O tesouro da casa velha

O tesouro da casa velha Cora Coralina




Resenhas - O tesouro da casa velha


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Meu perfil literário @reclivros 24/01/2021

Mergulho na história do Brasil
Sabe aquela história que a sua tataravô contava, que passou pela sua bisavó e chegou até você por meio da sua avó? Some a isso todo o regionalismo goiano e... pronto. Esse é o resumo desse livro de contos de Cora Coralina.
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São 18 contos em um único livro. 18 oportunidades de mergulhar em um Brasil que não existe mais.
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Essa foi a minha primeira experiência com Cora Coralina. Nunca tinha lido e me envolvi tanto na história do livro como na história dessa mulher que guardou a literatura que produziu durante tantas décadas. E uma coisa te digo: é impressionante a qualidade técnica que ela imprime. São textos leves, tem alguns termos difíceis, é verdade, alguns até pouco usuais nos dias de hoje, mas tudo isso confere originalidade à obra.
Cora deve ser reverenciada como uma das grandes, uma das maiores poetas femininas do nosso país.
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Raissa 02/01/2021

Uma publicação póstuma.
Os contos são ótimos, a leitura flui e não vemos o tempo passar. As histórias são muito boas e melhor ainda é a forma como são contadas.
Livro curto que vai deixar saudades!
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Dani Ferraz 22/09/2020

“Dá alegria na gente saber que existe bem no coração do Brasil um ser chamado Cora Coralina” (Carlos Drummond de Andrade)
Poderia só escrever esta frase e sair, assim, em silêncio, assim como ficaram em silêncio todas as publicações de Cora Coralina até os 76 anos, idade com que teve seu primeiro livro publicado, embora já escrevesse muito antes disso. O Tesouro da casa velha é tão tesouro, que traz a palavra até no título, bem como dá nome à um de seus 18 contos.

Se for preciso escolher um conto, escolho o primeiro, “Contas de dividir e trinta e seis bolos”. Neste conto, o menino Zezinho teve que aprender a ler, escrever e fazer contas sob o olhar impiedoso do tio e bolos de palmatória. O sofrimento do menino por não saber a resposta certa de algumas contas se torna mais angustiante à medida que a escritora vai descrevendo o cenário lindo que se vê por fora das janelas dos estudos, onde o menino daria tudo para estar. O desfecho é daqueles que abrem nossos lábios para o sorriso...

Desdigo quando ouço que a linguagem deste livro é simples e com poucos termos regionalistas. Sou leitora ainda crua de Cora e por isso confesso que tive dificuldades em alguns parágrafos, “pregamento de repolengo”, “repuxados de pregueté”, “hidrópicos chagados”, “valimento e prebenda” – perdoem minha ignorância.

E digo, que este livro póstumo, é uma seleção de contos daqueles contadas por avó, daqueles que reúne família, que pega no colo, que aquece o forno para o pão quente e que embala a cadeira de balanço. Com histórias ambientadas no estado de Goiás do século passado de vidas simples, de pequenas cidades e fazendas interioranas, palmatórias que educam, escravos, crendices e maldições, de personagens com predicados, de vidas ao ar livre, de doces escondidos de crianças, elas foram encantando por contar em prosa quase que poética as benevolências e mazelas de memórias de Cora Coralina, “Cora que vem de coração e Coralina que vem de cor vermelha”.
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Janarybd 13/09/2019

Uma escritora que nasceu para encantar
Contos sobre a vida simples de quase 100 anos atrás no interior do Brasil. Esse é o cenário de “O Tesouro da Casa Velha”, livro póstumo de Cora Coralina, publicado em 2000 e que tem como pano de fundo o estado de Goiás e algumas de suas pequenas cidades e fazendas. É verdade que são histórias simples, mas nenhuma delas pode ser considerada ingênua, uma vez que cada um dos contos desta obra passa uma mensagem importante sobre a vida e a forma de lidar com as dificuldades mundanas. Tudo proveniente das observações do mundo ao redor da autora.

Em muitos sentidos, Cora Coralina é um fenômeno maravilhoso na literatura brasileira. Apesar de ter começado a escrever histórias e poesias aos 14 anos - e isso lá pelos idos de 1903; sua carreira literária só teve início com a publicação do primeiro livro na década de 1960, quando já era uma senhora de 76 anos. Dona de uma sensibilidade apurada, seus textos são carregados de emoção e beleza descritiva, que nos fazem refletir sobre a vida e seus acontecimentos enquanto narra histórias às vezes divertidas, às vezes trágicas, mas sempre cativando a quem tiver o coração aberto.

A escrita de “O Tesouro da Casa Velha” é fácil de ler, mas não se deixe enganar, pois a senhora que fazia doces e bolos para sobreviver, sabia também, usar palavras rebuscadas e as deixou cair em alguns pontos pelas histórias que escreveu. Apesar disso, é necessário cautela ao chegar nessa leitura, pois a poesia das palavras com que cada conto foi elaborado torna esta obra muito agradável a tal ponto que chega a dar certo vazio na mente ao finalizar as menos de 150 páginas. Mas não se intimide com o aviso, ler Cora Coralina é quase uma necessidade, é descobrir uma escritora que nasceu para encantar.






site: https://soundcloud.com/user-567764695
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Tania Regina 30/09/2018

O Tesouro da Casa Velha
Nos contos de Cora Coralina "O Tesouro da Casa Velha", o cenário sempre é de cidades do estado de Goiás como Goiânia e Três Estrelinhas. Conta histórias do cotidiano de um povo simples e pobre da cidade e também do interior. Faz uso de algumas palavras que não são habituais.
O que achei em comum em vários contos é o fato de que quem encontra ouro enterrado ou perde logo a vida ou tem azar.
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isa.dantas 30/08/2017

Histórias divertidas, trágicas, tensas ou belas. Em todas elas, Cora nos encanta com sua prosa.
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CMVRCS 17/05/2012

A voz que ficou
Em sua obra, Cora Coralina narra seus contos sobre a sua vida e questões do passado da forma mais simples possível, uma verdadeira máquina do tempo. É uma leitura fácil, envolvente como se fosse contado pelas nossas avós. Vários temas são presentes na obra como a infância, a educação, os cuidados e principalmente a nostalgia da época.
Mesmo escrevendo desde moça, foi o seu primeiro livro publicado aos 76 anos, que ficou marcado pelo seu estilo único na memória como "a voz que ficou".
Arthur.Sousa 31/07/2017minha estante
CONTAS DE DIVIDIR E TRINTA E SEIS BOLOS
conta a historia da tia laudemiria que tinha se separado do marido ,foi para a fazenda paraíso Goiás com seu filho zezinho que tinha um cavalinho que casou inveja as primas fala da historia do tio fidelfino mas conhecido por tito que perdeu seu irmão Antônio por um tilo de espingarda casou-se com uma mulher na mesma noite devolveu para seu pai laudemiria pediu ao tito ensinar a seu filho zezinho, que levava surra de palmatoria todas vez que errava a lição .Depois de um tempo a mãe com pena de zezinho decidiu ir para a cidade e matricular (assentar) numa escola publica E ele se destacou se tornado decurião aos 10 anos.


Arthur.Sousa 31/07/2017minha estante
A MENINA, AS FORMIGAS E O BOI
conta a historia de uma menina que brincava com as formigas ,tinha medo que o capeta entra-se no corpo dela acreditava que as bonecas de viravam gente á noite sua tia veio falar com ela dizendo que ela era orfan de pai ,ela sentiu pena de si mesmo e chorava sozinha. deu muita ênfases ao trabalho das formigas


Arthur.Sousa 31/07/2017minha estante
O tesouro da casa velha
A história fala de uma enchente, a igreja da cidade foi arrancada, a fábrica de pano tecido, comício e casas rodou com a enchente... Existia na cidade uma árvore enorme, que por estar na frente da casa do padre era conhecida como árvore do padre Confúcio. E embaixo dessa árvore que várias pessoas se abrigaram da enchente. Um senhor chamado recebedor ele tinha um escravo esse senhor bebia muito e o escravo levava o senhor pra casa um dia o senhor se mato e mato o escravo que teve um enterro ruim já o sinhô um enterro melhor quem tentasse procura o ouro na casa do senhor morria


Arthur.Sousa 31/07/2017minha estante
Das Coisas Bem Guardadas e suas Consequências
os adultos escondiam coisa das crianças em lugares autos ou em armários as crianças tinham fome desesperada de doce as mulheres daquele tempo vestiam saias e paletó e em Goiás tinha um artesanato de camisetas


Arthur.Sousa 31/07/2017minha estante
O capitão-mor
a historia fala de um capitão chamado capitão-mor que tinha desaparecido inesperada mente de pois de um tempo todo mundo tinha se esquecido dele um século mais tarde encontraram o corpo do capitão-mor com a sua farda.


Arthur.Sousa 31/07/2017minha estante
Zé SINDRACH E dico Foggia
o livro vala de um homem que era farmacêutico de um hospital nessa época não avia agulha e nem ingestão. esse homem era querido por todas mulheres que viam ele. o homem perdeu seu cavalo e seu amigo veio falar a ele que tinha encontrado o cavalo dele mas não era o cavalo dele era uma égua




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