O imaginário em as Crônicas de Nárnia

O imaginário em as Crônicas de Nárnia C. S. Lewis




Resenhas - O Imaginário em as Crônicas de Nárnia


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Raquel Maisie 23/07/2010

O IMAGINÁRIO
A obra literária As Crônicas de Nárnia seria uma coletânea de contos fantásticos, de fantasia e sonho puro muito mais interessante se deixasse de lado o tom de catequese nas tardes de sábado. Mas, sendo o autor um homem de formação religiosa tradicional, e a obra escrita em meados do século XX (precisamente entre 1949 e 1954), não tinha como não transpor para as aventuras dos irmãos Pevensie as tradições bíblicas herdadas da cultura judaico-cristã. Mas, é um engano e uma leitura rasa, interpretar toda a obra de C.S. Lewis apenas como uma tradução bíblica em versão infanto-juvenil e com faunos e dríades como coadjuvantes para as agruras de Susana, Pedro, Lucy e Edmundo.

Embora essas crianças, coitadas, – não à toa chamados de filhos de Adão e filhas de Eva – paguem todos os pecados da sua humanidade ao longo da história, é inegável o mérito do autor ao compor sua sinfonia de animais falantes, árvores sussurrantes e jornadas épicas. Pessoalmente, Aslam poderia se parecer menos com o Deus vingativo do Velho Testamento e se tornar mais um leão de fábula, sábio, mas não tão severo. Majestoso, mas sem a arrogância daqueles que tem certeza de que são infalíveis. o livro tem seus momentos memoráveis. Sobretudo no conto A viagem do Peregrino da Alvorada,É o meu favorito.
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