Nariz de Vidro

Nariz de Vidro Mario Quintana




Resenhas - Nariz de Vidro


25 encontrados | exibindo 16 a 25
1 | 2


Dan 08/06/2017

Publicado pela primeira vez em 1984, Nariz de Vidro é um livro de poesia infantojuvenil de Mario Quintana. Em pouco mais de 50 poemas, os temas acompanham a arte poética, a nostalgia, a natureza e, claro, a infância. Na verdade acho estranho esse conceito de poesia infantojuvenil. 'O poema' (p. 19) seria infantojuvenil? Ou 'O Cais' (p. 73)? Será que não está mais na divulgação do que na produção do poema? Qual o limite? Acho, achismo mesmo, que quando o poema é lançado do peito ele explode uma esfera, arrebenta com as pretensões do autor. A poesia infantojuvenil seria a poesia da ternura, da compreensão? E a poesia de Manoel de Barros? Essas coisas belíssimas vão nos atormentando. Fico com o peso de que os poemas não cabem em faixas etárias como os romances. As obras infatojuvenis são fundamentais! O poema? Nunca é fácil. 'O poeta e a sereia' (p. 78) não é fácil. É frio, assombroso. O que estão querendo dizer os poetas infantojuvenis? Quase tinha esquecido de ti, Quintana! Mas tua poesia é "tão lenta e serena e bela".
comentários(0)comente



Kleber Rafael 18/03/2016

Segundo livro de poesias do Mario Quintana que eu leio, a coletânea aqui composta tem um singeleza pura, nada melhor do que deleitar-se de lindas poesias para acalentar a alma... Quintana é daqueles que tem o dom de transportar para o papel o mais transparente sentimento do seu coração... Para quem gosta de poesias é um livro encantador, recomendo!!
comentários(0)comente



Giselle.Zart 23/01/2014

O lirismo dos dias
Meu Quintana, os teus cantares
Não são, Quintana, cantares:
São, Quintana, quintanares.
-
Nessa poesia a singela homenagem de Manuel Bandeira ao Quintana.
Tais palavras não definiriam tão simplesmente o espanto/encanto de ter em mãos um livro de 1995, amarelado, entre tantos outros na pilha de livros(encontrados durante meu trabalho "voluntário".)
Um livro que está na seção infantil, mas quando se é atencioso é possível sentir melancolia, sensibilidade, nostalgia, simplicidade, enfim, sentimentos inerentes ao poeta.
Nas palavras do próprio Mario Quintana: “A poesia é uma maneira de falar sozinho. Porque a gente, quando está conversando, fala sobre coisas, sobre a vida deste, a vida daquele, acontecimentos do dia. Quem sabe vê uma mancha muito interessante no muro, num muro sépia, uma mancha verde, vê uma nuvenzinha lá no céu perdida. Então, se eu disser isto, você fala: ‘Coitado, está louco’. Então, tudo que não é matéria de fofoca é poesia. Essas coisas a gente não pode dizer. O comum das gentes raciocina por associação de idéias, e o poeta por associação de imagens”.
Ilustrado por Cláudia Scatamacchia, algumas letras iniciais do poema, alguns desenhos alinhavados com o tema, imaginativos, criativos, deixam a leitura ainda mais musical.
comentários(0)comente



Pandora 25/11/2011

Sobre o livro e algumas de suas poesias...
O "Nariz de Vidro" é um livro cheio de poesias lindas, tão ternas... Falando de adolescência, essa fase onde

"A vida é tão bela que chega a dar medo.
Não o medo que paralisa e gela
estátua súbita,
mas
esse medo fascinante e fremente de curiosidade que faz
o jovem felino seguir para a frente farejando o vento
ao sair, a primeira vez da gruta."
(Mário Quintana)

Falando de uma certa menina que dança... Seria ela eu? Claro que sim... Sempre...

"A menina dança sozinha
por um momento.
A menina dança sozinha
com o vento, com o ar, com
o sonho de olhos imensos."
(Mário Quintana)

Ah, os poemas... eles

"são pássaros que chegam
Não se sabe de onde e pousam no livro que lês"
(Mário Quintana)

Poemas são como (isso me lembra alguém em especial...):

"... um gole d'água bebido no escuro...
Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição de poema.
Triste.
Solitário.
Único.
Ferido de mortal beleza."
(Mário Quintana)

E se deixar eu vou longe falando dessa obra de arte de beleza gigante que é o Nariz de Vidro... E isso que era para ser um Bilhete onde diria baixinho que amo

Bilhete

Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...

Vira uma carta onde deixo a "Inscrição para uma lareira":

A vida é um incêndio: nela
dançamos, salamandras mágicas.
Que importa restarem cinzas
se a chama foi bela e alta?
Em meio aos toros que desabam,
cantemos a canção das chamas!

Cantemos a canção da vida,
na própria luz consumida...
(Mário Quintana)

comentários(0)comente



Isabel 27/10/2010

Injustiça!
Nariz de vidro traz a melhor coletânea do grande poeta Mário Quintana, muito já foi dito sobre ele, o seu lirismo, sua sensibilidade, nostalgia, melancolia, simplicidade,enfim, tudo o que não dá para entender é a injustiça que fizeram com ele, um poeta com o seu talento não faz parte da academia brasileira de letras, se até Paulo Coelho é membro, por que não ele? Chato, né? Outra injustiça, até na sua morte, ele ficou meio escondindinho, ele morreu em 05 de maio de 1994, na mesma semana que o Ayrton Senna, daí as pessoas terem dado tão pouca atenção, só se falava em Senna. Mas, enfim, ele se manterá vivo sempre que alguém o ler, pois, embora sua poesia seja extremamente simples e ai que ela se torna maravilhosa e como ele mesmo dizia:

"A todos que aí estão
atravancando o meu caminho,
eles passarão,
eu passarinho..."

Quer mais? Leia Nariz de vidro!
comentários(0)comente



Eliel Zulato 28/06/2010

Poesias
Livro de poesias muito gostosas de ler e algumas com palavras que fazem refletir....
comentários(0)comente



Ademar Jr 09/03/2010

Nariz de Vidro
Para Mario Quintana “a poesia é uma maneira de falar sozinho. Porque a gente, quando está conversando, fala sobre coisas, sobre a vida deste, a vida daquele, acontecimentos do dia. Quem sabe vê uma mancha muito interessante no muro, num muro sépia, uma mancha verde, vê uma nuvenzinha lá no céu perdida. Então, se eu disser isto, você fala: ‘Coitado, está louco’. Então, tudo que não é matéria de fofoca é poesia. Essas coisas a gente não pode dizer. O comum das gentes raciocina por associação de idéias, e o poeta por associação de imagens”. Essas afirmações do autor são facilmente comprovadas através da leitura de Nariz de Vidro (1984).

Leia a resenha completa em: http://wp.me/pCGut-bD
comentários(0)comente



dublado 27/07/2009

Lindo
As poesias contidas me acompanham desde a infância, adoro este livreto e recomendo à todas as pessoas, poesias leves e simples.
Gabriel S. Rodrigues 21/08/2018minha estante
undefined




25 encontrados | exibindo 16 a 25
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR