Resenhas - Aqueles Que Nos Salvaram

Biblioteca Álvaro Guerra 12/12/2023

Um drama de uma mãe e filha entre o amor e a guerra. Uma história que ultrapassou todas as barreiras e preconceitos religiosos e ideológicos em nome do amor. Aqueles que nos salvaram conta a história de Anna, uma jovem de 18 anos com um futuro promissor aos olhos do pai, um simpatizante nazista: casar-se e ter filhos com um oficial alemão. Ao se apaixonar por um médico judeu, no entanto, sua vida muda completamente. Revelando uma história de paixão e amor condenado, um retrato sobre a vida durante a guerra e um impressionante drama da relação mãe e filha, o livro explora profundamente aquilo que escolhemos suportar ou resistir para sobreviver e o legado da culpa. O romance, narrado de forma envolvente pela autora, permaneceu na lista dos mais vendidos do New York Times durante um ano.

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788577341924

camillafetter 08/10/2023

A trama poderia ter sido melhor desenvolvida
Resumo da obra
A obra conta a história de Ana, uma adolescente alemã, filha de um homem nazista durante a Segunda Guerra Mundial. O drama gira em torno do desenvolvimento do amor de Ana por um médico judeu e sua sobrevivência a guerra e ao tempo presente, que conta a história pela perspectiva da filha de Ana e sua tentativa de entender mais sobre seu passado, visto que a mãe não lhe diz nada sobre.

Resumo de vida do autor
Jenna é professora de escrita de escrita criativa na Universidade de Boston e passou boa parte da sua vida entrevistando sobreviventes do Holocausto, é filha de pai judeu e mãe alemã.

Análise crítica da obra
O livro aparenta ter sido escrito por duas pessoas diferentes. Enquanto que o momento passado vivido pela personagem Ana durante a guerra foi extremamente bem desenvolvido, prendendo o leitor a cada página, o momento presente, vivido pela perspectiva da filha de Ana, Trudy, releva um enredo chato, difícil de desenvolver, com estórias completamente desconexas do restante do livro.
Tanto as personagens quanto os cenários são bem construídos, são evidentes em sua descrição os sentimentos envolvidos em cada cena.
Faltou cuidado da escritora em desenvolver a trama, resolvendo todo o mistério da história nas últimas páginas do livro.

Taísy 01/08/2023

Incrível recorte histórico
Gostei da dinâmica do livro de mostrar o contexto histórico e o atual, colocando as repercussões dos acontecimentos passados na vida presente das personagens.

Indico e leria novamente

Wesley 07/09/2022

Meu favorito
Uma história nazista, que é contatado em duas histórias a mãe (Anna) em 1940 durante a guerra na Alemanha durante a ditadura de Hitler e o que faz pra sobreviver, e a filha (Trudy) em 1995 que vai em busca de respostas de seu passado que a mãe não conta, diz que é um Romance, mas necessita de uma maturidade pra ler, pois é um livro que foi baseado na guerra então tem cenas fortes que lhe deixa perturbado e inquieto, porém meu livro favorito desde 2015 quando li ele pela primeira vez!

Ivan Leite 14/08/2021

Aqueles que nos Salvaram Jenna Blum
?Em sua incansável busca pela verdade, Trudy tem a chance de alcançar a redenção que tanto almeja, mas irá trazer à tona o segredo desolador que sua mãe esconde há cinquenta anos.?

Weimar, Alemanha, 1939.

Anna é uma jovem de 18 anos com um futuro promissor: casar-se com um oficial alemão e ter filhos que perpetuarão a raça ariana. Pelo menos era o que o pai, um simpatizante do nazismo, havia planejado para ela. Ao se apaixonar por um médico judeu, no entanto, sua vida muda completamente.

Forçada a fugir de casa, Anna refugia-se na confeitaria de Mathilde Stuart, que fornece pães aos oficiais de Buchenwald, o campo de concentração localizado nas proximidades. Poucos sabem, contudo, que Frau Staudt também é membro da Resistência. Em pouco tempo, Anna começa a participar das atividades humanistas da confeitaria, entre elas, a entrega de pães e informações aos prisioneiros de Buchenwald.

Cinco décadas mais tarde, Anna é uma cidadã norte-americana, morando no Minnesota. Apesar da insistência da filha, Trudy, uma professora de história alemã, Anna recusa-se a falar sobre experiências durante a guerra. A única pista de Trudy sobre sua origem é uma fotografia dela e da mãe ao lado de um oficial nazista.

Boa leitura? boa viagem?
@biblioteca.giratoria
@cult.artes

Vanessa Pipi 22/04/2020

Tenso
Pense numa história que te trava, te deixa com raiva de alguns personagens e poema de outros! Escrita que te prende e te faz ler srm parar. Chorei muito

Rafael.Montoito 13/04/2020

Uma ode às mulheres que sobreviveram aos nazistas
Apesar do título que lembra romances espíritas e da capa que lembra um cartaz da campanha da fraternidade, este livro é uma grata surpresa. Jenna Blum escreve com maestria a história de Trudy, uma professora universitária, filha de uma alemã com um judeu, que tem um projeto de pesquisa sobre o papel da mulher durante a 2a Guerra Mundial na Alemanha. Ela entrevista sobreviventes, mas nunca consegue que sua mãe, que também sobreviveu àqueles terríveis dias, conte sua própria história. Tudo que Trudy quer, no fundo, é conhecer a história de vida de sua mãe (e a sua própria, portanto), entender como ela sobreviveu à guerra e como veio parar nos Estados Unidos. Um livro maravilhoso, intimista e emocionante.

Haryadne.Moreto 29/02/2020

Qual nosso limite?
Uma mulher Alemã de 18 anos se vê sozinha e grávida de um médico Judeu em plena segunda guerra mundial.
Ela faz de tudo para sobreviver e criar sua filha em meio a fome, ao frio, a solidão. O que sobrará dela depois de passar por tudo isso? Um livro muito triste, com muita reflexão.

ritita 02/11/2018

Triste, difícil e agoniante
A criatura não cansa de se aterrorizar com o que os judeus sofreram na 2ª guerra e continha lendo. Louca de pedra e cal.
O livro é contado em terceira pessoa, intercalando passando (Anna) e presente (Trudy , sua filha).
Trudy é uma mulher de meia idade, doutora em história (que inveja eu fiquei), uma mulher muito só e rodeada de fantasmas e trabalho; não tem afeição nem tempo para a mãe, a quem interna num asilo de idosos.
Ela é a principal artífice de um programa que tenta recuperar a memória dos cidadãos alemães ainda vivos, em um trabalho para a universidade que leciona, em algumas entrevistas que faz com eles.
A história fala das atrocidades que os nazistas fizeram com os seus e faz Trudy rememorar fugazes lembranças de sua infância, como também conta sobre Anna durante a guerra.
Os horrores impetrados aos judeus na guerra, eu já conhecia – afinal eles eram os principais perseguidos, mas é nojento, asqueroso, odioso e doído demais os que os diabólicos nazistas fizeram com os seus irmãos. Parei a leitura várias vezes porque o estômago doía, a respiração ofegava, e tive que intercalar com outras leituras para chegar ao final.
Poucas vezes vi um título tão apropriado.
O romance foi desenvolvido a partir de entrevistas que a autora fez durante anos com sobreviventes do holocausto para o Survivors of the Shoah Visual History Foundation, criado por Steven Spielberg, e algumas entrevistas estão inseridas no trabalho de Trudy.
Se eu recomendo? Juro que não sei – há que se ter estômago forte e o distanciamento que não tenho, por conta do cunhado que passou por isto, e eu que estava aguardando a biografia dele ser publicada em pdf, (sim, sementes, ele é escritor), para poder traduzi-la para português, desisti. Quero saber mais nada não.
Dentro do contexto, é possível dar 6 estrelas?

@plataformadolivro 20/04/2016

Interessante
O livro inicia com Trudy e Anna em 1993 Quando o pai de Trudy morre. Depois volta quando sua mãe Anna tinha 19 anos. O cachorro dela se engasga com um absorvente e ela o leva num médico judeu de 37 anos.
Eles têm um romance. Até que ele começa a ser procurado e ela o esconde em casa. Perde a virgindade com ele no armário onde sua mãe escondia os presentes de Natal.
Seu pai o entrega e nem percebe que ela está grávida de 4 meses. Ela finge aceitar se casar e foge para a casa de Mathilde.
Depois da morte de Matilde ela passa a "agradar" um soldado para sobreviver.
Trudy recolhe um depoimento de uma mulher que perdeu o olho quando criança por ter desviado seu caminho porque estava com calor e acabou vendo demais. Ela ia trocar ovos por pão e framboesas e viu os judeus sendo executados.
Trudy retira sua mãe do asilo e ela volta a falar.
Anna se relaciona com um oficial da ss por sobrevivência e o trauma a persegue pelo resto de sua vida sem que ela mencione o passado novamente.
Trudy se relaciona com um judeu, que eu achei desnecessário na história, ele vai embora do nada. Ela descobre seu passado através de um dos judeus que Anna ajudava.

Erikinha 30/12/2015

maravilhoso
Esse livro tão real é maravilhoso.
Que historia, relatos emocionante.
Livros de guerra tem um lugar especial no meu coração.

Adrielle 01/12/2015

Quer saber o que foi ser mulher no regime de Hitler, leia esse livro...sencaional.

Mila 18/06/2014

Aqueles que nos salvaram por Mila Cris
Esse livro da Jenna Blum é simplesmente lindo, tem uma estória que segura a gente de uma forma tão intensa que passei noites em claro lendo de tanto que amei.
Experiência linda e bem difícil que Anna passa nos dias de guerra e nazismo, emocionante e encantador ao mesmo tempo.
Leia e não irá se arrepender.

Cissa 13/12/2012

Maravilhoso
"Aqueles Que Nos Salvaram"
- Jenna Blum -


Eu leio muito sobre guerras e batalhas, mas nunca havia lido nada que se compare a "Aqueles Que Nos Salvaram" de Jenna Blum.

A escritora me presenteou com uma história forte, dura, doída mas também bonita e onde me mostrou que podemos resgatar dores passadas e transformá-las em experiências importantes para nossas vidas.

Durante a narrativa senti a tristeza e a dificuldade de Trudy em lidar com sua mãe idosa e endurecida pelo sofrimento, assim como com sua vida cheia de incertezas e desamor. Vi e senti como Trudy a dificuldade em carregar culpas que não são nossas e nem de nossos antepassados.

Acompanhei a luta e a vida de sofrimento e superação de Ana, tentando salvaguardar sua filha e a vida de ambas. Incompreendida, sofrida, ultrajada mas digna, Ana luta como pode e com o que pode sem saber que as cicatrizes do que viveu ficarão marcadas a ferro e fogo em sua alma por toda vida. Mesmo mudando ao final da guerra, para a América, Ana sofre com a segregação e a discriminação por ser alemã. Ana carrega consigo o cheiro dos mortos, a infâmia da guerra e dores do corpo e da alma tão trucidados naqueles tempos difíceis vividos na Alemanha.

Trudy, inteligente e sagaz cresce e vive acreditando ser filha de um representante da SS de Hitler; é uma mulher que tenta descobrir e entender seu passado para dar sentido à sua vida presente. Procura no suposto estudo que faz a explicação que busca desde criança. Tenta entender a mãe e conviver com ela, mas há alguma ponta solta que não deixa que o laço se forme forte e belo.

Com uma história emocionante, triste, forte e um final não menos maravilhoso, Jenna Blum me presenteou com outra visão sobre a guerra. Uma visão de que neste Mundo ninguém vence batalha alguma; todos lutam e todos perdem e a reconstrução das cidades é fácil, mas a da alma humana, muitas vezes, não é conseguida.

De agora em diante, as histórias de guerras e batalhas não serão mais vistas e lidas por mim como antes; graças a Jenna eu mudei meu pensamento e minha visão dos homens e do mundo.

É uma história para ficar na memória e no coração para sempre.

Rafaella 16/11/2012

Aqueles que nos salvaram, publicado pela editora Casa da Palavra e escrito por Jenna Blum. Começo falando sobre a capa – que se adéqua totalmente a narração – além de muito bonita, ela nos mostra Trudy ainda pequena em um trilho de trem, sozinha. O que aconteceria se Anna tivesse aceitado a proposta do oficial Obersturmführer Horst de fugir com ele e deixar a menina aos cuidados de outras pessoas.

O livro é dividido em 62 capítulos que não são colocados em ordem cronológica, estes são divididos em passado e presente. O primeiro começa no ano de 1940, quando Anna conhece o médico Judeu com quem tem uma relação e desta Trudy é concebida. Já no futuro, Trudy é doutora em história. Anna acaba de perder o marido e a filha não quer que ela vá morar com ela, então procura colocá-la em um asilo, porém não têm vagas o que a obriga a filha a levar Anna para morar em sua casa.

De fácil leitura, o livro faz uma amarração impressionante entre o passado e o presente destas duas mulheres. Os capítulos se conectam sem que a narrativa se perca ou possa ser mal compreendida. Anna procura esquecer o passado, já Trudy busca com todas as suas forças entender o que aconteceu durante sua infância. Por conta desta vontade de compreender o que se passou com sua mãe durante os anos de guerra e entender os sonhos freqüentes com um oficial da ss, Trudy ajuda sua amiga Ruth e fazer entrevistas com pessoas que viveram durante esse período de conflito – alemães e judeus- e apenas ao final do livro ela descobre todos os sacrifícios que sua mãe teve de fazer para poupar as suas vidas ( mesmo estes não tendo sido confirmados por Anna). As cenas de violência não são fáceis, por várias vezes eu me imaginei no lugar de Anna. Tendo que sofrer todas as humilhações e abusos pelos quais ela passou para que sua filha não fosse morta. Eu recomendo esse livro e posso dizer que é um dos melhores livros que eu já li.

Disponível em: http://laviestallieurs.blogspot.com.br/2012/09/resenha-aqueles-que-nos-salvaram-jenna.html