Persépolis

Persépolis Marjane Satrapi




Resenhas - Persépolis


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Vanelise.Aloraldo 23/04/2024

Com ilustrações maravilhosas e muito humor, conheci o Irã
Persépolis é uma graphic novel que ensina sobre a revolução iraniana (ou revolução islâmica) do jeito mais didático possível (engraçado e comovente com ilustrações belíssimas de uma história em quadrinhos nada infantil). Com a autora, a partir dessa autobiografia, passamos pelos temas do preconceito, estereótipos e representações dos imigrantes, as tradições persas, a revolução cultural, o lugar da mulher e as formas de resistência, a leitura do Oriente feita pelo Ocidente, a questão dos refugiados e os conflitos econômicos, políticos junto ao fundamentalismo religioso... A autora Marjane Satrapi cresceu em uma família politizada, em meio a movimentos comunistas no Irã e acompanha muitos acontecimentos históricos, o que faz com que adentremos nesse mundo ainda desconhecido do Oriente Médio (por nós que pouco estudamos o assunto na Educação Básica) e passamos a compreender um pouquinho mais o contexto e as transformações dessa região que pululam nosso imaginário popular. A leitura é realmente sen-sa-cio-nal!!! Livro recomendadíssimo!
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Olga.Saad 23/04/2024

A-do-rei
A narrativa em quadrinhos cativa com sua simplicidade e profundidade, enquanto Marjane compartilha suas experiências, alegrias e lutas. A arte em preto e branco complementa perfeitamente a história, criando uma atmosfera única e memorável.
Além da história envolvente, "Persépolis" também oferece uma poderosa reflexão sobre a importância da autenticidade e da resistência em face da opressão. Marjane Satrapi narra sua jornada de autodescoberta de uma forma que ressoa com qualquer um que já tenha lutado para encontrar seu lugar no mundo.
Todos devem ler. Principalmente todas as mulheres.

Ps. O filme é muito bom também, mas perde alguns detalhes.
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Marina Rosa 17/04/2024

Meu primeiro HQ, e eu ameiii!! ??????????
Perse?polis e? um romance em quadrinhos escrito e ilustrado por Marjane Satrapi. O livro e? uma autobiografia que retrata a infa?ncia da autora no Ira? durante e apo?s a Rev0luc?a?o Isla?mic@. Com uma abordagem u?nica de contar histo?rias, Satrapi explora temas de identidade, religia?o, poli?tica e pertencimento.

A histo?ria comec?a em 1979, quando Marjane, aos dez anos mora em Teera?. O Ira? esta? no meio de uma revoluc?a?0 contra o regime opressiv0 do Xa?. Os pais de Marjane, politicamente ativos e apoiadores da revoluc?a?0, incutem nela um forte senso de justic?@ social e conscie?ncia poli?tic@ desde a tenra idade.

A? medida que a revoluc?a?0 e? bem-sucedida, o Ira? se torna uma Repu?blica Isla?mic@ sob o governo do Aiatola? Khomeini. O rigoroso regime isla?mic0 impo?e uma se?rie de novas leis e restric?o?es aos seus habitantes, particularmente a?s mulheres. Marji, sendo uma garota questionadora e franca, constantemente se choca com as autoridades e as expectativas da sociedade.

Para garantir a seguranc?a da filha, os pais de Marjane a enviam para a A?ustria, onde ela enfrenta dificuldades para se adaptar a uma nova cultura e lida com sentimentos de solida?o e isolamento. Ela encontra diversos desafios, incluindo rac1smo e preconceit0, mas tambe?m encontra apoio e novas amizades.

Perse?polis e? um livro de memo?rias que oferece uma visa?o singular sobre os desafios pessoais e sociais enfrentados pelos iranianos durante um peri?odo turbulent0 em sua histo?ria. As ilustrac?o?es em preto e branco de Satrapi expressam com maestria as emoc?o?es e vive?ncias de uma jovem que cresce em uma sociedade marcada por conflit0s e repressa?0.

?na vida voce? vai encontrar muita gente idiota. Se te ferirem, pensa que e? a imbecilidade deles que os leva a fazer o mal. Assim voce? vai evitar responder as maldades deles. Porque na?o tem nada pior no mundo do que a amargura e a vinganc?@?seja sempre digna e fiel a voce? mesma?.

So? posso dizer, baita livro! ?
Will 17/04/2024minha estante
Próximo desafio: ler Maus. Inveja de você por ler pela primeira vez essas obras.




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Andressa 13/04/2024

Uma autobiografia ácida e que utiliza do humor pra falar de assuntos dramáticos. Foi muito bom conhecer um pouco da história do Irã. Mostrou como nós do ocidente somos completamente leigos sobre o outro lado do mundo. A última página do livro me pegou muito... as lágrimas vieram na hora.

Superei minha barreira com quadrinhos. Obrigado, Marjane.
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Leila.Hadba 11/04/2024

Melhor leitura do ano até agora
Estamos em abril ainda, mas tenho certeza que esse vai ser um dos melhores livros que eu vou ler esse ano.
Sartrapi trata de temas super pesados com uma leveza extraordinária.
É um baita livro para aprender mais sobre a história do Irã moderno, os diferentes pensamentos e posicionamentos políticos dos iranianos.
Momento que escorreu uma lágrima: "só podemos ter dó de nós mesmos quando ainda é possível surportar a infelicidade...quando ultrapassamos esse limite, o único jeito de suportar o insuportável é rir dele"
Que livro bom, sério! Tenho nem palavras o suficiente.
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Vini Laux 09/04/2024

Um pouco decepcionante, mas tudo é expectativa
É engraçado isso, e certamente odioso para muitos iranianos retrógrados, mas o meu primeiro contato com a literatura do Irã foi através de uma mulher iraniana. Desconheço bastante do país, somente fatos históricos superciais (sei que eles invadiram os gregos, porque aparece no filme 300, por exemplo), sua capital pelo nome e localização geografia, e, claro, os estereótipos clássicos de ditaduras que não estão na mesma onda americana.
Eu esperava uma autobiografia e uma história mais espetacular, pelo tanto que escutei bem dessa tal obra. Talvez pela expectativa de que ocorresse algo realmente extraordinário junto ao cansaço de ler tantas páginas com histórias um pouco vazias e repetitivas (comecei a cansar dps de ler uns 80% do livro) sejam fatores essenciais para o meu pensamento atual, mas não são o únicos. O fator mais relevante se baseia em uma atitude da autora que eu achei pavorosa, pra não usar mts palavras. Marjari (não lembro bem a escrita do nome dela), no final do livro, quando iria se encontrar com o seu namorado secreto e futuro marido, Reza (acho q era assim, mas simples), se espantou quando viu uma guarda revolucionaria chegando próxima dela. Ela estava usando batom e isso era outra das besteiras proibidas pelo regime iraniano. A solução dela foi mentir para polícia dizendo que um homem próximo dela estava lhe falando palavras impróprias. O homem foi preso e não se sabe o que ocorreu (provavel q levou uns tabefes?). E isso piora sabendo que prisões no Irã não são "tranquilas". Mesmo assim, achei absurda a atitude dela, uma personagem que tinha muito mais respeito de minha pessoa na página anterior dessa. A reação da avó dela foi um ótimo retrato do meu pensamento sobre aquilo tudo. Isso atrapalhou bastante o final do livro para mim. Mesmo assim, o livro não é ruim ou sem graça, mas sim uma face reveladora do Oriente tão desconhecido por mim.
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maitwalves 04/04/2024

Impossível não se sensibilizar
Além do mergulho profundo no contexto histórico, essa autobiografia tem uma construção de personagem maravilhosa, acompanhando a transição da autora desde a infância até a vida adulta. a arte também é muito bem feita, os personagens são bem expressivos, o que fez prender ainda mais minha atenção. é muito interessante ver que, apesar das diferentes experiências de vida, existem experiências que são universais. me identifiquei muito com a personalidade da marjane.
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Romão 04/04/2024

Eu amei, partindo do ponto que me vi um estrangeiro dentro da cultura islâmica, que realmente sou, principalmente de como sou alheio as conflitos no Oriente Médio, foi quase um puxão de orelha pra lacuna na minha formação como Professor e Historiador. Esse retrato autobiografico da Marjane Satrapi me pegou de um jeito, tanto pela lucidez lúdica da narrativa, como pela verdade exposta, mesmo que isso signifique revelar a sua própria hipocrisia. Que obra maravilhosa. Li sem pressa, apreciando cada arco contado.
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Ferot 04/04/2024

Leitura maravilhosa!
Persépolis é uma obra muito sensível e, ainda assim muito objetiva.

De maneira simples e linda, acompanhamos as transformações da menina Marjane, passeando por suas impressões e sentimentos, mas inserido em uma narrativa objetiva sobre diversos acontecimentos em sua vida.

Tudo com uma ótima contextualização histórica, sobre a Revolução no Irã, sobre a relação com o ocidente, sobre a guerra e tudo mais.

E não dá pra não mencionar os traços da autora que nos faz mergulhar na história e ambienta fatos e emoções muito bem (pra rir ou chorar)!

Leitura obrigatória!
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Daniely2 04/04/2024

Além do contexto da história ser muito interessante (o fato de ser autobiográfico, ter uma passagem do tempo demarcada, um contexto histórico interessante e contexto geográfico-cultural fora do eixo de histórias as quais não estou acostumada a consumir) a dinâmica da narrativa e as artes te envolvem de um jeito que até hoje não encontrei outra graphic novel que me fizesse sentir a mesma coisa.

Esse livro mudou completamente minha visão sobre o mundo islâmico, sobre o oriente médio, sua história, geografia, cultura e principalmente as pessoas que vivem nele. Esse livro me ensinou sobre esses assuntos e abriu minha cabeça com um machado. Nunca tinha percebido o tamanho do preconceito e ignorância que eu tinha sobre isso. Saí da leitura completamente impactada. Minhas opiniões mudaram vertiginosamente depois dela. E é assim que sabemos que uma leitura realmente vale a pena.
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Eu peguei essa Graphic Novel na biblioteca da faculdade sem ter nenhum conhecimento prévio do que se tratava, achei que eu iria ler só os primeiros capítulos enquanto esperava meu grupo resolver um trabalho. Logo nos primeiros capítulos fui fisgada e tive que levar para casa, terminei em dois dias a versão completa. Esse livro foi o único até hoje que me deu torcicolo, não conseguia colocar ele um mísero segundo de lado.
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cookieandjane 03/04/2024

A história vai de 8 a 80 de forma lenta e assustadora
Uau! Que biografia impactante! Se você está com a vontade de ler, apenas leia! Mas saiba que não é uma leitura leve? a autora narra de forma nua e crua seus pensamentos ao longo de seu crescimento. Impactante, um livro que lembrarei por toda a minha vida.
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02/04/2024

Uma criança mulher
Aiii esse livro? amo demais também, ele é em quadrinhos (para quem nunca ouviu falar) então a leitura é supeeer rápida. Um livro também complexo no quesito assuntos abordados, mas super tranquilo de ler. Ele é importante para refletirmos mais uma vez o espaço que as mulheres conseguem ocupar dentro sociedades machistas. Mas, para além disso, o quanto a religião DEVE ser algo PESSOAL, um indivíduo possui sim o direito se pregar a palavra / pensamento de seu Deus ou Deuses, mas JAMAIS impor crenças PRÓPRIAS para os demais e esse livro trabalha de maneira super didática isso e, ainda, mostra como isso afeta a vida de uma criança / adolescente que sofre para entender os acontecimentos da vida.
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Suelli.coelho 01/04/2024

Engraçado que tudo que tira a liberdade nos revolta,e nem foi a minha liberdade,mas a dor de uma é a dor de todas né
TaliAlvs 01/04/2024minha estante
Li essa hq no ensino médio, talvez reler hoje em dia, 5 anos depois, fosse interessante


Suelli.coelho 01/04/2024minha estante
Com certeza outra visao




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