spoiler visualizarAnderson.Fernandes 21/10/2020
Enrola mas explica a partir do capitulo 7
Cães Educados, donos felizes
Cesar Millan
Comecei a ler este livro com o objetivo de compreender melhor os cachorros e poder cuidar dos meus dois cachorros com maior sabedoria, melhorando a vida deles e também a minha. Desde o início o autor fala que a chave é a “energia calma e assertiva”. E o que vem a ser esta energia calma e assertiva? O autor vai te enrolando o livro inteiro, citando várias experiências de cães problemáticos cujo comportamento ele solucionou com “energia calma e assertiva”. Discorre explicando um caso X e quando vc acha que ele irá dizer como ele fez na prática, diz que foi só usar a energia calma e assertiva. Depois explica caso Y e novamente “utilizei energia calma e assertiva”. Como o autor enrolava para explicar estes conceitos, fui procurar em um dicionário o que é este termo “assertiva”
Significado de Assertiva:
Substantivo feminino
Aquilo que se afirma ou se declara como verdade; afirmação.
Declaração categórica, indiscutível, clara e definida; asserção.
Expressão
Pessoa assertiva: aquela que apresenta habilidades cognitivas e comportamentais que lhe permitem afirmar a própria personalidade sem expressar comportamentos passivos ou agressivos.
Isso me ajudou um pouco mais a entender o que o autor queria dizer: ser calmo e firme, categórico, transmitir firmeza e segurança, pela linguagem corporal.
Então o autor fica o livro todo falando desta energia, que para mim é um conceito um tanto abstrato e genérico, de modo que fui achando que o autor era um picareta. Picaretas são assim, contam várias histórias de sucesso e o método prático está sempre envolto de uma explicação etérea e genérica, de modo que ele fala mas não explica. Pra piorar, lá na página 217 autor fala algo de física quântica. Tema muito em pauta pelos melhores picaretas do mercado...
No entanto durante o livro há alguns conceitos que foram úteis para cuidar e entender os cachorros. Como por exemplo:
* Explicação das diferenças das coleiras e guias para andar com o cachorro,
* Ensinar o cachorro através de repetição com prêmio (petiscos),
* Conceito de que o cão não entende o que você diz, mas lhe compreenderá se você utilizar a “energia calma e assertiva”
* O Cachorro irá refletir a sua energia, ou seja, o seu bem-estar (ou mal-estar), o seu humor e seus medos, isso irá influenciar o comportamento canino.
* É importante para o cão ter um sentido na vida, ou seja, um trabalho. É a natureza dele trabalhar na matilha para obter comida e água. Dê um trabalho, uma atividade para o seu cão. Isto o tornará mais feliz.
No capítulo 6 o autor cita uma situação em que sua companheira de trabalho pegou um tráfego intenso e congestionado para chegar no serviço, chegando enfim já bem cansada e estressada. Assim que ela chegou, começou a tagarelar sobre o ocorrido e os cães começaram a latir e a se descontrolar, correndo para a cerca sem parar de latir. Cesar, o autor, ajudou a colega a ‘desacelerar’, respirar fundo, relaxar, fechar os olhos agradecer pelo sol, ouvir o barulho da água na piscina. Quando abriu os olhos novamente, todos os cães haviam parado de latir e estavam dispersos e calmos.
No final do livro, a partir do capítulo 7, é que o autor finalmente vai explicar melhor estes conceitos de “energia calma e assertiva”. O autor diz que o cachorro se comunica com você através desta energia, que ele sente a sua energia. Não dá para mentir para ele, é como se ele fosse instintivamente um excelente detector de mentiras. Em outros trechos ele cita isso como linguagem corporal, que o seu cão não entende o que você fala mas entende a sua linguagem corporal, de modo que a comunicação bem-sucedida deve ser desta forma.
Então somente no final do livro há outros conceitos que achei realmente úteis:
* Todos os cães possuem energia (física), de modo que todos precisam praticar atividades físicas. Alguns em maior intensidade e outros com menor intensidade. Os de menor intensidade basta fazer caminhadas (30 – 45 min). Os de maior intensidade ele inclusive recomenda você utilizar bicicleta ou patins durante as caminhadas, para o cachorro gastar a energia (física). Pode utilizar também mochilas com pesos para cansar o cão. É para cansar mesmo, isto faz bem para o animal. O cachorro com muita energia acumulada pode ter problemas de ansiedade e direcionar esta ansiedade em comportamentos ruins. Ele cita exemplos de cães que direcionavam esta energia destruindo objetos, latindo descontroladamente e até caçando galinhas na fazenda do dono onde ele deveria proteger.
* O cão para lhe respeitar precisa entender e compreender que você é o líder da matilha. Faz parte da natureza canina respeitar e obedecer ao líder da matilha. É natural para ele. Não cometa erros de cuidar o cão como se fosse uma criança.
* Sempre que for sair com o seu cão, você tem que sair de casa primeiro, na frente dele, e ao retornar também, entrar primeiro, depois ele. Você é o chefe da matilha e tem que fazer isso.
* A caminhada deve ser uma atividade alegre para você e o seu cão. Não faça se você estiver com pressa ou estressado. Você tem que regular sua energia, se acalmar, respirar fundo e somente depois de calmo deverá pegar a coleira e passear com o seu cão.
* Ele dá alguns conselhos de como direcionar esta “assertividade”. O que eu achei mais prático é mentalizar o que você deseja e repetir mentalmente para si mesmo. Então em um exemplo de passear com o cachorro você respira fundo, relaxa, repete mentalmente “Vou fazer um passeio com o bob, vai ser um passeio legal e divertido”, para lhe ajudar a relaxar e o cão a entender a sua linguagem corporal calma e definida de que vocês irão fazer um bom passeio.
* Em uma situação com cães agressivos ou nervosos, não fale, não toque, não faça contato visual, mentalize e repita para si “Não vou lhe fazer mal, mas este é o meu espaço”. Os cães não raciocinam e agem por instinto. Quanto mais pura a raça mais ele irá seguir o padrão instintivo da raça. Se for uma raça de caça e você se comportar como uma presa (p.ex. expressar medo e insegurança com o latido e sair correndo) ele irá lhe perseguir, é a natureza dele.
Por fim o autor deixa claro que antes de solucionar o problema dos cães, ele procura entender e solucionar o problema dos seus donos. Em seu trabalho e experiência ele aprendeu que os cães refletem os problemas, medos, ansiedades dos donos. Muitas vezes estes problemas estão em nível subconsciente, de modo que o autor tem que conversar, identificar conflitos internos da própria pessoa. Uma vez solucionado esta questão, o cão, que naturalmente reflete a energia do dono, já melhora muito o seu comportamento problemático. O cão vive do presente, do agora, de modo que sua recuperação e superação de traumas é muito mais rápido.
Achei o livro uma grande enrolação que deu uma leve melhorada no final. Talvez o autor não seja picareta e apenas tenha um estilo prolixo para escrever.
Alguns trechos do livro que achei interessante com alguns comentários meus:
[...] algumas de minhas técnicas para trabalhar com cães problemáticos poderiam ser chamadas de correção positiva, [...] por exemplo, costumo curvar os dedos das mãos para que fiquem parecidos com garras, para simular a boca e os dentes de uma cadela mãe ou de um cão mais dominante, e toco com firmeza o pescoço do cachorro. É importante deixar claro que não estou batendo no cão nem o beliscando! Estou simplesmente imitando o que, entre os cachorros, é um corretivo natural, que tem significado instintivo para eles. É uma forma de toque com um significado claro: “Não concordo com este comportamento”. Se um cão se descontrola quando está preso à guia, posso dar um leve puxão na lateral da guia ou posso usar meu pé para dar um toque no traseiro do animal. Isso serve para tirá-lo do comportamento indesejado e também para avisar: “Este tipo de comportamento não é aceito em minha matilha”. Não se trata de um chute. Trata-se de um toque. É o mesmo toque que damos no ombro de um amigo para chamar sua atenção. A energia por trás desse toque é o segredo. Não pode ser raivosa, frustrada, hesitante, deve ser sempre calma e assertiva.
[...] Comecei a condicioná-lo com um toque firme, com os dedos curvados em posição de dentes, para afastá-lo da comida dos bombeiros sobre a mesa e a cozinha. Ele logo aprendeu a ser submisso. Depois de alguns toques, eu só precisava levantar um dedo, mover meu corpo na direção dele e enviar-lhe minha energia calma e assertiva.
[...] Todos os animais precisam de um tipo de “trabalho”, ou propósito, para serem psicologicamente saudáveis, principalmente quando vivem em nosso ambiente artificial e humano.
[...] Lembre-se: seu cão é seu espelho. O comportamento que você recebe dele costuma ser, de certo modo, um reflexo do seu.
[...] Recompense seu cão com petiscos ou carinho, mas apenas quando ele estiver em um estado calmo e submisso ou ativo e submisso.
[...] Não é o objeto que resolve, mas a energia por trás dele
[...] A corda ou guia simples: O objetivo deste guia é apenas a comunicação básica entre você e seu cão – para que você possa lhe dizer, da maneira mais simples possível, que ele pode confiar em você e segui-lo, ou ir na direção em que você está indo.
[...] A coleira simples: Uma coisa muito importante a ser lembrada quando usamos qualquer guia ou coleira em um cão é que nunca levamos a ferramenta até ele; em vez disso, convidamos o animal a se aproximar da ferramenta. Podemos tornar essa experiência positiva usando petiscos ou apenas a nossa energia.
[...] O objetivo de uma caminhada com o líder da matilha não é permitir que o cão vagueie sem direção: é proporcionar a ele uma experiência poderosa, primitiva e bem estruturada de ligação com o ser humano. A maioria das pessoas não compreende que um passeio bem estruturado em si pode ser uma experiência libertadora para o cachorro.
[...] A coleira peitoral: um cachorro tranquilo e sem problemas de obediência se adapta bem ao peitoral. O problema é que, em muitos cães, esse tipo de coleira pode desencadear o reflexo de puxar. Algumas pessoas gostam de ser puxadas por seus cães! Pode ser divertido mas dessa forma você nunca terá o respeito do seu animal.
[...] Coleira eletrônica antilatidos: um cachorro que late obsessivamente é quase sempre aquele que tem frustração acumulada, que fica muito tempo preso e não consegue se exercitar o suficiente.[...] Acredito que existem opções mais naturais para ajudar cães com esse tipo de problema, mas que demandam muito mais tempo e trabalho do dono. A primeira delas é – você já sabe – caminhadas vigorosas e regulares, uma hora por dia, em sua companhia.
[...] A cerca elétrica: Você não deve “testar” seu cão jogando uma bola por cima da cerca para que ele leve um choque ao tentar pegá-la, porque assim ele vai associar o choque a você. Quando for lhe apresentar a cerca, certifique-se que ele esteja bem cansado ou com um nível baixo de energia, pois um cachorro de energia muito alta pode ignorar o choque por estar agitado demais. Pode ser impossível condicionar um cão que esteja agitado ou obcecado. Canse o seu animal e então o deixe explorar os novos limites sozinho. Pode ser que você só tenha uma chance de acertar – e pode ser uma questão de vida ou morte para o seu cão.
[...] Ferramentas para assustar relacionadas a sons: Um uso mais benigno do jornal para disciplina consiste apenas em enrolá-lo e batê-lo na própria mão para assustar o animal. Os cães têm audição aguçada – estão sempre alertas – e são facilmente afetados por sons estranhos e altos.
[...]. Por sim acredito que a ferramenta ideal é aquela que lhe dá acesso à melhor e mais confiável ferramenta de todas: sua energia. O ideal seria que você começasse com uma ferramenta mais pesada, como o enforcador de pinos, adquirisse confiança e estabelecesse um laço mais forte de confiança e respeito com o animal, para então passar a usar um enforcador simples de náilon. Depois de mais ou menos um ano, você poderia passar para uma corda simples – e, um ano mais tarde, curtir momentos com seu animal sem coleira.
[...]. Lembre-se que a ferramenta é apenas uma extensão de você e de sua energia.
[...] O DNA da raça de um cão traz parte de seu “manual de instruções”, por assim dizer. A raça do cachorro é formada pelas funções que ele deve ter, por isso, quanto mais puro ele for, mais vai se valer das características da raça para poder extravasar a energia e a frustração em excesso. [...] É possível bloquear no cérebro do cachorro os sinais da raça. Como fazer isso? “Gastando” a energia do cão. Exercícios, atividade física e desafios psicológicos são as três maneiras de fazer isso. [Minha nota: Autor não deixou claro como fazer estes desafios psicológicos]
[...] Acredito no poder da matilha – ou seja, que os cães aprendem com outros cães muito melhor e mais rápido do que com os seres humanos. Foi por isso que, durante o exercício, mantive Gracie parada para que ela pudesse observar Hawkeye cumprindo sua tarefa. Ela ficou claramente fascinada. Algo dentro dela reagiu à comunicação estabelecida entre Missy e o cão. Gracie teve uma ótima lição aquele dia, dada pelos seres humanos e pelo cão. Ela teve contato com dois profissionais – Missy e eu – que a entendiam e criaram uma situação na qual ela pôde se manter calma e submissa. Mas Hawkeye foi o melhor professor. Gracie testemunhou o resultado da colaboração entre cão e ser humano.
[...] usando as técnicas que lhes ensinei – [minha nota: que técnicas? Faz mistério e esconde o jogo em seu próprio livro. Já estamos na página 147/300 do livro. Coisa de picareta]
[...] passei várias horas trabalhando com Banjo, permitindo que ele me conhecesse pouco a pouco e desenvolvesse os primeiros sinais do que mais tarde seria confiança em um ser humano [minha nota: não diz como fez este desenvolvimento!]
[...] Ao realizar exercícios relacionados à sua raça, ele começou a se sentir bem consigo mesmo como um hound.
[...] Satisfazendo hounds orientados pelo olfato: Em vez de permitir que o animal cheire todos os postes do bairro na caminhada, pegue peças de roupa com o cheiro das pessoas de sua família e mostre-as a ele. Depois, coloque cada uma delas em diversos pontos ao longo do caminho. Recompense seu cão sempre que ele encontrar um dos objetos. Essa passa a ser a função dele – e um desafio físico e psicológico. Encontrar um cheiro e ignorar todos os outros é uma tarefa que requer bastante concentração. E, quanto mais seu animal se concentrar em algo que você pede que ele faça, mais energia ele gasta. Os cães de energia alta podem fazer o mesmo exercício com uma mochila nas costas, para torna-lo ainda mais difícil.
[...] Você precisa aprender a cultivar a energia calma e assertiva. Ela é a força que existe dentro de nós e que pode nos tornar não apenas os líderes de matilha dos nossos cães, mas também os líderes do nosso destino. [nota: Página 195/300 e ainda não explicou este conceito de forma satisfatória. Fala fala mas não explica. A esta altura já estava farto.]
[...] [durante o passeio] qualquer comportamento indesejado é corrigido fazendo com que ele se sente até se encontrar em um estado calmo e submisso. Feito isso, o passeio prossegue.
[...] Nada mais terá valor se nossa energia não for a de um líder de matilha calmo e assertivo.
[...] Ao escolher um cão, sempre sugiro que a pessoa tente escolher um que tenha o mesmo nível de energia que ela, ou mais baixo. Em o encantador de cães, defini “energia” como uma linguagem de emoções, a maneira pela qual todos os animais leem os sentimentos e o estado de espírito de outros animais.
[...] É importante aprender a sentir e a ler a energia do seu cão, juntamente com a linguagem corporal dele. Se você está esperando que o cachorro rosne, lata ou chore para saber como ele se sente, então já perdeu a parte mais importante da comunicação que ele está tentando manter com você.
Somente a partir de agora, página 210 é que o autor começa a ser mais explicativo em relação a o que é esta “energia calma e assertiva”:
[...] Energia calma e assertiva: Os animais em geral relaxam quando estão diante de um tipo de energia que chamo de energia calma e assertiva. Eles são programados para configar nessa energia e respeitá-la. [...] Se você acorda deprimido, a energia que está projetando é considerada fraca no reino animal, e você não vai conseguir atuar em seu máximo potencial. Sempre que você se sente negativo em relação a si mesmo ou duvida de si – mesmo sem perceber -, está projetando energia negativa. [...] Qq animal – seu cão, gato ou pássaro – percebe quando você está com nível baixo de energia e reage a você com base nela. Você nunca precisa dizer ao seu cão que está triste, feliz, bravo ou relaxado. Ele já sabe – geralmente bem antes de você.
[...] O problema de energia negativa é que, não importa quão positivo ou calmo e assertivo você seja, os sentimentos e as emoções por trás da pessoa negativa – sejam eles raiva, ansiedade, frustração, nojo, desprezo, decepção, entre outros – são tão fortes que às vezes podem abater a mais alegre das pessoas.
[...] por mais que acreditemos estar escondendo nossas emoções, o corpo e a energia quase sempre revelarão nossos verdadeiros sentimentos àqueles que realmente nos conhecem: nossos animais de estimação.
Finalmente explicando o que veio enrolando durante todo o livro:
O poder da intenção
Para obter um estado mental calmo e assertivo, suas emoções e suas intenções precisam estar em harmonia. Se você está bancando “o durão”, mas por dentro está assustado, seu cão vai perceber no mesmo instante.[...] Se você conseguir projetar positivamente a intenção de seu desejo, por meio de força e honestidade reais, seu cão vai reagir instantaneamente a essa energia calma e assertiva.[...] Como seres humanos, podemos mudar nossos pensamentos. É aí que entra o poder da intenção. Li sobre esse conceito pela primeira vez muitos anos atrás, no livro do Dr. Wayne W. Dyer A força da intenção: aprendendo a criar o mundo do seu jeito.[...] Esse conceito mudou e melhorou minha vida em todos os sentidos e me ajudou a realizar o sonho de ser capaz de ajudar cães desequilibrados. [...] Recentemente Deepak Chopra explorou o mesmo tópico. “A intenção orquestra toda a criatividade do universo”,ele escreveu. “E nós, como seres humanos, somos capazes de criar mudanças positivas em nossa vida por meio da intenção”.
[...] Técnicas de visualização [...] envolve parar por alguns instantes, antes de um evento, para imaginar a situação toda ocorrendo com sucesso, uma história com final feliz. [...] Muitas vezes, quando você pede, usando palavras, que seu cão faça alguma coisa, deveria falar consigo mesmo.
[...] Os cães geralmente reagem melhor quando há menos som na comunicação e você fortalece sua energia voltando seus pensamentos para dentro de si. Ao reivindicar a posse de um móvel, por exemplo, foque sua mente e diga a si mesmo: “Este é o meu sofá”. Use seu corpo para isso, repetindo esse pensamento em sua mente sem parar. [...] É a sua energia que conversa com o cachorro.
[...] A oração, obviamente, é a mais poderosa fonte de diálogo interior e de intenção que existe.[...] Com a energia calma e assertiva, você tem o poder de mudar não somente a vida do seu cão, mas, se desejar, a sua também.
[...] A exposição consiste em reforço no cérebro. Sempre que adotamos um comportamento habitual em resposta a algo que tememos, reforçamos esse medo. Se temos medo de aranhas e nos afastamos delas, reforçamos esse medo.
[...] Dar ao cão um trabalho e uma tarefa importante a ser cumprida é a melhor coisa que se pode fazer por ele. Está nos genes dele trabalhar para obter comida e água e para sentir que tem uma missão na vida.
[...] Acredito que ter um animal de estimação tem todos os benefícios de um antidepressivo, e mais – sem nenhum efeito colateral.