Resenhas - Sidarta

Nani84 24/07/2023

Por incrível que pareça e acima das minhas expectativas, este foi o livro, dos 3 da sequência (Demian, Sidarta e Lobo da Estepe), que eu mais gostei de ler.

Beatriz 22/07/2023

Para refletir e ir além
Confesso que houveram vários momentos no início da leitura em que eu não sabia se estava entendendo o que o autor queria dizer.
Fui bastante cética com a história a princípio, demorei um pouco pra me conectar.
Mas do meio para o fim as coisas começaram a se encaixar mais pra mim e eu terminei gostando bastante da leitura. Não vou falar muito para seguir um dos conselhos de Sidarta. As palavras que eu posso dizer podem ser inúteis ou soar ridículas, vale mais ler e ter a sua própria, e genuína, experiência.
Recomendo!

Patricia.Rosa 20/07/2023

Reflexivo
Nessa obra , o autor retrata a jornada de Sidarta ( aqui que não se trata de Sidarta Gotama mais conhecido como Buda) em busca da iluminação.
Ele passa por grandes períodos de jejum,se alimentava apenas daquilo que lhe ofereciam quando pedia.
Se separou de seu amigo resolveu seguir Buda e então cada um seguiu seu caminho.
Sidarta precisou passar por algumas provações, viveu um romance mas não se entregou ao amor. Conseguiu viver uma vida de luxo mas abandonou tudo e voltou a busca de si mesmo.
É um livro curto, faz pensar em muitas coisas mas me trouxe um incomodo que não sei exatamente o que é.

Jesraylanne 19/07/2023

Sidarta
Uma das grandes qualidades do livro é a capacidade de Hesse de transmitir mensagens profundas de forma clara e acessível. O leitor é levado a refletir sobre sua própria busca por sentido e felicidade, acompanhando a jornada de Sidarta e suas descobertas ao longo do caminho.

"Sidarta" é uma obra atemporal que continua a encantar e inspirar os leitores até hoje. Sua mensagem de autoconhecimento, aceitação e conexão com o mundo ao nosso redor é universal e nos convida a refletir sobre o verdadeiro significado da vida. É um livro que certamente vale a pena ser lido e apreciado.

Nayana 17/07/2023

Belo, porém raso.
Capa dura e dourada, um dos livros mais belos que comprei!
?Sidarta é um espírito rebelde, seguidor dos ensinamentos de Buda, fiel à sua própria alma. Em sua busca pela verdadeira felicidade, o filho de brâmanes, favorecido na aparência, na inteligência e no carisma, torna-se um asceta. Para isso, segue um caminho tortuoso que o leva, através de um sensual caso amoroso com uma cortesã, das tentações à autocompreensão.?
Estava com muita expectativa para esse livro e me decepcionou absurdamente. Foi o livro escolhido para o mês de maio do clube do livro do trabalho e só por isso terminei de lê-lo (na raiva). No próprio debate percebi que muitas pessoas amaram e conseguiram extrair lições de vida desse livro, o que acho ótimo. Mas aqui trago realmente questões pessoais do que achei.
Há tempos um livro não me tirava tanto do sério e me irritava na leitura, tive que ir parando a cada 5-10 páginas para respirar e confesso que entender o propósito de um personagem principal ser tão irritante me escapou.
Achei o próprio Sidarta extremamente raso, superficial e com síndrome de superioridade, os capítulos não fluíam de forma natural e o personagem que mais me trouxe admiração e reflexão ? o balseiro ? achei que foi pouco desenvolvido também.
O livro em trouxe uma reafirmação boa sobre o desapego e a coragem, mas também me trouxe raiva sobre a arrogância e egoísmo do personagem, falta de senso coletivo ao tomar (sempre) somente o que precisava de cada um e não pensar nas consequências.
Se você busca inquietude e está curioso(a), recomendo a leitura atenta, refletindo sobre os ?pecados? e ?julgamentos? que ele traz.
Trechos que justificam meu desgosto (e sentimento em toda a obra):
?nossa existência é uma questão que diz respeito unicamente a cada um de nós como indivíduo?
?sempre e sempre prosseguia sentindo-se diferente dos outros e superior a todos?

Rafael 15/07/2023

Maravilhoso!
Em Sidarta, o alemão Hermann Hesse traz a público as filosofias hindu e budista de uma forma acessível ao público ocidental. Diferentemente do que o título sugere, o livro não é uma biografia de Sidarta Gautama (chamado no livro de Gotama) fundador do Budismo. Ali, Gautama é um personagem, alguém que mostra um caminho ao personagem principal, que decide não seguir e sair em busca de seu próprio caminho. Sidarta é um livro curto, mas um livro marcante. Hesse consegue nos transportar para a história, e até mesmo surpreender o leitor, mostrando a jornada de Sidarta desde a sua adolescência até a sua velhice. Além disso, é um convite para uma reflexão profunda sobre como vivemos nossas vidas, centrados na busca de nós mesmos ou aturdidos por Maya (ilusões).

A edição que se encontra comigo é a especial, com uma capa belíssima, com um desenho imitando uma mandala feito em material dourado brilhante. Aliás, a capa é dura. No miolo, temos papel pólen e letras em fonte adequada para a leitura. Há uma arte bem bonita nas primeiras e ultimas páginas. No mais, recomendo muito a obra!

Vívian 23/06/2023

Gostei tanto que li duas vezes com poucos dias de intervalo. Pretendo levar os ensinamentos para a vida.

Atalita.Zonzini 22/06/2023

Livro inspirado na vida de Sidarta Gautama, fundador do budismo.
Romance atemporal que mostra a busca de Sidarta para atingir a plenitude espiritual.

Karina 04/06/2023

Minha mente explodiu
Que livro incrível, sério ele passa a ideia que cada um tem sua sabedoria de acordo com a sua existência, com seu conhecimento ao decorrer do tempo , a minha ideia de sabedoria pode ser completamente diferente da sua, pelo fato de cada um ter seus próprios conhecimentos.
Como diz Sidarta: palavras são apenas palavras, o que importa são nossos atos . AAAAAAAAAA

Deghety 01/06/2023

Sidarta
Sidarta de Hermann Hesse é um Sidarta genérico do Sidarta Gautama, porém a ideia filosófica, mítica e de doutrina é quase idêntica.
O protagonista experimenta, praticamente, a glória e a degradação do ser humano em questões espirituais.
Essa ideia que mencionei acima se trata da conexão do HOMEM com o todo o universo e os polares a qual Sidarta foi submetido faz com ele entenda e reconheça a necessidade de ser o que se é e que tudo tem o seu propósito.
Esse é o terceiro livro de Hesse que leio, achei-o menos impactante que Demian e O Lobo da Estepe. Mas talvez seja esse o ponto, a simplicidade, mesmo com toda a complexidade do indivíduo e seu anseio pela elevação, indiferente ao caráter de sua meta.

julia 29/05/2023

Exercício de compaixão e amor próprio
"Amor é o que há de mais importante no mundo. Analisar o mundo, explica-lo, menospreza-lo, talvez caiba aos grandes pensadores. Mas a mim me interessa exclusivamente que eu seja capaz de amar o mundo, de não sentir desprezo por ele, de não odiar nem a ele e nem a mim mesmo, de contemplar a ele, a mim, a todas as criaturas com amor, admiração e referência."

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Obrigada Hermann por esse livro!

junoyer 27/05/2023

Embora se passe na Índia Antiga, o romance Sidarta poderia muito bem ser sobre um jovem nos dias de hoje questionando a sociedade em que vive. Sua jornada em busca de suas próprias vivências, abandonando doutrinas e expectativas paternas e trilhando seu próprio caminho é atemporal.

Maria16577 21/05/2023

Definitivamente não estou no momento certo para apreciar essa leitura, ou talvez nem seja o público certo pro livro. Todas as reflexões, as grandes dúvidas de Sidarta eram completamente inacessíveis a mim, que não conseguia distinguir sua origem, o que despertava essa ânsia do personagem principal em primeiro lugar. Talvez (e com certeza), eu pessoalmente peque por um excesso de pragmatismo, mas realmente não consegui me conectar nem de longe com a jornada de Sidarta no livro. Me vi, por outro lado, incomodada com alguns grandes detalhes, como a ausência de Sidarta da vida de seu filho, ou com aquele senso de soberba do personagem, no início do livro, com todos que não compartilhassem de suas preocupações.
O ponto do livro é justamente esse, claro, da vida ser esses aprendizados ao tempo que, como em uma correnteza de um rio, na própria existência de algo coexiste sua própria negação, tudo existindo ao mesmo tempo. Mas no fim as conclusões não me soaram tão satisfatórias, e todas as reflexões de Sidarta me pareceram quase despropositadas. Novamente, óbvio, o livro não é pra mim.
A outra questão que posso comentar é que talvez algo que atrapalhou a minha conexão com o livro seja uma certa caracterização genérica dos personagens. Me pareciam arquétipos, personagens um tanto superficiais, pouco complexos. Provavelmente uma estratégia para tornar a história mais acessível, para fazer o leitor se pôr no lugar dos personagens, mas que acabou me fazendo me importar menos com o que seria deles.
Enfim, talvez uma leitura em um outro momento me seja mais proveitosa.

V_______ 19/05/2023

Sidarta
O mais conhecido é reverenciado trabalho de Hermann Hesse, ganhador do prêmio nobel de literatura de 1946, Sidarta consegue ser um livro extremamente profundo mesmo com uma linguagem simples e de rápida leitura.
Seguimos os passou do jovem Sidarta, que além de compartilhar o nome compartilhar também a mesma época de Sidarta Gotama (Siddhartha Gautama), o Buda. Sidarta sai em busca de se encontrar e descobrir o verdadeiro significado do "ser", do quem e o que é, e tenta através de meditações, orações, exílio, larga tudo e todos, percorre caminhos atrás de pessoas que possam lhe ensinar ou guiar em sua jornada, as vezes das pessoas mais improváveis extrai ensinamentos, e das mais simples coisas um conhecimento impagável.
Essa foi minha primeira experiência com Hesse, e saio satisfeito com o que li e aprendi em suas linhas e entrelinhas. Um livro indispensável a qualquer amante da literatura.