A linguagem das flores

A linguagem das flores Vanessa Diffenbaugh




Resenhas - A Linguagem das Flores


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Aione 25/02/2015

Já tinha curiosidade de ler A Linguagem das Flores desde que foi publicado pela editora Arqueiro com sua primeira capa. A premissa envolvendo um passado conturbado da protagonista e, principalmente, seu dom com as flores foram inegáveis atrativos.

Em primeira pessoa, o livro é dividido em quatro partes, cada qual voltada a um diferente desenrolar do enredo. Os capítulos se alternam entre passado e presente, revelando a criança que Victoria foi e os motivos para a personagem ser hoje quem é. Desde o início fica claro que algum grande acontecimento em seu passado a marcou profundamente e alterou, mais uma vez, seus caminhos, mas o segredo só é revelado quase no final da história, sendo desvendado pouco a pouco – o que apenas aguçou minha curiosidade.

Não bastasse a história de Victoria chamar a atenção por si só, a escrita de Vanessa Diffenbaugh é completamente envolvente e sensível, culminando em uma leitura prazerosa e emocionante. A autora trabalhou muito bem todos os sentimentos conflituosos de Victoria e apresentou com maestria sua complexa personalidade. Aliás, todas as personagens, eu diria, são caracterizadas por suas complexidades, revelando-se carismáticas e verossímeis por todas as suas imperfeições.

O enredo é dotado de uma sensibilidade ímpar, intensificada ainda mais pela presença das flores, que contribuíram, também, em tornar a trama mais atrativa e interessante. Adorei conhecer a linguagem que comunicam e os diferentes significados que cada uma delas pode adquirir, transmitindo, assim, uma diferente mensagem, de forma que finalizei a leitura pensando em incorporar esses conceitos em minha própria vida. Ainda, a maneira de como Victoria indica cada uma das flores aos seus clientes acaba sendo uma forma de ela mesma encontrar o que realmente precisa – e essa transformação da personagem, a sua auto-descoberta, configurou como uma das passagens mais bonitas da história.

Ficou claro todo o trabalho de pesquisa realizado pela autora e seu trabalho em compor a obra. O enredo foi desenvolvido cuidadosamente, mesclando sentimentos e fatos, de forma a culminar em um desfecho maravilhosamente emocionante.

Aos românticos de plantão, A Linguagem das Flores é um livro imperdível, capaz não apenas de tocar as emoções, mas também de despertar a sensação de magia que emana de suas páginas, como o perfume das mais deliciosas flores.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2015/02/19/resenha-a-linguagem-das-flores-vanessa-diffenbaugh/
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Danielle 14/03/2015

Linda história
Com uma narrativa em primeira pessoa do ponto de vista da protagonista Victoria Jones que vai se alternando entre presente e passado, o leitor vai aos poucos compreendendo os medos e culpas da protagonista que a levaram a ter uma personalidade tão turrona, de uma pessoa que abdica da felicidade.
Victoria é uma jovem órfã que acaba de completar 18 anos e é obrigada a deixar o abrigo em que vivia e enfrentar a vida do lado de fora, sozinha. Sem emprego e sem ter onde morar, Meredith, a assistente social, tentou ajuda-la, mas Victoria preferiu fugir e se virar sozinha dormindo na rua.
“Piedade, eu sabia muito bem, era diferente de amor.”
Conforme vamos descobrindo o passado de Victoria, ficamos sabendo que ela quase foi adotada por uma mulher solitária chamada Elizabeth, e com ela aprendeu a linguagem das flores, mas somente no final do livro que vamos descobrir por qual motivo essa adoção não foi concretizada e somente com essa revelação que fui capaz de entender o comportamento de Victoria, que tanto estava me deixando irritada durante a leitura.
Victoria, fica morando em uma praça e cultiva um jardim nela, e vive colocando gel no cabelo e desodorante que trouxe antes de fugir para ficar com uma aparência apresentável, mas começa a apresentar mau cheiro com o tempo, devido a falta de banho, até que um dia ela conhece Renata, uma florista e faz de tudo para conquistar sua simpatia para trabalhar com ela. Renata acaba a contratando algumas vezes para ajudá-la com flores para casamentos e Victoria usa o dinheiro recebido para ficar em um albergue por alguns dias para tomar banho e ter onde dormir. Com o passar do tempo Renata acaba contratando Victoria para ajudá-la não só nos casamentos, como também na sua loja. A irmã de Renata aluga para Victoria um pequeno quarto em sua casa, e aos poucos Victoria vai se reerguendo.
Você que é fã de romance não precisa se preocupar que tem romance sim, Victoria acaba conhecendo um misterioso homem no mercado de flores que insiste em presenteá-las com flores que tem significado importantes em sua vida, e ela acaba se apaixonando por ele, mas é claro que nem tudo são flores e ela não vai conseguir se entregar a essa paixão sem se machucar e machucar Grant e somente no final da trama vamos entender seus motivos, o que seu passado turbulento fez com que deixasse tantas feridas não cicatrizadas no coração dessa bela jovem.
Gostei muito do livro, mas no meio da trama estava com muita raiva da protagonista devido suas atitudes que só fazem magoar as pessoas que a amam, não conseguia entender o porquê de ela ser assim, mas quando seu passado foi revelado consegui compreender, mas não aceitar, por isso tirei uma estrela na classificação. Gostei muito de como a trama foi narrada e o capricho da editora com esta segunda edição, que está muito linda.
A história manda mensagens muito bonitas sobre superação de culpa e medos. Recomendo a leitura para todos.

O livro teve os direitos de adaptação comprados para o cinema, vamos aguardar pois com certeza será um lindo filme.
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Fernanda D. 21/03/2015

Entrou para a lista dos favoritos
Mês passado, por virtude das comemorações do primeiro ano do Novo Romance, como eu já contei, fechamos parceria com a livraria ViverLendo. Na ocasião, recebemos alguns livros para resenhar e separamos alguns para o sorteio. Entre os livros que ganhamos, estavam dois exemplares da obra A Linguagem das Flores, da Vanessa Diffenbaugh, edição de 2011.

Imaginem como ficou meus olhos quando vi esse livro? Como já disse antes, tenho encanto por livros com nomes de flores e estações do ano. Quase deixei a proprietária da livraria falando sozinha e saí correndo para casa para devorar o livro. (risos).

Passado esse momento de ansiedade, tive a oportunidade de ler A linguagem das Flores, da Vanessa Diffenbaugh. A obra é muito bem escrita. É uma história cheia de reviravoltas. Os capítulos se intercalam entre presente e passado. Assim, com cada capítulo do passado, acabamos descobrindo como a Victória se tornou a mulher que é: sozinha e com medo de afeto.

Nos capítulos que representam o passado, conhecemos a menina foi abandonada pela mãe ainda no nascimento. Todas as famílias que a adotaram a decepcionaram,. Assim, ela se tornou uma criança rebelde, que ninguém consegue controlar… uma menina que por medo de ser rejeitada não deixava ninguém se aproximar… uma garota que encontrou em Elizabeth, pessoa que lhe ensinou o que é ser filha e a se conectar ao mundo através das flores e seus significados. Porém, o medo da rejeição faz com que ela tome uma atitude que muda o resto da vida. No presente, aos 18 anos, ela não pode mais ficar sobre a tutela do Estado. Ela vai para as ruas em busca de sobrevivência. Nessa jornada, ela precisa enfrentar seu passado para se perdoar, pedir perdão, aprender a amar, parar de negar seus sentimentos para que assim, quem sabe, ela possa encontrar a felicidade.

É muito brilhante o que a autora fez. Através do seu interesse pelos significados das flores, escreveu uma história em que a personagem central da história só consegue expressar seus verdadeiros sentimentos através das flores.

Resumindo com o que aprendi no livro, afirmo que a obra A Linguagem das Flores é sobre Narciso-amarelo (recomeços). Sobre como uma jovem complicada aprende a amar e lutar por uma coisa que nunca teve: uma família.

Certamente é uma ótima opção de leitura. Fiquei completamente envolvida com a história da Victória, encantada com o significado das flores e me senti órfã quando terminei de ler a obra. Queria muito mais de Victória, das flores, do Grant, Elizabeth, Hazel, Renata e da Margareth.

Se eu fosse você daria uma oportunidade para essa obra.

Continue lendo sempre!! E participem do sorteio da edição de 2011 do livro A Linguagem das Flores, da Vanessa Diffenbaugh. Clique na imagem abaixo para ler o regulamento e participar.

Beijos, Fernanda D.

site: http://novoromance.com.br/resenha-linguagem-das-flores-da-vanessa-diffenbaugh/
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Samantha @degraudeletras 22/03/2015

DIFFENBAUGH, Vanessa. A Linguagem das Flores. 2° ed. São Paulo: Arqueiro, 2014.
No começo do ano a Editora Arqueiro relançou o livro A Linguagem das Flores, que veio nessa capa muito charmosa! Logo que soube do lançamento dele fiquei bem curiosa para lê-lo, mas a lista de leituras que cresce exponencialmente me fez dar prioridade a outros livros, mas não contei pipoca assim que a oportunidade apareceu... Então, eu li A Linguagem das Flores!

Esse livro é dividido em quatro partes e a narrativa é intercalada entre o passado e o presente de Vitória. A garotinha órfã de nove anos que está em sua última tentativa de conseguir um lar, quando conhece Elizabeth e sua maneira de ver um mundo é remodelada, preenche a narrativa do passado; e a jovem que busca trilhar seu próprio caminho após a expiração de seus dias no abrigo nos apresenta a Vitória de hoje.

Nos capítulos em que mostra a relação entre Vitória e Elizabeth, nos deparamos com uma criança mal criada e uma mulher em busca do seu próprio recomeço e de se aceitar. Essa linha de acontecimentos nos mostra, a priori, a carga de sentimentos que A Linguagem das Flores nos embalsará. Culpa, remorso, gratidão, amor... Nessa parte, em especial, senti uma raiva enorme da protagonista. Não entendia como poderia haver uma criança tão mal criada! Meu Deus, qual a necessidade de jogar uma colher nos arbustos após comer o doce que estava ali?! Fiquei imaginando o quanto Vitória me tiraria do sério se eu a tivesse adotado... Mas aí logo em seguida Elizabeth ensina uma lição para a garotinha ( e pra mim também!!!) sobre o quanto o amor pode ser paciente e educativo.

Elizabeth é a responsável por apresentar a linguagem das flores para Vitória. Sim, o título do livro não é uma metáfora. Desde o século XIX era comum os enamorados se comunicar por meio da linguagem das flores para demostrar seus sentimentos sem saltar a vista dos pais das moças... Um "eu te amo" ou até mesmo o aviso de traição poderiam ser sinalizados com uma simples flor. A partir daí muitas pessoas adotaram essa linguagem como uma comunicação que não era conhecida por todos. Ótimo para mandar mensagens aos presos e amores proibidos, não?! Com o tempo essa arte cresceu e se aprimorou, embora seja bem menos conhecida hoje em dia.

A Vitória do presente é bem menos irritante do que quando ela tinha por volta dos seus 10 anos, mas mesmo assim é digna de umas sacudidelas para "acordar pra vida" (rs). Mas algo que me deixou impressionada foi o seu crescimento, pois a jovem rabugenta começa a criar responsabilidade, a lidar com outras pessoas e a se abrir aos sentimentos bons. Ela arranja um emprego em uma floricultura e conhece o seu amor. Ressalto aqui que o "amor" não vem montado em cavalo branco ou de pano passado, ele tem as mãos ásperas por cuidar da terra e tem suor descendo de seu rosto.

Logo no início da narrativa eu pensei que fosse detestar esse livro, pois a protagonista era muito birrenta e as passagens de tempo me incomodaram tanto! Sabe aquelas estórias em que algo demorado acontece em uma frase e outras coisas levam parágrafos para acontecer de maneira desnecessária?! Pois é, acho que a autora estava me testando... Conforme A Linguagem das Flores começou a pegar jeito e o entrelaçar das narrativas passado/presente aumentaram gradativamente, a curiosidade seguiu crescente também e foi difícil largar até chegar ao fim.

Essa evolução na estória foi ótima, pois para quem começou a ler de nariz torcido para quase tudo e ao longo da narrativa teve a visão de compreensão e amor ao próximo trabalhada ao ponto de criar empatia pela, antes detestada, protagonista e até a elogiá-la por sua coragem... Isso não é pra qualquer livro, em?! Não vou dizer que amei A Linguagem das Flores, pois vivi uma relação de amor e ódio com ele e ainda estou tentando gerir tudo. rs

Uma coisa é certa, ao terminar esse livro você nunca mais olhará uma flor como antes.

site: http://www.wordinmybag.com.br/
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Nanda 23/03/2015

O que dizer desse livro? Na minha opinião maravilhoso, é sem dúvida um dos livros que mais gostei de ler em 2014. Ver a evolução da Victoria durante todo livro como ela enfrenta seus medos e duvidas é muito bom. O livro nos mostra várias formas de amor... entre mãe e filha, homem e mulher e principalmente o amor próprio.

Recomendo!
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SahRosa 28/03/2015

Resenha exclusiva do blog Da Imaginação à Escrita
Quando solicitei A Linguagem das Flores, não sabia exatamente o que esperar. A capa foi o chamariz, esta arte da segunda edição, tinha me conquistado e por ela, fiquei tentada a conhecer a história escrita por Vanesa Diffenbaugh. A Linguagem das Flores foi uma surpresa com inúmeros sentimentos, senti emoção, amor, raiva e tantos outros sentimentos conflitantes, mas posso afirmar com toda certeza, que a obra de Vanessa é igual a rosa cor de laranja, misturada com a mimosa e o morango, quem leu o livro saberá o que quero dizer, mas para aqueles que estão se perguntando o que significa essa junção de palavras, somente digo: Fascinação, sensibilidade e perfeição, estas são as características de A Linguagem das Flores, de Vanessa Diffenbaugh.

Na era vitoriana, as apaixonados se comunicação por meio de flores, cada uma tinha um significado diferente, amor, paz, ciúme, todas essas características eram atribuídas uma determinada flor. Victoria aprendeu cada linguagem das flores e as usa para afastar as pessoas. Depois de inúmeros abrigos e lares provisórios, Victoria não consegue confiar em ninguém, o amor parece ser algo distante para ela. Há muito tempo, ela achou que pudesse enfim ter uma vida, alguém que pudesse cuidar dela, mas tudo deu errado e de lá para cá, Vitória tem preferido a solidão.

Ao completar dezoito anos, Victoria não tem mais para onde ir, vivendo em uma praça publica, seu único consolo são as flores, elas a compreendem e junto delas, Victoria tem uma sensação reconfortante. Ao mostrar suas habilidades para uma florista local, a jovem finalmente tem a chance de mudar sua história, ficar ao lado das flores é a única coisa que Victoria sabe e ama. Com o seu conhecimento, ela consegue atender as necessidades de cada cliente da floricultura e todos vêm ao seu auxilio para encomendar mais flores e arranjos. Mas o passado novamente invade o caminho de Victoria e quando reencontra Grant, ela compreende que não pode voltar atrás. Tentando lutar contra tudo que fez, Victoria irá se arriscar por uma segunda chance, mas este caminho pode ser perigoso, afinal, ela teme destruir tudo outra vez.

A Linguagem das Flores é dividido em quatro partes, contando com uma diagramação belíssima, digna para uma obra tão cativante. A escrita de Vanessa é fluida e encantadora, finalizei a leitura em um dia e meio, a fluidez da narrativa é impressionante, além disto, os capítulos são curtos e por serem narrados em primeira pessoa, fez com que eu me envolvesse ainda mais com a história. Vanessa ainda fez questão de alternar o passado e presente de sua personagem, para compreendermos a magnitude da vida de Victoria, sua personalidade, conflitos e sentimentos. Assim como Victoria, os demais personagens ganham personalidades únicas e marcantes, é fácil de envolver com toda a trama, se apaixonar, entristecer e se alegrar ao lado deles.

A Linguagem das Flores é um romance inesquecível, mostrando a força do perdão e recomeços. As mensagens e significados das flores, foram os pontos altos da trama, em minha opinião, deu um toque mágico e sedutor ao livro, achei fantástico que ao final da história, tenham o dicionário de Victoria para consultarmos, em vários momentos em que as flores iam sendo citada, eu corria para ler seus significados. O mais interessante, é que Vanessa realmente fez uma pesquisa sobre esses significados para criar seu livro, simplesmente maravilhoso isso, pois temos em mãos a linguagem, simples, porém marcante de cada flor, agora sei o que as tulipas, rosas (cada cor é um significado) e tantas outras flores querem dizer.

Para quem procura um romance bem estruturado, com mensagens profundas, deve ler A Linguagem das Flores, Vanessa Diffenbauch é um talento impressionante e tenho certeza que a história de Victoria irá te fascinar!

site: http://www.daimaginacaoaescrita.com/2015/03/resenha-linguagem-das-flores.html
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Jéssica Bruna 23/04/2015

Victória é uma menina temperamental e que já tentou ser adotada por várias famílias. Em uma dessas, ela conhece Elisabeth, uma mulher solitária e que lhe ensina a linguagem das flores. Apesar da doçura de Elisabeth, a menina mantém-se resistente e em uma constante confusão de sentimentos. Victória não consegue lidar com essas mudanças e procura afastar-se de tudo e de todos, pois ceder-se a maravilha de desfrutar de qualquer tipo de afeto, é como ferir-se brutalmente. Quando Elisabeth lhe prova sua confiança contando-lhe sobre sua história de amor e culpa com sua irmã, Victória tenta ajudá-la nessa reconciliação por meio do envio mensagens com flores com significados específicos. Esse livro trata, sobretudo, de perdão. Não apenas do perdão concedido ao outro, mas de forma mais complexa, a oportunidade de perdoar a si mesmo. A autora parece ter escolhido cada palavra do livro, e leva o leitor a sentir de forma intensa tudo os personagens sentem, e por meio disso, é possível compreender perfeitamente as atitudes que moveram cada um deles a fazer coisas que pareciam antes, ser injustificáveis. É impossível não se emocionar com o romance que Victória tem com Grant, e é através do qual pode-se perceber que ela não é uma menina má, mas é alguém que por ter sido ferida, tem receio de projetar no outro suas próprias dores. O escudo protetor de Victória não é a maldade, mas o medo de sentir e transbordar. Prepare-se para sentir como ela.
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Iana 24/04/2015

História linda, livro maravilhoso!
A historia de Victoria encheu meu dia de beleza, e de uma sensação como tomar um chá quente num dia frio... Um tipo de conforto não sei se consigo expressar agora.
É uma história tão linda, meio que encantada, pela relação dos personagens principais pelas flores, pelos cenários, pelos sentimentos relatados. É realmente linda!
Victória é uma garota órfã que cresceu em abrigos, e desenvolveu uma sólida barreira entre ela e todas as outras pessoas. Só conheceu a sensação de ser amada quando, aos nove anos conheceu Elizabeth, que tinha a intenção de adotá-la. Foi com ela que Victória aprendeu a amar as flores e saber que cada uma carrega um significado (a linguagem das flores). Mas as coisas não saíram como deveriam, e a menina acabou voltando para o abrigo e viveu atormentada e atormentando (sério, ela era super revoltada e tocava o terror) até os dezoito anos, quando teve que sair e ser completamente independente. Sem lugar para morar e sem trabalho ela se torna uma sem-teto, mas também sem remorso. Acredita que agora vai ser melhor, pois encontrou um lugar para cultivar um jardim, e viver sem ser perturbada por ninguém, ainda que seja na área isolada de um parque urbano.
Entretanto, não seria tão simples, pois sem dinheiro ela não sobreviveria muito tempo, então ela se aproxima de uma florista e acaba conseguindo um emprego. É a partir daí que a estória começa a se desenvolver, pois Victória conhece um vendedor de flores que acaba por intrigá-la por ser a primeira pessoa em muitos anos, que conhece a linguagem das flores. Mas ela passou muito tempo aprendendo que as pessoas não são confiáveis, e não vai ser assim tão fácil se permitir sentir.
O livro é narrado em primeira pessoa e alterna passado e presente, possibilitando ao leitor a compreensão dos fatos que fizeram de Victória a pessoa que ela se tornou. É uma linda e conturbada trajetória, onde a personagem principal precisa encarar seus medos e esquecer o passado para conseguir seguir em frente.
Enfim... É uma leitura maravilhosa!

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Raquell.Guedes 05/08/2015

Apenas uma palavra ... ou mais
Misantropia , ou um tapa cara :)
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Zana 04/09/2015

[...] De quem, pela manhã, andorinha veloz,
Aos domínios do céu o pensamento erguer,
— Que paire sobre a vida, e saiba compreender
A linguagem da flor e das coisas sem voz!

Charles Baudelaire, in "As Flores do Mal"

Victoria Jones se comportava metaforicamente como um fera ferida, isso porque como diz a canção, desde sempre foi ‘muitas vezes no peito atingida’ ‘no corpo, na alma e no coração’. Quando criança, por ser constantemente maltratada e rejeitada pela vida, tornou-se uma menina arredia, temperamental e carrancuda. Procurava afastar a todos antes que inevitavelmente fosse afastada. Desta forma e por isso, passou a vida sendo jogada de um abrigo para outro, de uma família para outra, até ser considerada inapta para adoção.

Mas antes disso quis muito ser adotada por Elizabeth, a única que a menina amou e com quem quis ficar, uma mulher que também carregava uma história emocional e familiar complicada. Foi com ela que Victoria aprendeu a linguagem das flores, assimilando mais tarde esse conhecimento ao seu comportamento introspectivo, como um meio de se expressar e se posicionar no mundo.

Somente pequenos detalhes da história me incomodou um pouquinho, como o sucesso sentimental obtido pelas clientes só por adquirir flores relacionadas a linguagem das flores sugeridas e vendidas por Victoria Jones. Todo aquele sucesso, a meu ver ficou meio inverossímil. Nas cenas em que a protagonista alimenta a filha recém nascida, a ênfase dada aos ‘mamilos’ e o mais que aconteceu nesta passagem específica do livro também não foi satisfatório, desagradável, por falta de uma palavra melhor! Quanto ao desfecho sonhei com algo diferente, apesar das flores abrangerem todo o argumento, sabemos que nem tudo são elas, não é mesmo? Afora essas ponderações, Vanessa Diffenbaugh conseguiu desenvolver um livro admirável, entrelaçou passado e presente através de uma linguagem límpida. Deu vida a personagens profundos num trama emocional envolvente. Recomendo!


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marjory.schlottag 06/09/2015

Pra quem gosta de receber flores
O livro conta a história de uma menina órfã que passou por vários lares provisórios. E acaba não se adaptando a nenhum deles, até encontrar um lar onde encontra algum tipo de carinho, lá ela acaba aprendendo a linguagem das flores. Quando fica mais velha aprende a vencer seus traumas através das flores e faz seu próprio livro de linguagem das flores. Vale a pena ler...
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Marta Miquilino 07/09/2015

Resenha
Victoria Jones era uma garota órfã e temperamental, que aos 10 anos de idade já havia passado por muitos lares adotivos, e por ser uma menina problemática nunca conseguiu ficar por muito tempo em nenhum deles.

Acontece que Victoria não consegue nutrir sentimentos por ninguém, entretanto, ela aprendeu a amar as flores.

Quando a garota conhece Elizabeth, dona de um vinhedo, ela então passa a ter um relacionamento diferenciado e acaba descobrindo certos sentimentos que até então eram desconhecidos. Com Elizabeth, Victoria aprende a linguagem das flores. Porém, a garota consegue mais uma vez estragar tudo e perde - como tantas outras vezes - a chance de ser adotada.

"Durante oito anos, sonhei com fogo. Árvores se incendiavam quando eu passava por elas, oceanos ardiam em chamas. A fumaça adocicada impregnava meus cabelos enquanto eu dormia e, quando eu despertava, o aroma permanecia em meu travesseiro como uma nuvem." Pág. 10

Victoria então volta para o orfanato, onde fica até completar seus dezoito anos. Com a maioridade alcançada, ela é obrigada a deixar o abrigo a qual vivia, e precisa, sozinha, aprender a enfrentar os seus conflitos.

Então, nessa nova jornada, Victoria conhece Renata, uma alma boa que lhe oferece emprego em sua loja de flores. Renata a leva consigo ao mercado de flores, e é onde Victoria conhecerá Grant, um garoto conhecedor da linguagem das flores, assim como ela. Mas complicada como é, será que Victoria vai saber aproveitar essa nova chance que a vida está lhe dando?

"[...]Você tem que querer. Você tem que querer ser uma filha, uma irmã, uma amiga, uma estudante, repetira ela à exaustão. Eu nunca quisera nenhuma dessas coisas e as promessas, ameaças ou subornos de Meredith nunca haviam mudado minha convicção. Mas, de repente, eu soube que queria ser florista. Queria passar minha vida escolhendo flores para desconhecidos, meus dias oscilando entre o frio da câmara frigorífica e o barulho da gaveta da registradora." Pág. 55

A Linguagem das Flores, é o livro de estréia da autora Vanessa Diffenbaugh. Essa é a segunda edição, com a capa que na minha opinião, ficou extremamente bonita.

A primeira vez que eu li esse livro foi em Janeiro de 2012, porém, com essa nova edição linda, fiquei super animada para reler e ver se os sentimentos que senti no decorrer da primeira leitura, ainda seriam os mesmos. Infelizmente, com a releitura, o livro perdeu uma estrelinha, o motivo foi que eu simplesmente não consegui me conectar com a protagonista nesta releitura.

"Era uma frase simples, mas que mudava tudo, exatamente como a descoberta do significado da rosa amarela.
Ciúme, infidelidade. Solidão, amizade." Pág. 116

Tirando o fato na minha falta de conexão com a Victoria, a história em si é muito tocante, ela nos faz refletir sobre nossas dificuldades, dificuldades que muitas vezes simplesmente deixamos de lado, porém, que podem ser superados com dedicação e persistência.

O livro é narrado em primeira pessoa, pela Victoria, gostei bastante desse detalhe, pois no decorrer da leitura, dava para compreender os sentimentos da personagem.

E por fim, é claro que eu indico esse livro, pois tenho certeza que você também vai se encantar com essa linda historia e se apaixonar pelo mundo das flores.

"O mundo seguia seu ritmo frenético, indiferente à bebê que chorava a seis quarteirões dali, à bebê que eu tinha dado à luz mas cujos gritos já não ouvia mais... O fato de minha vida ter virado de cabeça para baixo não importava a ninguém e, ali fora, naquela calçada, longe da fonte do tumulto, meu pânico pareceu injustificável." Pág. 218
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Gabriel Aleksander 09/11/2015

Singelo e tocante do começo ao fim!
A Sinopse

Victoria já passou por diversas famílias adotivas, nas quais ela nunca conseguiu se adaptar, sempre estando à parte, sentindo-se sempre uma estranha. Diante dessas tentativas falhas, afastar todas as pessoas como uma forma de evitar o sentimento de abandono, se tornou a sua maior arma.

Ao estar próxima de completar 10 anos, Victoria está sendo encaminhada para sua última tentativa de adoção: morar com a proprietária de um vinhedo. Essa mulher irá ensina-la o significado do que é o amor e família, usando como instrumento para isso a lendária linguagem das flores.

Entretanto, um acontecimento mudará toda a vida de Victoria e agora ela está com 18 anos e prestes a sair de uma casa de permanência para pessoas órfãs. Ela terá que lidar com um mundo adulto e solitário, onde ela não tem para onde ir e nem onde ficar.

A Misantropia

Misantropia é o ódio por seres humanos.

Cardo significa “misantropia” na linguagem das flores.

A flor que representa tudo aquilo que Victoria sempre quis falar, mas nunca tinha conseguido através de palavras é o Cardo.

Após viver uma vida regada a rejeição por parte de todas as pessoas que um dia juraram a proteger e amar, Victoria desenvolve uma rejeição a qualquer tipo de relação com outras pessoas, incluindo o toque em sua pele, que traz uma sensação de queimação seguida por uma onda de vômito incontrolável.

Tudo isso se reflete na forma como a garota se relaciona com as outras pessoas, sempre fazendo de tudo para afastá-las, usando de mensagens de ódio ou indiferença. Essa forma de expressar seus sentimentos e sua difícil relação com o outro, pode trazer dificuldades na criação de uma relação empática entre o leitor e a protagonista.

Entretanto, tal maneira de se relacionar com o mundo exterior me fez amar cada vez mais a personagem, desejando a toda momento acolhê-la e ajuda-la a passar por todos os desafios e momentos críticos aos quais ela foi exposta durante sua vida, o que me fez estabelecer um laço muito forte com uma das personagens mais incríveis já criadas na literatura.

A evolução da personagem

No livro iremos acompanhar variadas fases da vida de Victoria, desde sua infância como uma garota desesperada para afastar todos que chegam perto dela através de suas atitudes corrosivas, até uma adolescente perdida e sem perspectiva de um futuro, e por fim, a mulher resultante de toda essa tragédia.

Ver a evolução da personagem e acompanhar todo o processo de construção da sua personalidade, com todas as incertezas, dores e culpas, é um dos maiores presentes que autora poderia oferecer para o leitor.

Opinião Final

Um livro de estreia que traz uma nova visão sobre a vida de uma forma simples e tocante, que desperta no leitor uma gama de reflexões sobre as relações humanas e como as mesmas são complexas por serem reflexos de toda a história regressa dos indivíduos.

Mesmo com uma protagonista que facilmente pode ser incompreendida e temas realistas e que carregam consigo uma forte carga emocional , a autora consegue criar uma história apaixonante de uma maneira simples e tocante, criando um livro extremamente recomendável.

site: fatalityliterario.wordpress.com
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Janaina Edwiges 10/01/2016

A Linguagem das Flores

"A linguagem das flores surgiu na era vitoriana, quando as pessoas se comunicavam por meio das flores para expressar seus sentimentos".

Depois que eu li este livro acho que nunca mais irei olhar para uma flor da mesma maneira. Sempre lembrarei que através dela é possível expressar e despertar uma emoção, seja amor, paixão, tristeza, confiança, gratidão, pesar, magoa, enfim, inúmeros sentimentos que muitas vezes não conseguimos demostrar com as palavras.

Um livro maravilhoso sobre recomeços. Foi a minha primeira leitura de 2016 e me deixou encantada. Recomendo a todos!
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