A linguagem das flores

A linguagem das flores Vanessa Diffenbaugh




Resenhas - A Linguagem das Flores


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Less 17/01/2017

História tão fofinha e tão pesada ao mesmo tempo. Sobre abandono, maus tratos, e muita superação. Nunca soube que as flores tinham tanto a dizer.
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Vanessa Vieira 25/12/2016

A Linguagem das Flores - Vanessa Diffenbaugh
A Linguagem das Flores, livro de estreia da americana Vanessa Diffenbaugh, nos traz um romance tocante sobre uma jovem que passou a infância em vários abrigos, sendo jogada de uma família para a outra e que teve sua vida mudada graças a sua paixão e apreço pelas flores. Escrito com maestria e dotado de sentimentos, o livro se mostrou uma obra memorável e um verdadeiro guia sobre o significado das mais variadas flores, além de nos trazer personagens fortes, que lidam dia após dia com a dor da culpa e do remorso.

Victoria Jones sempre foi uma garota arredia e extremamente temperamental e devido a sua personalidade forte, passou a vida sendo jogada de um internato para o outro, sob a tutela de várias famílias até ser considerada inapta para a adoção. Ainda criança, ela se apaixonou pelas flores e pelas mensagens que elas transmitem e quem lhe ensinou tudo sobre o assunto foi Elizabeth - uma das suas mães adotivas e a única que a menina amou e com quem realmente quis ficar... até colocar tudo a perder.

Agora, com 18 anos e já emancipada, ela não tem para onde ir e nem com quem contar. Sozinha, ela passa suas noites ao relento em uma praça pública, onde cultiva um pequeno jardim particular até que a florista Renata lhe dá um emprego e enxerga o seu enorme talento. Parece que a vida de Victoria está prestes a entrar nos eixos até que ela conhece o misterioso vendedor de flores Grant e com isso é obrigada a lidar com os fantasmas de seu passado que ainda a assombram.

A Linguagem dos Flores se mostrou um livro tocante, profundo e dotado de uma beleza peculiar. Acompanhar a trajetória de Victoria, com todas as suas dificuldades e também as oportunidades que a vida lhe reservou se mostra uma viagem densa, intrigante e bastante misteriosa. Victoria foi uma menina criada sem amor, que aprendeu a ser forte e o mais independente possível para conseguir sobreviver e vencer as adversidades. Agindo deste modo, ela se tornou uma garota dura, rebelde e considerada por muitos intratável, mas o que poucos sabem é que essa personalidade austera nada mais é do que um mecanismo de defesa para que ela não se machuque ainda mais. Narrado em primeira pessoa por Victoria, de forma fluída e intrinsecamente íntima, o livro nos traz uma bela e intrincada história de amor entre mãe e filha, homem e mulher e, acima de tudo, de amor-próprio.

"Talvez os indiferentes, os rejeitados, os mal-amados pudessem aprender a dar amor com tanta abundância quanto qualquer outra pessoa."

Victoria é uma personagem intensa e intrigante. Ao conhecer o seu passado e também acompanhar o seu presente, é perceptível o número de erros que ela comete, porém a protagonista não se torna menos depreciativa por conta disso. Mesmo tendo muitas falhas, a trajetória de Victoria foi muito triste e quando ela teve uma chance de reverter a situação e alcançar a tão sonhada felicidade, acabou cometendo um deslize grave e colocando tudo a perder. No presente, ela também segue por caminhos tortuosos, mas por meio das flores consegue se conectar com o seu eu interior, amadurecer e passar por experiências marcantes que a transformarão em uma mulher completa, apesar de todos os traumas do outrora.

"Meus sentimentos pareciam ocultos e comecei a imaginar uma esfera ao redor de meu coração, tão dura e lustrosa quanto a casca da avelã, impenetrável."

Outra personagem que merece destaque dentro da história é Elizabeth. Ela se mostra uma mulher resiliente, sábia e muito paciente e acredita piamente que pode transformar a vida de Victoria para melhor. Com seu amor e destreza, ela desperta uma incrível paixão pelas flores no coração da garota, que moldará todo o seu presente e futuro. Assim como a protagonista principal, Elizabeth também carrega muito remorso dentro de si e devido a isso entende perfeitamente Victoria e todo o seu ódio e asco pela humanidade, se mostrando uma mãe amorosa, companheira e de fibra.

"Seu comportamento é uma escolha, não quem você é de verdade."

Resumidamente, A Linguagem das Flores é um livro que fala sobre amor, perdão, escolhas, medo, remorso e segundas chances. Misturando passado com o futuro e contando a história de duas personagens fortes e marcantes, o enredo se mostrou primoroso, delicado e extremamente denso, nos propiciando uma leitura mágica, envolvente e tocante. A capa do livro é muito bonita e confesso que gostei mais desta da primeira edição do que da nova lançada neste ano de 2016 e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo, com certeza!

site: http://www.newsnessa.com/2016/12/resenha-linguagem-das-flores-vanessa.html
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Ray Cunha 30/11/2016

Primeiro preciso avisar que as grandes protagonistas desse romance são as flores e seus significados.
Victoria sempre foi difícil, nunca conheceu os pais e viveu entre lares de adoção e casas de famílias que não se importavam tanto com ela. Acabava sempre devolvida. A única pessoa próxima era Meredith, a assistente social, mas que apesar de estar presente sempre na vida dela a via mais como um desafio.
Em sua última oportunidade de ser adotada, Victoria vai para a casa de Elizabeth, mas é arredia, tendo a certeza que será devolvida novamente. No entanto, pela primeira vez é bem vinda, compreendida e amada. Aprende o significado do amor e dos sentimentos que o acompanham.
Aprende também com Elizabeth a linguagem das flores, uma comunicação da época vitoriana. No entanto, isso acaba quando ela comete um grande erro e acaba voltando ao abrigo, perdendo contato com a única pessoa que importa.
Ao completar 18 anos, obrigada a sair do abrigo em que vive e seguir novos rumos, desperdiça a oportunidade cuidado de flores e acaba morando na rua. Quando percebe o perigo que é viver assim e a necessidade de dinheiro, consegue um emprego com Renata, proprietária de uma floricultura. Descobre também um jovem comerciante do mercado das flores tão misterioso quanto ela e o único com quem compartilhar esse meio de comunicação tão peculiar.
A partir disso sua vida muda completamente e ela passa a ter que enfrentar o medo, a vergonha, a insegurança, a frustração e tantos outros sentimentos. Com isso, passa a mudar a própria vida de outras pessoas também.
Com uma narrativa que varia entre passado e presente, é uma história linda de superação sem se transformar em conto de fadas. Um livro para abrir nossos olhos e nos fazer olhar além da beleza das flores.
Ah, e com uma delicadeza na escrita tamanha que fez uma não amante das flores ficar curiosa sobra a aparência e significado de cada flor citada.

Resenha completa no blog!

site: https://www.amorpelaspaginas.com/2020/05/resenha-linguagem-das-flores-vanessa.html
Pekena Val 30/11/2016minha estante
Tenho muita curiosidade sobre esse livro, mas sempre desisto de colocá-lo entre meus desejados...


Ray Cunha 30/11/2016minha estante
É muito bom Val. Me surpreendi muito com ele. Envolvente e emocionate




Aninha 19/11/2016

Dramático mas leve
Veja a resenha no blog com fotos > http://www.byanak.com.br/2016/11/livro-linguagem-das-flores-vanessa.html

Victória foi uma criança abandonada e teve que viver em um orfanato, ela era uma garota revoltada, detestava que as pessoas á tocassem, ela passou por inumeros lares adotivos, até que um dia foi adotada por Elizabeth que quando era criança era muito parecida com Victória e por isso á entendia. Elizabeth conhecia a linguagem das flores, cada uma o seu significado e ensinou tudo o que sabia a Victória ,as duas formam um belo laço de mãe e filha, até que algo acontece que vem separa-las.
Vitória já tendo passado da idade de adoção tem que morar em abrigos, passandod e um para outro, sem fazer amizades, ela era uma garota solitária, e não queria se aproximar das pessoas. Até que aos 18 anos ela é emancipada e tem que viver por conta própria. Dormindo na rua, e sem dinheiro, ela tenta achar um emprego, até que encontra uma floricultura e convence a dona á lhe dar o emprego.

Em sua primeira ida com Renata (dona da floricultura) Victória conhece um vendedor de flores misterioso, que para a sua surpresa também conhece a linguagem das flores, no começo eles ficam com gato e rato, mas depois acabam apaixonados. Mas essa relação não vai ser nada de normal, Victória tem muitos traumas, abandonos, ela não confia nela mesma, ela se culpa por tudo de ruim que aconteceu na vida dela, e vai ser difícil ela aceitar que tem alguém que á ama e quer cuidar dela.
O Livro é muito bem escrito e gostoso de ler, é dificil você lê-lo e não ficar curiosa sobre os significados de cada flor, dá pra entender a Victória, o modo dela ser é como se fosse a proteção dela pra não ser mais machucada, é muito lindo ver a Victória amolecendo com o cuidado da Elizabeth e quando agente vai vendo o quanto elas se amam como mãe e filha, dá satisfação! Ver aquela garotinha tão machucada recbendo amor é bonito de se ver.
Já na fase adulta da Victória é empolgante ver ela e o vendedor de flores se realcionando, porque ele á entende, ele cuida dela, foi muito o que á Elizabeth fez por ela quando ela era criança, ele é uma pessoa que tem um bom coração e a Victória percebe. Claro que vai ser dificil ela aceitar que é amada e que ama o misterioso vendedor, e quando acontece algo que era pra uni-los ainda mais, faz com que se afastem é bem dificil. O único ponto negativo do livro foi em alguns momentos que foram muito detalhados sabe? do tipo que não precisava, Exemplo: peguei uma folha de papel de arroz e uma caneta hidrográfica azul. Poderia falar apenas: peguei papel e caneta. Sabe? isso por se repetir muito, me chateou e as vezes me cansava, mais não tira o crédito de uma boa história, recomendo sim o livro pra quem gosta de dramas leves.

site: http://www.byanak.com.br/2016/11/livro-linguagem-das-flores-vanessa.html
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Sandra99 06/09/2016

A Linguagem das Flores
Peguei o costume há algum tempo á não ler sinopse de livro, isso contribui muito a meu ver para uma leitura mais surpreendente, digamos assim, então qual não foi minha surpresa ao me deparar com uma personagem totalmente diferente da qual eu havia idealizado.
Talvez pela capa em si, eu divaguei pensando que esta seria uma personagem doce, sensível e amorosa, tive problemas com este livro, não com a escrita em si, mas com a personagem que só metia os pés pelas mãos.
Compreendi os erros dela de infância, inclusive um erro muito grave, não quero ser critica , ou aquela pessoa que está numa situação confortável e por isso os outros julgar por uma situação que nunca passei na vida, mas os erros dela enquanto adulta me incomodaram demais, eu achei a Victoria muito ingrata mesmo , mas percebi que as coisas que ela viveu e sofreu ao longo da infância , contribuíram para ela se tornar aquele tipo de pessoa , desprovida de amor e comprometimento , por vezes ainda não entendia certas contradições da personagem (não quero dar spoiller) , mas enfim a escritora soube escrever de uma forma envolvente , as flores são também personagens do livro , o que dá uma certa leveza para historia ,e somente elas são capazes de trazer um pouco de sensibilidade na Victoria que tem um caminho longo a trilhar para quebrantar seu coração .
Apesar de não ter gostado de jeito nenhum da Vitoria compreendo que ela foi a melhor pessoa que poderia ser naquele período e sim recomendo apesar de tudo.
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Anna 23/08/2016

Depois de anos, A linguagem das flores finalmente saiu da minha lista de espera e entrou pra minha lista de livros amados e inesquecíveis!
Tenho a sensação de que estive esperando por esse livro por toda a minha vida. Eu já disse várias vezes que tal livro me tocou, que determinado livro é um dos meus preferidos e etc. Mas não sei como explicar a diferença desse livro para todos os outros que eu li.
Ele é diferente. Me perturbou demais, me impressionou na mesma medida e me marcou de forma pungente como poucos.
Sabe quando um livro te desconcerta, te assombra, e te comove, tudo de uma vez? Exatamente o que senti.
A narrativa, tão concreta, me deixou completamente aflita, inquieta, como se aquela história fosse real, como se Victoria Jones fosse a própria autora, contando sua biografia. Foi incrível. Foi palpável.
Várias vezes durante a leitura meus sentimentos foram ambíguos. Victoria Jones foi um quebra-cabeça pra mim. Eu queria sacudi-la, eu queria abraça-la. Eu queria entrar no livro e dar uma surra nela, eu queria protegê-la. Sua jornada me fez analisar tantas coisas, me fez meditar tanto, e tudo isso sem esforço da própria autora, que conta uma história de forma autentica e natural, como poucas conseguem.
Eu amei e odiei Victoria Jones na mesma medida. Mas mesmo odiando, não consegui não torcer por ela. Não consegui não me desesperar, quando em mais de 80%, tudo ainda parecia perdido.
Vanessa Diffenbaugh me fascinou com sua narrativa. Ela conseguiu falar tão fortemente nas entrelinhas, no sofrimento, no abandono, na aversão a si mesmo, de uma forma impassível e tangível. As ações aqui, com certeza, falam mais do que 1000 palavras.
Se eu pudesse, não daria somente 5 estrelas para esse livro, daria cactos, milhares de cactos pra essa obra magnífica.
Por que cactos? Se você ler o livro, vai entender!
Eu indico, recomendo e assino embaixo!!!
"Amanhã me sentirei diferente. Vou acordar, olhar à minha volta e ver um quarto meu —uma vida minha —e nunca mais serei levada embora novamente."
Bruna 19/08/2018minha estante
Li o livro a alguns anos, essa foi a primeira resenha que explicou exatamente o que eu senti ao ler o livro. Obrigada pela precisão.


Anna 21/08/2018minha estante
Obrigada você Bruna! Ainda me arrepio quando me lembro desse livro :)




Maira.Krefta 11/08/2016

Bastou ler o primeiro capítulo para me encantar com a história, mas confesso que de primeiro momento a capa e o nome não me chamaram a atenção, que bom que me enganei com a aparência...
Um livro lindo com uma história romantica bem diferente das tradicionais, perfeito e envolvente!
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Carolina de Paula 21/06/2016

Tudo aquilo de mais lindo que existe.
Esse livro é a coisa mais perfeita que eu já li na minha vida. Pode não ser o mais comprado e o mais conhecido, mas tocou o meu coração de um jeito que nada havia tocado antes. Indico pra todos e faço questão de registrar o amor que eu tenho por esse livro, essas personagens e as características de cada uma delas. Obrigada, Vanessa Diffenbaugh!
Carina 26/07/2016minha estante
Faço de suas palavras as minhas, estou amando este livro, cada pagina....


Carolina de Paula 26/07/2016minha estante
Carina, é maravilhoso!




Janaina Edwiges 10/01/2016

A Linguagem das Flores

"A linguagem das flores surgiu na era vitoriana, quando as pessoas se comunicavam por meio das flores para expressar seus sentimentos".

Depois que eu li este livro acho que nunca mais irei olhar para uma flor da mesma maneira. Sempre lembrarei que através dela é possível expressar e despertar uma emoção, seja amor, paixão, tristeza, confiança, gratidão, pesar, magoa, enfim, inúmeros sentimentos que muitas vezes não conseguimos demostrar com as palavras.

Um livro maravilhoso sobre recomeços. Foi a minha primeira leitura de 2016 e me deixou encantada. Recomendo a todos!
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Gabriel Aleksander 09/11/2015

Singelo e tocante do começo ao fim!
A Sinopse

Victoria já passou por diversas famílias adotivas, nas quais ela nunca conseguiu se adaptar, sempre estando à parte, sentindo-se sempre uma estranha. Diante dessas tentativas falhas, afastar todas as pessoas como uma forma de evitar o sentimento de abandono, se tornou a sua maior arma.

Ao estar próxima de completar 10 anos, Victoria está sendo encaminhada para sua última tentativa de adoção: morar com a proprietária de um vinhedo. Essa mulher irá ensina-la o significado do que é o amor e família, usando como instrumento para isso a lendária linguagem das flores.

Entretanto, um acontecimento mudará toda a vida de Victoria e agora ela está com 18 anos e prestes a sair de uma casa de permanência para pessoas órfãs. Ela terá que lidar com um mundo adulto e solitário, onde ela não tem para onde ir e nem onde ficar.

A Misantropia

Misantropia é o ódio por seres humanos.

Cardo significa “misantropia” na linguagem das flores.

A flor que representa tudo aquilo que Victoria sempre quis falar, mas nunca tinha conseguido através de palavras é o Cardo.

Após viver uma vida regada a rejeição por parte de todas as pessoas que um dia juraram a proteger e amar, Victoria desenvolve uma rejeição a qualquer tipo de relação com outras pessoas, incluindo o toque em sua pele, que traz uma sensação de queimação seguida por uma onda de vômito incontrolável.

Tudo isso se reflete na forma como a garota se relaciona com as outras pessoas, sempre fazendo de tudo para afastá-las, usando de mensagens de ódio ou indiferença. Essa forma de expressar seus sentimentos e sua difícil relação com o outro, pode trazer dificuldades na criação de uma relação empática entre o leitor e a protagonista.

Entretanto, tal maneira de se relacionar com o mundo exterior me fez amar cada vez mais a personagem, desejando a toda momento acolhê-la e ajuda-la a passar por todos os desafios e momentos críticos aos quais ela foi exposta durante sua vida, o que me fez estabelecer um laço muito forte com uma das personagens mais incríveis já criadas na literatura.

A evolução da personagem

No livro iremos acompanhar variadas fases da vida de Victoria, desde sua infância como uma garota desesperada para afastar todos que chegam perto dela através de suas atitudes corrosivas, até uma adolescente perdida e sem perspectiva de um futuro, e por fim, a mulher resultante de toda essa tragédia.

Ver a evolução da personagem e acompanhar todo o processo de construção da sua personalidade, com todas as incertezas, dores e culpas, é um dos maiores presentes que autora poderia oferecer para o leitor.

Opinião Final

Um livro de estreia que traz uma nova visão sobre a vida de uma forma simples e tocante, que desperta no leitor uma gama de reflexões sobre as relações humanas e como as mesmas são complexas por serem reflexos de toda a história regressa dos indivíduos.

Mesmo com uma protagonista que facilmente pode ser incompreendida e temas realistas e que carregam consigo uma forte carga emocional , a autora consegue criar uma história apaixonante de uma maneira simples e tocante, criando um livro extremamente recomendável.

site: fatalityliterario.wordpress.com
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Santos 29/09/2015

Embora não seja um livro ruim, várias coisas me incomodaram durante a leitura de A Linguagem das Flores.

A primeira delas se refere à temática do livro. Achei que a autora exagerou um pouco nas informações sobre flores, embora esse seja um dos pontos principais da história. As passagens de quando a protagonista está fotografando para montar o próprio dicionário são especialmente entediantes e, depois de um certo tempo, são tantos significados para tantas flores que eu, particularmente, parei de prestar atenção ao que ela dizia.

Outro aspecto que me não me agradou foi a protagonista em si. É compreensível que Victoria tenha traumas e dificuldades para se relacionar com as pessoas ao redor, mas a maneira como ela reage diante de algumas situações é absurda até para uma pessoa com uma história de vida tão complicada. Criar um jardim no tapete de um quarto de aluguel e ir voluntariamente viver na rua no momento em que ela mais precisa ter um teto sobre a cabeça são atitudes que não fazem o menor sentido. Parece que Victoria é uma garota esperta e realista, apesar de revoltada, mas esses pontos me fazem questionar seriamente o intelecto dessa menina (ou a coerência da autora).

A parte romântica do livro deixa a desejar, ainda que não seja o principal relacionamento abordado — este seria o amor entre mãe e filha. A dinâmica entre Victoria e Grant é mais bem desenvolvida enquanto eles são apenas amigos do que quando se tornam de fato um casal. A partir daí tudo se torna acelerado, meses se passam em um virar de páginas e o leitor não vê a história acontecendo; a autora resolve pular direto para a parte em que a protagonista faz mais uma de suas péssimas escolhas sem lógica alguma. Coincidência ou não, foi nesse ponto que eu comecei a pular parágrafos para adiantar o final.

E o final acabou sendo corrido, mal explicado e sem emoção — ainda que as cenas tivessem a pretensão de emocionar. A grande revelação do passado de Victoria não teve efeito nenhum sobre os acontecimentos da narrativa atual, simplesmente nada de relevante aconteceu depois disso. Bastou que ela decidisse que iria parar de complicar a própria vida e pronto, tudo se resolveu, ninguém ficou magoado com as atitudes dela, estavam todos ali à disposição para quando ela quisesse agir como uma pessoa normal.

O livro tem seus pontos positivos — a parte sobre o sistema de adoção, o desenvolvimento da relação entre Victoria e Elizabeth nos flashbacks —, a história em si é interessante, porém, como um todo, não foi uma leitura que me agradou.
Carina 07/08/2016minha estante
Estou muito chateada com esta leitura, estou quase no final e estou engolindo como um purgante.


Santos 19/08/2016minha estante
Bem como eu me senti, Carina.


Carina 19/08/2016minha estante
Horrível, o finalzinho da uma melhorada, mas não é um livro que vou reler, vou colocar para troca.


Erika 24/08/2016minha estante
Até que enfim. Mesmo sentimento meu. Não curti o livro nem a personagem. Para mim, o que valeu foi o aprendizado sobre as flores.


Bianca.Ruivo 24/03/2021minha estante
Nossa, eu finalizei essa leitura agora e vim ver a resenha da pessoas , e todo mundo amando e falando que achou encantador , porém eu estou nesse mesmo sentimento que você teve quando leu kkk achei uma resenha que realmente faz sentido. Obrigada rs




Marta Miquilino 07/09/2015

Resenha
Victoria Jones era uma garota órfã e temperamental, que aos 10 anos de idade já havia passado por muitos lares adotivos, e por ser uma menina problemática nunca conseguiu ficar por muito tempo em nenhum deles.

Acontece que Victoria não consegue nutrir sentimentos por ninguém, entretanto, ela aprendeu a amar as flores.

Quando a garota conhece Elizabeth, dona de um vinhedo, ela então passa a ter um relacionamento diferenciado e acaba descobrindo certos sentimentos que até então eram desconhecidos. Com Elizabeth, Victoria aprende a linguagem das flores. Porém, a garota consegue mais uma vez estragar tudo e perde - como tantas outras vezes - a chance de ser adotada.

"Durante oito anos, sonhei com fogo. Árvores se incendiavam quando eu passava por elas, oceanos ardiam em chamas. A fumaça adocicada impregnava meus cabelos enquanto eu dormia e, quando eu despertava, o aroma permanecia em meu travesseiro como uma nuvem." Pág. 10

Victoria então volta para o orfanato, onde fica até completar seus dezoito anos. Com a maioridade alcançada, ela é obrigada a deixar o abrigo a qual vivia, e precisa, sozinha, aprender a enfrentar os seus conflitos.

Então, nessa nova jornada, Victoria conhece Renata, uma alma boa que lhe oferece emprego em sua loja de flores. Renata a leva consigo ao mercado de flores, e é onde Victoria conhecerá Grant, um garoto conhecedor da linguagem das flores, assim como ela. Mas complicada como é, será que Victoria vai saber aproveitar essa nova chance que a vida está lhe dando?

"[...]Você tem que querer. Você tem que querer ser uma filha, uma irmã, uma amiga, uma estudante, repetira ela à exaustão. Eu nunca quisera nenhuma dessas coisas e as promessas, ameaças ou subornos de Meredith nunca haviam mudado minha convicção. Mas, de repente, eu soube que queria ser florista. Queria passar minha vida escolhendo flores para desconhecidos, meus dias oscilando entre o frio da câmara frigorífica e o barulho da gaveta da registradora." Pág. 55

A Linguagem das Flores, é o livro de estréia da autora Vanessa Diffenbaugh. Essa é a segunda edição, com a capa que na minha opinião, ficou extremamente bonita.

A primeira vez que eu li esse livro foi em Janeiro de 2012, porém, com essa nova edição linda, fiquei super animada para reler e ver se os sentimentos que senti no decorrer da primeira leitura, ainda seriam os mesmos. Infelizmente, com a releitura, o livro perdeu uma estrelinha, o motivo foi que eu simplesmente não consegui me conectar com a protagonista nesta releitura.

"Era uma frase simples, mas que mudava tudo, exatamente como a descoberta do significado da rosa amarela.
Ciúme, infidelidade. Solidão, amizade." Pág. 116

Tirando o fato na minha falta de conexão com a Victoria, a história em si é muito tocante, ela nos faz refletir sobre nossas dificuldades, dificuldades que muitas vezes simplesmente deixamos de lado, porém, que podem ser superados com dedicação e persistência.

O livro é narrado em primeira pessoa, pela Victoria, gostei bastante desse detalhe, pois no decorrer da leitura, dava para compreender os sentimentos da personagem.

E por fim, é claro que eu indico esse livro, pois tenho certeza que você também vai se encantar com essa linda historia e se apaixonar pelo mundo das flores.

"O mundo seguia seu ritmo frenético, indiferente à bebê que chorava a seis quarteirões dali, à bebê que eu tinha dado à luz mas cujos gritos já não ouvia mais... O fato de minha vida ter virado de cabeça para baixo não importava a ninguém e, ali fora, naquela calçada, longe da fonte do tumulto, meu pânico pareceu injustificável." Pág. 218
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marjory.schlottag 06/09/2015

Pra quem gosta de receber flores
O livro conta a história de uma menina órfã que passou por vários lares provisórios. E acaba não se adaptando a nenhum deles, até encontrar um lar onde encontra algum tipo de carinho, lá ela acaba aprendendo a linguagem das flores. Quando fica mais velha aprende a vencer seus traumas através das flores e faz seu próprio livro de linguagem das flores. Vale a pena ler...
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Zana 04/09/2015

[...] De quem, pela manhã, andorinha veloz,
Aos domínios do céu o pensamento erguer,
— Que paire sobre a vida, e saiba compreender
A linguagem da flor e das coisas sem voz!

Charles Baudelaire, in "As Flores do Mal"

Victoria Jones se comportava metaforicamente como um fera ferida, isso porque como diz a canção, desde sempre foi ‘muitas vezes no peito atingida’ ‘no corpo, na alma e no coração’. Quando criança, por ser constantemente maltratada e rejeitada pela vida, tornou-se uma menina arredia, temperamental e carrancuda. Procurava afastar a todos antes que inevitavelmente fosse afastada. Desta forma e por isso, passou a vida sendo jogada de um abrigo para outro, de uma família para outra, até ser considerada inapta para adoção.

Mas antes disso quis muito ser adotada por Elizabeth, a única que a menina amou e com quem quis ficar, uma mulher que também carregava uma história emocional e familiar complicada. Foi com ela que Victoria aprendeu a linguagem das flores, assimilando mais tarde esse conhecimento ao seu comportamento introspectivo, como um meio de se expressar e se posicionar no mundo.

Somente pequenos detalhes da história me incomodou um pouquinho, como o sucesso sentimental obtido pelas clientes só por adquirir flores relacionadas a linguagem das flores sugeridas e vendidas por Victoria Jones. Todo aquele sucesso, a meu ver ficou meio inverossímil. Nas cenas em que a protagonista alimenta a filha recém nascida, a ênfase dada aos ‘mamilos’ e o mais que aconteceu nesta passagem específica do livro também não foi satisfatório, desagradável, por falta de uma palavra melhor! Quanto ao desfecho sonhei com algo diferente, apesar das flores abrangerem todo o argumento, sabemos que nem tudo são elas, não é mesmo? Afora essas ponderações, Vanessa Diffenbaugh conseguiu desenvolver um livro admirável, entrelaçou passado e presente através de uma linguagem límpida. Deu vida a personagens profundos num trama emocional envolvente. Recomendo!


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Renata CCS 11/08/2015

E para não dizer que não falei das flores

"Não sou sempre flor. Às vezes espinho me define tão melhor. Mas só espeto os dedos de quem acha que me tem nas mãos."
(Clarice Lispector)

Clarice Lispector poderia facilmente ter buscado inspiração em Victoria Jones quando escreveu as palavras acima transcritas. A protagonista de A LINGUAGEM DAS FLORES é uma figura difícil para se gostar e compreender. Teimosa, mal humorada e sempre desconfiada, ela procura manter-se o mais longe possível do contato humano. Cresceu entre abrigos e lares adotivos, até ficar por sua própria conta ao completar 18 anos. Mas por trás da cara de poucos amigos e da forte personalidade, há uma jovem sensível e desconhecida até mesmo de si própria. Seu dom com as flores é uma prova disso.

Os capítulos vão alternando entre passado de Victoria, quando ela tinha 9 anos e conheceu Elizabeth, dona de um vinhedo nas proximidades de São Francisco, que não apenas foi a única mãe que Victoria conheceu, mas que lhe ensinou tudo sobre a esquecida linguagem das flores, e o seu presente, já emancipada, trabalhando em uma floricultura, encantando os clientes com seu talento para arranjos e palpites certeiros. E é neste momento que ela acaba se reencontrando com fantasmas do passado e tem a chance de reparar antigos erros e, claro, cometer novos.

É uma história sem heróis ou vilões. São apenas pessoas comuns, que cometem erros e acertos, e acabam aprendendo com todas essas experiências, tentando encontrar seus respectivos caminhos para a redenção.

A LINGUAGEM DAS FLORES é um livro sobre amor, perdão, amizade, família, mas, acima de tudo isso, de autoconhecimento, de amor-próprio e da capacidade de perdoar a si próprio, mesmo quando lutamos ao contrário. Um belo relato sobre a vida e as relações humanas.

Uma leitura simples, delicada e de qualidade, e também intensa de sentimentos.
Lola 13/08/2015minha estante
Comecei a ler essa semana e estou gostando muito!




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