Os livros de Esteros

Os livros de Esteros Aldemir




Resenhas - Os livros de Esteros


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Clube do Farol 08/08/2022

Resenha por Elis Finco @efinco
Olá! Começo dizendo que ficou uma resenha em duas etapas, então leia minhas primeiras impressões, e depois essa resenha. Porque aqui me atenho às crônicas desse primeiro tomo da série.

Você pode começar simplesmente pela narrativa de Fedors, e ainda sim ser envolvido pela história de uma forma única. Como toda a criação do universo foi recontada e recriada, o autor contou com toda liberdade para criar a trama e os personagens como pretendeu, sem precisar se preocupar com realismos desnecessários, deixando tudo único e irretocável. Preciso deixar claro que Esteros não é a reinvenção da fantasia, mas no meu modo de ver foi feito algo inédito a partir do universo comum ao gênero fantástico. Toda a trama é bem amarrada e deixa aquela curiosidade no ponto certo para as respostas que virão neste nos próximos livros da série e também para as próximas perguntas. Dito isso, vamos às Crônicas de Fedors.

As Crônicas de Fedors — como o título já revela — é uma narrativa histórica que expõe os fatos seguindo uma ordem cronológica, o que preciso dizer foi perfeito para essa história. Porque simplifica para o leitor menos experiente e deixa uma leitura prazerosa para os acostumados com fantasia medieval.

Com a história contada por Fedors em seu encontro com Salazar, os fatos são propositalmente narrados a alguém que nada sabe da história, o que deixa tudo de tal forma que não existe a preocupação em conhecer os personagens, a medida que são apresentados o leitor vai identificando cada um. Tudo feito de forma tranquila e detalhada o suficiente para colocar o leitor na história sem deixa-la em nenhum momento superficial ou cansativa. Muito pelo contrário, deixa aquela sensação de só mais uma página... risos (sim essa mesma, não tem como largar...), afinal esse é "só" o primeiro livro, então prepara-se para já querer o próximo.

Devo dizer, que você esquece de que a história está sendo contada e isso é mágico, logo é você que está visitando os castelos, a academia e acompanhando o crescimento e treinamento dos filhos do rei. Achei interessante o fato de a história conter elfos, orcs e outros seres conhecidos, porque facilitou a imaginação dos personagens, porém de uma maneira diferente daquela encontrada em outros livros. Explico: mesmo imaginando um elfo como "Legolas" eu não poderia em momento nenhum dizer que a Rainha Elfa aqui seria Arwen, ela assim como todos os personagens tem características muito distintas e únicas.

Com a história contando a partir da infância dos filhos do rei, podemos ver como cada um já eram diferentes entre si, como cada personalidade já demonstrava muito sobre o caráter de cada criança. O treinamento dos jovens príncipes na academia de Petrus e a vida no castelo é uma introdução ao mundo medieval das conquistas e das guerras. Já que em um temos o ambiente do Poder e do acolhimento na família e em outro o treinamento das habilidades que formam o guerreiro e o líder, deixando claro como as escolhas moldam o futuro e revela quem cada um realmente é.

Fiquei impressionada com a capacidade de demonstrar como o mal se alastra na mente e no coração de qualquer ser que deixe uma pequena semente desse mal brotar dentro de si. Toda a sutileza dos mais simples erros até às verdadeiras intenções por trás de falsos elogios são bem apresentados. O papel de "Aurélio Destrus" ou Destructor, o eracicto que viu no aviso do Mago Panderios ao Rei Mustafar a chance pela qual vinha ansiando e no erro do “errei em não ouvir tal aviso sua grande oportunidade”.

E assim, momentos depois, em um batismo de luta e sangue, nascia Vamcast, o impiedoso. E morria a inocência do menino. Abrindo as portas para a guerra e a morte, o destino de todo o Reino começava a ser selado e o mistério por trás da figura apodrecida de Fedors fica cada vez maior.

À medida que o mal cresce o ritmo da história fica intenso e não dá vontade nenhuma de largar até descobrir tudo que ainda tem para acontecer, afinal Andor, príncipe de Naires não era mais nenhum menino e contava com a companhia de Angel, Bardor e Mandorados já não via o mundo da mesma maneira. Porém esse conhecimento do mundo não seria suficiente para parar os fatos que iriam acontecer a seguir, e devo avisar que nem de longe o final desse livro pode ser imaginado, até porque ele é o primeiro e não realmente termina quando acaba.

Toda a narrativa do texto flui muito bem, deixando a leitura instigante e num ritmo perfeito, quase cinematográfico mesmo, porque é fácil imaginar os cenários e os personagens vivendo neles. Todo o texto é bem estruturado com as pontas bem amarradas, seja para aumentarem a curiosidade ou encerrar alguma parte da trama. Eu gostei bastante dos diálogos, porque não são do tipo que me deixaram confusa durante a leitura, mesmo seguindo a linha medieval e as formalidades da realeza ou da hierarquia militar.

Sobre livro em si, preciso dizer que a encadernação é maravilhosa, a impressão e o papel são perfeitos e a diagramação ficou linda, sério gente. O livro está todo com um acabamento perfeito, com ilustrações lindíssimas entre os capítulos.

site: http://www.clubedofarol.com/2018/05/resenha-os-livros-de-esteros-as_26.html
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Will 26/05/2021

Um autor fantastico que merece ser lido
Esteros é um livro pra quem é fã de senhor dos anéis, games of thrones e sagas de alta fantasia baseadas em mitologias próprias saídas das mentes dos autores. É um livro que troquei num sebo de SP, vi e gostei da capa levei pra casa e me surpreendi com a história de Fedors e Vamcast. Basicamente é uma trama familiar, o livro conta sobre a família destrus, narra uma trama fantástica que coloca um mundo inteiro em perigo por escolhas erradas dessa familia que é relevante em esteros. Tem batalhas, disputa por poder, mortes, traiçoes, raças distintas e muita magia! Só lendo para entender como Esteros é um mundo rico em detalhes. Recomendo para os fãs de fantasia!!!
Oruindo 02/06/2021minha estante
eu li esteros em 2013 é muito bom! deu vontade de reler com essa sua resenha.




William 04/04/2021

Boa leitura, porém curta.
Conheci o Autor pessoalmente na Bienal do Livro de São Paulo em 2018 (uma pessoa muito simpática e atenciosa), o Autor é o idealizador do projeto da Editora Selo Jovem que pela sua história e experiência pessoal na publicação de obras nacionais é inspiradora.

Confesso que gostei do livro, porém acredito que o mesmo seja muito curto, o Autor poderia ter prolongado muitos dos diálogos da estória e as "cenas" como as principais batalhas, pois na maior parte do livro não é possível "degustar" o momento, pois tudo acontece muito rapidamente em uma ou algumas páginas. Algumas gírias e a forma de falar dos personagens em momentos específicos saem do contexto da época em que o livro se passa.

No mais é um bom livro que com certeza vale a leitura, agora que terminei o primeiro volume estou ansioso para ler o próximo livro da saga.
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Geean 07/06/2017

Sangue e Divindade
O livro de Esteros é uma incrível obra nacional, apresenta ao mundo de Esteros desde a sua criação (o que eu particularmente achei incrível e rico em detalhes e explicações) até o momento em que o Criador vaga pelo mundo como um mortal (o que eu achei mais incrível ainda). Fedors narra a sua história, porém a introdução a ela, para um viajante que é o próprio Criador, essa parte me prendeu de uma forma tremenda, o autor soube guardar esse segredo muito bem para prender a narrativa ao segundo livro, bem como a história contada dos irmãos que fez com que eu fechasse o livro três vezes e dar um tempo para respirar com tanto sangue e vísceras que continham no livro. As cenas de lutas são as mais incríveis, literalmente nunca havia lido livro algum que demonstrasse tão bem as cenas de batalhas. O autor merece minhas 5 estrelas, pois vou ler o segundo e me preparar para mais sangue.
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Rod 19/01/2017

Criativo!
Não tem como resumir este livro. Digo isso sabendo e concordando que todas as histórias são resumíveis, porém este livro necessita de um acompanhamento página a página para ser compreendido e apreciado. Gostei muito da criação de novos planetas em uma época medieval fantasiosa, o que pouco se vê, e também do modo narrativo como o personagem principal, Fedors, conversa com o pai dos deuses. É um modo dele analisar e refletir sobre a própria história justamente com alguém que supostamente criou o mundo. E isso nos convida a fazer o mesmo. É interessante olhar nossa vida como se fosse uma história a ser contada, identificando os acertos e corrigindo os erros.
A única coisa que não me agradou foi a insistência de caracterizar o mal, o que deixou a perspectiva de leitura um pouco infantil. Sou a favor de personagens cinza, que possuem luz e trevas dentro de si. Bem e mal são pontos de vistas, e abordá-los claramente em livro é atrair clichês.
Todavia, o livro tem muitas questões familiares que são interessantes se analisadas pela ótica do ser humano. Percebe-se que muitas vezes o erro pode ser uma má interpretação de alguém com alguém e que apenas um gesto, uma frase, poderia desfazer essa impressão, o que encoraja o leitor a sempre manifestar seus sentimentos.
Uma boa leitura e que não deixa a desejar no quesito mistério, deixando um em aberto para o próximo livro.
Aldemir Alves 20/01/2017minha estante
Rodrigo, legal mesmo sua resenha porque eu senti que você, diferente da maioria dos leitores, deu atenção ao "Fedors" e seus feedbacks com o Salazar "que também é o Deus da mitologia" (não é spoiler). Como eu disse o personagem Fedors (o morto vivo) é o principal da trama mesmo aparecendo pouco; é ele quem narra em terceira pessoa tudo o que se lê nos 3 livros. O personagem está apodrecendo e seu espírito não abandonou o seu corpo mortal, (você descobre esse arco da trama no segundo livro), Fedors está num diálogo no presente contando sua história de forma melancólica no passado e Salazar é atraído até ele por alguma questão que eu não posso falar (senão será spoiler) kkkk No último livro deixarei um pequeno glossário de curiosidades, por exemplo: A história se passa em apenas três dias, cada livro é um dia. Não existem humanos na trama, em nenhum momento se diz seres humanos, entre outras coisas.




Everton.Alberto 03/01/2017

Aqui na correria do Natal, arranjei um tempinho para começar a leitura deste livro fantástico que nos apresenta à mitologia do autor, nos apresenta a um mundo novo, nos faz querer compreender como um personagem tão inocente quando criança chegou a ser tão deplorável como se apresenta contando sua própria história.
Assim, o primeiro volume nos traz a origem de Vamcast na história de 2 irmãos( alguma semelhança com Filhos de Egoz?)que eram príncipes de um reino, sendo o mais velho mestiço, e o mais novo admirando o mais velho, indo pra uma escola treinar suas técnicas de combate e magia, num mundo chamado Esteros. O que separará os 2? O que levará Vamcast a outros caminhos?
O livro nos leva a reflexão de que podemos ter um poder extraordinário, tanto para o bem quanto para o mal, depende de nossas escolhas. E adicionalmente a isso, nossas escolhas dependem diretamente de como somos tratados pelas pessoas mais próximas, e como lidamos com conflitos como a sede pelo poder.
Devo abrir um paralelo com Harry Potter?
Tínhamos dois personagens: Voldemort, que usou seu talento extraordinário para o mal; e Harry, que usou esse mesmo talento para o bem. Ambos foram testados em momentos diferentes, e cada um reagiu de uma forma, sendo que harry tinha tudo pra ser do mal, e não o foi.
Voltando a Esteros, também temos um anjo lá. Só que uma asa é preta e a outra é branca, e pra saber mais sobre ele terá que ler.
Chegar ao final de uma história tão sanguinária com ossos, fezes, sangue, baba e terror só me deixa com vontade de ler muito mais em 2017.
Gente, eu tava jurando que o Fedors era o Vamcast, e o Salazar nunca achei que pudesse ter algo a ver com a história. E no final nada foi por acaso.
Assim como o Rei Mussafar, fiquei torcendo pra Vamcast mudar de ideia, mas não aconteceu. Graças a influência de Destructor e cegueira de Mussafar, o mal renasceu em Esteros na figura de um elfo mestiço liderando orcs e anões. Sinto que Anaquel terá um papel maior nos próximos volumes, e veremos pra onde Morteros levou Andor e como ele há de se recuperar.
Uma disputa de poder que supera Game of Thrones, uma história de amor e tragédia familiar e uma mitologia digna de Os Imortais.
Ah, ainda ando com um pé atrás com este Destructor, sinto que ele ainda trairá Vamcast, e onde estarão as outras pedras? Veremos...
PS: não é estranho torcermos para o vilão?
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Elba Mara 06/08/2016

Livro Legal!
Se vc gosta de fantasia, mundo medieval ,aquele mundos dos rpgs com elfos, humanos e anões , esse é o livro certo. Escrito por um brasileiro, é muito agradável de ler , e Vamcast é um vilão tipo daquele que você ama , mesmo não valendo nada.A história não tem grandes reviravoltas mas ainda assim e onde o segredo das primeiras páginas perdura até a última. Quem conta a história do livro?
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Rhabelo 26/07/2016

“As crônicas de Fedors - Livro 1” - O mal de volta a Esteros
“As crônicas de Fedors - Livro 1” é ambientado em Esteros, terra fictícia criada pelo autor mineiro, Aldemir Alves. O livro traz à tona as lembranças de um personagem misterioso e esquelético chamado Fedors, que surge logo no início da trama enredada por Aldemir. Já nas primeiras páginas do livro, outro personagem aparece para justificar a posição de Fedors como narrador das crônicas, Salazar. Esse andarilho encontra o ser moribundo e sem esperança que passará a contar histórias sobre Esteros e se mostrará um verdadeiro conhecedor daquelas terras. Assim começa a saga. Salazar irá viajar pela história dos Destrus – família real e de sangue guerreiro que reina sobre Esteros garantindo a paz nestas terras. Conhecerá mais dos orcs, anões, grifos, elfos e outras figuras conhecidas por quem já leu os clássicos de literatura fantástica. Sobretudo, Fedors contará a Salazar – que parece personificar o leitor – sobre como o mal voltou a Esteros. O conflito entre o bem e o mal tem uma tônica especial na narrativa construída por Aldemir, ela está no cerne do enredo. Fedors mostra ao leitor que o mal voltou através do primogênito do rei Mussafar, o príncipe e elfo branco Vamcast. Personagem que tem um destaque não somente por ser o antagonista desse volume, mas por ser o melhor trabalhado pelo autor. Nem mesmo seu irmão, Andor, que tem papel de destaque no livro, tem sua personalidade tão bem descrita quanto a de Vamcast. O príncipe herdeiro de Mussafar aos poucos tem sua aura sendo tomada pelo ódio e desperta em si uma força estranha e assustadora. Essa é a deixa para surgir o Panderios, mago respeitado em todo o reino. Panderios passa observar Vamcast e ao perceber sua inclinação para o mal, tenta alertar o rei Mussafar do triste e perigoso fato, evidenciado por um episódio que ocorre no livro e que dá base aos pensamentos de Panderios. Mussafar simplesmente não dá ouvidos ao mago não sabendo que se arrependerá disso futuramente.

O conflito do livro gira em torno do desejo de Vamcast mostrar seu poderio para todos os habitantes de Esteros, principalmente para seu pai, que a seu ver tem uma preferência pelo seu irmão, o príncipe Andor. Para isso, Vamcast se entrega ao mal e forja aliança com os vis orcs em busca de sangue, poder e uma vingança que criou pra si. A partir de então, Esteros passa a viver momentos de terror, a paz foi quebrada e o mal voltou!
Resenha completa aqui: http://farolcultural.com/resenha-fedors/

site: http://farolcultural.com/resenha-fedors/
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jeeeh.carool 26/04/2016

Resenha Love Book S2
A minha relação com o Os livros de Esteros foi amor a primeira vista, pois quando eu vi ele a primeira vez na Amazon já sabia que precisava lê-lo!
Quando eu recebi ele da minha parceria com a Editora eu fiquei um certo tempo namorando o livro, pois a diagramação esta DIVINA! Eu ja tinha dado uma olhada nele no formato digital mas o fisico é de tirar o fôlego *-*.
Como o primeiro livro que eu li do Aldemir Os livros de Esteros também é um livro sobre mitologia, que mesmo não sendo muito meu universo conseguiu me prender do começo ao fim em ambas historias.

Titulo: Os livros de Esteros - As crônicas de Fedors 1
Autor: Aldemir Alves
Paginas: 275
Ano: 2014
Editora: Selo Jovem

Os livros de Esteros - As crônicas de Fedors conta a historia da família Destrus, que governa o continente Nórdico do planeta Esteros.
A historia se inicia com o Salazar, que é um viajante solitário que em sua viagem acaba encontrando uma criatura deitada na copa de uma arvore entregue a decomposição, mas por mais estranho que possa parecer essa pessoa não esta morta...

Confira a resenha completa no blog :)

site: http://www.lovebooks2.com.br/2016/04/resenha-os-livros-de-esteros-aldemir.html
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Nelmaliana 27/03/2016

Esteros nos leva para um mundo medieval, onde reis se tornam homens individualistas, crianças são incentivadas a fazer o bem acima de qualquer coisa, e até mesmo o mal deixa de ser temido. Entretanto, a inocência é algo inevitável para um povo que só preza a paz.

Vamcast é o filho mais velho do rei do Norte, Mussafar. É um menino que desejou dominar o mundo aos 13 anos, não tinha amigos e buscava constantemente o afeto do pai que era um homem frio e descuidado. Por ser assim errou na criação do seu filho.

Esse é o primeiro livro da série Os Livros de Esteros, e conseguiu me ganhar na primeira página. A história se passa no planeta Esteros, onde conheceremos a família Destrus que governa o reino de Naires, o continente nórdico do planeta. Mas calma, você não ficará confuso nem perdido em nenhum momento. Logo no início do livro tem um mapa que nos mostra onde os ambientes narrados estão localizados.

Na página seguinte nos deparamos com um pequeno conselho do autor.

Isso foi o suficiente pra ganhar minha atenção. Nas páginas seguintes conhecemos 2 personagens um tanto misteriosos. Um deles é Salazar, que certo dia se depara com uma figura bem estranha, e quando se dá conta está diante de um morto-vivo: Fedors. Ele irá nos narrar uma história repleta de magia, batalhas, disputas familiares, e toda ordem de acontecimentos que podem surgir em uma fantasia medieval. O livro tem um mistura muito bem elaborada de tough lit e fantasia. Se eu não soubesse quem era o autor, poderia em diversos momentos acreditar que fosse Bernard Cornwell ou mesmo Tolkien. Sim, é possível perceber que o autor bebeu nessas fontes pra escrever seu livro, e como isso é bom. Também encontrarmos muitas referências a jogos de RPG (role playing game). A mistura dos estilos é muito bem costurada o que torna a narrativa extremamente envolvente e fluida.

No início do livro temos um prefácio escrito pelo autor, mas eu recomendo que ele seja lido apenas após o leitor ter completado a leitura do livro. Não se preocupe, pois não contém spoilers, mas eu acho que tira um pouco da magia da história, e eu gosto de ser totalmente surpreendida durante a leitura.

Outro ponto que deve ser citado, são as ilustrações de Junior Menezes e Aldemir Alves. Antes do início de cada capítulo ele nos agracia com uma ilustração fantástica do personagem ou algo que faça alusão aos acontecimentos das páginas seguintes. Eu não costumo gostar de imagens que mostrem as personagens, pois eu gosto de imaginá-las ao meu modo. Mas aqui, elas são tão reais e trazem um ar tão dramático à obra, que é impossível não admirá-las.

É apenas o primeiro livro, mas o autor constrói uma mitologia ricamente detalhada e com personagens bem estruturados. Mais que recomendado pra quem gosta de uma fantasia medieval muito bem escrita, cheia de tramas, batalhas épicas e com personagens cativantes.

Post original no blog: Profissão: Leitora

site: http://profissaoleitora.blogspot.com.br/2016/03/as-cronicas-de-fedors-livro-1-da-serie.html
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Gessica 07/03/2016

Uma boa historia
Olá geeks, tudo bem com vocês?

Hoje trago a resenha de um livro que escolhi em parceria com a Editora Selo Jovem. São dois livros e este é o primeiro. Curiosos para saberem o que achei? Venham ver.

Estive pensando um pouco e acho que vou fazer esta resenha de uma forma diferente, irei falar da história, narração, ilustrações e revisão. Por que? Porque eu acho que assim ficará mais fácil para que eu dê o meu ponto de vista.


História:

No começo nos deparamos com Fedors, uma criatura imortal, porém, sem vida. Como assim? É um ser asqueroso e que está praticamente apodrecido, não está nem vivo, nem morto pois sua vida irá durar até os fins dos tempos e isso não é viver.

Um viajante passando por ali vê a criatura, curioso o mesmo se aproxima e pergunta quem é e esta diz que irá lhe contar a sua história.

Assim adentramos na história de Esteros. O mundo está em paz já que o mal anterior havia sido eliminado. O rei Mussafar está feliz por ter um reinado de paz, ele é um humano, porém, se casou com uma elfa chamada Zinza e tiveram dois filhos: Vamcast e Andor. Sendo que Vamcast é o mais velho e um elfo assim como sua mãe, já o mais novo Andor é um humano, ou melhor, um eracito como é chamado os humanos deste mundo.

Em Esteros há Orcs criaturas malignas e que se alimenta de seres humanos, há também anões e como disse ali em cima, Elfos.

Os pequenos príncipes estão indo para os seus treinamentos de magia e outras artes. Vamcast é ótimo em tudo o que faz, porém ele tem uma personalidade um tanto quanto estranha, ele é muito agressivo contradizendo totalmente sua natureza Élfica. Já Andor é um amorzinho, todo carinhoso e bondoso, porém, é o predileto de seu pai Mussafar e isso causa muita inveja em seu irmão mais velho.

Vamcast sofre de certa forma um preconceito por ser um elfo, seu pai não lhe dá atenção e assim ele é mais apegado com sua mãe Zinza. Ele acha que seu pai não lhe dará o trono e sim à Andor tendo muita raiva e inveja do mesmo.

Em um dos seus ataques de raiva Vamcast comete o seu primeiro pecado, ele mata um ser da floresta usando magia do fogo.

Panderius o mago que ensina magia aos alunos sentiu a aura negra do filho mais velho de Mussafar e fica preocupado, ele parte para o castelo indo avisar o rei. Porém há um homem em companhia do rei chamado Destructor que escuta tudo, ele é um eracito duas caras, pois trabalha para o rei, mas sua verdadeira face serve aos Orcs.

Sabendo de uma lenda que um poderoso guerreiro iria surgir para governar os Orcs e todo o mal, ele começa a persuadir Vamcast e a ensiná-lo magia negra. Desta forma nasce o maior vilão de toda Esteros.

O que eu contei não é spoiler nenhum, já que isto está bem claro desde o início do livro.



Narração:

A narrativa é em terceira pessoa e acompanha o nascimento e desenvolvimento do vilão Vamcast. No começo do livro eu achei a narrativa um pouco cansativa já que havia muitas repetições, algo como:

A espada era passada de geração à geração. Ela veio do pai do pai dele e do pai do pai dele.
Completamente desnecessário já que se é passada de geração em geração não há necessidade de falar que ela veio dos primórdios de sua família. Este foi um dos exemplos que acontece durante a narrativa e durante o texto encontrei várias redundâncias e acho que até explicações desnecessárias.

Felizmente, no decorrer do livro a narração vai ficando mais fluída e menos cansativa, tornando-a mais rápida e prazerosa.



Ilustrações:

O livro é ilustrativo e cheio de imagens mostrando muitos personagens e algumas cenas, porém, quando foram imprimir não colocaram elas em escala de cinza e as imagens ficaram muito escuras prejudicando totalmente o entendimento das mesmas. Um erro fatal, pois as ilustrações encarecem mais ainda o livro e elas não terem ficado boas é decepcionante. As únicas que ficaram boas foram as que tem mais branco do que preto.


Revisão:

Apesar de ser a terceira edição do livro ele ainda possui muitos erros. Há pontos de interrogação faltando, travessões faltando ou no lugar errado. Mas o pior foi a repetição dos "e" em lugares totalmente desnecessários.

As vezes eu tinha que ler o parágrafo de novo excluindo os "e" para uma melhor leitura. Vou dar um exemplo que eu inventei só para ilustrar.

Como está:
E ele caminhou arduamente, e olhou para o céu, sua espada caiu e ele se abaixou para pegar.
Como deveria ser:
Ele caminhou arduamente, olhou para o céu. Sua espada caiu e abaixando-se ele a pegou.

Bem melhor, não? Acho que o livro merece uma boa revisada e algumas partes devem ser reescritas já que lutas que poderiam ser bem detalhadas passam rápido e algo bobo é bem detalhado.



A história do livro em si é muito boa, apesar da revisão pecar e muito, a diagramação está boa e eu também gosto da capa.

Para quem gosta de Senhor dos Anéis, O Hobit e livros parecidos irão gostar deste.

Já leu o livro? Conte-me a sua opinião.

site: www.cantinhogeek.com
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Faces EM Livros 07/04/2015

Salazar é um viajante solitário que encontra uma terrível e misteriosa criatura no meio de uma estrada por onde passava. Curioso por não conhecer nada ali, resolve ir ao encontro da criatura, que ao apresenta-se para ele, revela que o seu nome era Fedors. Salazar, movido pela curiosidade, resolve não seguir viagem por um tempo e começa a ouvir a história que Fedors tem para lhe contar, que ocorreu muitos anos atrás.

Em um reino chamado Esteros havia dois irmãos, um de nome Andor (filho mais novo) e outro de nome Vamcast (filho mais velho). Ele eram os filhos do rei Mussafar com a elfa Zinza. O mais velho tinha aspectos angelicais e era um elfo branco, adquiriu características da mãe, já o mais novo era igual ao pai, doce e inocente. Vamcast não era candidato ao trono por ser um elfo. Ele tinha habilidades com espada, e por onde passava surpreendia a todos com sua sede pelo poder, e a todo momento quer a atenção do seu pai, que tinha os olhos voltados apenas para Andor.

Era época de treinamento, e os filhos do rei iam todos os anos para o acampamento de um mago, chamado Panderios, lá eles treinavam para aprender a manejar de desenvolver as habilidades com espada, arco e flecha, técnicas de cura, e assim tornarem-se guerreiros de Jiuty.

Havia muito tempo em que o mal não amedrontava o povo de Esteros. O último orc que foi destruído tinha o nome de Nalefis, esse era o rei dos orcs e serviam a um deus de nome Nazebur. O rei orc foi destruído há milhares de séculos por Mancarus Destrus, o último rei da linhagem da família Destrus. Até os dias que houve esse acontecimento, a paz reinava em Esteros e o povo vivia em harmonia.


“Toda e qualquer pessoa necessita de amor e compreensão, deseja que alguém o admire.”

A medida com que os treinos iam acontecendo, Vamcast mostrava suas habilidades e seu grande Poder. Era um grande guerreiro e tinha a atenção de todos, mas Panderios notou algo que ninguém jamais havia percebido. O elfo tinha uma energia que não era voltada para o bem, o modo como ele agia, sedento por sangue, deixou o mago em alerta.

Certo dia andando pela floresta, Vamcast estava triste e pesaroso, com inveja do irmão mais novo, por ser o sucessor no trono de seu pai. Em meio a escuridão ele se depara com uma criatura horrível, com raiva acaba matando-a, e da criatura sai uma energia terrível, que logo é sentida por Panderios. Depois de todos os treinamentos, os garotos voltam para casa e o mago alerta a Mussafar sobre a maldade que cerca o menino.

Logo ali estava Destrus, um velho maléfico e misterioso, braço direito do rei, estava apenas esperando ouvir toda a conversa para planejar algo terrível. O rei não atentou para as palavras de Panderios, e o mal passa a rondar aquele povo sem perceber. Destrus vai ao encontro dos orcs em uma caverna e comenta aos anciãos (conselheiros e dirigentes do reino dos orcs), sobre o menino elfo. Destrus releva que Vamcast é um gênio do mal, precisa apenas ser lapidado. Ele tem grandes possibilidades de ser o rei sucessor dos orcs, destruir o reino de Esteros e deixar que o mal reine. Os anciãos permitem que Destrus treine o garoto e o ensine magia proibida.



E assim o menino aceita ser treinado por Destrus na promessa de se tornar maior que o pai, e reinar sobre o mundo de Esteros. E a narrativa vai seguindo com ações sucessivas e bem detalhistas de um mundo criado pelo próprio autor, que encanta o leitor que gosta de fantasias e mitologias.

O autor foca nos dois filhos do rei, Vamcast e Andor, ao ler as descrições das personagens, passa-se a definir por qual lado torcer. A todo momento o autor traz reflexões de que Vamcast age desse modo por não ter a atenção que tanto queria do pai, mesmo se esforçando de todo modo ele não agrada a Mussafar. Já Andor é aquele personagem amado por todos, é correto e jura amor e fidelidade a seus pais.

O ponto forte dentro dessa narrativa é a criatividade usada pelo autor e as imagens que foram colocadas no livro que prendem ainda mais o leitor. Essa edição está bem organizada, é o primeiro livro da série, e tem de tudo um pouco em se tratando de fantasias. É um livro que vicia, e o final não deixa a desejar para esse primeiro livro. Estou no aguardo do segundo livro da série, por ser bem viciante e conter narrativas que costumo ler. Recomendo o livro para os que gostam de jogos de RPG, mitologias nórdicas e principalmente para os fanáticos pela saga o senhor dos anéis.

site: http://www.vicioemlivros.com/2014/08/resenha-os-livros-de-esteros-aldemir.html
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Cath´s 20/01/2015

Resenha Os livros de Esteros.
Você será apresentado a um universo medieval, mais precisamente a um reino, e mais precisamente ainda a um Príncipe, o Príncipe Vamcast.

Vamcast sempre ficou rancoroso por seu pai, Mussafar, não parecer gostar muito dele, mas evidentemente adorar seu irmão mais novo. Assim ele se esforça cada vez mais para ser melhor em luta e também em magia, ao mesmo tempo que sua magoa vai progredindo.

Se aproveitando disso um amigo do Rei que na verdade inveja o trono e está do lado do mal começa a ensinar magia negra a Vamcast, que cada vez se torna mais sombrio, até que isso estoura, e Vamcast resolve se voltar ao lado do mal e começar a tomar o poder.

Assim que comecei a leitura do livro imaginei se o autor gosta de RPG, pois me lembrou muito um desse jogos.

O enredo é bem clichê, mas a leitura é simples e rápida, contudo sem grandes surpresas e sem aprofundamento dos personagens, embora o autor criou algumas criaturas legais.

Ademais, a editora (ao menos na primeira edição) fez um trabalho terrível de revisão, erros de português e concordância estão por todo o livro de forma grosseira até (tanto é que eu que não sou uma profissional em português os notava na hora).

O material do livro parece aqueles impressos em gráficas pequenas, e não tem uma grande qualidade.

No fim, eu acabei achando que o autor pode melhorar a escrita, mas que para um primeiro livro é compreensível. Saliento que a edição da obra ficou bad.

site: http://www.some-fantastic-books.com/2015/01/resenha-os-livros-de-esteros.html
Aldemir Alves 21/01/2015minha estante
Oi Cath. Fico curioso em saber qual foi a edição que leu do livro pois há 4 impressões diferentes e realmente as 2 primeiras; da Baraúna e a primeira da selo tinham muitos erros. Na verdade a Selo Jovem vem passando por uma evolução de pequena empresa para média e melhorando muito os seus livros... eu também como autor tenho crescido a cada dia e, é natural essa evolução de escrita e até mesmo da série, até porque é apenas o primeiro livro e a história não é clara para o leitor. Deixando muitos com várias dúvidas. Te convido a continuar acompanhando os demais livros e quem sabe saber sua opinião quanto a evolução da trama =D




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