Pheriannath 28/02/2023
A nostalgia da geração Z
Um livro aleatório, caindo aos pedaços, encontrei em uma doação do campus da faculdade aonde eu estudo. Do início ao fim um roteiro dos anos 90 sem tirar nem por HAHAHA Uma das coisas que eu amo sobre os livros de antigamente, escritos entre os anos 70/80/90, são os cenários óbvios, os diálogos óbvios, os vilões óbvios, os personagens infantis (que se comportam como adultos) e os personagens adultos que sofrem demais, ou tomam atitudes comandadas pela emoção. Desde o início da história fica quase óbvio quem é quem, porque a gente já viu isso tantas e tantas vezes, repetidamente.
Mas existe uma zona de conforto muito interessante nesses livros, porque nós remetem a tranquilidade da infância, uma afinidade com o passado. Gostei, me interteu, mas lembrei dos domingos com meus irmãos assistindo filme na temperatura máxima, ou quando queria chegar o mais rápido possível da escola, lavar a louça e assistir sessão da tarde. Esse tipo de história não é pra ser UAU, O PLOT DE MILHOES, é pra te fazer chegar até o final. Tem cheiro de domingo depois do programa do Didi, gelinho, pipoca com açúcar queimado, suco de corante, suspiro, fanta maça verde, trakinas de limão, e por aí vai.