Camaradas

Camaradas Robert Service




Resenhas - Camaradas


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Ezequiel.Soares 25/09/2021

Camaradas que mais mataram inocentes no mundo
Leitura concluída. Um dos melhores estudos de todos os tempos sobre o comunismo já escrito. Com uma narrativa fluente e convincente, service nos introduz de forma cativante e competente ao movimento que abalou o Mundo com seu projeto radicalista de controle mundial. Ele inicia o livro com uma análise crítica aos promovedores dessa ideologia perversa, desde Karl Marx e Vladimir Lênin, passando por Mao Tsé-tung, Stalin, Pol pot, Fidel Castro, Che Guevara e vários outros protagonistas. Além de discorrer das políticas que diferenciava e que era semelhante em cada governo, ele apresenta também as condições sociais que levaram milhões de pessoas a apoiarem o comunismo no Mundo, sem falar, claro, nos atos terroristas sem o qual o comunismo não sobreviveria por tanto tempo.
Quem aínda defende o comunismo , mesmo depois de tantas provas julgando-o como uma ideologia que mais matou inocentes no Mundo, ou é um puro idiota ou um canalha.
Rafaela1002 25/09/2021minha estante
Olá
Tudo bem?
Onde consigo comprar esse livro ? Tenho interesse na temática


Ezequiel.Soares 25/09/2021minha estante
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Tom 05/03/2022minha estante
Sonho de consumo.




Nilson 02/05/2023

Interessante
Uma leitura obrigatória para quem quer entender o momento atual(no Brasil). A cartilha é a mesma, já os métodos mudaram, porém a intenção continua igual.. É uma imersão no panorama histórico e atual do comunismo desde Marx e Engels(interessante que quase não se fala do segundo) os originadores do que se conhece como marxismo.
Foi longa mas interessante a leitura.
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Oswaldo.Neto 29/05/2020

Belíssima introdução mas com ressalvas
Robert Service está longe fazer críticas isentas ao comunismo mas oferece uma excelente introdução ao movimento mais importante do século XX. Em pouco mais de 600 páginas, o autor discorre sobre as origens do pensamento (inclusive pré Marx) e sua evolução com outros pensadores, assim como os efeitos sociais e econômicos na sociedade em que houve a implementação da ditadura do proletariado. Além disso, descreve muito bem as disputas políticas nos principais países e a atuação das internacionais.
A escrita do historiador é direta e não nos deixa entediado, alternando entre capítulos que avançam na história do século XX e capítulos sobre assuntos específicos do pensamento, muitas vezes misturando décadas e países diferentes para fazer comparações.
O livro não irá agradar aos extremos. São feitas críticas duras ao sistema econômico comunista e aos seus principais líderes (não espere encontrar negacionistas do Holodomor, por exemplo). Mas também não espere encontrar a paranoia da extrema-direita brasileira. O Brasil é citado em apenas 3 capítulos, sendo uma delas para mencionar a dificuldade de encontrar qualquer interesse pelo comunismo em terras tupiniquins. Além disso, qualquer influência relevante de Moscou na nossa política é descartada pelo livro, assim como qualquer tentativa de golpe ou conspiração, sequer mencionada.
Apesar da qualidade da extensa pesquisa, é possível perceber certa dificuldade do autor em entender o contexto de países subdesenvolvidos, marcados pela desigualdade e pela pobreza extrema. O autor tenta muitas vezes simplificar o motivo de certos acontecimentos como fruto da mente deturpada de homens absolutistas e inescrupulosos, apenas.
Além disso, o livro não faz questão de exaltar de forma clara os avanços da URSS (como na educação e na saúde pública) e faz algumas críticas ao sistema que faltam embasamento. Por exemplo, durante o governo Kruschev, o autor diz que os boa parte dos avanços tecnológicos da URSS são fruto do roubo de informações de empresas capitalistas, o que é bastante difícil de acreditar já que os russos foram pioneiros em enviar pessoas ao espaço e pioneiros no lançamento de satélites. Ou seja, ignora o fato de os russos terem saído de um país feudal e atrasado para o primeiro país a enviar um homem ao espaço em menos de 50 anos (no meio tempo ainda derrotou a poderosa Wehrmacht de Hitler) é, no mínimo, estranho para um livro de história.
Recomendo a leitura como uma excelente introdução mas considerar encerrado o estudo sobre comunismo após a leitura do livro de Service é raso e demanda avanços nos assuntos que interessem ao leitor.A escrita do historiador é direta e não nos deixa entediado, alternando entre capítulos que avançam na história do século XX e capítulos sobre assuntos específicos do pensamento, muitas vezes misturando décadas e países diferentes para fazer comparações.
O livro não irá agradar aos extremos. São feitas críticas duras ao sistema econômico comunista e aos seus principais líderes (não espere encontrar negacionistas do Holodomor, por exemplo). Mas também não espere encontrar a paranoia da extrema-direita brasileira. O Brasil é citado em apenas 3 capítulos, sendo uma delas para mencionar a dificuldade de encontrar qualquer interesse pelo comunismo em terras tupiniquins. Além disso, qualquer influência relevante de Moscou na nossa política é descartada pelo livro, assim como qualquer tentativa de golpe ou conspiração, sequer mencionada.
Apesar da qualidade da extensa pesquisa, é possível perceber certa dificuldade do autor em entender o contexto de países subdesenvolvidos, marcados pela desigualdade e pela pobreza extrema. O autor tenta muitas vezes simplificar o motivo de certos acontecimentos como fruto da mente deturpada de homens absolutistas e inescrupulosos, apenas.
Além disso, o livro não faz questão de exaltar de forma clara os avanços da URSS (como na educação e na saúde pública) e faz algumas críticas ao sistema que faltam embasamento. Por exemplo, durante o governo Kruschev, o autor diz que os boa parte dos avanços tecnológicos da URSS são fruto do roubo de informações de empresas capitalistas, o que é bastante difícil de acreditar já que os russos foram pioneiros em enviar pessoas ao espaço e pioneiros no lançamento de satélites. Ora, ignorar o fato da Rússia ter deixado de ser um país feudal e atrasado, tornando-se primeiro país a enviar um homem ao espaço em menos de 50 anos (no meio tempo ainda derrotou a poderosa Wehrmacht de Hitler), é, no mínimo, estranho para um livro de história.
Recomendo a leitura como uma excelente introdução mas considerar encerrado o estudo sobre comunismo após a leitura do livro de Service é raso e demanda avanços nos assuntos que interessem ao leitor.
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Razec 29/06/2022

A verdade sobre o movimento Marxista
Deveria eu dizer que essa foi a obra mais completa sobre o caminho do comunismo, desde seus princípios até a sua queda. O livro Camaradas explica de maneira clara o porque de o comunismo jamais funcionar em nenhum lugar no mundo. Pois bem, os três principais pontos são:

1.Uma revolução só existe quando se existe um porquê dela acontecer. Desde o começo as pessoas que passaram pela experiência de estarem sofrendo com uma ditadura ou um governo que não apoia seus direitos de Opinião/Igualdade/Cultura se mostravam dispostas a lutar contra isso. O Comunismo veio com a ideia de acabar com a luta de classes e qualquer tipo de ideologia que pudesse prejudicar uma classe inferior ou pessoas de um grupo de etnia menor. Um grande exemplo disso é a propria revolução russa, onde o povo trabalhador estava em grande maioria e nem por isso eram valorizados da maneira que deviam. Eram colocados para trabalhar em condições lamentaveis, colocados em guerras desnecessárias e com um salário que não dava para sustentar uma familia. Isso gera uma revolução, a falta de reconhecimento, a falta de liberdade pra você ser o que você quer ser e para vivem uma vida decente, gera pensadores como Marx e Engels.

2. Por mais que uma revolução aconteça, nenhuma ditadura ira se manter no poder. Não importa por quanto tempo dure, nenhuma ditadura é eterna. A revolução comunista começou com objetivo de trazer ao povo mais liberdade e igualdade na sociedade, o que podemos ver é exatamente o contrario. Na Rússia tivemos sequência de ditadores sendo o pior deles Stalin, prendendo seus opositores em Gulags, matando eles como podemos ver no Expurgo onde Stalin varreu todos os antigos políticos que ele pensava serem traidores por novos. O povo era oprimido e até mesmo grandes artistas tinham suas obras revisadas antes de serem publicadas, o próprio George O'Well era uma grande fã do comunismo, mas ao ver o que ele se tornou ao chegar ao poder, ele publicou romances como A Revolução dos Bichos e 1984 que explicam como o proprio oprimido pode facilmente se tornar um opressor. Entre outros grandes lideres comunistas também podemos destacar Mao Tsé da China, que com seu "Grande Salto Para Frente" acabou matando mais de 30 milhões de pessoas entre os anos de 1950 a 1969 já que as situações dentro do país acabaram se tornando deploráveis mas o que importa é a revolução não é mesmo? Enquanto isso no Reino Unido o Partido Comunista Britânico se adaptou as medidas capitalistas de governo e conseguiu lutar pelo direito do povo e pela igualdade sem a necessidade fazer uma revolução armado ou mesmo um líder comunista entrar no poder, o mesmo aconteceu na França, Itália e até mesmo nos próprios Estados Unidos onde os comunistas mesmo com uma pequena taxa de partidários conseguiram mais da metade do plenário tanto em eleições passados quanto atuais, ajudando o povo trabalhador a ter seus direitos compridos.

3. O Comunismo só pode funcionar se o mundo se juntar pela causa. É mais fácil o mundo acabar e o capitalismo continuar existindo do que o contrário. O comunismo jamais deve ser implantado em apenas uma nação ainda mais comandada por uma ditadura, para que o objetivo do socialismo possa se concretizar devemos todos começar inicialmente a pensar em uma sociedade que luta pela igualdade, tolerância e pelo povo trabalhador. Quando isso começar a acontecer, por mais que seja aos poucos, poderemos finalmente sair do controle do Estado que é tão odiado pelos comunistas, sem roubos, sem discriminação, sem opressão. Resumindo, o comunismo nunca irá acontecer, porque a ganância e o orgulho sempre irão falar mais alto na cabeça do ser humano e sempre existirão religiões e conceitos que lutam firme para manter suas ideias.

Para construir o verdadeiro comunismo, devemos começar pela empatia, respeito e vontade!

Recomendo o livro, 5/5!
camy 29/06/2022minha estante
ótima resenha, muito bem escrita e pontos bastante elaborados, parabéns!




Yuri 04/12/2022

O livro por muitas vezes pode torna-se um pouco enfadonho. No entanto, configura-se como um excelente ponto de partida para leigos que desejam aprofundar-se no assunto.
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Dan 04/12/2021

Extremamente distorcido
O resumo do livro é um liberaloide que sai a torto e direito proferindo diversas afirmações quando não mentirosas, no mínimo altamente questionáveis a respeito de sua veracidade.
Daniela551 05/08/2022minha estante
Obrigada!! Li que ele era anticomunista e já fiquei com o pé atrás...




Filino 07/05/2017

Um excelente panorama sobre o comunismo mundial
Uma obra incontornável para todo aquele que se interesse sobre a história do comunismo. O autor parte não de Marx; antes disso, recorre a Platão e a Jesus para buscar alguns elementos que caracterizariam, posteriormente, o comunismo. No decorrer do livro, verificamos que se trata de uma história conturbada e que não havia acordo entre os próprios camaradas: deparamo-nos com os embates intestinos na URSS e entre ela e outros países que compunham a "Cortina de Ferro", bem como os asiáticos e outros espalhados pelo planeta.

De Lenin a Gorbachev, passando por Fidel, Tito, Mao, Ceausescu e Pol Pot, dentre outras figuras, vemos como um movimento que se propunha ser dos trabalhadores voltou-se, na maioria das vezes, contra o próprio povo (e de maneiras aterradoras). Ainda que o autor deixe claro o seu posicionamento sobre o comunismo, esta é uma leitura indicada também para aqueles que teimam em ver o comunismo como algo quase divino - ou melhor, que substituiu o divino. Sim, essas pessoas existem - e mesmo elas tirariam grande proveito da leitura (se tiverem alguma honestidade intelectual).

Ao final, uma enxurrada de referências bibliográficas. Excelente.
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Mussi 08/07/2017

Quando um sonho transforma-se em pesadelo
Em continuidade às minhas leituras sobre a Rússia, conclui o livro "Camaradas" de Robert Servise (editora Difel).
Trata da história em retrospectiva do comunismo que se inicia no fim do século XIX , passando por sua queda na última década do século XX, e chegando aos dias atuais.
A escrita é fluente, muito boa.
Embora o comunismo esteja morto ou em estado terminal, a pobreza e injustiça que possibilitaram seu surgimento ainda vivem perigosamente , vulneráveis à exposição de extremistas.
Gostei e recomendo .
Modesto 13/02/2018minha estante
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Gustavo ZFF 02/07/2018

Resenha sobre o livros Camaradas
Camaradas apresenta-se como uma obra de alta qualidade com relação às informações apresentadas, sua escolha de narrativa possibilita ao leitor que não possui muito conhecimento sobre o comunismo aprender diversos detalhes e ao mesmo tempo não decepciona aquele que busca complementar seus conhecimentos. Deixa-se explicado que a função dos personagens é a de ferramentas, com o objetivo de possibilitar a apresentação de uma visão pessoal do cotidiano social. Pelo fato de não se prender a um tipo de governo comunista, o leitor é contemplado com uma diversidade de estilos de governos, bem como as relações que existiram entre eles. A titulo de exemplos do que será apresentado, consta no livro os governos russos, chineses, cubanos e do camboja. Em resumo, o leitor terá um precioso alicerce para compreender a historia do comunismo e como ela é espelhada em alguns detalhes no mundo de hoje.
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