A linguagem das flores

A linguagem das flores Vanessa Diffenbaugh




Resenhas - A Linguagem das Flores


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Renata CCS 11/08/2015

E para não dizer que não falei das flores

"Não sou sempre flor. Às vezes espinho me define tão melhor. Mas só espeto os dedos de quem acha que me tem nas mãos."
(Clarice Lispector)

Clarice Lispector poderia facilmente ter buscado inspiração em Victoria Jones quando escreveu as palavras acima transcritas. A protagonista de A LINGUAGEM DAS FLORES é uma figura difícil para se gostar e compreender. Teimosa, mal humorada e sempre desconfiada, ela procura manter-se o mais longe possível do contato humano. Cresceu entre abrigos e lares adotivos, até ficar por sua própria conta ao completar 18 anos. Mas por trás da cara de poucos amigos e da forte personalidade, há uma jovem sensível e desconhecida até mesmo de si própria. Seu dom com as flores é uma prova disso.

Os capítulos vão alternando entre passado de Victoria, quando ela tinha 9 anos e conheceu Elizabeth, dona de um vinhedo nas proximidades de São Francisco, que não apenas foi a única mãe que Victoria conheceu, mas que lhe ensinou tudo sobre a esquecida linguagem das flores, e o seu presente, já emancipada, trabalhando em uma floricultura, encantando os clientes com seu talento para arranjos e palpites certeiros. E é neste momento que ela acaba se reencontrando com fantasmas do passado e tem a chance de reparar antigos erros e, claro, cometer novos.

É uma história sem heróis ou vilões. São apenas pessoas comuns, que cometem erros e acertos, e acabam aprendendo com todas essas experiências, tentando encontrar seus respectivos caminhos para a redenção.

A LINGUAGEM DAS FLORES é um livro sobre amor, perdão, amizade, família, mas, acima de tudo isso, de autoconhecimento, de amor-próprio e da capacidade de perdoar a si próprio, mesmo quando lutamos ao contrário. Um belo relato sobre a vida e as relações humanas.

Uma leitura simples, delicada e de qualidade, e também intensa de sentimentos.
Lola 13/08/2015minha estante
Comecei a ler essa semana e estou gostando muito!




Maria - Blog Pétalas de Liberdade 12/05/2014

A linguagem das flores
Victoria Jones era órfã, passou por mais de 30 casas e abrigos para menores, conviveu com famílias e pessoas que a trataram mal e fizeram com que a garota passasse a odiar a humanidade.
Aos 18 anos foi emancipada, não podia continuar morando no abrigo. Sem ter outra opção, Victoria foi morar na rua, um lugar nada seguro. Até conseguir um emprego numa floricultura. Graças ao seu grande talento com as flores, ela era capaz de criar arranjos que transmitissem exatamente os sentimentos que o comprador quisesse passar.
Quando ela tinha 10 anos, idade em que estava na sua última chance de ser adotada, antes de ser considerada inapta para adoção, foi mandada para a casa de Elizabeth. Uma mulher que lhe ensinou, entre outras coisas, sobre a linguagem das flores (criada na era vitoriana, onde o envio de flores e arranjos florais era usado para enviar mensagens codificadas, expressando sentimentos que de outra forma não poderiam ser ditos).
Com Elizabeth, Victoria pensou que finalmente poderia ter uma casa de verdade, uma família, uma mãe. Só que Elizabeth não era perfeita, como ninguém é, ela tinha problemas, e Victoria tentou resolve-los do seu jeito. Isso criou uma grande confusão e fez com que a garota perdesse de vez suas esperanças de ter uma vida normal. Só o que restou foi uma grande mágoa e o conhecimento da linguagem das flores, coisas que ela continuou carregando e usando ao longo dos anos seguintes.

"- É um pouco irônico, não acha? - indagou ele, olhando para as rosas à nossa volta. Estavam todas abertas e nenhuma era amarela. - Você estar obcecada com uma linguagem romântica, inventada para que amantes pudessem se comunicar, e usá-la para espalhar a hostilidade." (página 102)

Um dia, enquanto fazia compras no mercado das flores com sua patroa, Victoria encontrou um rapaz que mexeu com seus sentimentos. Ele também parecia conhecer sua linguagem secreta e ela tinha a sensação de já o ter visto no passado.
Esse encontro trouxe mudanças para sua vida e fez com que ela enfrentasse seus antigos fantasmas.

Gostei muito do livro e falar sobre ele é relativamente complicado. Sempre tive curiosidade de saber como era a vida das crianças em um orfanato e como era depois dele.

Vi que alguns leitores discordam das atitudes de Victoria. Sinceramente, se eu estivesse no lugar dela, talvez agisse de maneira semelhante. Será que uma pessoa que passou por inúmeras dificuldades, nunca conheceu o amor e o afeto, que na única vez em que confiou em alguém saiu extremamente magoada, seria capaz de amar e dar afeto para alguém?
Creio que, infelizmente, as pessoas tenham muita dificuldade de se colocar no lugar do outro; talvez por terem vivido experiência diferentes.
"O fato de minha vida ter virado de cabeça para baixo não importava a ninguém e, ali fora, naquela calçada, longe da fonte do tumulto, meu pânico pareceu injustificável." (página 218)

A grande lição que fica do livro é que qualquer pessoa pode se tornar algo belo e também pode contribuir para que outras pessoas se tornem. A história mostra o desabrochar de Victoria, a sua descoberta da vida.
"Talvez os indiferentes, os rejeitados, os mal-amados pudessem aprender a dar amor com tanta abundância quanto qualquer outra pessoa." (página 282)

A narração é feita em primeira pessoa, o livro é dividido em 4 partes, no final tem um dicionário com os significado das flores de Victoria Jones.
A capa é extremamente bonita, assim como todo o livro; as folhas são amareladas, o tamanho das letras e margens é bom.

Recomento a leitura de "A linguagem das flores", um livro lindo e emocionante sobre a vida, o perdão, o amor e as flores.

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2014/05/resenha-premiada-livro-linguagem-das.html
Maria - Blog Pétalas de Liberdade 12/05/2014minha estante
Sorteio do livro no blog: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2014/05/resenha-premiada-livro-linguagem-das.html , inscrições até 12/06/2014.




Denise195 11/09/2011

Um livro simples e maravilhoso. Além de contar a história da pequena Victoria, e sua vida difícil de menina temperamental e órfã, o livro nos leva a uma pequena viagem interior. Quantas vezes colocamos tudo a perder, ou jogamos fora uma oportunidade apenas porque queremos provar nosso próprio ponto de vista? Victoria odiava todas as pessoas, aliás, acreditava ser possível apenas amar as flores. No decorrer do livro entre tantas passagens difíceis, ela aprende que amar é uma questão de entrega, como tudo na vida você deve, primeiro, querer. Você precisa realmente querer ser, ter e também amar. A jovem sempre acreditou que não merecia coisas boas e para não ser magoada, preferia magoar antes. Mesmo sentindo-se solitária, não admitia a proximidade de ninguém. Somos todos assim em algum ponto de nossas vidas. Queremos provar ao mundo que podemos tudo e sozinhos. Ela levou um longo tempo e sofreu muito no caminho de volta para casa. Um lugar que ela conheceu e aprendeu a amar, ao lado de pessoas que apenas lhe queriam bem, sem cobranças. Pessoas que a amavam apesar de tudo, por causa de qualidades que nem ela mesma sabia ter.
Foi uma leitura delicada, triste e intensa. E algumas passagens me fizeram fechar os olhos e respirar mais fundo para segurar as lágrimas. Não fala apenas de flores, mas sim de sentimentos, de imagens e cores.
E quando Victoria se vê mãe, acredito que todas as mulheres que já tiveram filhos irão se identificar com a dor, pânico e desespero que nos cerca e sufoca, desafiando nossas forças físicas e capacidades mentais na busca pela perfeição, o que descobrimos logo, não existir.
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sentilivros 22/09/2011

resenha de A Linguagem das Flores
Todas as vezes em que gosto muito de um livro, fico me perguntando como falarei dele. E aconteceu novamente. O que falar sobre A Linguagem das Flores?
O livro é tocante, sensível, doloroso, libertador e cheio de autodescoberta e esperança.
Victoria é uma orfã que passou por vários lares adotivos até seus 18 anos. No dia em que completou 18 anos ela deixa o "orfanato" e começa a enfrentar a vida sozinha.
A história vai sendo contada no presente, mas voltando sempre ao passado. Aos seus 9 anos,em sua última chance de ser adotada. Desta vez, por uma mulher chamada Elizabeth. É ela quem ensinará toda a Linguagem das Flores à Victoria.
Ao longo da narrativa vamos descobrindo a história e todos os "porquês" da vida de Victoria. Mas o que fica claro desde o começo, é sua paixão pelas flores.
A cada novo passo nessa vida sozinha, ela vai se descobrindo, encontrando e reencontrando pessoas maravilhosas pelo caminho.
Uma história encantadora. Mas não quero contar nada sobre o livro (mais do que contei),pois você tem de lê-lo e ir se surpreendendo, fazendo suas suposições e descobrindo o prazer da Linguagem das Flores.
"... Lembrei-medas palavras que Meredith me dissera na Gathering House e outras centenas de vezes antes: Você tem querer. Você tem que querer ser uma filha, uma irmã, uma amiga, uma estudante, repetira ela à exaustão. Eu nunca quisera ser nenhuma dessas coisas e as promessas e os subornos de Meredith nunca haviam mudado minha convicção.Mas, de repente,eu soube que queria ser florista..." pg.55
"...O musgo crescesem raízes. Suas palavrasme deixaram sem fôlego. durante uma vida inteira estudando a biologia das plantas, eu nunca havia pensado nisso.Agora parecia o único fato que eu precisava, desesperadamente, ter compreendido..." pg.266
Ao final do livro, você ainda se brinda com um dicionário das flores feito por Victória.
Recomendadíssimo!!!

site: http://sentimentonoslivros.blogspot.com.br/2011/09/linguagem-das-flores-vanessa.html
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naniedias 26/09/2011

A Linguagem das Flores, de Vanessa Diffenbaugh
Victoria Jones não é uma garota fácil, nunca foi. Não é à toa que viveu seus primeiros 18 anos de vida em abrigos e tentando ser adotada por várias famílias, sempre falhando.
Agora, em seu aniversário de 18 anos, ela será emancipada e terá que tomar conta da própria vida. Será que ela é capaz de fazer isso?
E por que ela não consegue se desligar de Elizabeth - uma das mulheres que tentou adotá-la quando ela tinha dez anos? Por que dessa vez, que parece ter durado tanto, as coisas não deram certo? Qual é a importância de Elizabeth na vida de Victoria?
"- Acredito que você também pode provar que todos estão errados, Victoria. Seu comportamento é uma escolha, não quem você é de verdade.
Se Elizabeth acreditava mesmo nisso, pensei, a única coisa que ela poderia esperar do futuro era frustração."

O que eu achei do livro:
Mais uma resenha difícil de fazer. Dessa vez porque eu sei que o livro me tocou de uma maneira única... de uma maneira que não irá se repetir com mais ninguém. Aliás, nem sei medir o quanto o livro é bom e o quanto ele é bom para mim. Parece loucura, mas assim é que me sinto com relação a esse livro.
Muitos livros já me emocionaram e já me fizeram chorar. Mas eu sempre tive a certeza de que eles fariam a mesma coisa com outras pessoas - mesmo que elas conseguissem segurar o choro, estariam emocionadas com a história contada. E não é isso que acontece com esse livro, pelo contrário. Eu chorei em algumas passagens, me emocionei em várias, mas parece que é algo que só poderia me tocar, e a mais ninguém. Espero que eu esteja errada e essa seja, justamente, a magia dessa história - nos fazer pensar que ela nos toca de maneira única e incomparável.
Vanessa Diffenbaugh escreve de uma maneira simples e gostosa! Intercalando capítulos da vida atual de Victoria Jones com capítulos de lembrança da época em que viveu com Elizabeth, a autora nos guia por uma das histórias mais gostosas que eu já li. Victoria não é uma personagem cativante... ela é arrogante, mesquinha, só pensa em si mesma... Acha que tem todos os defeitos do mundo e, por isso, se mantém afastada de todos - criando uma barreira intranspassável entre ela e o mundo. Por algum motivo que nem mesmo eu sei explicar, eu me identifiquei com ela. Não que eu seja dessa forma - acho que não sou. Mesmo assim eu me senti na pele da protagonista e pude sentir suas dores, seus receios. Pude entender suas mancadas e torcer para que ela conseguisse se reerguer.
Fiquei abismada quando ela conseguiu um emprego em uma floricultura - justamente por saber "a linguagem das flores", ensinada por Elizabeth. Parecia a única coisa que poderia trazer Victoria para o mundo real. É muito interessante a maneira como a autora fala sobre a linguagem das flores - ela até mesmo criou um dicionário, que está disponibilizado ao final do livro!
"Por que você está se limitando tanto? [...] Nunca lhe falei que era preciso se limitar a um determinado número de flores para o buquê."
Com uma história simples, personagens complexos e problemas que parecem insuperáveis, A Linguagem das Flores é um livro marcante!

Nota: 10
Dificuldade de Leitura: 6

Leia mais resenhas em http://naniedias.blogspot.com
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Sabrina Inserra 31/08/2011

Resenha: A Linguagem das Flores
“Uma rosa é uma rosa é uma rosa”.

Confesso que o livro da Vanessa Diffenbaugh já me conquistou na primeira linha. Nunca pensei que me interessaria tanto sobre o universo das flores, nem que me encantaria tanto com essa história, mas a verdade é que tudo neste livro é emocionante!

Entre cardos, álamos brancos, rosas e musgos, acompanhamos Victoria Jones por sua viagem entre flores, passado e presente. Com uma personalidade bem difícil, a única realidade que ela havia conhecido durante a primeira parte da sua infância era a de abrigos e lares adotivos. Porém, justamente pela sua forma rebelde de ser, ela nunca conseguiu permanecer mais do que alguns poucos meses em um lugar até conhecer Elizabeth.

Dona de um vinhedo nas proximidades de São Francisco, Elizabeth ensinou tudo a Victoria, desde informações básicas e de conceito geral, até a esquecida linguagem das flores. Aos poucos, ela se tornou a mãe que a menina nunca havia tido e começou a traçar o caminho para um coração completamente fechado… até Victoria colocar tudo a perder.

Oito anos depois desta experiência familiar frustrada, encontramos a protagonista no dia de seu décimo oitavo aniversário: a data estipulada para a sua emancipação. Porém, fazendo jus ao seu temperamento explosivo e retraído, a garota acaba deixando as oportunidades passarem e se vê sem ter para onde ir, nem o que comer. Mas, ao conseguir um emprego em uma floricultura, ela acaba se reencontrando com alguns fantasmas do passado. Será que essa será a chance de ela reparar os seus antigos erros?

Toda a história é de uma delicadeza ímpar. Muito além das flores, este é um relato sobre a vida, os sentimentos e as relações humanas. E como um simples gesto ou apenas uma palavra (e, por que não, uma flor?) podem fazer toda a diferença na vida de alguém. A escrita da Vanessa é tão intensa, que você se vê rindo, chorando e sofrendo junto com os personagens. Em alguns momentos, a leitura chega a ser dolorosa – não por ser ruim, muito pelo contrário! Mas por ser tão emocionante que é impossível não se envolver.

E os personagens, então…! Nesta história não há heróis nem vilões, mas sim pessoas com sentimentos reais e que erram – e muito! – mas que acabam aprendendo com todas essas experiências. Você consegue enxergar claramente o efeito que as consequências de seus atos tiveram nas suas vidas e seu caminho para suas próprias redenções.

A Linguagem das Flores é um livro para todos aqueles que veem, ouvem, cheiram, saboreiam e, principalmente, sentem.

“Uma rosa é uma rosa é uma rosa. Exceto quando ela é amarela. Ou vermelha, ou cor-de-rosa, ou quando está fechada ou morrendo”.

Resenha publicada no blog Bookeando: http://bookeando.com/site/2011/08/24/resenha-a-linguagem-das-flores/
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Amanda Carneiro 19/07/2012

www.primeiro-livro.com
A Linguagem das Flores está longe de ser um romance juvenil clichê com mocinhas e mocinhos que se apaixonam e vivem felizes para sempre. Pelo contrário, a autora nos apresenta uma história cheia de reviravoltas, mas que nem por isso deixa de conter o amor. O verdadeiro amor.

Victoria Jones não é uma criança fácil. Cheia de defeitos e carregando muita mágoa dentro de si, passou por diversos abrigos e famílias até ser considerada inapta para adoção. Uma das muitas mães que a garota teve, era Elizabeth. A única com quem ela gostaria de ficar. Elizabeth lhe ensinou sobre as flores e, a partir daí, ela desenvolveu um grande amor por elas. Mas Victoria aprontou novamente e, mais uma vez foi mandada para um abrigo.
Aos dezoito anos, colocam-na para fora. Sem achar um trabalho, ela começa a dormir na praça publica, atrás de um parquinho infantil. Lá ela cultiva um pequeno jardim e só sai para ir ao restaurante comer as sobras dos pratos dos outros, quando sente muita fome. Numa dessas saídas, ela conhece Renata e sua vida começa a mudar...

O livro é intercalado entre Victoria ainda na casa de Elizabeth e com seus dezoito anos. Com as flores no papel principal, elas dão vida ao amor para mata-lo em seguida. E assim sucessivamente...
Além de Renata, Grant ♥ e Natalya também têm papel importante na trama. Graças aos três, ela vê que é possível recomeçar. Este livro é daqueles que você torce para dar certo, mesmo com o mínimo de esperança dentro de si. O final é muito bem trabalhado e tem acontecimentos novos muito bacanas!
Finalmente finalizo minha resenha recomendando para todos os que quiserem se apaixonar perdidamente pelas flores, assim como sou hoje e para aqueles que querem ver um amor verdadeiro surgir de maneira inesperada, assim como o musgo, que cresce sem raízes.
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Blog da Poli 21/04/2012

A linguagem das flores
Um livro como este foge dos padrões de histórias de meninas e de um grande amor, realmente conta sobre a linguagem das flores e de uma garota como você nunca viu.
Desisti do livro em uns dias, mas voltei e mesmo não conseguindo entender por que a protagonista da história fazia coisas tão lindas e tão sem noção, o livro me conquistou.
Primeiro não sou como ela em nada, até por que sou muito boazinha e segundo queria ser como ela às vezes e não deixar ninguém conhecer meus reais sentimentos.
Resenha:
Victoria Jones acabara de completar seus dezoito anos e teria que sair da casa de abrigo e cuidar de sua própria vida.
Ela não sabia fazer muita coisa,só cuidar das flores, era uma pessoa com uma personalidade muito forte e não se deixava ser ofendida ou machucada, nunca parou em um único lar adotivo e agora teria que arrumar um emprego para pagar seu aluguel, se não...
Era também muito teimosa e acabou não ficando mais uma vez na casa, indo se mudar para um parque,onde fazia seu próprio jardim de flores. Até que um dia ao tentar um emprego na floricultura sua vida começa a mudar, ela finalmente faria o que mais gostava de fazer e seria paga por isso, até encontrou uma pessoa do seu passado que também fez seu coração mudar, mas mesmo assim Victoria era muito fria e muito ressentida, não aturava muito tempo nada.
Sua lição de vida foi mais dura do que ela imaginava, por seus medos abriu mão de tudo que estava conseguindo e arriscou mais ainda em sua tentativa de nunca se separar das flores fazendo seu próprio negocio.
O trabalho se transformou em seu prazer por que eram as flores que ela conhecia e a sua linguagem que fez toda sua vida mudar, pessoas vinham atrás de suas opiniões sobre as flores.
O livro da Vanessa nos faz ver um novo tipo de protagonista e antagonista juntas em um só corpo, você precisa esperar, por que Victoria tem apenas dezoito anos, nunca teve família, nem lar. A única a quem realmente gostou não pode ficar com ela, só sobrava seu livro sobre flores.
A história mostra como uma menina se transforma em mulher, mãe e amante.
Um livro que me surpreendeu e espero que surpreenda você também.

Beijos*-*
Poliana Araújo
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Bea de Brida 19/04/2024

QUE LINDO CARA
'a linguagem das flores' é uma história tocante, delicada e profunda sobre maternidade e amor, seguindo Victoria, expulsa de um dos orfanatos que morava após completar 18 anos. tudo que ela quer, segundo ela mesma, é ficar sozinha entre as flores, sua única companhia. o livro se divide entre narrações em 1 pessoa do presente e do passado e as vezes, só as vezes, se torna meio maçante. mas é de uma sensibilidade enorme, e muito emocionante. 4,5 estrelas
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Nathália 21/05/2012

Os livros mais próximos do assunto flores que eu já li até hoje foram os da série Os Imortais da Alyson Nöel. Essa série fala apenas da relação da tulipa e seu significado, com o amor de Damen e Ever. Mas, A linguagem das flores é completa e totalmente diferente disso.
Depois de passar por várias tentativas de adoção frustradas, a assistente social de Victoria não tem outra opção a não ser mandá-la para instituições diferentes ao longo dos anos até que seu aniversário de 18 ano chegue e ela possa ser emancipada;
Talvez porque Victoria ser muito arisca demais, mas sempre que Meredith, sua assistente social, tentava lhe arrumar uma nova casa e uma nova família, não dava certo. Victoria jogou fora sua última chance de ser amada.
Vanessa Diffenbaugh intercala a história do livro entre o presente e o que aconteceu na última tentativa de adoção. No início, o passado de Victoria é uma grande incógnita na trama, mas com o tempo, tudo nos é revelado, e devo admitir que não era o que eu esperava.

"Durante oito anos, sonhei com fogo. Árvores se incendiavam quando eu passava por elas, oceanos ardiam em chamas. A fumaça adocicada impregnava meus cabelos enquanto eu dormia e, quando eu despertava, o amora permanecia em meu travesseiro como uma nuvem."
Página 10.

Eu confesso que senti falta de uma descrição melhor do personagem masculino do romance central do livro. Talvez porque o foco do livro seja as flores, mas ele aparece muito pouco, apesar de ter um papel significativo para o futuro de nossa protagonista.
Como eu disse anteriormente, o foco da narrativa é o que as flores realmente significam. Não são apenas bons presentes quando não se sabe o que dar para alguém. Por trás da beleza de suas pétalas se esconde um significado nem sempre bom.
Essa linguagem surgiu na Era Vitoriana, quando casais que foram proibidos de ser encontrar, utilizavam as flores para ser comunicar. Existem flores com significados mais diversos; desde "Você está prestes a cair em uma armadilha" (Dracena) até "Você me mata com seu olhar de desdém" (Groselheira).

"Ela colocou na minha frente um livro chamado Casamentos com girassóis. Pensei em um subtítulo apropriado: Como iniciar um casamento com base nos valores da mentira e do materialismo."
Página 45.

O livro é dividido em quatro partes: Parte 1 - Cardo; Parte 2 - Um coração inexperiente; Parte 3 - Musgo; Parte 4 - Recomeços. Eu eu já aviso, pode parecer meio sem importância, mas é um daqueles detalhes, que depois que passa você fica meio: "Como eu não pensei nisso antes?". Eu tive a impressão de que a autora pensou em cada detalhe.
A leitura é rápida e flui bem. Eu nunca consegui "ler apenas um capítulo". Quando eu percebia eu já estava no terceiro ou quarto capítulo.
Apesar de bastante arisca, Victoria me conquistou facilmente. Um tanto quanto desvairada em alguns momentos, suas atitudes não era bem planejadas.
Excluindo nossa personagem principal, eu também gostei bastante de Renata. Ela foi a primeira pessoa a estender a mão para Victoria em um momento de necessidade. Durante algumas partes do livro ela acaba salvando Victoria.
O final do livro foi satisfatório, mas deixou um gancho para, quem sabe um segundo volume, contando o futuro de Victoria depois dos acontecimentos finais do livro.

A linguagem das flores prova que o perdão de mãe é incondicional, e não é preciso gerar um filho para amá-lo. É um livro bastante tocante.


http://nathieseuslivros.blogspot.com/2012/05/resenha-linguagem-das-flores.html#ixzz1vYdI51Wk
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Gabriela Neves 14/03/2012

Encantador
Mais resenhas: http://cantinho-da-bagunca.blogspot.com/

"Uma rosa é uma rosa é uma rosa".
De uma sensibilidade assustadora, A linguagem das flores me comoveu como poucos livros fazem. Somos apresentadas a Victoria, que viveu a vida inteira em lares adotivos e se tornou uma misantrópica, ou seja, nossa protagonista possui uma verdadeira aversão as pessoas em geral. Por ter andado de lar adotivo em lar adotivo, ela perdeu a esperança em qualquer ser humano, ou no mundo em que vive, e somente sobrevive.
O único momento em sua vida em que se permitiu ter confiança em alguém, foi aos nove anos quando foi adotada por Elizabeth. A única pessoa que amou, mas como previsto, Victoria colocou tudo perder. Porém, não sem antes Elizabeth ter lhe ensinado tudo sobre a linguagem universal das flores.
Com essa descrição que fiz é de se imaginar que Victoria seja uma protagonista bem aguadinha, típica órfã-pobre-coitada-que-odeia-todo-mundo. Porém não se engane, Victoria uma das personagens mais fortes que já conheci. Ela é uma pessoa conformada com sua situação, que aprendeu somente odiar – com exceção as flores – e vive com isso. Sabe que é uma pessoa supostamente ruim, e por isso jamais poderá amar alguém como merece ou ser amada. Essa é sua realidade.
Mas essa é uma história que nos leva a uma viagem interior, é sobre arrependimento, perdão e a capacidade de amar; e como tem na capa do livro “qualquer pessoa pode se tornar em algo belo”. É isso que nossa protagonista tentará enxergar quando, maior de idade e sem poder mais viver em orfanatos, se ver sem ter para onde ir e com quase nenhum dinheiro no bolso.
É um livro encantador com personagens extremamente humanos e verdadeiros. E a linguagem das flores tratada no livro, é um espetáculo a parte. Me vi super interessada em saber o que cada flor significava e surpresa ao saber que flores podem dizer tanta coisa. A devoção de Victoria a essas delicadas plantas é uma completa oposição a tudo de ruim que leva em seu coração, e talvez seja a única coisa que a salva.
Enfim, é um bom livro para se ter na prateleira e apreciar.
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Suzi 04/03/2012

Victória é uma órfã que possui um histórico longo de problemas, passou por inúmeras tentativas de adoção e apenas em um caso...teve esperanças, mas acabou perdida em seus sentimentos e pôs tudo a perder...
Elisabeth deu amor, carinho e muitos ensinamentos a Victoria, entre eles: A linguagem das flores, a incontestável linguagem das flores.
Ao ser emancipada aos 18 anos, este é o caminho que se revela a Victória: flores, sua única paixão e esperança, começa então a trabalhar em uma floricultura e sua sensibilidade com as flores lhe abre novos horizontes...

O livro é lindissímo, sempre ouvi por alto, sobre as mensagens que as flores oferecem, mas nunca imaginei que fosse tão superficial o que sabia. A estória é tocante e linda e mostra que recomeços sempre são possíveis e ilustra o quanto o perdão é curador!!!
Lindo...recomensadissímo!!!

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Biia' 27/02/2012

Qualquer pessoa pode se transformar em algo belo
Victoria é uma garota orfã e extremamente esquiva. Ela passa por várias famílias até completar seus 10 anos e se tornar inapta para adoção. Sua ultima chance estava nas mãos de Elizabeth, de quem Victoria realmente gostou e queria ficar. Com Elizabeth ela aprendeu sobre as flores e principalmente seus significados. Mas fatos fazem com que Victoria volte para o orfanato e assim só podendo sair de lá quanto completasse seus 18 anos.
Depois que se torna independente, Victoria se vê mais sozinha do que nunca.
A história transcorre entre flashes do passado e presente dela, onde aos poucos, vai se revelando um grande segredo que Victoria guarda.
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tiagoodesouza 29/09/2011

Você sabia que o simples ato de enviar flores já foi usado para transmitir sentimentos que as pessoas normalmente não ousavam contar de viva voz? Se você fosse um cavalheiro da era vitoriana, bastava oferecer uma rosas vermelhas a uma dama para declarar seu amor. Isso porque rosas vermelhas simbolizam exatamente isso: amor.Mas, e se você oferecesse uma rosa amarela? Seu significado seria algo completamente diferente e, com certeza, partiria o coração da dama em questão.

Afinal, Victoria Jones não tem esse nome à toa. Órfã, ela estava desiludida quanto a encontrar uma família que a adotasse. Mas quando ela foi levada para morar com Elizabeth, uma mulher sozinha que cuidava de um vinhedo, descobriu nela uma versão "adulta" sua. Elizabeth nunca deu mole para as pirraças daquela garotinha de 8 anos e nunca desistiria dela. Embora cuidasse de uvas, Elizabeth conhecia a florigrafia, a linguagem das flores, e transmitiu o máximo de conhecimento possível para Victoria sobre botânica e sobre o que ela estaria dizendo ao presentear alguém com flores. Mas Victoria não usava esse conhecimento para transmitir seus melhores sentimentos para com as pessoas.

Com Elizabeth, parecia que tudo ia dar certo. Enfim, Victoria teria uma família. Mas Victoria, num ato desesperado, faz algo que coloca tudo a perder.

Após dez anos, Victoria precisa urgentemente encontrar um rumo para sua vida. Depois de ser "despejada" de um abrigo para o qual os órfãos eram levados ao completar 18 anos, ela passa a viver na rua cuidando das flores de uma praça. Sua única paixão em todos aqueles anos que se passaram depois daquele terrível acontecimento com Elizabeth, lhe levaram a procurar um emprego numa floricultura. E é nessa floricultura que tudo, de fato, começa a acontecer para ela.

O livro é muito bom! E olha que eu passei a gostar mais dele para o final e, por isso, dei 4 estrelas no Skoob. Gostei quando Victoria começa a trabalhar na floricultura e meio que serve de terapeuta para os clientes que buscam nas flores um modo de trazer de volta a alegria de suas vidas. O legal é que Victoria trabalha com o conhecimento que Elizabeth lhe ensinou. Por que isso? Será que assim ela está tentando buscar um meio de se desculpar pelo seu erro de quando criança? E que coisa tão terrível foi essa que ela fez que a perseguiu todos esses anos?

Usando capítulos alternados para contar sobre o passado de Victoria com Elizabeth e sua vida no presente, com as consequências de seus atos, e com poucos personagens, mas embora bem construídos, Vanessa conseguiu me conquistar com esse livro.
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