Persépolis

Persépolis Marjane Satrapi




Resenhas - Persépolis


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Wacs 04/08/2020

Viagem pro Irã
Daqueles livros emprestados que vc sente vontade de que seja seu pra sempre! Persépolis me cativou tanto que eu me vi na internet pesquisando sobre o Irã e a maneira de ver o mundo das pessoas que lá vivem. Tive a certeza do quanto que eu gosto de livros que falam sobre a história, culturas de outro país. A autora, com suas imagens, consegue fazer a visualização tão perfeita que me senti uma personagem da história de Marji.
Winnie Wacs :)
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Izamara Ferreira 24/07/2022

A autobiografia de Marjane..
Apesar de ser uma história triste, sinto Marjane com uma personagem forte e feliz, que erra e acerta e parece não ter medo de lutar pelo que acredita?
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Carol 23/05/2021

O livro tem 345 páginas, mas a leitura dele flui tão bem que você nem percebe o tamanho e no fim sente falta de mais páginas( fiquei curiosa ). A História de Persépolis é muito boa e dolorosa, ela mostra seu cotidiano durante a violenta guerra Irã-Iraque que envolve mudanças na vida de todos que vivem próximos e apesar dela ser de uma família com maiores condições financeiras, seu sofrimento não se torna menor, no livro ela relata sua vida com altos e baixos, e denúncia os abusos e absurdos sofrido pelas mulheres. Concluo com uma frase que marquei pois chamou minha atenção:

"Naquele dia, aprendi uma coisa fundamental: só podemos ter dó de nós mesmos quando ainda é possível suportar a infelicidade.... quando ultrapassamos esse limite, o único jeito de suportar o insuportável é rir dele."
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Fer 04/11/2020

Sou muito grata por todo o conhecimento que obtive com essa leitura.
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skuser02844 15/06/2021

é bom, não é a melhor coisa que eu já li na vida mas é uma leitura agradável e apesar de ser um pouco pesada é rápida.

a forma como o regime e a guerra foi contada também foi incrível, consegui acompanhar perfeitamente mesmo sendo um assunto que tinha pouquíssimo conhecimento sobre antes, recomendo
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Francesco.Calderan 29/05/2021

Favoritado
Uma maravilhosa HQ, terminei a leitura com um misto de felicidade e tristeza. Triste por ser uma história real.
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Margô 07/08/2021

A queda do véu.
Li Persépolis intrigada com a ousada ilustração da Marjane Satrapi. Até compreender a trajetória da ilustradora que traz a sua biografia registrada de forma pungente nesta grande obra em HQ.
A menina que inicia a história indignada com a obrigação de usar o véu Islâmico aos 10 anos, passa toda a sua vida reagindo de forma ativa e politizada em relação às opressões do governo Teocrático Islâmico, que lança as trevas da interpretação xiita em um país que vive sob a dor e opressão.

As mulheres vivem sob um regime opressivo, onde não se tem a liberdade mínima, nem de se movimentar sem estar acompanhada, dentre outras coibições inimagináveis...um horror.

Marjane vem de uma família politizada, o que muito influenciou na sua formação. É uma leitura interessante, e o projeto gráfico tem um traço que transfere a personalidade de quem o fez como muito primor; Enfim, preciso conhecer melhor a cultura do Oriente Médio.

Agora, vou correr atrás do longa-metragem de animação da obra homônima!!
Super recomendo!
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Pandora 05/05/2011

História+bom humor+quadrinhos = Persépolis.
Persépolis é um trabalho lindo, com ele Marjane Satrape brincando de contar sua história, acaba contando uma face da história do seu povo, dos Iranianos descendentes dos antigos e poderosos Persas. E sim, quando os artistas decidem contar episódios da história de seu povo é sempre bom a gente se segurar, pq costuma sai dessa experiência coisas muito boas.

Ela coloca a gente pra fazer uma viagem que começa quando os árabes invadem a Pérsia em 642 d. C. e derrubam a dinastia dos Sassânidas, passa pelo século XII e os mongóis, caminha pelas idas e vindas dos mundo muçulmano, chega nas Guerras do século XX e cai em 1980, um ano após a Revolução islâmica e enfim chega a garotinha fofa que ela era aos 10 anos de idade.

Então a gente conhece uma menina iraniana "normal" que vive o inicio de uma revolução com toda as suas problematicas e é isso mesmo que ela mostra com seus traços vigorosos e seu bom humor, tanto que o primeiro "capitulo" diz respeito ao uso de véu, que em 1980 passou a ser obrigatória e como as crianças encaram isso de forma super descontraída na escola sem entender o porque daquela novidade, aliás, as questões referentes ao uso do véu vão ir e voltar nessa história todo o tempo e geram de boas piadas a boas reflexões.

No mais a família de Marjane não é uma família tão comum assim, eles eram, nas palavras de Marjane, até que modernos, possuem uma posição economica consideravelmente boa, então ela tem acesso a cultura e se percebe que na vida dela desde cedo fé, politica, economia e diferentes visões da História se misturam de um jeito tão louco que sonho de infância dela era ser profeta.

Ela pensava em ser a primeira Profeta mulher e ao mesmo tempo admirava os grandes heróis socialistas da década de 80 do século XX. Tipo, Che Guevara, Fidel e Trotsk, chegando até a achar semelhanças entre Deus e Marx. Aliás, é verdade que as representações comuns de Marx são muito parecidas com as representações clássicas de Deus como homem velho e barbudo.

E essa coisa de mostrar ângulos diferentes, pessoas diferentes e junções subjectivas meio estranhas como Marx e Deus dialogando e uma menina que quer ser profeta, mas admira Fidel Castro são coisa que me fizeram amar Persépolis de cara.

Logo de cara fiquei fascinada, achei que os quadrinhos eram um ótimo recurso didático, já que trata de história de uma forma descontraída e real, mostra o macro das grandes propaganda estatais e o micro das reações das pessoas a elas, as peculiaridades da cultura persa, a forma como as pessoas reagiam a revolução, ao menos as pessoas da classe média.

Satrapi se permite falar de tudo; da revolução que tirou o Rei do poder; das subtilezas do regime islâmico que impôs depois dele; das mulheres e dos homens em seu cotidiano; das estratégias que as pessoas tinham para conseguirem ter mais liberdade; de quando sua família assustada com bombardeios e perseguições durante a longa guerra Irã x Iraque envia ela com 14 anos para a Áustria e o que aconteceu por lá; da sua depressão pós-guerra; da bagunça que fica quando 1 milhão de pessoas são mortas, tantas outras são mutiladas e família ficam destruídas no espaço de oito anos; da vida nas universidades; da vida familiar: namoro, casamento; das relação regime x população; do processo de alienação cultural; do que choca e do que emociona.
Igor 04/03/2012minha estante
Putz, fiquei ate com vontade de ler o livro!


Irene Moreira 25/03/2012minha estante
Olá Pandora!
Que felicidade ler a resenha do Persépolis completo. Fiquei fascinada com o Persépolis nº1 (lembra?). A história de Marji me emocionou e quando cheguei na última página senti que estava indo junto com ela para o subsolo e como queria saber o que aconteceu depois. Esatava procurando os outros númros e achei o completo e foi quando bati em sua resenha. Amei , Adorei, emocionei!
Posso publicar depois na Saleta?Beijos


Karol Rodrigues 18/02/2016minha estante
resumiu tudo que eu achei dos quadrinhos, Pandora. Acho que também teríamos a acrescentar que ela ainda debate o machismo e o feminismo de uma maneira muito melhor que acontece hoje em dia, que acaba se resumindo em ataque de violência e mais preconceito. Eu consigo ver essas discussões em toda abra que tem como tema a mulher - mesmo que seja de uma forma sutil como em Persépolis - e acho incrível. Adorei a resenha!




@thejubenfica 22/05/2022

Inspirador
Eu li Persépolis pela primeira vez em 2015, estava na faculdade de história e queria pesquisar sobre mulheres muçulmanas. Quando li a primeira vez, minhas questões eram mais superficiais e sobre a revolução de 1979, afinal, por que as mulheres precisaram voltar a usar o véu se antes não usavam?
De lá pra cá, essa curiosidade se tornou uma monografia, depois um mestrado e agora um doutorado. E por mais que eu tenha a experiência dos textos acadêmicos, nada se compara a conhecer a história de Marjane.
Desde que li em 2015, eu só revisitei passagens, ler novamente é outra experiência. Me senti tocada pelas angústias da autora, pelos questionamentos sobre o preço da liberdade, sobre abrir mão de si para se sentir incluída de alguma forma.
Apesar se nem todos termos a experiência da guerra, a história de Marjane traz uma sensação de que devemos estar constantemente questionando o preço da liberdade, para que não esqueçamos o quão valiosa e preciosa ela é.
Daiana Rosa 22/05/2022minha estante
Perfeita sua resenha . Super fiquei interessada em ler .


Daiana Rosa 22/05/2022minha estante
Perfeita sua resenha . Super fiquei interessada em ler .




Cintia386 22/12/2020

Impossível não gostar
Persépolis é uma das coisas mais incríveis que já li. É uma hq tão boa que quando cheguei um pouco mais da metade entrei em desespero porque estava perto do fim e me forcei a ler devagar. A leitura é bem didática e aprendi muito, chorei e ri em vários momentos, virou um dos favoritos da vida.
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Lari 03/08/2022

Esse livro maravilhoso, em formato de quadrinhos, traz, através da autobiografia de uma iraniana, questões, tradições e conflitos tanto do Irã, quanto da transição da adolescência para a vida adulta.

Recomendo demais a leitura!
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Suelen 29/01/2021

Persepólis
Foi uma leitura bastante diferente da que estou acostumada, já que não leio quadrinhos.

É um tema complicado para quem não vive as situações contadas. Não consigo nem imaginar a repressão vivida naquela época e nem a de hoje.
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Larissa Tabosa 18/07/2022

É bom conhecer um pouco da história de outros países. Nós aqui no Ocidente pegamos a história de outras culturas de forma diluída e nem sempre corresponde com o que de fato acontece. Além disso, o preconceito ainda impera.

Acho que a primeira metade do livro é excelente, com ela ainda criança. As coisas começam a ficar meio chatas e enfadonhas quando ela chega a adolescência e idade adulta, mas ainda assim a história é ótima.

Muito difícil ser mulher e tentar resistir em um país em que o simples fato de ser mulher já piora tudo. Se já é difícil aqui, em que temos liberdade, hipoteticamente falando, imagina em um lugar que legalmente e descaradamente temos menos direitos. Complicado. O nó na garganta se intensifica a cada dia...
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Eduardo Mendes 30/12/2022

O desabrochar do pensamento crítico

Persépolis é uma HQ autobiográfica da iraniana Marjane Satrapi, que aborda diversos temas: liberdade, drogas, relacionamento familiar, conservadorismo, machismo, questões de classe e opressão. Os quadrinhos em preto e branco têm traços simples, bonitos e fáceis de acompanhar.

Com apenas 10 anos de idade, a vida de Marjane virou de ponta cabeça. Ela testemunhou de perto a revolução que levou o Irã ao regime xiita, ou seja: ainda criança a autora perdeu a liberdade de se vestir como bem entendesse, bem como sua liberdade de ir e vir; passando a lidar com um regime totalitário que separava até meninos e meninas na escola.

Por outro lado, Marjane cresceu cercada por uma família bastante politizada. Seus pais defenderam a liberdade da classe trabalhadora, lutaram por igualdade de gênero, e principalmente, combateram o imperialismo no Irã. Boa parte destes temas permeiam a obra como um todo, que é contada sempre do ponto de vista da autora a partir de suas experiências enquanto criança, adolescente e jovem adulta.

Apesar dos temas pesados, Marjane conta sua história com uma beleza e delicadeza notáveis. Acompanhamos o relacionamento dela com seus pais, as dúvidas e incertezas de sua adolescência, os anos que ela passa sozinha na Áustria, e principalmente sua indignação com um regime que suprime a liberdade das mulheres.

Pelos olhos de Strappi, acompanhamos o desabrochar do seu pensamento crítico e de seu senso de justiça, entendemos como é complicado crescer em meio à repressão constante, guerras, e muita injustiça.

Persépolis é bastante marcante por apresentar uma realidade completamente diferente da brasileira, mas que ao mesmo tempo tem suas similaridades por conta das inúmeras adversidades enfrentadas pelo povo. Mais uma ótima HQ pra me provar que não é porque eu não gosto de heróis que não existam HQ`s incríveis e com ótimas histórias a serem contadas.

site: https://jornadaliteraria.com.br/persepolis/
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@limakarla 13/11/2023

Estou passando por uma ressaca literária terrível e há alguns dias decidi tentar ler formatos e histórias fora do meu comum, então peguei este quadrinho e que surpresa maravilhosa! Me via querendo devorar, mesmo com meu ritmo lento. O que importa é tentarmos manter o hábito nos respeitando sempre.

Sobre a história eu nem tenho palavras, maravilhoso saber o que acontece em um país, uma cultura de uma forma tão descontraída, mesmo esfregando verdades duríssimas na nossa cara. Absolutamente impressionada e doida pra ver o filme.
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