Flávia 08/09/2014Então, voltamos ao maravilhoso mundo de Fablehaven. O primeiro livro fechou muito bem a história menor, mas deixou pontas soltas para uma história bem maior. E agora, os mistérios que rondam a reserva vão até o colégio de Kendra e Seth, provocando boas confusões já no início. E novamente, dependemos de Seth para resolver um probleminha. Ri bastante em uma passagem quando a Kendra diz ser o Seth a única pessoa apta. Kendra, minha jovem, se a única pessoa apta é o Seth, na verdade não temos pessoa apta. Mas, reconheço: Seth pode ser bem valente e engraçado.
“Às vezes, as mentiras mais absurdas são as mais críveis.” pág 38
Novos personagens são apresentados: Tanu, Coulter e Vanessa. Tanu é o mago das poções, muito divertidas por sinal. Vanessa é uma caçadora de aventuras e Coulter é um ranzinza. Bem resumido, mas essa foi a primeira impressão que tive de cada um deles. E não mudou tanto ao final do livro.
“Eu tive um dia ruim ou eu fiz do dia algo ruim?” pág 127 É incrível como tudo depende da perspectiva e de qual sentimento nos habita naquele momento.
Uma das muitas coisas que gosto são as “regras do jogo”, as explicações até plausíveis sobre a magia e os seres. Nada é “porque sim”. Tudo tem uma explicação convincente.
Kendra tornando-se cada vez mais poderosa (e desconfio que isso não tenha a ver apenas com a fadificação), Hugo tornando-se independente (hurru!!) e até a Esfinge pediu para Seth ter juízo!! E devo ser a única pessoa que morre de rir com o Glutão.
E um novo tema é inserido no livro: a traição. E a cada momento, desconfia-se de uma pessoa diferente. Muitas reviravoltas para culminar em uma grande batalha no final. Muito boa mesmo!