spoiler visualizarJunior Nonato 26/05/2012
Resenha para o blog estante-delivros.blogspot.com
"Acredito que quando a gente gosta do que faz, do nosso trabalho, as outras pessoas também vão gostar. E é isso o que o Renato Rodrigues conseguiu me transmitir na forma de um contador de histórias. Para falar a verdade, ele conseguiu me transportar para um outro mundo, onde tudo o que estava diante de mim era a aventura do momento.
O livro conta a história de um Anão nervosinho chamado Telus, de uma graciosa Freira versada nas artes da cura chamada Galileia, de uma Elfa durona chamada Lerandra, uma Maga gente fina chamada Miranda e de um Mago misterioso chamado Khosta, e também mais pessoas que vocês virão a conhecer mais tarde. O grupo está lutando em uma mina de platina, para liberar alguns aldeões de Argos, uma pequena ilha que fica no império de Titânia, que estão sendo usados como escravos pelo chefão que se auto-intitulou Barão de Argos. Acontece, que este "Barão" está agindo com um Bruxo das Trevas, mandando Armaduras Fantasmas pelas ruas para colher impostos e aterrorizar toda a população, e é contra elas que o grupo de Telus, o Anão, está lutando. Depois de armarem um plano, Miranda vai até as selas para soltar os escravos do Barão, para que eles pudessem sair sãos e salvos daquela mina, que estava por vir abaixo.
É interessante ressaltar que a narrativa não tem só um tempo, o autor conseguiu conciliar muito bem o presente e o passado, narrando hora no passado e hora no presente de uma forma muito especial. Claro que algumas pessoas ficarão meio perdidas no início, como eu, mas você se acostuma rápido à velocidade da narrativa do autor, até porque, ele encarnou um contador de histórias, vale ressaltar isso, e contadores de histórias não se demoram explicando detalhadamente! O que vale é a ação e como esta ação é passada para os leitores.
No meio de toda aquela confusão, Khosta consegue fazer uma magia realmente boa que faz com que todos tenham uma chance de sair daquele lugar vivos, e é isso o que acontece, até o momento em que o Bruxo das Trevas usa mais uma de suas artimanhas e acaba fazendo com que a nossa Elfa, Lerandra, venha a falecer.
Confesso que eu fiquei extremamente chateado, até porque, ela foi uma Elfa, perdão pelo termo, muito foda, e foi esse lado guerreiro dela, enérgico, que fez com que eu me apegasse tanto a ela. Mas, existem outros personagens que entram em cena, e o que importa mesmo é continuar a história, porque tudo o que eu descrevi até agora foi somente o início!
Então, Miranda, o grupo e o restante dos aldeões, rumam para a vila mais próxima e ali montam acampamento e decidem o que fazer no dia seguinte. A partir deste dia, o grupo se divide em dois, tendo, Miranda e Alambique, um Ex-Centurião doido por uma cachacinha, partido para se encontrarem com o Imperador e levar até ele as notícias do tal Barão de Argos, para que assim, haja um fim naquela tirania. E a outra parte do grupo, obviamente liderada pelo nosso pequeno Telus, o Anão raivoso que me lembra muito o Gimli filho de Glóin, vão para a Terra dos Elfos levar o corpo da Elfa Lerandra, que, posteriormente, descobrem por um segundo Elfo chamado Cronus, que Lerandra é filha do Rei dele, sendo assim, eles teriam que ter o máximo de cuidado com o corpo da amiga.
E então, assim os dois grupos se despedem, cada um tomando um rumo para logo, ou não tão logo, voltarem a se encontrar. Com o andamento da história, vários membros são adicionados ao segundo grupo, como um Guerreiro chamado Sylvester, um Assassino chamado Shokozug, uma Noviça chamada Diane e um garoto, chamado Ed Mãos-Leves, a história dele vocês já percebem pelo nome, mas não deixa de ser interessante, e é a partir daqui que a história ganha mais vida do que antes, pois, o autor envolveu ela com muita magia, aventura com Dragões sendo escravizados, Elfos Negros e um romance pra lá de legal entre... Bem, vocês vão descobrir. Mas o que torna a história mais interessante é o mistério que envolve algumas Armas Mágicas que com o tempo, os nossos amigos vão adquirindo, e também a Rainha misteriosa da Ilha do Destino.
Confesso que eu engoli o livro o dia inteiro para saber alguma coisa a mais da Ilha do Destino, cheguei até pesquisar algumas possíveis referências na internet (hahaha, podem rir), mas bem, parece que o ilustríssimo Renato Rodrigues deixou para nos revelar, ou não, somente na continuação do livro! Com um bom toque de humor e romantismo, Renato Rodrigues consegue, com certeza, cativar você e fazer com que você leia o dia inteiro, até perder algumas aulas na escola, que foi o meu caso, para ficar lendo"
Eu refiz esta resenha porque a outra estava num estado muito precário, hahaha, me desculpem! Espero que esta esteja melhor!