Nefertiti e os Mistérios Sagrados do Egito

Nefertiti e os Mistérios Sagrados do Egito Chiang Sing




Resenhas - Nefertiti e os Mistérios Sagrados do Egito


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Cris Marques 20/06/2022

Gosto muito das leituras sobre a cultura egípcia, o estudo da escritora para poder detalhar os objetos, roupas e lugares é impressionante.
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amanda 31/12/2020

Último livro do ano com muito sucesso! Eu amo demais a cultura e mitologia egípcia ??
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Vânia 09/03/2009

O outro lado da história
O livro leva-nos aos primórdios egípcios e nos mostra a história de uma mulher ímpar, muito mais interessante que sua conterrânea Cleópatra. Isso sem falar que era uma mulher belíssima. Nefertiti não permitiu-se relegar a segundo plano.
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Regina279 14/01/2010

Não importa quantos séculos se passem, o Egito Antigo nunca deixará de nos fascinar, seja com sua monumental arquitetura, seja com seus usos e costumes tão particulares e peculiares.

Nefertiti trata de ambos de uma forma romanceada, fluente e poética, antecipando, de certa forma, o estilo de Christian Jacq e de sua série Ramsés.

Alguns iniciados certamente terão algo mais a ler em suas entrelinhas, mas, mesmo o leitor comum, como eu, é beneficiado com uma excelente narrativa.

É interessante fazer uma leitura paralela entre Nefertiti e O Egípcio, de Mika Waltari. Ambos tratam do mesmo período da história egípcia - a heresia de Akenaton -, porém, com visões totalmente diferentes.
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Clara 07/03/2015

Não faz nem uma hora que terminei de ler e simplesmente corri para escrever esta resenha. Trago logo uma pergunta muito essencial: Que livro é esse?!

Estou pasma! Eu praticamente engoli o livro -levando em consideração que minha rotina está muito cheia. Aprendi inúmeras coisas e nunca estive tão interessada no Antigo Egito como me encontro agora. Nefertiti e os Mistérios Sagrados do Egito é o tipo de livro que te faz enrugar a testa, olhar para o horizonte, dizer "não!" inúmeras vezes, ler os poemas em voz alta, comentar sobre com pessoas que não vão saber do que você está falando e ainda te arrancar um suspiro no final. Nunca li nada igual e estou completamente fascinada.

A história gira em torno de Nefertiti, uma jovem princesa que se casará com seu irmão co-regente e futuro faraó Amenófis IV. Ambos começam a desenvolver ideais monoteístas em pleno Antigo Egito, onde todos ainda veneram os deuses e, neste contexto principalmente Amon. Amenófis se torna faraó e decide que cultuará apenas Aton, mudando até mesmo seu nome para Akhnaton. Mas, visivelmente, isso não é facilmente aceito e eles sofrem conspirações - muito mais objetivas que as de GOT. A impressão que dá é que nada nunca dá certo, e mesmo assim você continua querendo ler mais e mais e mergulhar nesse universo tão diferente e atrativo.

Quando eu comecei a ler sobre a autora, Chiang Sing (que aliás é um pseudônimo da autora brasileira), me perguntei se não estavam exaltando-a demais, porém, ao terminar de ler o livro cheguei à conclusão de que era tudo verdade. Ela pesquisou sobre o assunto por sete anos, e buscou em inúmeros livros, lugares e fontes. Um representante do Egito da época do lançamento, inclusive, elogiou consideravelmente seu trabalho - tal texto está localizado logo no início do livro. Este é todo pontilhado por belíssimos poemas, versos, canções. Todo o estudo de Chiang é incrivelmente evidente em seu texto que é ricamente detalhado, e nos dá a impressão de que ela realmente esteve lá para contar, e o melhor:que nós estávamos realmente lá para ver o que é contado.

Estou boquiaberta até agora com o desenrolar deste livro e pretendo não apenas saber mais sobre o assunto, como também ter a ousadia de escrever sobre. É uma leitura que eu recomendo intensamente e sem sombra de dúvidas.

site: http://historiasdawendy.blogspot.com
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Henrie 01/02/2020

A BELA QUE VEIO: Nefer Neferu Aton Nefertiti
"Amenófis IV ergueu bem a cabeça que ostentava a dupla coroa de lírio e de papiro. Em sua testa brilhou a serpente sagrada, cujo hálito ardente devia eliminar um inimigo demasiado audacioso."
[...]
"Amon deposto? Impossível!", pensavam eles. "O faraó enlouqueceu!"

Este livro curto é uma introdução maravilhosa aos costumes do Antigo Egito. Dentre tantos livros sobre essa fascinante civilização que li até hoje, poucos se aprofundaram tanto na atmosfera egípcia como este. Chiang Sing, pseudônimo oriental de uma autora brasileira, pesquisou e estudou por sete anos para compor a sua narrativa que, além de romance histórico, convém também como fonte didática e material de consulta a respeito dos costumes, cenário, vestimenta e vida como um todo do povo egípcio antigo. A bibliografia listada ao fim da obra é extensa. O livro foi escrito sobre ótica romanceada e histórica, e tal como foi escrito, pode ser lido das duas maneiras.

A narração inicia-se com uma cena de contextualização, na qual nos é mostrado a jovem e bela Nefertiti arrumando-se em frente ao espelho de seu quarto, no dia em que completa treze anos. Na cena, a autora contextualiza os acontecimentos futuros, ao mesmo tempo em que descreve a vida cotidiana naquela época. Ainda, somos apresentados nas páginas seguintes a alguns personagens principais, além de sermos brindados com descrições minuciosas das vestimentas e jóias usadas pela realeza naquele período. A autora tece com delicadeza a amor do nosso famoso casal, Akhenaton e Nefertiti, mostrando aos poucos como o desprezo da jovem e bela princesa transformou-se no mais profundo amor pelo seu meio-irmão (incesto era comum entre a realeza egípcia, mantendo assim o poder em família), a quem considerava feio e disforme. O amor verdadeiro, além das formas.

Mergulhamos num clima histórico convincente como poucos livros que abordaram a temática egípcia o fizeram. Chiang Sing, com sua escrita por demais descritiva, cumpre com louvor a sua proposta de contar sob seu ponto de vista a vida de uma das maiores e mais famosas rainhas do Egito, levando-nos a uma forte e agradável viagem ao passado distante.

A escrita da autora também é elegante, valendo-se de floreios lingüísticos que tornam sua narrativa ainda mais bela; mas ela vai além e não nos limita apenas ao Egito, como também com maestria descreve os costumes e crenças religiosas, as vestimentas, a arquitetura, a realeza e o próprio biótipo dos hititas, o povo dos mil deuses do qual pouco sabemos. Mais que uma obra, a autora deu-nos um livro didático sob forma de romance. Das jóias à vegetação característica; dos cânticos aos festivais; da descrição impecável do cenário ao figurino dos personagens; Chiang Sing nos faz realmente enxergar o esplendor antigo de uma das maiores civilizações que já floresceram na terra.

O principal defeito da narrativa é a rápida velocidade com a qual se dá os acontecimentos. As cenas são muito curtas e, por vezes, o livro deixa de ser uma narrativa de romance para se tornar algo mais histórico e didático, algo que, ao mesmo tempo que nos ensina magistralmente a respeito dos antigos egípcios, pode cansar os leitores mais ansiosos. Apenas este ponto de desequilíbrio me desagradou na obra: a brevidade das cenas de ação e reação, e a longa extensão dos festivais e rituais, detalhados à minúcia. Fora isso, o livro todo é paramentado de cânticos, louvores e poesias antigos tornando-o ainda mais poético e emocionante.

"Salve Nefer-neferu Nofretete Nefertiti,
a herdeira favorita, soberana cheia de graça,
senhora dos dois países, a de semblante claro,
da felicidade a cuja voz o rei se rejubila,
a favorita de Amon, Nefertiti, a bela que veio,
que ela viva e floresça e fique jovem
por toda a eternidade!"

Outro ponto que me incomodou foi o fato de alguns personagens do livro ficarem de lado e não serem mais citados no decorrer da narrativa; e mais, alguns terem um desenvolvimento aquém do que mereciam. Em contrapartida, dou aqui um destaque para a rainha Tii, que com sua personalidade marcante e forte presença física, tornou-se uma das protagonistas da história.

Em seu livro Gestação da Terra, o autor Robson Pinheiro compara o Egito atual a "uma candeia apagada, apenas"; digo que, com Nefertiti e os Mistérios Sagrados do Egito, é como se a chama do esplendor egípcio voltasse a se acender nessa candeia, diante de nossos olhos, mesmo que por um curto - mas inesquecível - período.

"Tú estás no meu coração, ó Aton!
Tu és meu Pai, eu sou Teu filho
Nascido de teu próprio seio!
Tua carne, teu corpo na Terra: Akhenaton!"
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