Greice21 25/08/2023
Toca essa sanfona Sanfoneiro...
Alexandre de Souza, sanfoneiro conhecido como boa-vida, querido por todos aparentemente, é encontrado sem-vida no cômodo que lhe servia de moradia, em uma construção em andamento. Sem motivos aparentes para tal incidente, conhecidos que tiveram algum contato com Boa vida, vão atrás de pistas. Da cena do crime apenas um objeto desapareceu: sua sanfona. Além disso, a única coisa que foi encontrado em meio a cena do crime, é um bilhete de loteria. Como se não bastasse, a polícia foi informada de que o pobre homem saira as pressas no dia anterior, por conta de um encontro. A arma do crime, é o mais inusitado, um sabre chinês. Durante o enterro, os poucos presentes (já que boa vida era solitário) são surpreendidos peça aparição de uma suposta esposa do falecido. O principal suspeito é outro sanfoneiro, conhecido como João Valentão. Durante as buscar pelo foragido da polícia, um suposto primo distante de Boa vida aparece, oferecendo uma recompensa a quem encontrar o assassino de seu primo. Um suspense policial leve e de fácil lógica, com breves capítulos, personagens sucintos e bem equilibrados. Ao contrario dos suspenses de Agatha Christie, comparando-os, este é bem mais simplificado, com poucos envolvidos, a escrita é bem regional, assim como o cenário e ficou bem perceptível para mim quem era o responsável pelo crime.