Lili Machado 19/05/2014Ursula descreve a cultura desses povos, desenvolvendo rituais, tradições e tipos de linguagem. Ursula Le Guin apresenta em Planeta do Exílio, um mundo onde uma natureza agressiva lança sua população numa cruel luta pela sobrevivência.
A colônia terrestre Landin já existe há 10 anos, e lá, um ano tem 24.000 dias terrestres. E o assentamento humano está começando a sentir os efeitos do tempo. Le Guin explora, de forma magnífica, o impacto desse modelo de tempo, na vida de sua população.
A cada inverno (uma estação que dura 15 anos), o povo da colônia recebe vizinhos: os humanóides Hilfs (Formas de Vida Altamente Inteligentes), um povo nômade que só se estabelece por ocasião dessa época fria.
Os Hilfs temem os homens da colônia, pois os consideram feiticeiros. Porém, os dois povos tem um inimigo em comum: os Gaals, uma sangrenta tribo nômade, na eterna fuga do rigoroso inverno, que deixa em seu caminho a marca da destruição.
Porém, da luta contra os Gaals, torna-se possível a união desses dois povos, que permaneceram com culturas diferentes, apesar da proximidade, remetendo às regras de contato com outras civilizações, que conhecemos nos episódios de Jornada nas Estrelas (Star Trek).
Planeta do Exílio é o segundo livro da série Hainish Cycle, que reúne ficção científica e fantasia. (antecedido por O mundo de Rocannon e seguido por Cidade das Ilusões).
Neste livro, Ursula aborda um futuro distante, em que a humanidade já chegou até as estrelas e reuniu vários mundos, numa organização chamada Liga de Todos os Mundos, que forma colônias em planetas candidatos a fazer parte desa Liga.
Ursula descreve a cultura desses povos, desenvolvendo sua interação e incorporando rituais e tradições, e tipos de linguagem.
Uma estória de amor entre membros dos dois grupos rivais (a Hilf Rolery e o humano Agat), apresenta o elemento favorito das novelas de Le Guin: a telepatia.
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