O Cavaleiro inexistente

O Cavaleiro inexistente Italo Calvino




Resenhas - O Cavaleiro Inexistente


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Luíza Freitas 01/03/2021

Um dos melhores livros que já li
Se não pela história fantástica, O Cavaleiro Inexistente tem passagens incríveis e cheias de significados.

?Aqui temos um súdito que existe mas não tem consciência disso e aquele meu paladino que tem consciência de existir mas de fato não existe.?
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Gerônimo 06/02/2021

Li em um dia
Uma leitura muito prazerosa, o livro tem psicologia e história espreitando em suas linhas. A psicologia do ego, da existência, e a história do período carolíngio (idade média). Muito legal!
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luisa806 02/08/2020

:)
Pra falar a verdade gostei mais do que imaginei q gostaria, bem divertido e fácil de ler.
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Milly 30/05/2020

O cavaleiro inexistente
Isto não é uma resenha ->
A história começa em um convento ou em um acampamento de guerra, depende do ponto que o leitor levará em consideração. Dada como penitência narrar a história do cavaleiro inexistente, uma freira apresenta Agilulfo o cavaleiro que nada mais tem do que uma armadura branca. Nesta trama questões existenciais são abordadas através dos personagens, Agilulfo que não existe, mas, tem consciência da sua existência. Gurdulu existe, mas, não tem consciência da sua existência. Como pode uma armadura vazia tem maior firmeza que uma pessoa de carne e osso como Gurdulu?.O desenvolvimento do livro acontece quando o cavaleiro busca o paradeiro da castidade de uma moça de quinze anos atrás, acompanhado dessa procura são desenvolvidas outros personagens, Brandamente e Rambaldo movidos por paixão, Torrismundo pela aceitação.
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James 10/05/2020

Engracadissmo
Pra quem gosta de Dom Quixote vai se maravilhar com esse livro. Temos a saga do herói muito bem construída, além de clímax empolgante e um desfecho surpreendente (até demais pro meu gosto).

Pode-se dizer que o final do personagem é o mais honroso possível.
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Biblioteca Álvaro Guerra 18/10/2019

Nesse romance de cavalaria às avessas, Calvino põe em marcha toda a sua habilidade construtiva e alegórica, mas também a sua verve humorística, para contar as desventuras de Agilulfo Emo Bertrandino dos Guildiverni e dos Altri de Corbentraz e Sura, o cavaleiro inexistente da corte de Carlos Magno. Agilulfo serve com fé a causa da cristandade. De permeio, tem de lidar com uma querela em torno de sua nobre reputação, espelhada na armadura trazida sempre imaculadamente alva, embora paradoxalmente vazia. Calvino mergulha nos tempos heróicos da cavalaria medieval, narrado por uma freira confinada no convento, cuja penitência é justamente escrever a história desse cavaleiro.

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site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535906790
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Digo 26/08/2019

Uma novela bacaninha
Não é perfeito, às vezes parece meio atrapalhado, mas adorei a história leve, divertida e que flui bem. E principalmente refleti muito porque me identifiquei com um personagem que em vez de se descontrair como as outras pessoas só sabe citar os regulamentos pros quais tem ótima memória e disciplina! hahah Acho que esse livro vai me acompanhar a vida toda, pra eu me policiar e não ser mais tão assim.
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Beatriz3345 24/07/2019

Como pode um cavaleiro simplesmente não existir? Como pode alguém simplesmente não existir?
Pelo menos até o meio do livro eu fiquei esperando uma metáfora para o enigma do ?cavaleiro inexistente? e nada.
Uma história curta, engraçadinha mas ao mesmo tempo pesada. Cheia de reviravoltas, mistérios e descobertas! Uma narrativa envolvente que cativa e nos faz não querer largar o livro.
Um grupo de paladinos e soldados discordam do feito heróico (que ocorreu 15 anos antes) e que tornou o Cavaleiro Inexistente com tão alta patente. Nisso embarcam em uma viagem maluca para resolver esse impasse que nos reserva uma surpresa em cada linha.
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Carol 06/04/2019

A ambiguidade como figura
Este romance, que faz parte da trilogia Os nossos antepassados, é muito mais do que apenas contar a história de um cavaleiro inexistente. Sua inexistência o torna ambíguo, pois ao mesmo tempo que os outros personagens da trama não dão minima para seu aspecto sobrenatural, outras personagens batem de frente com as questões das ações e dos títulos que ele tem e possui.
Agilulfo Emo Bertrandino dos Guildiverni e dos Altri de Corbentraz e Sura é um cavaleiro diferente dos outros, no entanto suas diferenças e peculiaridades o fazem ser, talvez, a figura do bom cavaleiro medieval, cumprindo deveres e honras os quais tanto almeja. As vezes, pelo fato de não possuir existência alguma,chega a pensar nas outras formas de vida que são de carne e osso mas não conhecem esse privilégio, assim como seu escudeiro Gurdulú, um louco de subjetividade esvaziada.
"Agilulfo arrasta um morto e pensa: ‘Ó morto, você tem aquilo que jamais tive nem terei: esta carcaça. Ou seja, você não tem: você é esta carcaça, isto é, aquilo que nos momentos de melancolia, me surpreendo a invejar nos homens existentes’” (cap. V, pp. 55).
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Gustavo.Romero 29/01/2019

Senta que lá vem história
Italo Calvino é um contador de histórias nato: mesmo com um motivo simplório e com situações "inverídicas" (o que é verdade ou mentira, afinal?), o autor consegue nos manter atentos até a última linha. Em o Cavaleiro Inexistente, não poderia ser diferente: o insólito ocupa o lugar do convencional, e ao final dilui qualquer fronteira de "normalidade" e nos convida a refletir sobre o que é essência. A propósito, é precisa e explicitamente essa a proposta deste livro, em que acompanhamos a saga do Cavaleiro que "não é" - uma imagem belíssima, considerando que o que "não é" deixa de "existir" justamente quando os personagens que lhe acercam decidem, eles próprios, tomar as rédeas do destino em suas mãos. O exercício de Calvino é propositalmente dialético, pois além de tornar a contradição como mecanismo de consciência e ação (o cavaleiro "inexistente" é que induz todos a efetivamente "existirem"), serve também como provocação direta ao "materialismo dialético" do regime stalinista (sutilmente sugerido no livro por meio da monarquia carolíngia), golpe duro para os intelectuais que, à maneira de Calvino, acreditavam no ideal revolucionário comunista na medida em que ele pudesse libertar as potencialidades humanas, e não o que de fato ocorreu, diametralmente oposto a esse ideal. O tema do aprisionamento da criatividade individual sob a carapaça de pseudo-revoluções já fora explorado com pormenores na figura de Cosmo, n' "O Barão nas Árvores", mas é n'"O Cavaleiro inexistente "que Calvino faz seu acerto de contas com o passado, relegando qualquer expectativa com relação às experiências políticas até então experimentada, mas sem perder sua aposta no futuro, no encerramento do livro: "A página tem o seu bem só quando é virada e há a vida por trás que impulsiona e desordena todas as folhas do livro (...). Quais imprevistas idades de ouro prepara você, malgovernado, você, precursor de tesouros que custam caro, você, meu reino a ser conquistado, futuro...". (p. 132-133).
Thiago 29/01/2019minha estante
Isso me lembrou um pouco dos livros do Pirandello, e também do próprio Calvino no "A Cidades Invisíveis".


Gustavo.Romero 29/01/2019minha estante
Cidades Invisíveis está na minha lista de próximas leituras. Fiquei fascinado com o Calvino


Thiago 29/01/2019minha estante
Leia o Pirandelo, também! Você vai gostar.


Gustavo.Romero 29/01/2019minha estante
Lerei! Algum em particular?


Thiago 29/01/2019minha estante
A peça "Seis Personagens a Procura de Autor", é um bom começo.


Thiago 29/01/2019minha estante
Se bem que qualquer livro dele, vale a pena, não li até hoje nada que fosse ruim.




Edna 11/09/2018

Armadura
Resemhaaaaaa

Mm mm

Mergulhando na época medieval, com suas cavalarias e heróis o Autor narra as aventuras eu chamaria de desventuras de Agilulfo Emo Bertrandino dos Guildiverni e dos Altri de Corbentraz e Sura, o Paladino de Carlos Magno que se distingue e representado apenas com muito orgulho por sua armadura branca e insiste em sua inexistência.
?
Ele é uma figura esquisita, não dorme, perambula durante o dia e a noite é sempre mau humorado, responde à pergunta a dos soldados com aspereza, sente-se o máximo na sua inexistência.
?
Satiricamente ele conduz os personagens a fatos como ter que provar-se a si mesmo a importância e conservar os títulos e cria uma depreciação dos Cavaleiros conceituados do Sto Graal que o torna único respeitável e todos os outros taxados de corruptos e outro personagens engraçado o Gurdulu, que é o contrário de Agilulfo.
?
Esse foi o meu primeiro contato com Ítalo Calvino, achei denso e demorei muito pra terminar. Considero uma experiência nova.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 18/07/2018

A Armadura Oca
Entre os oficiais de Carlos Magno, havia um diferente dos demais. Apesar de sua correção no cumprimento das funções militares, o que atraia a antipatia dos companheiros, sua armadura aparentemente não abrigava ninguém, era oca...

Na verdade, seu proprietário era uma criatura sobrenatural, o Cavaleiro de Selimpia Citeriores e Fez ou Agilulfo para os íntimos, protagonista de uma original história de cavalaria às avessas que encerra a trilogia "Nossos Antepassados" de Italo Calvino, da qual também fazem parte "O Visconde Partido ao Meio" e "O Barão nas Árvores".

Quem narra suas aventuras é uma penitente, Irmã Teodora, reclusa num convento. Apesar de inexperiente em assuntos bélicos, sua história surpreende ao exibir um sarcástico e fantasioso retrato dos cristãos em batalha contra os infiéis, inclusive, com um rei que mais se assemelha a um Zé Ninguém.

Entre os soldados, destaca-se Gurdulu, o escudeiro abobalhado de Agilulfo, que ao contrário do patrão, existe sem a menor consciência do fato. Aliás, ambos se completam, corpo e mente, formando a dupla ideal, perseguida sem sossego por Bradamante, uma destemida guerreira, que em busca do amante perfeito acaba apaixonada por um cavaleiro que não existe...

Contudo, nessa trama rocambolesca existem outras personagens curiosas cujos conflitos permitem diferentes discussões. A mais simbólica é a defesa da honra, abordada num momento difícil da vida do escritor, um conhecido militante comunista que acabara de deixar o partido por conta de suas divergências com o violento governo stalinista.

Muitos críticos também apontam "O Cavaleiro Inexistente" como severa critica ao nosso dia a dia. Ele representa o "vazio" da sociedade que, seduzida pelas aparências, coloca de lado seus valores essenciais. Há ainda quem considere, uma denúncia a robotização, isto é, a perda da individualidade pessoal.

Sem dúvida, uma leitura inteligente e divertida. Com pouco mais de cem páginas, também é uma boa recomendação para quem pretende conhecer o autor.
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Gisele 09/01/2018

Meu primeiro contato com algo do Italo Calvino foi uma surpresa agradável e divertida. A narração da história vem em forma de penitência a ser cumprida por uma freira, e gira em torno de Agilulfo, um cavaleiro metódico, burocrático, péssimo em entender ironias e brincadeiras, e que não existe.
Com um cavaleiro inexistente na história, pode-se esperar tudo de mais absurdo. E é exatamente o que acontece conforme a história vai se desenvolvendo, então temos batalhas, naufrágios, romances, tudo narrado com um humor que gira em volta do ilógico, o que me fez lembrar bastante de Monty Python.
A leitura é bem fácil e rápida, e os personagens que vão surgindo ao longo da narrativa são muito interessantes. Tudo para fechar com um final que eu não esperava de jeito nenhum, foi bem surpreendente.
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Frankcimarks 03/08/2017

Existir é errar
Não existem pessoas perfeitas!
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