Aprisionada

Aprisionada Lauren DeStefano




Resenhas - Aprisionada


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Clio0 30/03/2020

Versão aguada e não muito inteligente de O Conto da Aia.

O tema de mundo distópico já é algo excessivamente difícil de escrever de forma crível - Não basta apenas arremessar meia dúzia de termos científicos e um ou outro "poder", é preciso também levar em consideração todo o espaço socioeconômico para manter (ou decair) nesse gênero.

A ideia de Lauren DeStefano retoma a já supracitada história de mulheres sendo tratadas como gado reprodutor. Mas, a autora vai por um viés claramente sensacionalista com pedofilia, estupro, gravidez adolescente, menções de Kama Sutra que aparecem por nenhum outro motivo que de chocar o leitor.

Além do triângulo amoroso básico que é clichê nesse tipo de livro YA, ainda há a noção que ninguém sobrevive além dos vinte-e-cinco anos. O próprio conceito de civilização cai por terra quando o tempo social mal abarca a metade de uma geração.

Há ainda muitos outros problemas de trama (ilógicos e soltos) e caracterização (personanges rasos e unidimensionais) aos quais não vale a pena se estender.

Definitivamente não recomendo.
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Desi Gusson 27/09/2011

“Consigo ouvir a voz de Jenna dizendo, não se esqueça de como chegou aqui. não se esqueça.”
Logo de cara você entende que esse é um livro que não tem medo de ‘matar’ os personagens, seja pelo vírus horrível, ou manualmente. Isso ajuda muito a entrar no clima frenético e macabro da estória. Rhine é uma ótima mocinha, ela é esperta e determinada e frequentemente lembra seu objetivo: escapar da Mansão. Provavelmente esse seria um ponto fraco do livro, o lance da lamentação e etc. Mas não é, ela usa suas lembranças de casa como um energético e assim jamais esquece como foi parar ali. Na sua situação de Primeira Esposa (a esposa preferida e que ‘manda’ nas outras) Rhine é constantemente paparicada por Linden, que a vê como uma substituta para sua primeira-primeira-esposa Rose, o seu grande amor. Tenho que admitir que o Linden é um fofo, ainda que meio bobo, e que às vezes me pegava torcendo para a Rhine dar uma chance a ele. Então lá ia ela lembrar que ele era o culpado por separa-la da sua família, e pronto, eu voltava a despreza-lo. Um ponto fortíssimo do livro é que você se sente na pela da garota (eu pelo menos me senti) e compartilha com ela todos os sentimentos em relação às outras personagens da casa: a irritação com a esposa-irmã Cecily, uma criança deslumbrada e mimada; a cumplicidade com a outra esposa-irmã Jenna, mais velha e com um passado turbulento; a raiva e o medo do Senhorio Vaughn, literalmente um cientista louco; e o carinho e algo mais por Gabriel, quem não se apaixona por morenos de olhos azuis.Além, obviamente, da boa estória, esse foi um livro que me fez refletir quase paradoxalmente. Ele se passa num futuro não tão distante onde a evolução da humanidade leva à sua total regressão de valores. Por causa de um vírus de laboratório os poderosos recriam o sistema feudal, os pobres definham e se vendem, tudo passa a ser garantido pela lei do mais forte e as mulheres voltam a ser tratadas como seres meramente reprodutores. Uma evolução regressiva. Mas não se assustem, é um livro bem fácil de ler e essa edição da Under está um chuchu! Conte com muitas reviravoltas e revelações no decorrer da leitura e você não vai se decepcionar. Não vejo a hora de Fever ser lançado (a capa é belíssima). Finalmente, recomendo a todos que saiam do computador e vão ler Aprisionada. Agora!
Douglas Águia 28/12/2013minha estante
Admirável, sua resenha, você realmente tem o talento, de escrever bem, se um dia escrever algum livro, espero poder comprar pois você tem dom, evidente que está no seu hobby, leituras, mas uma vez amo suas resenhas!




Naty 28/09/2011

www.meninadabahia.com.br



"Um silêncio apavorante preenche todo o andar.
É o silêncio que imagino no resto do mundo,
o silêncio de um oceano sem fim e de ilhas inabitáveis,
um silêncio que pode ser visto do espaço."
Pág. 65


Estamos no futuro. Com o avanço da tecnologia, humanos foram modificados geneticamente para terem uma melhor qualidade de vida, sem doenças, envelhecimento precoce ou qualquer tipo de anomalia que atrapalhe o curso normal da vida. A primeira geração dos ‘novos humanos’ foi espetacular. Sucesso total. Mas algo deu errado com seus filhos e os filhos de seus filhos.

Na nova ordem mundial, homens vivem até os 25 anos e as mulheres até os 20. Quando chegam nessa idade um vírus, ainda desconhecido, ataca todo o sistema, levando à morte. Garotas, as consideradas potenciais noivas de ‘governadores’ – homens ricos – são sequestradas e obrigadas a se casarem, tendo como único objetivo a procriação. As outras garotas ou se mantêm longe dos coletores – quem as sequestram – ou morrem, simplesmente porque não servem para mais nada.

Rhine – 16 anos - é sequestrada, e salva da morte por causa de seus olhos. Ela tem heterocromia. Um olho azul e outro castanho. Talvez isso a tenha salvado da morte quando os coletores a sequestraram. Juntamente com duas outras garotas, é obrigada a se casar com o governador Linden, que tem aproximadamente 20 anos.

O casamento não é o pior que possa ter lhe acontecido, pelo contrário, é o sonho de muitas garotas que passam frio e fome na rua. Mas Rhine sonha com o impossível, com liberdade. Sonha com um mundo onde elas possam morrer já velhas. Ela quer ser como o rio do atlas de Linden, aquele que lhe originou o nome. Reno.

Ela sonha com amor, e é na mansão maldita que ela descobre esse sentimento. Não por Linden – a quem ela passa a ter certo carinho com o passar do tempo -, mas por Gabriel. Seu simpático serviçal. Aquele a quem ela pode contar seus medos e desejos.


Quer saber o que é amor de verdade?... Eu vou contar a vocês uma coisa sobre o amor de verdade. Não há ciência por trás dele. Ele é tão natural quanto o céu.
Pág. 102



O amor por Gabriel é proibido, ainda mais quando ela se torna a preferida de Linden – ela tem cabelos iguais ao de sua falecida esposa, Rose. Seu sogro, malvado e de olhos cruéis, jamais permitiria que o mundo cor de rosa de seu filho fosse abalado por uma moça simplória. Jamais!

O ódio de Rhine aumenta a cada dia que passa naquela mansão. Ela precisa de apenas uma única chance para fugir.


Por que eu deveria consolá-lo, simplesmente porque tenho os cabelos louros de sua esposa morta? Eu também perdi as pessoas que amo. Quem vai me consolar?
Pág. 71



Aprisionada, de Lauren DeStefano (Underworld, 288 páginas, R$ 39,90), lembra a escrita de Elizatheth Scott. Uma história dura, triste, contada de maneira espetacular. Rhine sonha com o que nunca conheceu: liberdade. Sonha com o final feliz dos contos de fadas. Sonha, literalmente, com o impossível. Mas diferente de outras garotas, que se acomodam e não tem ambição, Rhine quer tornar o impossível possível. Ela age. Acredita que só ela pode alterar seu destino e que nunca é tarde demais para começar.

É uma lição que podemos usar em nossas vidas. Esperança, tornar sonhos realidades... são pensamentos que nos fazem mover em direção a uma vida plena.


A vida é muito diferente dos dias em que havia lírios no jardim de minha mãe, e todos os meus segredos cabiam num copinho de papel.
Pág. 170


Trilogia do Jardim Químico

1. Aprisionada
2. Febre (lanç. 2012, nos USA)
3. Sem título definido
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Crislaini 17/09/2011

Leitura agradável.
A sinopse é extremamente promissora, seres humanos como bomba-relógio cria um cenário de caos e abre espaço para alguns cientistas fazerem experiências cruéis em busca da salvação da humanidade. Nessa história, mulheres morrem aos vinte anos e homens aos vinte e cinco.

Nesse clima de morte iminente, garotas são seqüestradas para trabalhar em bordeis ou se tornar noivas de Governadores com o objetivo de gerarem filhos. É o que acontece com Rhine, que teve a “sorte” de se tornar noiva, afinal, as outras garotas que foram seqüestradas morreram. Ela e mais duas garotas são levadas para a casa do Governador Linden e condenadas a serem suas esposas.

Rhine é uma pessoa que para tentar fugir da luxuosa mansão, tenta ganhar a confiança de seu marido, o que ela mais deseja é voltar para seu irmão gêmeo e viver seus últimos quatro anos com o rapaz. Apesar de não entender algumas de suas atitudes, gostei dela, que é alguém que foi forte numa situação difícil e odiosa, que mentiu por um objetivo, sinceramente, não a julgo por isso, foi para seu próprio bem, não vejo nessa atitude uma pessoa egoísta.

Uma coisa que não entendo é a necessidade do triângulo amoroso, a história estava de bom tamanho, com as relações de Rhine com os outros bem estabelecidos e convincentes, aí a autora vai e joga esse plot desnecessário, mas aí me lembrei que é um livro juvenil e a presença de tal elemento é quase lei.

Durante boa parte sentia que a história não saia do lugar, era apenas Rhine pensando em casa, divagando sobre outros tempos e coisas do gênero, a autora leva a história para um lado mais psicológico. É aquele tipo de livro que mesmo quando não tem ação ocorrendo, os pensamentos de Rhine te mantém preso.

Uma coisa que me incomodou, foi o tal “plano” pra escapar, senti durante toda a história que ela tinha algo mais convincente, o que foi feito não era um plano, era um chute de sorte.

É uma boa história, esse livro foi uma introdução dos temas para os outros, porque poucos mistérios foram resolvidos, alguns que foram abertos no começo da história, me senti um pouco frustrada sobre isso, mas vou superar. Pra quem espera algo cheio de ação e corridas fugitivas loucas, é melhor diminuir as expectativas para se ter uma leitura agradável.

Recomendo.

PS: Achei bizarro somente a América do Norte ter sobrevivido as guerras que destruiu o resto do mundo (oO) que é que tinha de tão poderoso por lá? Haha.

PS2: Fiquei tão feliz quando vi que a editora Underworld ia manter a capa, afinal é maravilhosa.

Eliane 27/09/2011minha estante
Aprisionada tinha tudo pra ser uma grande história, com um tema único, mais não foi. A história é completamente parada, Também não vi nenhuma necessidade de um triangulo amoroso, Rhine não tem química que desse nenhum romance, digam-se lá dois. Espero que febre seja melhor.




andersonvbranco 16/04/2012

Aprisionada por Lauren Destefano
Para tentar aperfeiçoar o ser humano foi criada a 'nova geração', bebês que não precisarão se preocupar com doenças como o câncer e viverão bastante, porém essa nova ordem não deu certo, os filhos dessa nova geração nasceram todos com um problema genético: como uma bomba relógio a segunda geração só poderá viver até os 25 anos, no caso dos homens e 20 anos as mulheres. Com seus 16 anos Rhine sabe que só lhe restam quatro anos de vida.

Para evitar a extinção da raça humana pessoas tiveram a hostil ideia de sequestrar garotas que já podem engravidar e vendê-las aos homens ricos. E então ocorre um casamento entre as garotas sequestradas e os homens, podendo não ser apenas uma garota para cada um.

Rhine é levada junto de Jenna ─ de 19 anos ─ e Cecily ─ de 13 ─ para a casa de Linden o qual terão que amar ou se entregar contra a própria vontade. Rhine é escolhida para ser a primeira esposa de Linden, desta forma ela terá que acompanhá-lo à eventos e também terá o direito de mandar nas outras esposas, desta forma ela tem o privilégio de conversar com Lady Rose, a última primeira esposa de Linden, Rose já estava na idade fatal, portanto Rhine a vê morrer. E é depois desta morte que Rhine começa a traçar planos para fugir, ela não quer ter esta vida, ela quer viver em Manhattan, junto de seu irmão gêmeo Rowan. Tendo seus privilégios sendo primeira esposa, com a ajuda de alguns súditos dos quais conseguiu confiança e sob a sombra do poderoso pai de Linden, Vaugh, o qual esconde sombrios segredos de todos, Rhine faz de tudo para conseguir fugir desta prisão.

Este livro me surpreendeu de várias formas. Primeiro porque eu não pensava que a estória seria deste jeito. Segundo porque este livro é diferente de tudo que já li. E terceiro porque Lauren DeStefano consegue prender qualquer um com sua narrativa crucial e seus personagens apaixonantes. Assim como Carrie Ryan comentou na contracapa do livro, este é um futuro totalmente possível de acreditar, a ideia de Lauren é nova e original. Recomendo este livro sem sombra de dúvidas!

"Ele me ama, é o que diz, mas como pode me amar quando sabemos tão pouco um sobre o outro? Confesso que é fácil sucumbir à ilusão. Confesso que me sentar aqui, em frente a essa lua tão bela, envolta pelo calor dele, até parece amor. Um pouquinho. Talvez."
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Bárbara 20/10/2011

Aprisionada - Lauren DeStefano
“Lauren DeStefano cria um futuro totalmente possível de ser acreditar. Adorei o mundo, o romance, a narrativa – era exatamente o tipo de livro que eu estava louca para ler.”
- Carrie Rian, autora de A Floresta de Mãos e Dentes.

Estou no mesmo estado de Carrie Rian. Lauren me impressionou fácil com seu livro. E, realmente, é tranquilo fechar os olhos e imaginar o mundo que ela criou. É fácil porque ela deu um motivo para a sociedade chegar a ser o que é.

Em Aprisionada, a cura para o câncer é descoberta: bebês de proveta são criados para serem perfeitos – sendo imunes ao câncer e vivendo bastante. Estes são chamados de primeira geração.
A primeira geração, claro, alcança a idade adulta e começa a ter seus próprios filhos (feitos de maneira natural) – mas estes, eles percebem mais tarde, têm, digamos, um prazo de validade. Na segunda geração, os homens chegam a 25, enquanto as mulheres alcançam apenas os 20 anos.

Há pessoas que, para impedir que a raça humana desapareça, sequestram garotas que já são capazes de engravidar, e vendem para homens ricos, para que estes as engravidem. O casamento que ocorre, então, muitas vezes com mais de uma mulher ao mesmo tempo, é com finalidade reprodutiva.

Rhine é uma adolescente de 16 anos, que vive em Manhattan com seu irmão gêmeo, Rowan, no porão da casa de seus pais – que eram deneticistas da primeira geração, que procuravam por uma cura e que morreram quando o centro de pesquisas onde trabalhavam foi bombardeado por naturalistas, aqueles que são contra uma cura, que preferem deixar a raça humana desaparecer da Terra.
Morando sozinhos, eles precisam se virar para ganhar dinheiro e sobreviver. E é indo atrás de dinheiro que Rhine cai numa emboscada e é sequestrada, sendo, mais tarde, vendida para o Senhorio Vaughn, junto com mais 2 garotas – uma mais velha e uma mais nova que ela – que a obriga a se casar com seu filho de 21 anos, o Governador Linden, que está assistindo a sua primeira esposa (e amor de sua vida) chegar aos 20 anos – muita tosse, muito sangue. Morte certa.

Mas é nessa casa que ela conhece Gabriel, por quem se apaixona – sem nem mesmo saber que está se apaixonando. E é na casa que ela tem que conviver com Vaughn, seu sogro, um primeira geração super sinistro, que exala medo e esconde vários segredos de todos, até mesmo de seu prórpio filho. Ele jura que vai encontrar uma cura para o que está havendo, mesmo que tenha que passar por cima de qualquer coisa para isso. Ele é capaz de tudo.

Eu sei que falei demais e sei também que, se eu pudesse, falaria tudo sobre o livro, de tão apaixonada que estou. Eu esperava muito dele, e tive mais do que eu pensava que teria. Terminei me perguntando onde estava a continuação. Febre, o próximo livro, também será lançado, claro, pela Underworld. E obrigada, Under, por ter mantido a capa original. Apaixonei-me pelo livro, primeiramente, por causa desta capa perfeita.
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Bruna 24/03/2023

"[...]e eu bato com a ponta do meu dedo sobre seu coração. — E só não deixar de mantê-la aqui, ok? E o único lugar em que você sempre será capaz de encontrá-la."
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Karol 25/01/2012

Resenha para Livros em Série.com.br
Aprisionada é um livro com um enredo bem interessante. A humanidade em busca da cura do câncer acabou criando outro problema: assim que a primeira geração de pessoas geneticamente modificadas, e livres do câncer, começam a se reproduzir, percebe-se que seus filhos não conseguem passar dos 25 anos de idade e a humanidade se vê obrigada à procurar a cura para esse novo problema.

Com essa mudança radical, a mundo passa a ter muitos órfãos e o medo de serem extintos começa a tomar conta de alguns. Homens ricos, normalmente filhos da primeira geração, passam a se casar com diversas garotas ao mesmo tempo e muitas delas contra vontade própria. Essas mulheres passam a ser posse de seus maridos, vigiadas constantemente pelos seus empregados- algumas crianças que foram vendidas por orfanatos.

Esse mundo caótico que a autora inventou com tantos detalhes chega até a me dar medo. Pensar que o mundo pode, por causa de uma experiência genética, retroceder anos de evolução fazendo com que os humanos voltem a tratar com desrespeito o próximo, chega a ser assustador. E ver no meio disso tudo uma garota de 16 anos, junto com suas esposas-irmãs de 13 e 18, lutando pelo que querem é bem interessante.

Lauren criou um mundo completamente diferente do que eu já vi e que, por mais absurdo que seja, pode vir a ser real- uma possibilidade remota e assustadora mas, que pode acontecer. Fora esse mundo, o livro não tem tanta graça. A personagem principal é a típica garota de dezesseis anos, que se apaixona pelo típico cara fofo e que tem um nada típico problema com seu nada típico marido. A narrativa me cansou, e achei sem muita emoção até um pouco mais da metade do livro, depois disso a coisa começou a correr melhor e tudo se tornou mais emocionante. Com isso eu chego a concluir que daí pra frente, principalmente no segundo livro, as coisas vão melhorar- não para Rhine que provavelmente terá um grande problema pela frente- mas para nós leitores, que vamos poder ler uma estória mais emocionante.

Não poderia deixar de comentar duas coisas que me deparei no livro que me incomodaram. A primeira foi o fato de que nesse mundo maluco só a América do Norte existe, até aí tudo bem, nada demais, mas a explicação pra isso me irritou e eu me vi pensando ‘aiii, essa autora é aquelas americanas patriotas malucas que não tem noção do que se passa no resto do mundo!’. E a segunda é sobre a tradução e a revisão do livro. Algumas vezes eu percebo algum errinho em livros que estão na primeira edição e passo reto, mas nesse encontrei uns quatro ou cinco erros bobos como trocar o A pelo O mudando o gênero da palavra completamente, e algumas palavras ou expressões que parecem estranhas em português mas, que se você pensar em inglês, faz sentido.

Vale pena ler o livro por causa desse mundo fantasticamente assustador e na esperança da coisa ficar mais empolgante pra frente.

http://livrosemserie.com.br/2012/01/24/resenha-aprisionada-de-lauren-destefano/
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Marina516 12/10/2011

Aprisionada
Terminei de ler ontem um dos últimos lançamentos da editora Underworld, Aprisionada, mas ainda estou meio em dúvida quanto a minha opinião sobre a obra. Não é que ela seja ruim. Não é isso. O assunto tratado é até bem curioso.


A história gira em torno de Rhine Ellery, uma garota de 16 anos que foi sequestrada pelos "Coletores" para se tornar uma noiva. Isso acontece no século XXII, quando um vírus dominou a humanidade, fazendo com que as mulheres vivessem só até os 20 anos e os homens, até os 25. Por isso, as garotas eram forçadas a casamentos polígamos para evitar que a população se extinguisse.


Revoltada por ter sido tirada da companhia de seu irmão gêmeo, Rowan, tudo o que Rhine deseja desde que se mudou para a Mansão Linden é encontrar um meio de escapar de lá e voltar para casa.


Mas durante o tempo em que ela é mantida prisioneira, cria laços de amizade com as outras duas esposas do seu marido, Linden, que, aliás, não é um monstro sem coração (mas não vou explicar o porquê, claro).


Há também o submisso serviçal Gabriel, que ajuda Rhine desde o início — e com quem ela tem uma relação meio colorida.


Aprisionada pertence a uma trilogia, por isso os fatos ficam meio confusos na última parte do primeiro livro. É claro que muito coisa deve ser explicada no segundo volume, como de quem a Rhine realmente gosta. Sim, porque é isso mesmo. Ela vive dividida entre o marido e Gabriel, e isso é muito chato.


O jeito é esperar pelos próximos. Mesmo não tendo amado a história, estou curiosa para saber o que vem pela frente.
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Marina 17/08/2022

Este livro já estava há tanto tempo na minha estante que já nem me lembro quem me indicou, ou de onde tirei a indicação. O fato é que não sei porque ele estava lá, mas resolvi pegar pra ler. Desde o primeiro capítulo eu já sabia que não seria um livro muito bom, a escrita é beeem fraca. Os argumentos da história bobos, que não fazem o menor sentido (as pessoas morrem quando chegam numa idade específica por um vírus! como assim, gente!? ele tem uma contagem regressiva? Afe). Um dos personagens é tão ignorante e alienado da situação que tá acontecendo em volta dele que simplesmente não desce, é muito forçado.

Bom, resolvi fazer uma leitura daquelas bem dinâmicas para ver ser aconteceria alguma coisa interessante ou que se aproveitasse da história. Não tem. E ainda vi que é uma série, mas vou passar longe das continuações, pra mim deu!
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Quel 01/06/2015

Estar aprisionada nem sempre é ruim.
Não pense que este livro é um romance erótico, cujo as jovens foi raptadas para serem submetidas a escravidão sexual, não é disso que se trata esta história, pelo menos não diretamente.

Neste livro os homens vivem até os 25 anos, e as mulheres até os 20, essa é a realidade desse mundo fictício de Lauren DeStefano .Todos sabem que irão morrer antes do esperado por isso as jovens são submetidas á viverem em casamentos poligâmicos. A história é centrada em uma venda de três jovens para o jovem Linden.

Linden é frágil e busca a cura do vírus que provavelmente o matará antes de completar 25 anos, além de almejar herdeiros para continuar com sua linhagem. Ele é um personagem maravilhoso, e é tão estranho pensar que ele participa desse ato desumano, apesar dele não exigir nada de nenhuma delas.

Logo no início fica claro que a linda Rhine é a favorita, pode-se pensar que é porque a sua ex mulher cujo amava muito era parecida com ela. Porém, tudo que Rhine quer é encontrar seu irmão gêmeo, e apesar do futuro ao lado de Linden seja prospero ela tem em mente que nunca sentirá nenhum sentimento por ele.

A relação entre eles é amigável, e amorosa apesar de Rhine se negar a se submeter a ele como esposa, a interação ocorre de outras formas o que faz da intimidade deles especial, mesmo sem querer ela passa a admirá-lo, amá-lo, não tendo consciência desse sentimento se envolve com Gabril, um jovem serviçal da mansão.

Ao longa da narração a situação se complica com a descoberta do romance proibido e com a fatalidade da morte de uma das irmãs-esposas, isso tudo deixa Rhine muito abalada, ainda mais porque Linden conseguiu o que tanto queria, um filho saudável.

Ela sempre sem ter consciência das suas emoções sente ciúmes do ‘marido’, e demostra algumas vezes, e ele sempre tão atencioso tenta dar atenção as suas esposas por igual.Do meio para o final do livro a relação entre Rhine e Linden se estreita ao ponto de declararem o amor que sentem, porém Rhine não está disposta a aceitar seus próprios sentimentos, tendo em mente que ele é um homem maravilhoso, porém incapaz de agir por si próprio, além de ter também a mãe de seu filho ao seu lado. Rhine não esquece de Gabriel, que se mostrou leal, e amável. Assim, ela decide por em pratica seu plano, deixando para trás um vida infeliz.

O que fez desse livro um especial foi todo o contexto, como foi mostrado que nem tudo é como parece, que os culpados as vezes são inocentes, bem inocentes.

Esse é um dos livros mais tristes que já li, quando cheguei ao fim da leitura me debrucei em lágrimas lembrando de tantas pessoas que eu amava que foram deixadas para trás. Toda a narração me tocou muito, sabe aquele livro que te faz torcer pelo o fim do sofrimento, porém quando acontece tudo que você sente é tristeza? É um sentimento bem contraditório o que eu senti, eu torci muito para que Rhine conseguisse ir em busca do que realmente importava para ela, mas eu fiquei tão triste por aqueles que a amavam serem deixados, é louco como as vezes temos que tomar decisões importantes, estando encima do murro, nem precisa sem uma dúvida muito intensa, basta uma pitada dela para nos destruir, e eu tive essa sensação durante toda a narração.

A única certeza que tenho é que Rhine se dará conta que deveria ter repensado em suas ações.


site: http://raquel-ebooks.blogspot.com.br/
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Sam 08/12/2011

No mundo de Rhine meninas só vivem até os 20 anos e homens até os 25...isso tudo devido a um vírus que destrói o sistema de uma hora para outra como uma bomba relógio com hora para estourar, e não existe cura aparente.
A autora descreve o tempo no futuro em uma realidade paralela, onde o único país que ainda existe pelo menos neste primeiro volume são os Estados Unidos e as regras sociais digamos que estão totalmente distorcidas das de hoje;
Existem pessoas da primeira geração, que são aqueles que como nós têm uma expectativa de vida de 80, 100 anos por aí, mas estes são raros; E os filhos destes que já herdaram a anomalia genética e para essas gerações seguintes a vida é muito dura...
Pois bem, apesar de o mundo estar muito evoluído no que consta a parte tecnológica,outros quesitos como, valores morais , culturais, históricos e de distribuição de renda estão bastante distorcidos, ou seja,o mundo é extremamente desigual, existindo a pobreza extrema para a maioria e a riqueza ridiculamente expressiva para uma minoria; Lauren também retrata um pouco de sua versão para o casamento bígamo, e sua visão confesso que ao menos para mim é bastante utópica com toda uma harmonia pouco natural, mas não sei se este era seu verdadeiro objetivo qd ela escreveu a estória, o caso é que me parece muito mais lógico as desordens inseridas nesta estória do que a ordem.
Rhine ao meu ver é perfeita demais dentro de sua singularidade física, enquanto que Linden ( o marido bígamo) é fraco e impossivelmente ignorante demais da realidade até mesmo de seu próprio umbigo.
Portanto não consigo me definir quanto ao que sinto com relação a este livro, pois apesar de me incomodar e em alguns pontos profundamente, o li em dois dias o que foi uma surpresa com cara de surpresa meeeesmo para mim.
Muitos vão odiar e alguns estarão como eu, nesta eterna dúvida até q o próximo volume seja lançado e a prova dos nove seja resolvida.
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AndyinhA 29/11/2011

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Em Aprisionada acompanhamos Rhine que tem 16 anos e foi sequestrada para que ela se case com uma pessoa importante e consequentemente gerar filhos, já que está no seu prazo fértil. Ela não foi a única sequestrada, ela está presa junto com duas meninas – uma de 13 anos e outra de 19 anos. E ela vai narrando seus dias presa com suas ‘esposas-irmãs’ e como elas levam suas vidas.

A ideia é interessante, mas acho que foi mal contada, o ritmo da leitura é bem lento e por mais que ele não seja escrito na forma de diário, tinha momentos que total parecia que estava lendo um.

A autora colocou todas as personagens que amamos/odiamos; a novinha é a motivada e acha que aquilo que vive é o sétimo céu, a mais velha é a conformada pois sabe que em breve vai morrer e deixa tudo correr frouxo. E Rhine é o meio termo, não é conformada, mas também não é empolgada com a situação, ela sabe o que está em jogo.

Mais em: http://bit.ly/st0l0j
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