Sidarta

Sidarta Hermann Hesse




Resenhas - Sidarta


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Lucax:) 08/09/2023

As palavras não podem governar o mundo
Sidarta é um romance filosófico muito confortável e gostoso de se ler. Não possui um enredo fantástico de reviravoltas mas possui uma bagagem filosófica agradável, posto que consegue transmitir mensagens profundas de modo simples e acessível.

Aprendi com esse livro que não devemos guiar nossas atitudes e nossos pensamentos com base em DOUTRINAS, porque as doutrinas representam só palavras vazias, e palavras, são apenas palavras.
Não sei ao certo se Sidarta encontrou o nirvana que tanto almejava, mas se o encontrou, não foi por meio da doutrina e sim por meio do amor e da experiência, pois as palavras não podem governar o mundo, e quem por elas tentar alcançar a felicidade, mal-sucecido será.
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FranciscoKern 03/09/2023

Quando eu escrevo, também sinto que minhas palavras são distorcidas. Portanto, elas não são reais, são ilusões, e o que eu disser aqui certamente será distorcido. Nunca concordei com a ideia fixa de alcançar o Nirvana por meio da meditação, muitas pessoas já o alcançaram em algum momento da vida ??(Hermann Hesse deve ter tido porque para escrever esse livro?). Eu mesmo já tive visões parecidas, na nas quais não sabia se tinha durado 1 segundo um século, e eu estava apenas lavando as mãos no banheiro. Este livro é feio na forma escrita, mas a ideia é linda e perfeita; ele me ensinou tantas coisas quanto me conectou com o mundo.
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mbskoob 28/08/2023

Tenho para mim que o amor é o que há de mais importante no mundo
Herman Hesse não só concretizou seu destino na literatura como também traduziu um povo e uma religião quando, em 1922, na Alemanha, era publicado pela primeira vez "Sidarta". O alemão, naturalizado suíço, foi exepcional quando decidiu utilizar-se da dialética socrática (dialética grega) para narrar uma história hindu, assim abrindo incontáveis portas e viabilizando o acesso global à essa cultura. O romance, ao contrário do que muitos pensam, não é um mero ato de religiocentrismo por parte do autor, que passou grande parte de sua vida se dedicando aos estudos dos povos indus, ao contrário, pode ser visto também como uma crítica, uma ressalva, um questionamento, não só em relação ao budismo em si, mas para todas as doutrinas mundanas, afinal, 'palavras não podem ser amadas, e por isso não nos servem as doutrinas'.
Diante da crítica e além de tudo o que já foi abordado, temos a evidente narrativa do menino brâmane - narrativa esta que se assemelha muito à história do próprio Augusto, Sidarta Gautama, o Buda histórico - que decide se tornar um asceta e parte em busca, junto ao seu amigo, Govinda, de uma doutrina que o sirva de verdade. Dito tudo isso, devo terminar falando que o livro é realmente extraordinário e que não deveria ser pré-julgado por sua fama em grupos hippies, que, visando seu objetivo supérfluo, acabam por glorificar apenas um pequeno recorte de uma das maiores obras narrativa-religiosa já escritas. Nesse contexto, existe também um paralelo interessante entre os diferentes segmentos da narrativa (o prazer da mente, o prazer do corpo e o "equilíbrio" de ambos) e a própria travessia no rio, onde a cidade representaria a vida mundana de Sidarta, o campo idealizaria a vida de asceta e o rio - a parte final do livro - trabalharia com o meio termo entre esses dois mundos, a Iluminação, o Nirvana.
Todos deveriam ter sua própria experiência com o Sidarta (como personagem), seja qual for o motivo para o procurá-lo, sempre resultará em aprendizado e paz, enfim... "Todas as coisas podem ser nossas mestras se soubermos ouví-las."
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madu.taveira 27/08/2023

Hesse surpreende outra vez
Encantada com a leitura do começo ao fim. Que livro lindo e que escrita maravilhosa! Até as ideias mais complexas são trazidas de uma forma poética, leve, serena. Não consigo transpor o nível de sabedoria contido (mesmo porque o próprio Sidarta fala de como as palavras podem distorcer o real valor das coisas, e eu concordo!) mas recomendo pra quem gosta de filosofia, especialmente pra refletir sobre a jornada da existência, sobre doutrinas, enfim, a vida como um todo. Vale mais que cinco estrelas ;)
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cinthia.alencar 23/08/2023

É tudo aquilo que me falaram e mais um pouco
Que livro, meus amigos, que livro! Nunca pensei que em tão poucas páginas pudessem caber tantas lições, das quais a principal que tiro é: como é importante saber escutar.

Lindo sem ser piegas e profundo sem ser filosófico demais, Sidarta trata essencialmente das questões humanas e da nossa busca por respostas, mostrando a beleza e a importância dessa jornada.

Estou simplesmente inebriada e, agora, cheia de vontade de ler tudo de Hesse.
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Prim 22/08/2023

Gotama é Sidarta. Sidarta é Gotama.
Não lembro de alguma vez ter tido uma sensação tão arrebatadora ao terminar um livro.
Senti medo, desespero, assombro. Pensar em toda a infinitude do ser. Pensar no ciclo da essência.

Não sei coisa alguma sobre o Budismo ou sobre doutrinas orientais. Sei pouco, quase nada, sobre religiões e crenças espirituais. Sei apenas o quanto isso permite aos seres humanos viverem. Ao creditarem às doutrinas as respostas para tudo aquilo que não compreendem. E assim seguem nesta terra.

Dito isso, não tenho como diferenciar o que é Hesse e o que é Buda, falando de crenças.

Só sei que me senti crescendo com o personagem? até ser arrebatada com o final. É difícil explicar.

Minha experiência de leitura começou como qualquer outra. ?Ah! Sempre tive curiosidade em ler Hesse, Sidarta é bem recomendado? ~ ?Nossa, não parece ser grande coisa. Sidarta é bem arrogante. Uma criança mimada e irritante.? ~ ?Kamala é uma mulher interessante. Estranho, estou começando a sentir maior simpatia pelo Sidarta.? ~ ?Não. Entendo.? !?

Daí foi evoluindo. Assim como o personagem, comecei a ?entender? o caminho e as reflexões apresentadas. A narrativa foi me envolvendo e deixei ela fazer isso. (Embora seja comum se dizer isso, cheguei a conclusão de que poucos autores são capazes disso. Pelo menos, na minha experiência. Normalmente nós, leitores, nos encaixamos na história. Mas não foi isso que aconteceu.)

Só sei que foi uma das leituras mais impactantes que já fiz. Valeu cada arrepio e pensamento conflitante ou concordando sobre as questões postas. A busca por um ideal, pelo alívio da dor ou, simplesmente, pelo amor ou pela paz. No fim das contas, tudo é o mesmo. Faz parte do que é (im)perfeito.
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Procyon 20/08/2023

Sidarta ? comentário
?O azul era azul, o rio era rio e, posto que, nesse azul e nesse rio abrangidos por Sidarta, existisse, escondida, a idéia da unidade, o Divino, era, contudo, peculiar do Divino ser amarelo aí e azul lá, céu ali e mato acolá, e também ser Sidarta, aqui, neste lugar. O sentido e a essência não se encontravam em algum lugar atrás das coisas, senão em seu interior, no íntimo de todas elas.?

Como minha primeira leitura de Hermann Hesse, Sidarta foi uma experiência interessante. Apesar de Hesse, assim como seus asseclas estadunidenses setentistas, ter se nutrido de uma perspectiva bastante idealizada da Índia, ainda assim seu Sidarta me parece permitir uma percepção bastante interessante da filosofia e da reflexão profunda sobre a vida do Oriente. É um livro interessante porque expõe a jornada pessoal que cada um de nós, seres humanos, iremos travar; sobre a falta de um sentido ? e sua decorrente busca ?; sobre uma sensação estranhas, clássica aos jovens (esses tão modernos), de confinamento num mundo sempre tão fechado, com horizontes ainda assim inalcançáveis. É, enfim, um livro bastante contemplativo na construção identitária.

?(?) A sabedoria não pode ser comunicada. A sabedoria que um sábio quiser transmitir sempre cheirará a tolice. (?) Os conhecimentos podem ser transmitidos, mas nunca a sabedoria. Podemos achá-la; podemos vivê-la; podemos consentir em que ela nos norteie; podemos fazer milagres através dela. Mas não nos é dado pronunciá-la e ensiná-la.?
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Ronan 19/08/2023

Esse livro foi bem diferente do que eu esperava, mas não sei dizer bem o que eu estava esperando...
Eu gostei bastante dessa leitura, já tinha gostado bastante de Demian e agora quero ler outras coisas do autor e quem sabe reler esse algum dia.
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Alessandra600 17/08/2023

Uma das obras mais linda e perfeita que já li.

Hermann Hesse, em Sidarta, mostra a dualidade humana. Para chegarmos a um equilíbrio, necessitamos ter vivido os dois polos de várias coisas na vida.
Obrigada, Hermann!
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Luiz444 05/08/2023

Ninguém vai te ensinar como viver
Sidarta foi, pra mim, um dos livros mais transformadores que li nos últimos anos. Quando comecei não sabia o que esperar, e estava achando o livro bem simples, e realmente, ele é bem simples e é nessa simplicidade que ele entrega a história que ele quer passar; ao acompanhar Sidarta numa jornada de auto-conhecimento e de tentar descobrir a forma certa de se viver, conseguimos nos ver e se identificar com sua jornada, vemos ele perdido e tropeçando em diversas de suas decisões, mas esses tropeços, vistos como fracassos ou falhas, são justamente o que levam ele a realmente aprender o que ele precisa para viver da forma que gostaria.
Sidarta não é um livro para lhe pregar sobre budismo, e muito menos para te ensinar uma ideia definitiva de como devemos agir e viver. Nós muitas vezes, buscamos esse e outros livros do tipo, esperando obter essa resposta, para que não precisemos buscar por nós mesmos. Mas assim como Sidarta, buscar o conhecimento sem a prática, e sem apanhar e errar praticando, nós nunca seremos realmente sábios, pois sabedoria só vem com a experiência.

Um livro simples, curto, escrito de maneira muito bonita e fácil de ler e acompanhar, mas que carrega uma boa mensagem e ótimas reflexões pra quem lê. Acho que o livro se arrasta um pouquinho no final, mas nada que tire o impacto e qualidade da história. Belíssimo
Mayarakelly_ 10/08/2023minha estante
como esse moço escreve bem aaaaaa! agora já quero ler Sidarta :)




deboraedsl 31/07/2023

"Tenho para mim que o amor é o que há de mais importante no mundo"
Acredito que li esse livro em um momento não tão bom. Não quero dizer que ele é ruim (jamais, senão não teria dado 3 estrelas), porém sinto que poderia ter aproveitado melhor de todo o conhecimento e profundidade que esse livro traz. Espero que tenha a oportunidade de lê-lo novamente em um momento mais apropriado.
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Thais 30/07/2023

Leiam Sidarta!
Em que palavras replicar o que foi a experiência dessa leitura? Especial, espiritual, transformadora, memorável. Somos todos Sidarta. Somos o todo.
?Não me obrigues, porém a falar mais. As palavras deturpam sempre o sentido arcano. Todas as coisas se alteram logo que lhes pronunciamos o nome.?
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Diogo Crema 24/07/2023

Simplesmente Maravilhoso
Sidarta - Hermann Hesse - 1922 - Alemanha

" Procurar significa ter uma meta.
Mas achar significa: estar livre, abrir- se a tudo, não ter meta alguma"...

NOTA 10/10
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Nani84 24/07/2023

Por incrível que pareça e acima das minhas expectativas, este foi o livro, dos 3 da sequência (Demian, Sidarta e Lobo da Estepe), que eu mais gostei de ler.
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