Lisboa

Lisboa J.R. Duran




Resenhas - Lisboa


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liiassoul 08/11/2022

Uma história anônima e confortável.
Passei a história toda tentando descobrir qual era o tipo de personalidade do personagem principal, que é anônimo e muito tradicional, é sistemático e um tanto quanto antipático, e a história pode ser considerada confusa por não nomear alguns personagens que se mantém anônimos até o fim.
o livro é bem simples, com uma história baseada em acontecimentos da vida real, e que, por algum motivo, foi muito agradável de ler! acabei me apaixonando de certa forma por esse livro, não me arrependo de ter comprado, pois é curtinho, simples e romântico.
recomendo a leitura! :)
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Luisa 12/01/2011

Lisboa é um romance anônimo. Tem um protagonista charmoso, envolvente, mas sem nome, também não é descrito no livro. Logo, anônimo. As mulheres que se envolvem com ele também não aparecem claramente, tirando o perfume que usam ou as características que demonstram através da boca. As que ganham um nome, não sei se são loiras ou morenas. A que ganha uma pequena descrição (baixinha), não importa.

Jr Duran faz um romance só com o necessário. Tanto que os nomes só aparecem quando fazem diferença na história. A vida do protagonita antes daquele voo a Lisboa não importa muito, tampouco quem é "ela". Sem contar que o livro termina com aquela curiosidade saudável, a historia para no ponto certo.

Lisboa conta uma história típica de alguém que passa muito tempo em aeroportos, aviões, hotéis, lugares mais impessoais que existem. E o livro acaba assim também, impessoal. É como se observássemos um desconhecido na sala de espera do aeroporto, começássemos a imaginar parte da sua vida e quando fôssemos chamados para nosso voo, esquecêssemos aquela pessoa.

Leve, dá pra ler numa noite e com um protagonista marcante.
ju 14/03/2012minha estante
achei o livro mto ruim.essa falta de tudo cansa demais




Paulo Sousa 04/04/2018

Sobre o homem sem nome
Livro lido 1°/Abr//16°/2018 - Releitura
Título: Lisboa
Autor: J. R. Duran
Editora: W11 Editores (Selo Francis)
Ano desta edição: 2002
Páginas: 103
Classificação: ????????
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Há uma grande expectativa ao reler autores, um sentimento de temeridade por correr o risco de uma decepção no hoje por um livro que foi amado quando lido no ontem.
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Mas me reencontrar nas páginas do romance de estreia do escritor e fotógrafo mundialmente conhecido J. R. Duran foi um prazer revivido há quase uma década que o li, depois de comprá-lo por uma ninharia na última bienal de Salvador que tenho conhecimento.
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Sempre tive simpatia pelos personagens perdidos dos livros. O Werther de Goete, o Dantès de Dumas, Carlos e Ega de Os Maias, personagens que se perderam, acabaram reféns dd sonhos brutalmente interrompidos pela vida e pelo destino. E este Lisboa é uma tremenda prova de mais um personagem perdido, um "sentimental se fingindo de cínico, um iludido sobre si mesmo, e que pensa usar as pessoas mas que é usado por elas".
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Só que ele não tem nome, não sabemos qual sua profissão. Apenas que numa ocasião fortuita em que viajaria a negócios, resolve mudar os planos em cima da hora, movido por recordações de uma estada já antiga em Lisboa. Errante pelas ruas lisboetas, ele é o típico cidadão do mundo, bastante rodado, se refestelando em sua cultura, mas na verdade finge não ter raízes, origem.
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Isso porque essa sua busca pela volatilidade dos encontros, pela simplificação de suas marcas deixadas, são, ao invés, o anseio por reencontrar a sua razão de existir, materializado na forma do grands amor que o persegue em lembranças e por quartos de hotéis pelo mundo.
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J. R. Duran consegue captar, nessas curtas páginas, o homem tipicamente urbano: aquele que busca viver na penumbra dos cenários, sempre um coadjuvante que procura viver dos restos existenciais de outras pessoas. É ali que vê sua medíocre existência tomar corpo, até que um novo destino, trazido pelo ocaso, o impulsione.
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Melhor mesmo é poder reencontrar em releituras o mesmo enlevo sentido quando da alegria trazida pelo primeiro encontro!
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Maira.Rafaela 13/03/2022

Sinceramente...
Na minha opinião, Lisboa é a perfeita representação do olhar de um homem rico sobre as coisas. Odiei a experiência.

Todas as vezes que ele apresentava uma mulher com base em características físicas, ou em detalhes que as reduziam a apenas objetos da vida dele, eu me arrepiava de odio.

O livro focou muito mais em detalhes ruins da personalidade do protagonista do que na história em si. Não tem pé nem cabeça! Deixou muito a desejar. Li o livro mas parece que li apenas a sinopse.
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