Cynara.Pereira 30/11/2017
Amor Cristocêntrico numa era egoísta
Se viermos com toda nossa bagagem de Hollywood e com pouca Bíblia, esse livro será o mais decepcionante de todos. Se procuras um livro sobre como agradar alguém por meio de palavras lisonjeias, esse certamente não é o livro pra você.
Esse livro é sobre como o povo de Deus deve expressar o amor conjugal. É repleto de cartas de diferentes autores, de diferentes épocas e de diferentes realidades. Mesmo assim, há uma semelhança: o amor cristocêntrico. Um amor que se preocupa com a vida espiritual mais do que com o material, que ora e exorta, que pensa pouco em si. Até mesmo os elogios não eram daqueles que colocam o ser amado no lugar de Deus, e haviam exortações quando se desconfiava que tal idolatria era feita.
O amor demonstrado nessas cartas nos ensina um padrão muito alto de amor. Os pedidos de casamento não eram mediante sensualidade, e os pedidos de perdão eram feitos de modo humilde. É um livro que nos faz lamentar por ver o quanto perdemos ultimamente. Mas que nos desafia a colocar Cristo no centro de nossos relacionamentos.