproveitar disso para obter vantagens diversas. Embora a história seja interessante, o texto é demasiada e desnecessariamente empolado. Talvez na mão de outro autor mais experiente, o texto fluísse melhor e agradasse mais, mas não foi o que ocorreu. Não chega a ser um conto ruim, como “Revés”, mas certamente não o coloco entre os melhores.

Arautos da Guerra: um infame grupo da ordem do deus da guerra recebe uma missão difícil e demorada. Será o objetivo final a maior dificuldade da empreitada ou o convívio entre as próprias personalidades do grupo que poderá colocar tudo em risco? Uma dura jornada ao melhor estilo de aventuras de RPG, em que os personagens serão testados de diversas maneiras. No fim, somente os mais resilientes e convictos sobreviverão. Ótimo conto de Antonio Augusto Shaftiel. Gostaria de conhecer mais sobre os personagens em outras histórias.

Vingador de Aço: a história de Taskan Skylander, um dos personagens clássicos de Tormenta. Um guerreiro de Khalmyr que após cometer um incorrigível erro se exila para buscar expiação e quem sabe a tão almejada redenção. Para isso contará com a ajuda de seu irmão grifo e de seu misterioso mestre. Escrito por Marcelo Cassaro, um dos autores originais de Tormenta, este conto serve para ilustrar como os autores do cenário concebem o mundo que criaram. Um dos melhores contos já produzidos sobre Tormenta.

Ressurreição: Leonel Caldela mais uma vez entrega um conto cheio de personagens emblemáticos, sendo os principais: Ellen Redblade e seu amigo inseparável Sillith, um jovem dragão negro. Além de representar personagens importantes do cenário, algumas localidades também se fazem presentes neste conto repleto de reviravoltas. Leitura mais que recomendada.

O cerco: fechando a coletânea, JM Trevisan traz outro conto clássico deste universo. Nele, uma invasão da Aliança Negra, um exército formado por diferentes raças goblinoides, mexe com a vida dos moradores de Arton. Ao lado do conto “História de Herói”, é a história mais relevante da coletânea, visto que trata de um assunto divisor de águas do cenário. Excelente conto!

Finalizando minha impressões sobre a leitura, em minha opinião os cinco melhores contos da coletânea, não necessariamente nessa ordem, são:
O Cerco
Vingador de Aço
Lua de Trevas
História de Herói
Ária noturna
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Fabio 07/04/2021

Cruel e sinistro
Assassinatos, abuso infantil, tortura, maldições e muitas outras formas de crueldade. Muito bem escrito, mas representa bem pouco o que seria um RPG. Grandes autores brasileiros juntam contos correlatos (ou não) com o cenário de Tormenta dando uma visão bem mais ou menos do que acontece nesse continente de fantasia.
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Cledinho 06/04/2020

Bacana!
Uma ótima leitura. Além do que, se você leu aos romances de Tormenta antes desse livro, sua cabeça irá explodir com os easter-eggs. Recomendo.
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Laria 03/10/2018

Alguns contos muito bons, outros me fizeram questionar qual foi o critério de seleção de tão 'meh'. E faltou uma boa revisão no livro todo.
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Taverneiro 11/04/2017

Excelentes Contos de Fantasia Medieval
O livro Crônicas da Tormenta foi lançado pela Jambô Editora, organizado pelo J.M. Trevisan, e reúne 14 histórias de vários autores, alguns bem conhecidos do publico em geral, outros mais do nicho Rpgistico, mas todos eles muito talentosos. Embora eu tenha achado alguns contos melhores que outros, todos eles mantem um bom nível, e eu não encontrei nenhum texto ruim.

Como eu disse antes, todos os contos se passam no cenário Tormenta RPG, e esse é um cenário muito importante para mim, que fui apresentado a ele quando era muito novinho, e posso dizer que isso teve um papel importante para que a minha paixão pela fantasia nascesse. Devo confessar que a minha nostalgia possa ter interferido no quanto eu gostei das histórias. 😄

Em momento nenhum lendo o livro eu achei que fosse necessário conhecer o cenário para gostar dos contos. A maioria das referências são bem tranquilas de entender e sempre bem explicadas (Uma guerra acontecendo por ali, os dogmas de um certo deus…). O conhecimento do mundo pode aprimorar sua experiência, ainda mais quando personagens famosos de Tormenta aparecem, mas não existe necessidade de se “estudar” o cenário antes.

E uma última observação geral, a minha mente acostumada com RPG viu que os a maioria dos contos deixa alguma “ponta solta”, no bom sentido. Algum personagem, algum lugar ou alguma lenda como “herança” para o mundo de Tormenta. Talvez tenha sido minha mente RPGistica que viu as coisas dessa forma, mas eu achei isso excelente, e me deu várias ideias para minha campanha de RPG. 😄
...
Finalizando, o livro é muito bom, com ótimos contos para os não conhecedores do cenário, que talvez até venham a querer saber mais desse mundo. E para aqueles que já conhecem Tormenta, é uma leitura de primeira. Eu estava há algum tempo sem jogar em Tormenta, e ler esses contos me deu muita vontade de voltar para esse mundo XD. Ótimos contos de fantasia e aventura que mantém um ótimo nível e trazem grandes talentos da fantasia nacional. Muito recomendado!!

site: https://tavernablog.com/2017/01/08/cronicas_da_tormenta_resenha/
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Robers 21/01/2013

Bom, mas alguns contos prejudicam
Eu sou fã do cenário de Tormenta! Acho que vale até usar aquela hipérbole do fã número um do cenário!

Comprei o Crônicas da Tormenta apressado porque era uma oportunidade muito grande de ler várias histórias sobre o mesmo cenário. Seriam muitas visões diferentes sobre um mundo que me deixa apaixonado.

Foi muito bom rever contos antigos de autores excelentes como Trevisan, Cassaro e Shaftiel. Nem preciso falar dos contos do Leonel. Agora, não entendo porque não deixam mais contos desses autores. Douglas MTC foi muito fraco. Remo Disconzi foi pedante, com um texto chato de quem parece querer se autoafirmar. Os outros autores convidados já são melhores e bastante agradáveis em suas histórias.
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RoFolDo 02/08/2012

Contos de um cenário colossal!
Confira a resenha no blog Elhanor
http://elhanor.blogspot.com.br/2011/09/resenha-cronicas-de-tormenta.html
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Ju_Matos 14/07/2011

Vou confessar que quando li as primeiras informações sobre esse livro não sabia se me empolgava ou se ficava com medo. Um monte de gente nova escrevendo sobre o cenário que eu mais jogo. Fiquei bastante relutante. E fico muito feliz em dizer que esse sentimento passou ao ler o segundo conto do livro, o primeiro não escrito pelo pessoal da Tormenta.

Também devo confessar que me falta conhecimento sobre grande parte dos autores, mas depois de terminado o livro eu posso dizer que todos fizeram um excelente trabalho. Não vou comentar sobre os contos do pessoal da tormenta porque deles eu já esperava um ótimo trabalho. E, nenhum deles me decepcionou. Agora dos contos de autores desconhecidos, pelo menos para mim, alguns me surpreenderam de maneira extremamente positiva.

O conto do Marlon Teske, Ária Noturna é um dos que me ganharam logo nas primeiras linhas, muito bem escrito, os personagens de fácil identificação. Dá muita pena do conto não ler longo, é daquele tipo de conto que quando termina deixa o leitor querendo ler mais e mais. Mesmo a história sendo perfeitinha e bem fechada.

Outro conto que merece destaque é Lua de Trevas do Leandro Radrak. O autor tem o péssimo hábito de trollar os leitores, mas o conto é realmente bom. Conto de taberna, daquele tipo que parece ser lenda urbana. É gostoso de ler, mesmo que antes do final já da pra saber quem é o assassino, mas no final isso não era o que realmente importa. Excelente leitura, do tipo que pode pegar o vilão emprestado pra colocar em aventura, e usar o conto como lenda urbana do cenário.

Também ganham desta que os contos Hedryl do autor Raphael Draccon e Revés do autor Douglas MCT. O livro é excelente, todos os autores envolvidos fizeram um ótimo trabalho. E pra quem não conhece muito bem o cenário, é uma ótima oportunidade de conhecer, sem ficar preocupado em perder algo por não ter conhecimento da geografia, situação política ou do panteão.

Outro ponto positivo desse livro, vários desses contos podem se transformar facilmente em plots de aventura para serem jogadas depois com o grupo.
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