Resenhas - Tony & Susan

Anderson. 15/03/2024

Duas Histórias
Foi um livro que me surpreendeu em vários momentos. Cenas agoniantes, suspense de alto nível, burrice sem medida... A história me fez reagir de variadas formas.
Agora vou assistir ao filme pra comparar ??

Jessica1248 24/02/2024

Finalmente desencalhado
Tenho esse livro há muito tempo, comprei em uma promoção e depois de ver tantas críticas e sobre a dificuldade de prosseguir na leitura, acabei deixando ele de lado por medo.
O livro é denso, mas eu me envolvi em ambas as histórias e queria saber o que viria a seguir. Com certeza não consegui captar todos os detalhes que estão emaranhados entre o livro e o manuscrito, mas pelo pouco que consegui entender já me ganhou.
Achei o final um pouco corrido demais, principalmente depois de vir tudo tão lento.
A escrita dele é impressionante, alguns detalhes ele escreve tanto como um fluxo que chega até a soar um pouco confuso. Achei brilhante.

gevicente 04/07/2023

Tony e Susan
É o livro que deu origem ao filme Animais Noturnos, infelizmente minha leitura foi afetada pela pandemia demorei para terminar e não conseguia me concentrar na época.

Eu particularmente prefiro o filme que é maravilhoso o livro não me empolgou tanto assim.

Leticia2513 03/07/2023

Que autor genial
Esse livro é GENIAL! Não só na escrita maravilhosa desse autor mas em toda a inteligência e significados que ele colocou nessa narrativa. Fui levada pra um universo muito interessante e por mais que eu não seja muito chegada em livro dentro de livro, gosto demais desse. Foi uma releitura que fiz depois de anos e acho que foi a melhor ideia que tive porque eu era muito nova e não consegui compreender quase nada que esse livro quer passar. Agora, tenho uma perspectiva diferente e todas as críticas que tinha ou tenho, tem uma explicação por parte do autor. Aqui a gente tem muitas representações: O Tony significa as insegurança e a fraqueza do passado do Edward, as situações da qual ele se submetia e aceitava ou até os sentimentos dele sobre a escrita e a própria Susan; o Ray e seus capangas representam a Susan e o que ela fez na vida do Edward, acabando com o casamento que eles tinham (matando a esposa do Tony) e com o futuro que eles poderiam ter (matando a filha do Tony e voltando para tentar matar o próprio Tony); o detetive Bobby que representa o sentimento de vingança dentro do Edward, mas também um desejo por finalização de uma etapa; o Ray deixando o Tony cego porque o Edward disse que cada vez que a Susan falava da sua escrita, era como se tivesse cegando ele;
Meu professor tem a teoria de que SPOILER a morte final do Tony representa o suicídio do Edward e é uma ótima teoria, mas eu vejo mais como o Edward finalmente fechando o ciclo de Edward-Susan e pondo um ponto final no seu desejo de vingança.
Eu adorei esse livro e espero que adorem tbm!

maria20065 21/05/2023

CHATO!
Livro bem fraco, história muito arrastada, com personagens nada desenvolvidos, achei a maior parte dos contextos aleatórias e que não acrescentarám nada no decorrer, não consegui criar nenhum afeto ou gosto pela leitura.

@_leandropaixao 15/01/2023

E se você se tornasse a pessoa que mais temeu em ser?
Estava com esse livro parado na minha estante desde 04/2014, sim bastante tempo. Quando decido ler algum livro eu simplesmente quero esquecer tudo o que sei dela, para que eu não crie expectativas sobre ele, talvez por esse motivo eu quase nunca leio a sinopse dos livros. De início eu sempre acreditei (julgando pelo título e capa) que seria um romance a lá Nicolas Sparks e digo a vocês, um ledo engano.

Susan se divorciou de Edward a vinte e cinco anos atrás e hoje já casada novamente com Arnold um médico boa pinta, vivem com os filhos uma vida confortável e um tanto quanto luxuosa. Um certo dia recebe pelo correio um manuscrito de seu ex marido que pediu para que lesse e desse sua opinião que já conhecida por ele, muita crítica.

Após um tempo Susan decide ler o livro recebido e começa uma história de tirar o fôlego e te fazer ficar agoniado com toda trama, Tony, Laura sua esposa e Hellen filha do casal decidem viajar para o Maine para passar alguns dias, mas o que ninguém esperava era serem surpreendidos por um carro com três homens que induzem a família a bater em seu carro e consequentemente obrigado a família a parar no acostamento. Ali eles conhecem Ray, Lou e Turk que de maneira opressiva, assustadora e muitas das vezes extremamente irritante eles acabaram raptando a família e separando Tony de sua mulher e filha. O que vai acontecer dali adianta?

Achei muito engraçado e ao mesmo tempo curioso a forma com que a Susan comentava o que estava achando do manuscrito, foram exatamente as mesmas percepções que tive como leitor. Achei fantástico como o autor muda a personalidade da escrita onde vivemos a "realidade" da Susan e onde vivemos o manuscrito, achei muito bem elaborada.

Confesso que a trama do Tony no início me prendeu muito mais que do meio para o final, assim como a Susan eu achei que o final deixou a desejar (li duas vezes os dois últimos capítulos do manuscrito pra ter certeza do que havia entendido) e foi satisfatório ao mesmo tempo.

Maycon Moyo 13/01/2023

Eu queria ler esse livro já tem um tempo, desde que assisti ANIMAIS NOTURNOS (um dos meus filmes preferidos) pela primeira, pq esse é o livro que deu origem ao filme. E eu amei tudo aqui, foi incrível entender melhor tudo que acontecia dentro dos personagens e ver melhor os detalhes de tudo e ainda mais. Porém eu acho que as escolhas e mudanças artísticas e de narrativa que foram feitas para o filme melhores e mais poéticas. Que delícia um livro sobre VINGANÇA com metáforas sobre isso em todo canto e pqp perfeição

Snowxmann 13/12/2022

Confusão mental
Nem sabia que existia o livro, descobri acidentalmente por ter gostado bastante do filme, porém achei a experiência do livro inferior.
São poucas páginas mas que se arrastam, a escrita é confusa,as vezes parece que você perdeu alguma coisa ou pulou alguma página, não é muito empolgante descobrir o que vai acontecer, nem a história de Susan e nem mesmo a do Tony. No geral, é um bom livro mas não é ótimo, para mim o mais interessante é o paralelo entre a vida de Susan e Tony, duas pessoas extremamente passivas que permitem que tudo aconteça com eles sem reagir, quase de forma apática.

Bibia Bolacha 21/11/2022

Um dia comecei a assistir ao filme Animais Selvagens com minha família, e depois de uns 20 minutos de filme, não consegui prosseguir, porque a cena da estrada à noite me deu uma aflição e um medo tão gigantescos que o mal estar incitado ali me gerou uma aversão àquela experiência toda. Pensei que, se eu lesse o livro, a jornada através da história se tornaria mais suportável, e então mergulhei em Tony & Susan - somente para descobrir que eu estava redondamente enganada e que o mal estar é uma sensação constantemente alimentada e ampliada conforme se avança na narrativa literária também. A narração onisciente é muito interessante e fui estimulada a refletir bastante sobre como a violência se apresenta de formas variadas no espectro do sistema sexo-gênero, e sobre a construção mesma do que é masculinidade e do que é feminilidade nas sociedades ocidentais. Os fluxos de consciência do Tony me irritaram DEMAIS em alguns momentos, mas acredito firmemente que essa foi uma estratégia proposital do autor pra fazer seu ponto sobre como essa personagem quebra alguns pactos sociais fundados em expectativas de gênero. Achei muito habilidosa a forma como o Austin Wright conta duas histórias paralelamente e entremeia os fios das vivências da Susan e do Edward com os acontecimentos do "livro dentro do livro". No fim das contas, gostei bastante de ter lido esse livro, por mais que ele deixe um imenso gosto de fel na boca. Conforme lia, me lembrei constantemente daquela citação do Walter Benjamin: "nunca houve um monumento da cultura que não fosse também um monumento da barbárie". Nada mais bárbaro e violento do que o conceito do que vem a ser um homem civilizado.

Ewerton Martins 28/08/2022

Livro aquém do esperado
Sem dúvidas o autor foi bastante criativo e audacioso ao escrever essa história. Um livro dentro de um livro. Isso é genial! Mas fora isso, infelizmente, não foi um livro que me tocou, que me instigou (como a Garota no trem, por exemplo), pelo contrário, esse livro me deixou com preguiça pra chegar até o final, mas cheguei, terminei agora pouco.
Eu esperava mais daquele final, esperava mesmo. Quando o livro de Edward acaba, ficamos com a realidade de Susan e suas infinitas divagações sobre seu relacionamento péssimo com o marido Arnold, sobre seu passado com Edward na casa de veraneio de seus pais, quando os dois eram adolescentes e nem sequer imaginavam que iriam se casar um dia, e principalmente sobre o livro que acabara de ler, o qual a deixou com muitas dúvidas a respeito de si mesma.
Como Edward não retornou suas ligações, Susan ficou ainda mais irritada e com dúvidas, até que dorme ao lado de seu marido (que supostamente a está traindo com uma amante antiga), e depois de muito remoer pensamentos cai no sono, e de manhã, decide escrever uma carta de criticas e elogios à Edward. A carta é escrita, só que não, Susan não a enviou e sim a rasgou. Escreve então uma carta mais breve, dizendo que leu o livro e que se quisesse saber sua opinião retornasse a carta. O livro termina.
Qual o propósito dessa história? Ficamos exatamente como Susan, sem saber ao certo. É como ela mesma diz, pontas soltas. A história tem uma premissa inteligente, mas falha na execução. Esse livro não é o que diz as frases na capa, mas nem por isso é um péssimo livro, só é bom mesmo, poderia ser muito melhor. Já o filme me agradou bastante, tanto que vi duas vezes. O diretor fez bem em mudar alguns aspectos da história, tornando-a assim mais interessante. Essa Susan do livro não me agradou, já a Susan da Amy Adams sim, pq no filme ela parece ter bem mais relevância pra história.
O que fica pra entendimento é que Edward de fato queria jogar na cara de Susan que sim, ele podia escrever uma boa história, com personalidade e indentidade. Vingança. No filme isso fica bem mais claro que no livro. Susan sentiu o gosto amargo da vingança de seu ex, e isso a assombrou, pq dessa vez a pessoa abandonada era ela.

Fabio 28/07/2022

Poderia ser apenas "Animais Fantásticos"
Apesar de ser muito interessante a ideia de a protagonista estar lendo um livro, que lemos juntos, sinceramente, não acho que agregou muito. Durante todo o momento em que a história focava na protagonista que lia o livro, eu ansiava pela parte do livro que ela lia, o "Animais Fantásticos". No fim, não consegui pescar a ideia que Edward passou para a Susan pelo "Animais Fantásticos" e, por isso, não tenha gostado desta parte.

Fora isso, achei que o livro perde o ritmo. No início, é frenético, realista e bastante angustiante. Com o tempo, ficou a sensação de que já não tinha muita coisa para abordar e o meio é apenas um longo caminho para chegar ao fim. Algumas partes são interessantes, outras extremamente monótonas, dispensáveis e, sinceramente, tiraram bastante o ar realista da coisa.

Júh 10/06/2022

Esse é um livro que diverge muito de opinião, mas acho que cada um tem que ler com sua opinião, sem nada tentando mudar ela.
Então não vou falar muita coisa fora que tem coisa importantes nas entrelinhas q é interessante olhar com cuidado.

Marilda 18/02/2022

Opinião e Fragmentos
"Ela dizia: você tem de parar de escrever sobre si mesmo, ninguém está interessado em saber como seus sentimentos são sutis. E Edward respondia: ninguém escreve sobre outra coisa senão sobre si mesmo."
“Nenhum problema é temporário antes que tenha terminado. Todos os problemas são potencialmente permanentes.”
“Quer falar, não quer falar. O que pode dizer? Tem vergonha de dizer para Edward que se sente cega. Se leitores podem apenas aplaudir e os autores agradecer. Ela é capaz de fazer isso.”
“Ter a arma nas mãos e ser incapaz de usá-las: para Susan, aquilo é a vida real, ao contrário dos filmes, onde a mera exibição de uma arma nas mãos de alguém lhe confere poderes divinos.”
Mais um livro sobre escritor, amo!

Jéssica 14/02/2022

Coisas pesadas acontecem aqui
Sinceramente, não imaginava o que esperar quando iniciei a leitura de "Tony e Susan". Portanto, fui pega totalmente de surpresa ao me ver envolvida em uma história tragicamente crua.
Susan recebe um manuscrito de um livro do seu ex marido Edward, que pede para ela ler e dar sua opinião. O personagem principal do livro de Edward é Tony, e a narrativa de "Tony e Susan", na maior parte das vezes, gira em torno da história dele, um professor que viaja com sua esposa e filha e tem o curso da sua vida interrompido por acontecimentos trágicos que, a partir de então, moldarão a sua existência.
É um livro pesado, mas muito envolvente, porque a escrita de Austin Wrigth tem um poder surreal sobre o leitor. Nunca mais eu havia lido algo que provocasse sensações tão avassaladoras em mim.
Entendo porque algumas pessoas não gostaram dele. Este é um livro diferente. Tem partes em que a leitura avança em um ritmo lento, porque "nada acontece". Mas é porque este não é somente um thriller, é algo psicológico, filosófico. Aliás, tem muitas partes do livro que tem esse ar filosófico mesmo. Você não vai encontrar muitos diálogos, porque você não está lendo sobre uma história. Você está lendo o que se passa na mente das pessoas enquanto a história acontece. E, sério, isso é muito surreal.