Aforismos para a sabedoria de vida

Aforismos para a sabedoria de vida Arthur Schopenhauer




Resenhas - Aforismos para sabedoria de vida


16 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Leandro.Conde 12/04/2022

Fora de época mas ainda sim válido
Muita referências descritas pelo autor já não existem mais. Mas claro que é possível aproveitar muita coisa. A melhor reflexão do livro para mim é a conclusão de que o mendigo saudável é mais feliz do que o rei doente.
comentários(0)comente



SAN 29/12/2021

A culpa é da vontade
O que te influência a ter uma boa vida, te dará uma boa vida ou é tudo uma ilusão que conforme crescemos enraizamos isso como verdade? Não se pode correr do sofrimento então é mais fácil quando se aprende a conviver com ele.
comentários(0)comente



13marcioricardo 18/11/2021

Obrigatório, como sempre..
Existem dois problemas aqui. Um é a tremenda sacanagem que as editoras fazem com os brasileiros. Ou seja, na Alemanha, o autor escreveu um livro grande ( e grande livro ) chamado Parerga e Paralipomena e aqui em vez de o publicarem integralmente, dividem-no em vários livros. Portanto, esta obra ( assim como várias outras neste país ) é apenas uma parte de um livro no original.. O outro é que o conteúdo merecia mais que uma edição de bolso..

Schopenhauer é incrível e faltam-me palavras para descrever esta obra, assim como outras dele. Dar cinco estrelas é pouco, muito pouco para o tio Schop.
comentários(0)comente



Rafael_Santiago 15/11/2021

Prolixo e meio enfadonho
O livro contém passagens interessantes, mas no geral as interessantes recaem sobre senso comum, coisas que você vai acabar ouvindo por aí em tom bem mais prático e poupará bastante o seu saco e tempo. O problema é que o texto é constantemente maculado por visões misóginas e um revanchismo bobo do "eu (o correto, perfeito) contra o mundo sempre atrasado e incompetente em me alcançar" enfim repleto de pretensões e verdades assumidas. Não me convenceu. Parece autoajuda em formato filosófico por essas passadas de mão na cabeça.

Tem momentos que se reduz a divagações bem mundanas de coisas dispensáveis, tipo isso: "[...]Juntamente com a astúcia, porém, a coragem é uma qualidade deveras essencial para a felicidade. Certamente não é possível dar a si nem uma, nem a outra, pois aquela é herdada da mãe, e esta do pai[...]". Conhecimento de boteco com pompa filosófica, vai. E sim, repleto de muita prolixidade e verdades tiradas diretamente da cumbica dele...

Provavelmente minha opinião deve ser impopular, mas busquei ler mais do que as orelhas além de evitar seguir as bulas de interpretação oferecidas por aí, no final do processo o que eu posso dizer é que esse livro em especial muito recomendado dele, o achei bem ruim.

Sêneca, Montaigne que adotaram formatos bem próximos se sairam bem melhor. Embora também com a mácula de atrasos de suas épocas, conseguiram com o pensamento sobrepor tais vieses. Nesse texto dele aqui, em especial, não observei tanto isso. Me soou meio parcial em muitos momentos.

Para aproveitar o texto é preciso saber filtrar o importante do irrelevante. Por ele atirar para tudo que é lado, a sensação que fiquei foi a do relógio quebrado que pelo menos por duas vezes estará certo durante o dia. Nisso, minha desconfiança é sobre o texto querer de fato passar sabedoria ou somente certezas. Ele entrega muitas certezas e algumas até engraçadas de tão absurdas ou ridículas. Por conta disso em inúmeros momentos não me convenceu nem um pouco só contribuindo para desacreditar mais ainda sua intenção geral com o texto.
comentários(0)comente



Carlos 16/10/2021

O que eu achei do livro
Esse livro tem uma leitura bem difícil e meio que "cansativa", porém, é compreensível, você não precisa focar no entendimento total da coisa, apenas captar a mensagem por trechos já lhe dá a ideia geral do que o autor deseja transmitir, embora seja extremamente pessimista, eu recomendo a leitura desse livro para qualquer um.
comentários(0)comente



Gabrieli 06/03/2021

Bom livro!
Recomendo a todos que desejam revisar aforismos sobre a moral humana. Nesta obra Schopenhauer divaga sobre o tédio e, como lidar com o fardo da existência. Um pouco repetitivo, no entanto, vale muito a pena!
comentários(0)comente



Furtador 06/11/2020

Livro exigente e prazeroso
O tio Schops é um cara sensacional. Tem seus defeitos, como todos os seres, mas sua profundidade nos seus ensaios filosóficos fazem dele um ótimo professor.

Ele preza a ideia de que consegue alcançar uma maior felicidade aquele que se preocupa mais em sanar suas dores do que buscar prazeres guiados pelos seus desejos. Pois a imaginação nos engana, e quando concretizamos aquele prazer ideal acabamos, na maioria das vezes, nos decepcionando, além de talvez ter adquirido novas dores em virtude da busca daquele prazer. Enquanto que, quem busca sanar suas dores, já conhece a realidade delas, e por isso, esse esforço traz sempre algum benefício para o estado de paz do indivíduo.

Resumindo: Livro sensacional, leitura densa que requer um bom nível de atenção. Recomendo à todos que queiram se conhecer melhor.
comentários(0)comente



Leo Lagden 20/09/2020

Livro interessante para um primeiro contato com a filosofia de Schopenhauer. Contudo, o livro é um pouco cansativo e repetitivo.
Obviamente que temos que desconsiderar algumas informações a respeito de determinados assuntos, pois referem-se ao tempo do autor e que hoje em dia, já caíram por terra.
Leandro.Conde 16/03/2022minha estante
Sim, várias coisas que ele cita no livro não existem mais, fala por exemplo de duelos e outros costumes daquela época em que ele escreveu.




Jackson 12/09/2020

Dissertação sobre a vida
Esse livro é uma dissertação sobre a vida em seus pontos mais críticos. Após a leitura felicidade e desgraça nunca mais serão vistos da mesma forma.
comentários(0)comente



Gabriel Bernardes 01/09/2020

Schopenhauer é o melhor
Sem palavras para esse livro!!

?[...] o dia de hoje vem apenas uma vez e jamais retorna. Mas temos a ilusão de que ele retorna amanhã: no entanto, amanhã é outro dia, que também só vem uma vez. Esquecemos, porém, que cada dia é uma parte integrante e, logo, insubstituível da vida, e vêmo-los muito antes como contidos nesta como os indivíduos no conceito geral? p. 151

?Ninguém é capaz de ver para além de si. Com isso quero dizer: cada um vê no outro apenas tanto quanto ele mesmo também é; pois ele pode apreendê-lo e compreendê-lo unicamente segundo a medida de sua própria inteligência? p. 195
comentários(0)comente



Felipe.Leonin 30/07/2020

Reflexões no "Himalaia"
Este livro me proporcionou ótimas reflexões na zona rural de Embu-Guaçu/SP. Com exceção da parte que ele comenta sobre os duelos que ocorriam na época, é uma obra completamente atemporal. Um dos meus livros favoritos.
comentários(0)comente



lukscg15 29/08/2015

Melhor livro que já li ate hoje, tem resposta para TUDO que se passa na vida.
André HP 29/08/2015minha estante
Top de mais! Melhor livro que eu já li também. Só não deve superar a Bíblia (que não li) em quantidade de conhecimento copilado.




Sergio 31/01/2015

Schopenhauer é um filósofo que eu considero bastante "realista", no sentido popular do termo. Aos olhos dos que eventualmente discordem da linha de raciocínio do autor, a filosofia schopenhaueriana pode ser considerada "pessimista", mas olhos atentos verão que ele nunca demonstra uma perda de esperanças, muito pelo contrário. O livro apresenta uma vasta dissertação sobre pontos que o filósofo achou relevantes para simplesmente se viver a vida da maneira que ele compreende render um aproveitamento mais "feliz".

Nos primeiros capítulos ele elenca diferenças fundamentais resgatadas de Aristóteles na divisão do ser humano entre "o que ele é", "o que ele tem" e "o que ele representa para os outros", onde ele inclusive faz um discurso bastante interessante sobre "honra vs. glória". Depois o autor aponta alguns pontos que chama de "máximas", pra finalmente fazer um paralelo entre diferentes estágios da vida.

O livro é recheado de citações pra ilustrar o raciocínio apresentado, das frequentes referências à obra máxima do próprio Schopenhauer "O mundo como Vontade e como Representação", passando por citações de Aristóteles, Sêneca, Shakespeare, Voltaire, Goethe e tantos outros, até vários ditos populares espanhóis, franceses e etc, o que é um prato cheio para quem aprecia uma filosofia mais complementada por bibliografias do que apenas argumentada pelo ponto de vista singular do autor.

No mais, o ponto central do livro é fundamentado em um conceito resgatado de Aristóteles da felicidade como a "ausência de dor" - ou o "não-sofrimento" - e, a partir daí, o autor discursa muito sobre a prudência. Ele também trabalha muito o conceito (dele próprio) de vida como alternância entre a "dor" e o "tédio".

Com várias comparações metafóricas, mas sempre objetivo, o livro não é de uma leitura difícil, uma vez que o próprio Schopenhauer era um defensor convicto da clareza do discurso filosófico, que não deveria ter abstrações subjetivas.

Não dá pra dizer que o livro é um "manual" pra se levar pra vida de qualquer pessoa, uma vez que tem determinados momentos que ele talvez pareça pessimista demais para parte dos leitores, mas com certeza é uma reflexão profunda e bastante interessante aos interessados pelo tema.
comentários(0)comente



André Tadei 22/01/2014

Máxima suprema
Os aforismos que Schopenhauer nos propõe são de caráter moral. Aforismos são segundo Julián Marías: “as afirmações são anunciadas com pretensão de validade por si mesmas”. Assim José Ferrater Mora conclui: “O aforismo filosófico tem uma pretensão de verdade, chegando mesmo às vezes a desejar exprimir a verdade de um modo mais conciso e compacto que outras formas de exposição, acusadas de prolixidade.” O autor nos mostra no início do livro sua finalidade: “Tomo aqui o conceito de sabedoria de vida inteiramente em sentido imanente, as saber, no da arte de conduzir a vida do modo mais agradável e feliz possível”.

A máxima geral que Schopenhauer define é sobre o prazer e a dor. O primeiro é de ordem negativa e o segundo é positivo. Como explica Schiller que com a experiência a felicidade e o prazer são como a Fata Morgana (referente à feiticeira que tinha poder de mudar de aparência) que, ao depararmos perto dela tem sua aparência mudada. A dor e o sofrimento estão presentes por si próprios e não precisam de ilusão alguma. Assim cita Aristóteles: “O prudente aspira não ao prazer, mas à ausência de dor”. E para calcular a vida em aspecto eudemonológicos, deve somar os males que o indivíduo fugiu não os prazeres que fruiu. Por isto a vida deve ser suportada e vendia e não gozada. Para avaliar a felicidade de uma pessoa, devemos perguntar aquilo que lhe aflige, e não aquilo que o diverte.
comentários(0)comente



Maurino 07/03/2012

A atitude filosófica.
“A razão pela qual as cabeças limitadas são tão propensas ao tédio provém do fato de que seu intelecto nada mais é senão o intermediário dos motivos para a vontade.” Para Schopenhauer há uma discrepância entre representação e vontade, sendo a primeira um mero instrumento da segunda. Daí a sua repugnância pela humanidade - cujo destino é perder-se no “véu de maya”. Pensar é, assim, um autoengano. Sombrio? Pessimista? Eu diria que Schopenhauer é irônico, na medida em que a essência de sua desesperança consiste na cômica vingança da inferior - porém astuciosa - vontade contra a razão (talvez, a expressão de seu ressentimento em relação a Hegel). Ora, a longa e miserável existência dos pobres filisteus – egoístas e pateticamente convencidos de um valor que na verdade não têm - consiste meramente em evitar a dor; perseguindo, como uma boca pantagruélica, a gratificação momentânea e o prazer fugidio. O mundo é algo como um imenso Shopping Center, onde uma legião de carentes infelizes joga, compra, bebe, vê e são vistos em uma histérica e convulsiva fome de viver. Sem isso sobrevém o tédio, a monotonia – o motivo para a sociabilidade entrevisto na metáfora dos porcos-espinhos. Uma vida assim, tão estúpida, tal qual um drama grotesco de terceira categoria, só é tolerável devido à repressão (Verdrängung) da parte dolorosa da realidade – pela qual a vontade cega e irracional nos protege do conhecimento de nossa própria futilidade. Como fazer, ou melhor, “ser” nesse mundo ilusório, marcado por um pathos fundado na falta e impenetrável à razão? Nesse “Aforismos para a sabedoria de vida”, a linha de fuga consiste numa espécie de paradoxal subversão dessa vontade, pela qual o caráter ficcional do “eu” é desmascarado como que em um insight. Ele propõe assim um desapego, ou dissolução do “eu”, que cria as condições de uma espécie de nirvana profano, pela qual o homem adquire “a convicção imediata, sincera e firme do caráter vão de todas as coisas e da insignificância de todas as magnificências do mundo”. Trata-se de um desinteressado heroísmo moral, superação pela qual o valor filisteu deve ser abolido, na medida em que está inextricavelmente ligado à fúria irracional do desejo. Eu sugeriria esse livro a quem quisesse suscitar o amor à sabedoria.
comentários(0)comente



16 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR