A escolha da Dra. Cole

A escolha da Dra. Cole Noah Gordon




Resenhas - A Escolha da Dra. Cole


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Fábio Valeta 11/09/2016

Terceiro e último ato da saga da família Cole, iniciado pelo bom “O Físico” e pelo razoável “Xamã”. Este terceiro livro possui uma estrutura diferente em relação aos anteriores, primeiro ao ter uma protagonista feminina e por não focar no período de aprendizado da mesma. Enquanto os dois outros livros da saga mostram o amadurecimento e aprendizado de seus protagonistas, este possui como personagem principal uma médica já madura. Mas os dois temas favoritos do autor continuam presentes: a já citada medicina e o judaísmo

R.J. Cole é uma mulher com mais de 40 anos, que, após se divorciar, decide deixar a cidade grande e se tornar uma médica de família em uma pequena cidade do interior. É a partir da protagonista que o autor trata os problemas do sistema de saúde norte-americano, passando pela dificuldade de muitas pessoas de conseguirem atendimento por não possuírem seguro-saúde e a ausência de médicos em várias regiões do país. Também é muito importante a questão do aborto. A história do livro se passa na primeira metade da década de 1990, período em que grupos antiabortos realizavam desde protestos em clinicas de planejamento familiar à atentados e assassinatos contra médicos que trabalhavam nelas.

O que acaba faltando ao livro é uma estrutura narrativa mais consistente. Não há um “McGuffin” que norteie a trama. O que faz com que vários trechos pareçam estar jogados na história. Apesar da escrita agradável, a falta de uma história mais interessante acaba prejudicando o livro.

Para quem não conhece os livros de Noah Gordon, eu recomendo fortemente “O físico”. Esta continuação acaba sendo dispensável, mesmo que não seja exatamente ruim.
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Nalí 03/12/2015

É um livro agradável e certamente interessante na proposta. As inovações na medicina abordadas nos livros anteriores (Xamã e O Físico) devem ser mais palatáveis para o público em geral, visto que são sobre procedimentos comuns na atualidade, além das histórias terem o aspecto épico, porém com este terceiro volume muita gente deve ter se incomodado. Ele segue a cartilha feminista e, se fosse escrito por uma mulher, provavelmente seria acusado de panfletário (mas não acho que seja).

Não me incomodou o lado "homem ditando como feminista deve ser", exceto um pequeno trecho que relata a época da faculdade da dra. Cole. Em geral, me impressionou a delicadeza com que o autor tratou a construção da personagem e a força da mensagem, que é sobre aborto e outras escolhas da vida - daí o título do livro: Choices. Literatura americana naquele estilo bem seco e vendável, mas, quem diria, transgressor, com conteúdo.
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emanuel.dearauj 28/05/2015

Uma Médica Confusa
Antes tudo, preciso avisar que não estou considerando princípios morais e éticos ao dar essa nota ao livro, penso que eu não precise explicar o porquê, mas mesmo assim explicarei para haver menos problemas quanto a questão: os tipos de aborto mostrados no livro não são aceitos por militantes pró-aborto brasileiros pois eles creem que o aborto pode ser feito até o segundo mês de gestação, e que depois disso qualquer prática abortiva pode comparar-se ao infanticídio, e eu sou um pró-vida e tenho orgulho de ser contra o aborto.

Dra. Cole é uma médica clínica geral que também é formada em direito e ministra aulas em uma faculdade de medicina sobre acidentes de trabalho e processos jurídicos que isso pode acarretar, ela se vê em um cenário um tanto sem sal. Seu casamento está indo mal, ela trabalha demais e tem pouco tempo para ela, e mesmo assim por conta de acreditar no "direito da mulher sobre seu próprio corpo" trabalha em uma clínica de aborto nas quintas-feiras apesar de não gostar dos procedimentos. Com o tempo acaba se separando e se cansando da rotina e decide montar uma clínica no interior, assim seguindo uma certa tradição que muitos Cole tinham seguido: a de serem médicos rurais.
O primeiro problema que ocorre na narrativa é que Noah Gordon parece prometer muito no começo com uma mensagem sobre a descaracterização do papel do médico, e realmente é possível verificar que ele tenta mostrar isso em algumas raras citações, creio que a existência das clínicas de aborto na trama poderiam ser cruciais para demonstrar a descaracterização e o problema de agora além do médico ser responsável pela vida, é também responsável pela morte (também era esperado que tocassem no assunto de eutanasia, porém ele é tocado de maneira tão tímida e curta que nem é notado), então claramente, o assunto da descaracterização da área médica é deixado em último plano
O segundo problema ocorre com os personagens em si, infelizmente Noah Gordon não deu uma personalidade interessante os personagens, salvo raras exceções como Sarah e David, os personagens não demonstram carisma e alguns eventos ocorrem com Sarah e David acabam sendo tão prematuros que não se é capaz de captar os sentimentos decorrentes na situação. A própria Dra. Cole parece não ter uma personalidade bem definida, e tudo acaba sendo definido em atos, não na personalidade.
O terceiro problema ocorre nos acontecimentos e descrições das personagens. As personagens muitas vezes são descritas de forma tão fraca que não é possível imaginar a cena em sua mente, descrições mal feitas com palavras ambíguas como "sexy" e coisas do gênero acabam tirando boa parte da graça da narrativa que raramente tem algum valor poético de tal forma que seja possível mergulhar na história e adorá-la, tudo está lá e é isso. Além disso, os acontecimentos parecem ser muito aleatórios, não existe um foco na vida de R.J., que poderia ser uma personagem muito bem interessante caso fosse melhor explorada e não existe uma emoção forte que te prenda (salvo em raros casos que não duram mais de duas páginas) e a narrativa é muito fraca (isso desconsiderando as outras obras do autor, pois ele é um ótimo escritor e não preciso citar obras mil vezes superiores a essa do mesmo autor, caso seja consideradas as outras obras e faça uma comparação, o livro é muito inferior ao que se espera dele),
Agora comecemos pelo único ponto positivo do livro: Ele nos faz entender o contexto histórico do cenário médico dos EUA no final do século XX, a descrição geralmente é uma porcaria, porém é possível ter alguma base, e não se deve desqualificá-lo como literatura histórica (apesar de ser um livro que mostre um mundo um tanto atual) e é interessante para entender como o povo dos EUA (principalmente os pró-aborto) pensavam e viviam com essa questão.

Finalizando: O livro é desinteressante, frustrante (por se esperar muito e vir nada em contrapartida), muitas vezes maçante (cheguei a parar de lê-lo duas vezes e me forcei a terminar o resto), com personagens nada carismáticos (às vezes parecem mais robôs do que gente) e uma personagem principal que não é interessante. Eu não recomendaria a leitura de tal livro e creio que seja bem compreensível o porquê de ser a ovelha negra da trilogia da família Cole.
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Eloiza Cirne 15/04/2014

Acabei de ler o terceiro livro da saga dos médicos Cole, escrita pelo Noah Gordon e que começa com O FÍSICO, seguido de XAMÃ. O terceiro livro trata de uma descendente dos médicos retratados nos livros anteriores, no século XX. Para mim, uma grande decepção. Achei fraca demais a história: nem é um romance de amor, nem é a saga de um médico.
A história "passeia" por temas como "existência de Deus", "aborto", "vida nas montanhas". Tudo meio solto, meio sem nexo.
A personagem R. J. Cole não convence nem encanta. O livro não parece ter vindo da mesma "pena" que escreveu os dois primeiros. Melhor seria não saber da sua existência e jamais tê-lo lido.
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Bruno T. 03/01/2014

Final ruim da trilogia
Após ter lido as primeiras sessenta páginas do livro, achei que os colegas skoobers que, em suas resenhas, haviam afirmado tratar-se de uma obra muito inferior a "O físico' e a "Xamã", estavam exagerando.
A história prometia, mas aí a Dra Cole resolveu "mudar-se para as montanhas" e a trama virou apenas uma série interminável de relatos curtos, piegas e desinteressantes do "cotidiano da médica".
Fui lendo depressa, pulando partes e doido para terminar esta obra menor de um ótimo autor, que, em consideração aos dois outros livros já citados, melhor seria não ter sido escrita.
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Bruno 30/11/2013

PROTAGONISTA SEM DIREÇÃO (A VOCAÇÃO "COLE" DEIXADA DE LADO)
Ao ler este livro você fica com a impressão de que a saga dos Cole poderia ter tido um desfecho melhor.

Dra. Roberta (R.J) é descendente direta da família de médicos Cole, dona de um dom que passa de geração a geração (descobrir o potencial de morte dos pacientes com apenas um toque).

Ao contrário das histórias anteriores da saga, a maior parte do livro não retrata os percalços da personagem principal para se tornar médica (a isto são dedicados poucos capítulos) mas sim sua vida como já formada: seus dissabores amorosos, pessoais e profissionais, todos em contexto contemporâneo.

As idas e vindas de R.J., as péssimas escolhas que faz, o fato de ser uma protagonista "sem sal" e a superficialidade dos demais personagens fazem de "A escolha da Dra. Cole" o pior livro da série.

Não raro parece que o leitor está frente a frente a um manual de auto-ajuda ou a um panfleto de propaganda pró-aborto.

Só vale a pena se você tiver lido os 2 primeiros livros e queira saber o destino da família nos dias atuais.

"O físico" continua insuperável!
Anne.Margareth 01/08/2015minha estante
Gostei da análise que você fez. Eu esperava muito mais deste livro! Nem parece escrito pelo Noah Gordon que escreveu O Físico e Xamã. Amo tanto os Cole, que estão entre meus personagens inesquecíveis, que eu até gostaria que o terceiro fosse reescrito. A Roberta parece distante do histórico familiar e, mesmo tendo O Dom, na minha opinião não merece o bisturi de Rob. J. O que me agrada é saber que há outros Cole ainda na Escócia e outros Cole primos, como a Roberta relata ao David. Talvez algum deles renda uma história digna de final de trilogia! rsrsrs


Bruno 09/11/2015minha estante
Você disse tudo Anne.

Não parece um Noah Gordon.

Abraços.




Maria Tereza 05/09/2013

Fácil perceber que todo trabalho é gratificante, é prazeroso, quando se faz aquilo que gosta, aquilo que dá prazer. A trilogia deixa isso muito claro. A escolha da Dra. Cole, assim como Xamã e O físico são de leitura envolvente. Deixam sempre um "q" de quero mais. Leiam!
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Mariana 19/11/2012

razoável
o livro é bom, mas criamos grandes expectativas quando lemos o físico e Xamã do mesmo autor.
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doc leão 24/05/2012

O dia a dia de uma médica sem foco
O terceiro livro da saga da família Cole. Os dois primeiros (O Físico e Xamã) são muito bons pois existe uma pesquisa histórica com muitas informações reais. A Escolha da Dra. Cole deixa a desejar e pouco adiciona culturalmente.
Alguns membros da família Cole possuem a capacidade de saber se uma pessoa está próxima de morrer ao segurar as mãos do candidato a moribundo. A Dra Cole é possuidora do tal Dom, mas para desafiar o pai que é médico decide cursar Direito. Após algum tempo abandona a advocacia e cursa medicina (só em bancos de faculdade calculo que gastou uns onze anos). Não tendo feito uma especialidade de alto nível, a Dra. dedica-se uma vez por semana a ajudar "mulheres que têm o direito de decidir sobre o próprio corpo" trabalhando em uma clínica de abortos (legais). Ela parece não gostar muito do que faz, mas com a argumentação de que seria pior que a gestação evoluisse, ela se convence que faz um grande trabalho social (se os milhares de bebes que são mortos em todo o mundo por esta prática pudessem argumentar, talvez ficássemos convencidos, de que este "digno trabalho social" não passa de um homicído conveniente).
Devido a "beleza plástica" de seu trabalho "fabricando anjos", a Dra. recebe ameaças e resolve mudar-se para uma pequena cidade. Neste local, ela passa a fazer uma medicina familiar de âmbito universal, sem se preocupar muito com honorários. Ganha o respeito da cidade, utiliza de maneira eficiente o dom familiar e inicia um relacionamento com um morador local. Erra profundamente ao auxiliar sua quase enteada, menor de idade, a, sob autorização judicial, interromper uma gravidez, sem o conhecimento do pai da menor. Um erro de conduta tão grosseiro, logicamente resulta em uma conseqência funesta. A Dra. não satisfeita com suas opções pouco inteligentes, volta a praticar mesmo sem gostar abortos legais em uma cidade próxima. O livro segue sempre contando o dia a dia da médica, não tem um grande clímax e termina com a dra. já com 42 anos grávida após ter se separado do pai do concepto. Embora seja uma mulher forte, com bom conhecimento em medicina, suas atitudes diante da vida resultam em maus resultados tanto para os que a cercam quanto para si mesma. Prova disto é que termina só com sua barriga, com o livro dando a entender que esta gravidez não será interrompida.
Bruno T. 03/01/2014minha estante
Spoiler.




Edu 11/05/2012

O autor toca em vários pontos ainda discutíveis na atualidade: gratuidade da assistência à saúde, Médicos de Saúde da família, aborto... Apesar do tom ligeiramente tocado de "auto-ajuda" e de ter sido publicado há mais de 10 anos, é bastante atual e concreto! Além do mais, mudou o modo com os outros enredos do mesmo autor vinham sendo escritos: narrador personagem onisciente Feminino! Vale a pena.
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Shana 29/09/2010

Eu sempre aprendo com os livros que leio, seja com a coragem ou o fracasso de um personagem, seja com um novo ponto de vista, enfim, são inúmeras as fontes de conhecimento. Com a A escolha da Dra. Cole não seria diferente. Roberta Colle é uma vencedora, cursou a Faculdade de Direito, após cursou a Faculdade de Medicina e por ser uma das poucas mulheres sofreu muito preconceito, formou-se e conseguiu galgar posições no hospital. Mas não é uma vencedora só no campo profissional, na vida pessoal também, chorou a morte do homem que amava e o aborto natural do seu bebê, casou-se novamente e divorciou-se sem traumas ou chantagens. Uma mulher corajosa que luta pelo que acredita, pratica abortos, apesar de toda a oposição (sem adentrar no terreno de ser pró ou contra o aborto)por acreditar que as mulheres que querem abortar tem o direito de fazê-lo de uma forma segura. Saiu de Boston e foi trabalhar nas montanhas como médica de família. Mostra que sempre é possível recomeçar. Um livro bárbaro como os demais da trilogia. Noah Gordon merece a vida eterna para continuar escrevendo para nós.
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Giovanni 23/09/2010

É o livro que encerra a trilogia dos Cole, para variar um pouco este também é muito bom, como sempre trazendo a medicina como questão, e desta vez demonstra que no país mais rico do mundo as pessoas que não tem capital para contratar seguro saúde ficam a margem da sociedade, ou com a fé de que não ficarão doentes!! Traz a questão do aborto e demonstra a intolerância religiosa de alguns grupos e os seus metodos!!! Também demonstra a necessidade de médicos nas zonas rurais, e como a vida do campo pode supreender!! Aqui o dom passa a ter uma finalidade e no final do livro pode-se entender que a saga dos Cole será mantida pelo menos em mais uma geração.
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Lilica 31/08/2010

A última parte da história
Este livro fecha o ciclo da trilogia e infelizmente talvez seja o menos rico, mas ainda assim é mais uma vez uma história de amor a medicina e as pessoas. Novamente, é um livro pra resgatar em nós médicos a paixão por essa vocação. E para os não medicos é de novo um relato de paixão e vocação, crença e perseverança, de pessoas comuns, mas que por sua escolha profissional muitas vezes se revestem de imagem divina.
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Denise 25/11/2009

É um bom livro, gostei de ler. Mas não achei tão bom quanto os dois primeiros da trilogia ('O Físico' e 'Xamã').
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Vivi Koenig 04/07/2009

Pedra de coração
Uma história belíssima onde Dr. Cole mostra os desafios que uma mulher pode passar na atualidade. Possui um dom e não o ignora, usa-o em favor da humanidade. Uma série de aprendizados numa gostosa viagem de leitura. Recomendadíssimo!
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