O voo da estirpe

O voo da estirpe Adriana Vargas




Resenhas - O voo da estirpe


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SahRosa 18/10/2013

O amor pode surgir de várias formas, algumas delas podem até vir através de um sonho ou um pesadelo... Disposta a saber a razão pela qual aquele homem sempre a persegue até mesmo em seu subconsciente, Clarice passa de caça para caçadora, afinal ele esta sempre em todos os lugares que ela, com seu elegante terno e um sorriso sedutor nos lábios. Muitas surpresas vêm desse encontro e Clarice vai perceber que Klaus é tudo que sempre desejou em um homem.

Sedutor e apaixonante, Klaus mostrará a Clarice que a vida é cheia de momentos mágicos, que é preciso viver o hoje, como se não houvesse amanhã. Mesmo se apaixonando cada dia mais por Klaus, Clarice tem medo, e com seu orgulho falando mais alto, ela optará pela saída mais fácil e covarde, principalmente ao descobrir a verdade sobre Klaus.

***

Ousado, envolvente, um romance maduro e complexo, O Voo da Estirpe – Caminhos para Libertação, chega ainda a ser doce, sem precisar ser açucarado demais. Um romance que deixa o leitor com o coração acelerado, onde as lágrimas serão impossíveis de controlar.

Com O Voo da Estirpe, Adrina Vargas mostra o seu talento de uma forma sem igual, com palavras cheias de sentimentos, personagens com personalidades tão reais, que vamos sentir na pele cada dúvida, medo, aflição e amor que Clarice e Klaus nos passam. Duas almas que se completam e tocam o leitor com sua estória e sentimentos.

O Voo da Estirpe é aquele livro que vai ficar marcado em seu coração, que mostrou um amor tocante, cheio de surpresas e lágrimas, onde desejamos com todas as forças que haja um: Felizes para Sempre, e mesmo sem tê-lo, livro não decepciona, ele traz ao leitor algo desafiador e belo.

Sendo esse o terceiro livro que leio da autora, digo com toda a certeza, que O Voo da Estirpe superou minhas expectativas, ficando entre meus livros favoritos, alçando um lugar de destaque em minhas recordações.

Uma leitura maravilhosa, recomendada para os amantes de romance, que com sua narrativa em primeira pessoa, vai levar o leitor a mais profunda sensibilidade. A respeito do trabalho gráfico e editorial, a Modo esta de parabéns, O Voo da Estirpe possui uma capa linda, letra bem desenhada, as folhas amareladas, onde ambas se combinam para dar um grande prazer a essa leitura com gostinho de quero mais, afinal ao concluir o livro, temos um caminho aberto, cheio de dúvidas que buscam respostas para a continuação: O Voo da Estirpe – O Túnel do Tempo.

site: http://www.daimaginacaoaescrita.com/
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Karini.Couto 24/08/2013

O Voo da Estirpe escrito pela autora Adriana Vargas é um daqueles livros que após o término da leitura você fica refletindo sobre ele.

Com uma história envolvente, bem escrita e até poética! Senti um misto de emoções durante essa leitura, passando por vários estágios. Desde a curiosidade, felicidade, amor, até a ira! Esse livro nos envolve tamanha a sua desenvoltura e sensibilidade; um livro escrito com a alma!
Ousado por toda conotação sexual e ao mesmo tempo delicado pela história extraordinária e intensa vivida entre os protagonistas Clarice e Klaus.

Estou absolutamente apaixonada e encantada com a narrativa da autora e com a história desenvolvida!
Adriana Vargas é uma autora de talento raro; sua obra pode ser comparada aos clássicos só que mais moderna e sem pudores! Com uma linguagem fácil, inteligente, atraente e que ultrapassa as barreiras do comum, das modinhas e da rotina!

Este livro foi uma grata surpresa em muitos aspectos desde a história bem escrita e singular até a diagramação PERFEITA, revisão PERFEITA! Nunca me imaginei falando que uma revisão de um livro, principalmente nacional, sairia perfeita! Mas a Editora Modo, a Adriana Vargas e os demais envolvidos por detrás desta publicação merecem os meus aplausos e meu mais sincero obrigada por permitir que eu pudesse ter em mãos uma obra arrebatadora, incrível e bem produzida!
E um obrigada mega especial a Adriana que cedeu esse exemplar e me encantou com suas palavras narradas em O Voo da Estirpe!

Sim. Eu estou apaixonada por este livro que se tornou favorito e com um mérito que nenhum outro teve até hoje! Nunca li nada assim!
Estou muito ansiosa pela continuação e para aqueles que dizem que não existe um nacional bom ou aceitável; eu garanto.. essa obra supera expectativas!

Porém se você é preconceituoso quanto as relações humanas, certamente poderá se chocar com uma ou outra passagem do livro!
Mas para aqueles que se permitem conhecer e explorar outros ângulos que abordam a palavra viver e ao ser humano em si; corra e compre "O Voo da Estirpe - caminhos para a libertação", pois certamente você será transportado para um alto nível em literatura nacional e se verá em êxtase ao ler essa história linda e sensual!


Sinto arrepeios só de escrever essa resenha; o livro me tocou de maneira profunda e chega a ser difícil por em palavras meus sentimentos com relação a ele!
Só o que posso dizer é: "Corram e comprem logo seu exemplar e degustem dessa maravilhosa e arrebatatora história de amor!"


E agora um pouco da história deste livro incrível:

O livro é narrado em primeira pessoa e conta a história de Clarice e Klaus.
Clarice é uma mulher complexa, tendo sofrido uma decepção por conta de sua amiga e seu ex (alguém que conheceu na internet). Os clichês param por aí, pois a história trata de sentimentos e de como cada um aceita seus conflitos e o que fazem para resolvê-los e também sobre o modo como a sociedade vê o que está ao seu redor. Clarice é perseguida em seus sonhos por um desconhecido e percebe que ele está em toda parte mesmo quando está acordada; o que Clarice não esperava é que sua vida fosse mudar de maneira radical ao permitir que esse desconhecido entre em sua vida e a transforme de forma definitiva e profunda, marcando para sempre sua vida!

Klaus é um homem solitário, apaixonante e que está passando por um momento muito difícil em sua vida; mesmo com uma doença terminal ele não desiste de viver todos os dias intensamente como se fossem o último e é assim que ele conquista o coração solitário e confuso de Clarice e a leva para seu mundo e a ensina a viver!
Klaus me fez perceber que não se deve passar pela vida apenas, que é realmente preciso viver e extravasar as emoções; que é necessário transbordar nossos sentimentos para que possamos desfrutar da dádiva que nos foi concedida; a VIDA!


A união entre Klaus e Clarice é uma explosão de sentimentos e riscos, onde são levados por caminhos inimaginaveis e instáveis! Pode o amor ultrapassar as barreiras da morte? Essa é a pergunta que me faço, mesmo já sabendo a resposta! Sim! O amor vivido entre Clarice e Klaus ultrapassa todas as barreiras e vai além do que eu poderia ter imaginado!

Klaus se entristece e algumas vezes se retrai; afinal ele é um ser humano! Mas a forma como Clarice aprende com Klaus e passa a apoiá-lo é divina! A forma como Klaus lida com tudo que desaba ao seu redor e se agarra ao amor e paixão sentidos por Clarice é de arrepiar!

Eu me emocionei com essa história!

As cenas de amor, sexo e desejo protagonizados por eles é palpável tamanha a maestria que a autora teve em desenvolver o enredo e dar vida aos personagens!
Não consigo até agora ver Clarice e Klaus como protagonistas da ficção, me senti dentro de uma história real! Quem não gostaria de viver um amor como esse? É arrebatador!

Todo o romance é um misto de descobertas; paixão, atração sexual com cenas de amor e sexo intensas entre o casal e também de dor, aprendizados, confusão, dúvidas, certezas, lutas, compaixão e com um desenrolar surpreendente que toca o coração dos leitores de forma sublime!
Fiquei emocionada durante todo o livro e o final é de deixar qualquer leitor roendo as unhas por mais!

Esse livro ficará marcado na minha memória! E recomendo o livro como leitura obrigatória para todos aqueles que se dizem amantes da literatura, do romance e até mesmo que gosta daquele toque de fantasia!

Para ele dou 5 estrelas mais um coração como favorito! Para que entendam meu êxtase, daria mil estrelas ou mais! Esse livro me pegou de jeito!




site: http://www.mixliterario.com/2012/07/resenha-o-voo-da-estirpe-caminhos-para.html
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Liachristo 22/08/2013

Resenha - O Voo da Estirpe - Editora Modo
Resenha - Por: Lia Christo

O livro conta a história de Clarice, e é narrado em primeira pessoa.
Eu não gosto muito de livros assim, prefiro em terceira pessoa, mas a história deste livro e a maneira como ela nos é contada, acabou me fisgando e me deixando ansiosa pra saber o seu desfecho.

O Voo Da Estirpe, tem uma história de amor, redenção, sofrimento, e apesar de ser complexo, a leitura flui de maneira fácil.

“Fui arrastada para as partículas do estranho como uma tempestade espantando novamente o sol, nada mais existia... Nem o desejo de me apaixonar, pois, se sentir coisas que não se explicam, já é estar apaixonada, então foi isso o que aconteceu...”

Eu não estava acostumada com a maneira de escrever da Adriana Vargas, ela é muito intensa em sua palavras e tem um jeito todo próprio de descrever os sentimentos de seus personagens, mas isto não me atrapalhou em nada durante a leitura.

Clarice, é uma mulher que vive as emoções de maneira intensa e profunda. Por isto mesmo, ela se cobra muito e acaba se tornando uma pessoa meio insegura, mas que ao mesmo tempo você vai percebendo durante a leitura que ela não é tão frágil, quanto se imagina a princípio.
Ela parece viver em um mundo próprio, sem muito contato com a realidade que a cerca, e com isso acaba não se deixando vivenciar o amor e as alegrias que estão em volta.

Ela já sofreu algumas perdas dolorosas em sua vida, como a morte de sua mãe e já sentiu o gosto da traição por parte de uma amiga. Também nunca conheceu seu pai.

Uma mulher solitária que passa a ter sonhos estranhos com um homem misterioso, o qual ela vem a conhecer mais tarde e que acaba transformando toda a sua vida.

Klaus, é este o nome do homem do paletó marrom, que além de aparecer em seus sonhos, passa a surgir em todo e qualquer lugar que ela está. Eles passam a se envolver e ele consegue despertar nela, sentimentos e desejos que nem ela mesma sabia que tinha.
Ele entra em sua vida sem pedir licença, e faz com que ela corresponda a todos os seus desejos e vontades. As cenas dos dois são descritas de uma maneira bem intensa, mas sem ser vulgar.
Ele também faz com que ela passe a soltar mais e que aprenda com ele, o quanto é bom amar e ser amada, e que ás vezes o sofrimento não é o fim de tudo...

Uma história diferente que nos faz refletir muito sobre nossos sentimentos, e que conseguiu me surpreender e me deixar curiosa pelo próximo livro.

Eu recomendo o livro, para todos aqueles que gostam de se aventurar na leitura, se surpreender e conhecer novas maneiras de uma história de amor ser contada.
Bjus


site: http://www.docesletras.com.br
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Caverna 07/07/2013

Clarice é uma mulher totalmente sozinha e aflita pra suprir sua carência, apesar de o único relacionamento que teve, tenha sido um desastre, já que sua melhor amiga o roubou dela. Seguindo em seus dias depressivos e solitários, ela tem um pesadelo com um homem que a deixa muito intrigada. O pior, foi ir à cafeteria, e encontrar um homem que se vestia exatamente igual ao homem de seu pesadelo. E, para complementar, ele estava a seguindo em todos os lugares onde ela ia, e dessa vez, na realidade. Até que ela se cansou daquela perseguição, e embora ele demonstrasse estar mais interessado em conquistá-la do que querer fazer algum mal á ela, Clarice decide enfrentá-lo, seguindo-o ao banheiro e se relacionando com ele.
E o resultado? Bom, ela não conseguia mais parar de pensar nele. Tanto que, após passar alguns dias tentando esquecê-lo, ela não resistiu e foi ao seu apartamento para reencontrá-lo, e é nesse momento que conhecemos melhor Klaus, seu perseguidor, que se apaixonou por ela logo em que a viu.

O ponto principal do livro é a reflexão. A autora nos instiga a refletir sobre diversas coisas que a personagem fala, e nos faz pensar em nossas próprias vidas. A princípio, eu achei que Klaus era apenas uma invenção de sua mente desolada, pois ele era perfeito demais para ela, para ser real. E, inclusive, esse tipo de perseguição só costuma acontecer em filmes, não com ela, que mal conseguia arranjar uma companhia!
Mas depois, quando as coisas vão se encaixando e você vai percebendo o que realmente está acontecendo, pelo menos eu, fiquei em choque. Porque não tinha pensado naquela opção, e realmente, é um assunto bem complexo e amplo de se tratar.


site: http://hangoverat16.blogspot.com.br/2013/02/o-voo-da-estirpe.html
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"Ana Paula" 29/06/2013

Resenha: O Voo da Estirpe - Livro 1 - Caminhos para a Libertação
"O Voo da Estirpe 1 foi escrito propositalmente de forma introspectiva para que se descubram os confins do eu. Não é uma leitura indicada para pessoas que vivem fora da abstração do ser, porém sua mensagem poderá chegar a sensações que ainda não descobriu em si."

O Voo da Estirpe tem sua história contada na cativante Paris. Nossa protagonista, Clarice, vive sozinha, ela escreve para um jornal local e está em busca de sensações que ainda não vivenciou. Na busca de tais sensações, ela conhece Klaus, um homem misterioso e que a princípio a segue e sabe tudo sobre ela. Mas como isso é possível? Porque este homem desperta tantas emoções em Clarice? Porque ela escuta vozes que não entende o significado? Porque as pessoas aparecem e desaparecem e as vezes parecem não percebê-la?

Pois bem, confesso que no começo, me senti surpresa com a intensidade dos sentimentos e devaneios de Clarice. Em alguns momentos ela fugia totalmente do que estava sentindo e partia para uma sensação nova, depois voltava para a antiga. Isso me fez até reler algumas páginas para saber se eu havia lido certo. Clarice não esconde de ninguém sua verdadeira natureza. Fala o que pensa, não tem muito prazeres na vida. Seus sentimentos são intensos e avassaladores.

"Poderia fazer um monte de coisas somente para dizer um frase: eu existo, apesar da loucura. Da solidão. Do desespero. Da dor. Do vazio. Das lembranças...
Hoje eu vou ficar viva.
Não vou chorar."

Klaus aparece em sua vida como um presente. Uma paixão sem limites e sobretudo irreal. Clarice sente que o conhece desde sempre, que ele é a parte que faltava em si. Klaus então, passa a ensinar a Clarice, o verdadeiro sentido da vida. Viver cada dia como se fosse o último. Klaus é a melhor parte do livro! Todos os capítulos em que ele aparecia, me enchia de uma sensação estranha que não sei identificar. Um homem que merecia existir. Sua força de vontade e carisma, mesmo diante do destino incerto, me deram vontade de seguir com ele por todos os lugares do mundo!

"Ele tinha invadido minha privacidade, vigiando-me, seguindo meus passos e, mesmo assim, não me sentia irada. Apenas intrigada, afinal, isso era algo incomum, só acontecia nos filmes e, agora, comigo."

"Ele parecia ser mais surreal do que as outras pessoas. Eu não sei dizer, mas existe algo mais acontecendo entre nós. Algo que não consigo definir, mas um de nós não é real."

Em algumas partes senti muita raiva de Clarice. Para uma pessoa que se diz extremamente curiosa, ela aceitava tudo sem questionar. Isso me incomodou muito. Mas creio que tenha sido criado intencionalmente pela autora, pois este livro tem continuação e os verdadeiros segredos serão descobertos no próximo volume.

A história em si é muito bonita e te traz uma questão que poucos livros trazem: você acredita que a alma é imortal e pode perpetuar de um corpo a outro? Sim. Eu acredito. E foi justamente isso que me fez terminar de ler o livro. Viver uma vida toda e depois descobrir que não passou de um sonho pode ser estranho para outros. Mas pra mim foi mais que revelador. Não tenho nenhuma formação nesta área, mas gosto muito de ler livros Espíritas, então tenho certo entendimento no assunto. Quero deixar bem claro: Este livro não é espírita! É apenas a divagação de um ser que não sabe seu lugar no mundo. Uma história narrada em primeira pessoa que vai fazer você querer entender mais sobre o assunto.

O livro é lindo. A capa é perfeita. A diagramação é linda. Os capítulos são divididos por títulos e números, as páginas são amarelas e os detalhes em algumas chega a ser incrível. A autora criou uma personagem onde você pode se identificar em diversos pontos. O livro é cheio de citações maravilhosas e pensamentos positivos (as vezes a Clarice chega a ser negativa demais, mas isso passa). Estou ansiosa para ler O Túnel do Tempo, que é a continuação deste livro. Espero que seja tão bom quanto!

site: www.livrosdeelite.blogspot.com
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Michelle Ladisl 11/05/2013

O livro conta a história de Clarisse e suas dúvidas depois de um período de quase morte. Ela é uma mulher que tem medo de amor e por isso vive se escondendo desse tipo de sentimento, mas ao mesmo tempo não quer ficar sozinha. Ela chega a ser bem contraditória.

Clarisse no início do livro, sofre uma tentativa de assassinato, mas resolve de uma maneira bem inusitada dar um jeito de seu agressor não conseguir o que deseja.


“O assassino se preparava para a minha morte. Encurralada e com apenas duas alternativas, finalmente escolhi: saltei do penhasco com o coração cheio de vida e medo.”
Página 16


Clarisse em um determinado ponto do livro, começa um jogo de rato e gato, com um homem misterioso de terno marrom, que já está mexendo com o imaginário dela, esse homem misterioso é Klaus que se mostra um homem super romântico.

O livro se desenrola nesse linda história de amor entre Clarisse e Klaus. Um amor lindo, avassalador!

Klaus tem uma doença terminal, mas ele também tem uma vida solitária, como Clarisse . Mas ele vive a vida como se não houvesse amanhã. Ele é sedutor, apaixonante e expressa de todas as formas que conhece , o que sente.

Ao lado dele, Clarisse passa a viver a vida de maneira intensa, ele a faz a aprender a amar, perdoar, confiar e viver plenamente feliz, sem nenhum tipo de preconceito.


“ Lá estávamos na roda gigante, comendo algodão doce, trocando beijos e fazendo jogo de palavras. Ele dizia uma palavra e eu tentava adivinhar a que assunto se referia . Eu, grãos de areia- em busca de uma aventura borbulhante que faz bolhas de sabão, uma a uma, desenhando as palavras... Ah, esta magia transformadora de felicidade”.
Página 86


O final do livro é maravilhoso, ele faz a gente ver que amar, respeitar aqueles que amamos é fundamental para a nossa felicidade!

Minha opinião:

Clarisse é uma mulher muito carente e solitária , mas não confia mais nas pessoas por uma traição de quem ela menos esperava.

Uma das partes mais engraçadas do livro, é quando ela entrou num sex shop. Tive que rir com os espantos dela.

A parte mais linda do livro é essa história de amor fascinante, que todos pelo menos uma vez na vida sonham em ter.

Que venha O Voo da Estirpe II, para saber a continuação dessa história.

Nota para a obra: 5/5
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Cris 06/05/2013

Sonho ou realidade?
“ A coragem viria com o desespero, com a obrigação de sobreviver aos meus sentimentos, porque viver é apenas para quem aprendeu a voar.” Pág 17


O Vôo da Estirpe é um livro que me fez sentir várias emoções durante a leitura. Tem horas que deu vontade de chorar, de rir, algumas vezes odiei os personagens, outras, senti compaixão...

O livro nos conta a história de Clarice, que vive solitária em Paris, com seus medos e angústias, sua solidão e seus sonhos, em busca de encontrar um sentido para sua vida, que coloque um fim à sua tão sufocante busca por liberdade e amor.
A história é narrada em primeira pessoa e tem uma linguagem forte e bem clara. Possui várias expressões em francês, que achei bem interessante e não deixou a leitura cansativa.
Chega um ponto do livro em que as coisas começam a ficar mais “sobrenaturais” em que passamos a nos perguntar: é um sonho ou realidade?

A Autora insere muitos pensamentos e divagações ao longo do livro, além de várias passagens eróticas. Há um tom de mistério e um humor bem sutil em algumas passagens. Possui frases belíssimas, porém achei que ficam um pouco demasiadas quando vai chegando mais para o final do livro.
Confesso que fiquei encantada com a parte inicial do livro, que é mais histórica, e onde são descritos alguns lugares de Paris. São narrados acontecimentos vividos no passado de Clarice e nos revela as emoções que ela viveu, os grandes amores, e as desilusões.

Em minha opinião, tudo não passou de um sonho, onde Clarice se encontrou com sua alma gêmea e onde ela pôde realizar todos os seus sonhos e fantasias mais secretas. Acho que o Klaus foi algo criado pela própria Clarice.
O livro tem uma sequência – O vôo da Estirpe 2 – O Túnel do tempo. Acredito que com a leitura deste segundo livro, vamos poder saber mais sobre o que era sonho ou realidade...

A capa da 2ª edição é belíssima, diz muito sobre a história do livro.


Gostei do livro e recomendo pra quem gosta de uma leitura mais reflexiva, com expressões fortes e frases de efeito, cheia de monólogos e que não se choquem com situações um pouco fora do comum....


“ Por mais pesada e dolorida que seja uma lágrima, ela há de se secar no esquecimento” Pág 219
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Leitor Cabuloso 15/03/2013

http://leitorcabuloso.com.br/2013/01/resenha-o-voo-da-estirpe-uma-revolucao-em-como-pensamos-o-amor/
Saudações, caros leitores! O livro anterior que conclui e resenhei foi uma série de páginas com bastante adrenalina – clique aqui para ler a resenha -, uma experiência agradável dentro do gênero da obra, e depois comecei “O Voo da Estirpe”, obra da Adriana Vargas, autora parceira do blog. Sendo sincero, esperava uma boa leitura, mas não algo que fosse revolucionar tanto a minha mente. Clarice foi como uma lente de aumento para diversas questões que norteiam as nossas vidas e uma companheira que me deixou inquieto por algumas madrugadas, além de gerar um novo “eu”. Em um elevado processo de introspecção, também ousei conquistar novas alturas. Quer saber o que vi enquanto alçava voo? Siga-me.

Antes de começar qualquer livro, leio a sua sinopse e medito sobre o que ela me causa e o que ela me oferta. Acredito que uma sinopse seja como uma pessoa gentil que diz: “Venha, aproxime-se, olhe os doces que você poderá provar…”. Pelo que constatei, viajaria por uma história romântica, mas com a adição generosa do suspense. Como se não bastasse o mistério, recurso que particularmente adoro, a trama fica em várias situações de conflito: Será que tudo é um sonho? Um delírio? Se for uma ilusão, o que há de verdade? O que está por trás das cortinas? Qual o sentido de tudo? Essa sensação de desorientação é passada ao leitor pela narração em primeira pessoa (feita pela protagonista) e alguns trechos que parecem alheios às cenas que acompanhamos. Até mais ou menos metade do livro, as coisas possuem uma estrutura mais assustadora, pois é quando Clarice está em maior conflito. Mas, como seria de se esperar, com o amadurecimento, o texto evolui junto com a sua narradora.

Essa primeira parte é recheada de momentos eróticos, mas sempre nas doses certas e com descrições poéticas, que retratam a pungência do sentimento dos envolvidos. Afinal, narrar uma cena de sexo, qualquer pessoa faz, mas conseguir ir além da carne e adentrar nas ideias que movem a ação é mais louvável. Isso demonstra, em minha opinião, que estamos em mãos com um fruto literário de excelente procedência. A segunda parte continua tocando na questão do sexo/sexualidade, mas de modo mais brando. Entretanto, não pensem que as coisas esfriam ou ficam tediosas nesse ponto. Simplesmente, o texto nos apresenta outras reflexões. Aliás, as conversas do livro com o leitor são de alto nível, argumentações de uma inteligência aguçada.

O jogo que a Adriana faz entre o que é onírico e o que é lucidez começa no ponto em que a Clarice diz que Paris (a chamada cidade luz) está envolta em sombras. O humor (sim, há um pouco dele) é finíssimo, nada daquela coisa escrachada que está saturando algumas livrarias. É preciso ficar atento para captar todas as sutilezas.

O que percebemos, com poucas páginas, é que aquela que nos guia (Clarice) é uma pessoa com profundo desespero em existir. O que? Vocês me perguntam como assim “existir”? Tentarei elucidar. É o seguinte: uma pedra…existe, uma árvore…existe, um gato…existe, enfim, bilhares de coisas simplesmente existem. Quando se fala em Existir, neste contexto, refere-se a uma experiência maior, algo como ser completamente aquilo que você é e saborear o universo de uma forma que lhe deixe em comunhão com ele. É difícil descrever este estado, mas espero ter lhes passado uma ideia compreensível.

Em alguns capítulos, conhecemos mais do passado de Clarice e como na verdade ela é quase uma síntese da condição humana, tendo em vista como ela carrega traumas, medos e desejos comuns a todos nós. Esta personagem, uma afronta viva ao conservadorismo, é alguém que quer algo simples, mas que é complicado pela nossa sociedade: Amar sem ter de abrir mão de quem é e da sua liberdade. Klaus é a concretização deste anseio, mas sem cair na mesmice de ser um daqueles mocinhos perfeitos que suprem todas as carências de suas parceiras.

O humor, vulnerabilidade sentimental e romantismo dele são o retrato de um perfil masculino raro atualmente, mas que ainda conta com alguns exemplares (às vezes parecia que estava em frente a um espelho ao ler o nome Klaus). Sem rodeios, afirmo que eles formam um casal belíssimo, mas não necessariamente perfeito (sem discordâncias). Todavia, até mesmo os conflitos deixam evidente como ambos se comportam como partes distintas de um único ser. No final das contas, vemos um amor legítimo, sem mentiras, trapaças etc. Um amor que liberta, nos tornando plenamente nós mesmos. Esse livro me fez repensar vários de meus conceitos, acredito que me tornei alguém mais capaz de amar verdadeiramente. Pode soar como exagero, mas é o que penso, confesso.

A capa, brilhosa, teve um trabalho excelente. Carrega um forte simbolismo. A mulher dotada de asas, aparentemente de material frágil, que exibe uma nudez parcialmente e com a face encoberta por sombra, é uma manifestação visual do que o texto abriga. O único ponto negativo que encontrei foram alguns erros de revisão, mas não chegaram a um número além do que normalmente encontro em outras publicações. Recomendo e dou cinco selos cabulosos! A continuação de “O Voo da Estirpe” (Túnel do Tempo) será lançado este ano!
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Paula 02/02/2013

Um livro belo, poético, com personagens muito bem elaborados e diálogos incrivelmente inteligentes e de tirar o fôlego. A narrativa é sedutora, doce e agressiva ao mesmo tempo, levou-me para perto dos personagens, aproximou-me de Clarice, singular, complexa, solitária, selvagem e instintivamente segui seus pensamentos e devaneios. Apaixonei-me por Klaus, por sua alegria contagiante e franqueza perante a vida. Acabei me apaixonando pelo amor. E mesmo com a morte rondando a história, pude sentir o vibrar intenso da vida e a explosão de risos e lágrimas.

Deu para perceber que O Voo da Estirpe me pegou mesmo, não? Sim, é um livro incrível, escrito com dedicação, amor e entrega (dá para notar isso).

Mas como escrever uma resenha de um livro que trata mais de emoções, um livro que trata do abstrato, que é preciso ler nas entrelinhas para conseguir captar as vibrações e poder desvendar seus mistérios?

Clarice vive em Paris sozinha, escondendo-se da realidade do mundo, de seus defeitos e qualidades.

"Eu gosto de estar só, mesmo que isso pareça triste. Talvez eu seja mimada, mas prefiro garantir à minha mãe que continuarei na missão de não me contrariar. Este é meu porto seguro, a raiz de minha imaturidade, um disfarce de criança órfã que optou em permanecer na zona de conforto. A coragem viria com o desespero, com a obrigação de sobreviver aos meus sentimentos, porque viver é apenas para quem aprendeu a voar". (p. 16-17)

Clarice também sonha com um homem alto de paletó marrom e sapatos pretos de verniz, um homem que sai de seus sonhos para persegui-la pela rua, no café, em uma boate... e brinca com a sua curiosidade, pregando peças em Clarice.

"Procuro distração passível de realização.
Busco por prazer imediato.
Olho para todos os lados, nada me agrada". (p. 40)

A mente de Clarice vagueia e a manipula para que não possa se sentir feliz. Ela está confusa, sem compreender a si mesma, andando por aí sem encontrar algo que lhe dê paz, ainda por cima escuta vozes que não consegue entender de onde estão vindo e existe o homem do paletó marrom... que está no mesmo café em que se encontra Clarice: sua oportunidade para se vingar do estranho!

"Ele era a caça; agora a caça sou eu, aqui, dentro de seu carro, indo sabe lá para onde, sem ao menos questionar.
Seria uma ocasião de passividade e submissão, estou me manipulando para fazer a sua vontade?
Estou me manipulando para que seja feita a minha vontade?" (p. 47)

Seu perseguidor se chama Klaus.

Mais peças pregadas, um encontro com um desconhecido mascarado e um novo encontro com Klaus. Klaus, que desconcertava Clarice, que a fazia perder o seu senso de personalidade, fazendo-a não reconhecer a si própria. Klaus, que tinha câncer terminal. E este era um obstáculo: Clarice deseja viver o que estava vivendo, transmitir o amor que guardara por tanto tempo, mas não conseguia se sentir plena, pois havia o medo da perda. Deveria dar uma chance a Klaus? Deveria dar uma chance a si mesma?

Para fazer isso funcionar eles deveriam viver como se hoje fosse o último dia de suas vidas.

"Eu não sei dizer, mas existe algo mais acontecendo entre nós. Algo que não consigo definir, mas um de nós não é real". (p. 82)

Klaus era intenso em tudo o que fazia, gritava quando lhe dava vontade, se queria ficar pelado no meio da rua ele o fazia! Klaus é um furacão de espontaneidade, verdade e diversão, mesmo com a sua doença, que preocupa Clarice.

Klaus diz algumas coisas que Clarice não consegue compreender, ele também fala em segredos que precisará contar para ela. Personagens entram e também confundem Clarice. E as vozes... elas ainda estão lá.

Seria tudo uma mentira? Uma ilusão? É preciso prestar atenção nos diálogos e em alguns acontecimentos para compreender o que está acontecendo.

O Voo da Estirpe não é só um romance, trata de um, ou mais, mistérios, também trata da questão da liberdade, de romper barreiras que criamos dentro de nós por medo ou por vergonha, trata do amor na forma mais pura e sem clichês.

"Este homem era o começo de uma enorme descoberta dentro de mim, o exemplo que passava, fazia-me crer que não bastava ter apenas uma vida realizada, mas também, uma vida que valesse à pena". (p. 173)
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Ednelson 28/01/2013

Análise:

“Meu amor não pode ser egoísta e nem condicional, porque quando ponho condições para amar alguém, na verdade, não estou querendo amar esta pessoa e sim, a situação que quero escolher para me sentir satisfeita com a realização de minhas vontades.”
Pág. 110.

Saudações, caros leitores! O livro anterior que conclui e resenhei foi uma série de páginas com bastante adrenalina – clique aqui para ler a resenha -, uma experiência agradável dentro do gênero da obra, e depois comecei “O Voo da Estirpe”, obra da Adriana Vargas, autora parceira do blog. Sendo sincero, esperava uma boa leitura, mas não algo que fosse revolucionar tanto a minha mente. Clarice foi como uma lente de aumento para diversas questões que norteiam as nossas vidas e uma companheira que me deixou inquieto por algumas madrugadas, além de gerar um novo “eu”. Em um elevado processo de introspecção, também ousei conquistar novas alturas. Quer saber o que vi enquanto alçava voo? Siga-me.

Antes de começar qualquer livro, leio a sua sinopse e medito sobre o que ela me causa e o que ela me oferta. Acredito que uma sinopse seja como uma pessoa gentil que diz: “Venha, aproxime-se, olhe os doces que você poderá provar...”. Pelo que constatei, viajaria por uma história romântica, mas com a adição generosa do suspense. Como se não bastasse o mistério, recurso que particularmente adoro, a trama fica em várias situações de conflito: Será que tudo é um sonho? Um delírio? Se for uma ilusão, o que há de verdade? O que está por trás das cortinas? Qual o sentido de tudo? Essa sensação de desorientação é passada ao leitor pela narração em primeira pessoa (feita pela protagonista) e alguns trechos que parecem alheios às cenas que acompanhamos. Até mais ou menos metade do livro, as coisas possuem uma estrutura mais assustadora, pois é quando Clarice está em maior conflito. Mas, como seria de se esperar, com o amadurecimento, o texto evolui junto com a sua narradora.

Essa primeira parte é recheada de momentos eróticos, mas sempre nas doses certas e com descrições poéticas, que retratam a pungência do sentimento dos envolvidos. Afinal, narrar uma cena de sexo, qualquer pessoa faz, mas conseguir ir além da carne e adentrar nas ideias que movem a ação é mais louvável. Isso demonstra, em minha opinião, que estamos em mãos com um fruto literário de excelente procedência. A segunda parte continua tocando na questão do sexo/sexualidade, mas de modo mais brando. Entretanto, não pensem que as coisas esfriam ou ficam tediosas nesse ponto. Simplesmente, o texto nos apresenta outras reflexões. Aliás, as conversas do livro com o leitor são de alto nível, argumentações de uma inteligência aguçada.

O jogo que a Adriana faz entre o que é onírico e o que é lucidez começa no ponto em que a Clarice diz que Paris (a chamada cidade luz) está envolta em sombras. O humor (sim, há um pouco dele) é finíssimo, nada daquela coisa escrachada que está saturando algumas livrarias. É preciso ficar atento para captar todas as sutilezas.

O que percebemos, com poucas páginas, é que aquela que nos guia (Clarice) é uma pessoa com profundo desespero em existir. O que? Vocês me perguntam como assim “existir”? Tentarei elucidar. É o seguinte: uma pedra...existe, uma árvore...existe, um gato...existe, enfim, bilhares de coisas simplesmente existem. Quando se fala em Existir, neste contexto, refere-se a uma experiência maior, algo como ser completamente aquilo que você é e saborear o universo de uma forma que lhe deixe em comunhão com ele. É difícil descrever este estado, mas espero ter lhes passado uma ideia compreensível.

Em alguns capítulos, conhecemos mais do passado de Clarice e como na verdade ela é quase uma síntese da condição humana, tendo em vista como ela carrega traumas, medos e desejos comuns a todos nós. Esta personagem, uma afronta viva ao conservadorismo, é alguém que quer algo simples, mas que é complicado pela nossa sociedade: Amar sem ter de abrir mão de quem é e da sua liberdade. Klaus é a concretização deste anseio, mas sem cair na mesmice de ser um daqueles mocinhos perfeitos que suprem todas as carências de suas parceiras.

O humor, vulnerabilidade sentimental e romantismo dele são o retrato de um perfil masculino raro atualmente, mas que ainda conta com alguns exemplares (às vezes parecia que estava em frente a um espelho ao ler o nome Klaus). Sem rodeios, afirmo que eles formam um casal belíssimo, mas não necessariamente perfeito (sem discordâncias). Todavia, até mesmo os conflitos deixam evidente como ambos se comportam como partes distintas de um único ser. No final das contas, vemos um amor legítimo, sem mentiras, trapaças etc. Um amor que liberta, nos tornando plenamente nós mesmos. Esse livro me fez repensar vários de meus conceitos, acredito que me tornei alguém mais capaz de amar verdadeiramente. Pode soar como exagero, mas é o que penso, confesso.

A capa, brilhosa, teve um trabalho excelente. Carrega um forte simbolismo. A mulher dotada de asas, aparentemente de material frágil, que exibe uma nudez parcialmente e com a face encoberta por sombra, é uma manifestação visual do que o texto abriga. O único ponto negativo que encontrei foram alguns erros de revisão, mas não chegaram a um número além do que normalmente encontro em outras publicações. Recomendo e dou cinco selos cabuloso!

Escrevo no: http://leitorcabuloso.com.br/
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Amoras Com Pimenta 14/01/2013

"... - Como não me apaixonar por alguém que sempre esperei em minha vida, e de repente, estava em meus braços? Você me encontrou. Eu, na verdade só te esperei..."
Página 71

Roubartilhando o comentários da minha amiga Carol Teles do blog Irreparável, eu não sei fazer resenha de livro que mexe comigo. Clarice e Klaus me deixarão sem chão.
O que falar desses dois?....
O Voo da Estirpe já está na minha estante para ser lido há um bom tempo. E para dizer a verdade, estava me preparando psicologicamente para ele. Sabia que sairia com meus sentimentos alterados.
Eu li O Voo da Estirpe em uma tarde. Os sentimentos que ele me trouxe foram arrebatadores, não é uma leitura difícil, mas é uma leitura de sentimentos complexos.
Narrado na primeira pessoa, é impossível não sentir o que Clarice sente. Não sentir sua alegrias e se atormentar com suas dores.
Klaus... ah Klaus é um sonho. Eu estou aqui tentando descrever Klaus, mas a única palavra que me vem a cabeça é P.E.R.F.E.I.T.O.
O romance de Clarice e Klaus é algo que todos sonham em ter um dia. É de uma entrega total, aquele tipo de romance que tem algodão doce numa tarde de domingo em um parque, e um uma paixão enlouquecedora debaixo de chuva. Cúmplices em suas "artes" e suas paixões. É aquele casal que seus corpos se encaixam, e quando estão juntos nada mais existe.
Sofri horrores com ambos. Sendo uma pessoa passional como sou, senti todos os sentimentos que o livro me possibilitou. Chorei com Klaus, em seu momento de dor, desmontei com Clarice se vendo diante da sua realidade.
Em fim... é um livro de sentimentos. Não é um livro que você, coloca novamente na sua estante e segue sua vida como se nunca o tivesse lido.
Eu recomendo todos os livros da Adriana, mas O Voo da Estirpe.... sem palavras.
Leiam e voem nas asas de Clarice!!!!
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Cia do Leitor 24/12/2012

O VOO DA ESTIRPE
Ao ler algumas resenhas dos livros de Adriana Vargas espalhadas pela internet, parecia-me unânime a opinião quanto ao modo diferente da autora escrever suas obras.
Sem dúvidas, tenho que concordar com os leitores, Adriana tem um jeito único de escrever, ela coloca arte nas palavras nos envolve em suas emoções e é coberto de muito sentimento, ora intenso, ora sereno, não somente no que o personagem sente, mas, seus próprios sentimentos. Suspiramos a cada parágrafo e nos surpreendemos a cada ponto final.

Existe um misto de sensualidade e imoralidade que nos agita e esquenta o sangue, sem deixar a história cair na vulgaridade. Além de descrever com perfeição os detalhes como: locais, pessoas e momentos, de forma que, absorvemos e passamos a viver a vida dos personagens. Pude observar que Adriana leva-nos a viver o seu mundo, o mundo de Clarice e Klaus, e nos perdemos nele sem a mínima vontade de voltarmos.

O Livro é narrado em primeira pessoa, com uma diagramação belíssima, são 234 páginas divididas em 18 capítulos curtinhos, sem deixar de mencionar o papel pólen e a fonte de tamanho agradável, de forma à não deixar o livro cansativo. Tudo como manda o figurino!

Conhecemos a historia pelo ponto de vista da nossa protagonista, Clarice, de forma que, suas dúvidas tornam-se nossas dúvidas, seus medos, ansiedades, questionamentos, ultrapassam a barreira do irreal e invade nossa vida real - como disse antes, nos envolvemos com os personagens.

Clarice, uma jovem escritora de um jornal local, vive um momento de depressão e solidão, principalmente após presenciar a traição de seu ex-namorado com sua melhor amiga. Questiona-se o tempo todo no que fazer e o que os outros vão pensar. Tem o hábito de julgar, na verdade, torna-se um hobby, ser observadora e avaliar o tempo todo, as pessoas em sua volta - É possuidora de um humor ácido e amargo e conclui sempre com ironia seus pensamentos.

Aventura-se em relações casuais, sem laços emocionais, tem medo de afinidades, pois, aprendera com seus tombos que a intimidade é o atalho para a decepção e sofrimento. E para provar a si mesma que pode sobreviver sozinha a um mundo estranhamente cruel, levanta uma barreira protetora e faz de sua vida a sua própria prisão.

É quando percebe que está sendo perseguida por um "Homem de paletó marrom" os locais em que ela frequenta, sempre depara-se com ele, discreto de inicio, mas com o passar do tempo torna-se ousado e um tanto criativo. Ele era um mistério, um enigma que desejava desvendar, conhece-lo tornou-se a sua obsessão. Quem era ele? O que desejava dela? Por que ela?
Klaus, era seu nome, o mistério é desvendado por Clarice de uma forma louca e um tanto erótica.

Klaus tem uma vida é igualmente solitária, porém a vive de forma desenfreada. Ele passa por um momento difícil, tem uma doença terminal, mas, não se prende a isso, vive o hoje com intensidade e prazer, como se fosse o ultimo dia de sua vida. É um homem incomum, apaixonante, cativante e louco-romântico. Não tem medo de expressa seus sentimentos, de gritar, chorar, gargalhar, amar. Viver os momentos ao lado de Klaus é aprender a desfrutar da vida, sem medo e preconceitos. Ele a ensina a amar e se perdoar, a confiar e se aceitar, simplesmente e unicamente viver e ser feliz.
"Lírios do Vale significam doçura, retorno à alegria, humanidade. Você completa minha vida, sou eu quem terá um dia vivenciado esta expressão. Obrigado por existir hoje e pelos momentos agradáveis ao seu lado. Encorajando-a a me amar, por que... Já a estou amando."
O Romance de Clarice e Klaus é intenso, lindo e arrebatador. Não existe ninguém que possa inibir este sentimento único, que possa apagar o fogo da paixão, que vai além do inexplicável, além da morte.

Claro que o final é surpreendente, digno de uma bela continuação e nós à teremos em: O Voo da Estirpe II. Adriana Vargas nos deixa uma abertura para pensarmos no que realmente aconteceu, foi real? É onde roemos as unhas e ansiamos por mais e mais.
Ao encerrar a leitura do O Voo da Estirpe, pude concluir que muitos de nós vivemos um pouco de Clarice e Klaus, somos solitários mesmo rodeados de pessoas, temos expectativas, desejos, medo e ânsias. Queremos que tudo aconteça hoje, porque o amanhã, só Deus há de saber como será.
Alguns de nós, temos Klaus nas veias, somos loucos e apaixonados, cheios de vida mesmo não usufruindo de toda ela, outros, tem Clarice no sangue, ansiosos, inseguros, porém, não menos apaixonados, vivemos uma eterna busca pela felicidade.

A história fala de sentimentos e conflitos, de como conseguimos viver com eles, e o que podemos fazer para resolvemos nossos problemas e medos. Acima de tudo fala de amor, por si, pelo próximo e pela alma gêmea.

Intenso, sensual, romântico, amoral e único.
Indicadíssimo
Renata CCS 20/01/2013minha estante
Muito interessante a sua resenha! Fiquei interessada em ler este livro.




Marcos Well 17/12/2012

Adriana Vargas: O Legado
Uma escrita visceral construída através da abertura de feridas. Eu poderia simplesmente definir a escrita de Adriana Vargas, com essa simples frase. Porém, apenas um elogio só, à ela não bastaria. O que por mim foi lido, vai muito além. Uma escritora de títulos marcantes que fazem juz ao conteúdo. O Voo da Estirpe, O Oitavo Pecado, O segredo de Eva, dentre muitos outros. Histórias desenvolvidas em linhas retas que seguem em ascendente, até um ponto onde a epifânia chega ao seu auge. Porém não existem comparações, semelhanças são inevitáveis, se você é um escritor leitor. Mas Adriana tem o seu próprio estilo, características únicas. Assim, faz-se supor que Clarice Lispector está dentre as suas leituras prediletas.

Eu li O Voo da Estirpe e dentre os livros lidos, dos novos e já velhos escritores nacionais, este se tornou um dos meus preferidos. O Romance parece ter saído de um filme Cult da década de 60. Com imagens e fatos arrepiantes.

Além dos sentimentos que afloram na pele dos personagens, Adriana vem ainda carregada de erotismo e descreve cenas de sexo do cotidiano de um casal loucamente apaixonado, que de certa forma, caberia em um contexto onde o Pornô soft, não dominador/submissa, mas amor/desejo, imperam. Klaus e Clarice beiram o sonho com os pés na realidade. Contado em primeira pessoa, Clarice revela os segredos da sua vida, a sua história de amor com Klaus, que ela conhece em um pesadelo. A personagem principal passa para o leitor as suas emoções que parecem não caber no papel.

Assim, eu termino este meu elogio. Não uma critica ou analise, mas sim um elogio com a certeza de que, Adriana está gravando seu nome na Bancada Literária do Brasil. Ela já está fazendo história. E deixo para você a indicação do seu primeiro livro O Voo da Estirpe.
Adriana Vargas 17/12/2012minha estante
,,,
Marcos! Que impressão mais tocante! Fiquei muito feliz que tenha vindo de você, um apaixonado por literatura, um impressão tão apaixonante!
Muito obrigada por ter lido minha obra, e espero que goste das demais.
Grande abraço,
Adriana Vargas.




MILA 23/11/2012

Clarice tem sonhos ou pesadelos com um homem alto de paletó marrom, é uma mulher romântica, porém muito solitária, sofre muito com a traição de sua melhor amiga com um ex “namorado”.
A narrativa é rica, complexa, impactante mais nem por isso de difícil entendimento, é quase uma poesia e te faz bem. Você sente junto com Clarice suas dores, seus amores, sua ira, sua dose de loucura. E isso te faz refletir.

Clarice sente que está sendo perseguida, mais ela não sente medo, ela vai atrás do seu perseguidor no banheiro e é ai que ela conhece Klaus o amor de sua vida. Klaus o cara misterioso de paletó marrom, o cara dos seus sonhos.

Ele ensina muitas coisas a Clarice, principalmente a arte de amar e ser amada, a arte de valorizar as pessoas ao seu redor, porém como nada é para sempre, pois Klaus tem uma doença e tem pouco tempo de vida.

Muitas emoções o livro lhes reserva, o aprendizado de Clarice com o seu novo amor, o amor verdadeiro, o amor que não pede nada em troca, a dor de ver seu grande amor partir, a fé, a dor, a superação, o esquecimento, à volta por cima, a mensagem.
São muitas mensagens que este livro maravilhoso tem a te passar.

Confesso que achei que Clarice sofreu demais, será que ela precisaria sofrer tanto assim?
Clarice é uma guerreira.. é um anjo.. e Klaus também o é.


“O cimento guarda mais lembranças do que as pessoas que possuem coração. Está lá, o tempo todo, vivendo intensamente, somente o que se tem para hoje, assim como eu.”

“Creio que não se pode, simplesmente, pegar alguém pelo braço e dizer vem comigo, ama-me! Deseja-me! Temos que conquistar esse espaço dentro do outro. Somente pessoas especiais conseguem a paciência para esperar o milagre acontecer. “
Adriana Vargas 26/01/2013minha estante
Obrigada, minha flor, pela resenha ** Espero que curta o livro 2 da série, que estará lançado em Junho. Depois me passe seu contato para eu te mandar alguns brindes. Beijos.


Adriana Vargas 26/01/2013minha estante
Obrigada, minha flor, pela resenha ** Espero que curta o livro 2 da série, que estará lançado em Junho. Depois me passe seu contato para eu te mandar alguns brindes. Beijos.


Adriana Vargas 26/01/2013minha estante
Obrigada, minha flor, pela resenha ** Espero que curta o livro 2 da série, que estará lançado em Junho. Depois me passe seu contato para eu te mandar alguns brindes. Beijos.




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